Substituição dos Alpha-jet

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Joaoferriva

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #390 em: Abril 02, 2019, 10:19:36 am »
Let's see soon what the Alpha-jet will be replaced with, after F-16 replacement we will need an advanced trainer aircraft such as M-346 or other choices in the list. The door is not yet closed.  :snip:
 

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tenente

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #391 em: Abril 23, 2019, 06:54:40 pm »
 :'( :'( :'(



Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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dc

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #392 em: Maio 11, 2019, 01:41:16 am »
Ocorreu-me o seguinto, e não sei onde colocar a questão...

Os pilotos encarregues da formação de novos PILAVs, nomeadamente os pilotos de Alpha Jet e Epsilon, em caso de conflito, fazem o quê? É que numas forças armadas de "duplo-uso", parece-me um desperdício deixar de fora pilotos com centenas ou milhares de horas experiência de voo em certas aeronaves de treino, quando estes as podiam usar para situações de combate caso fosse necessário. Os AJet ainda usavam armamento, até bastante variado, mas o Epsilon não.

Neste caso, tanto numa situação em que se substituísse os Epsilon e Alpha Jet por um avião comum, como o Super Tucano, como por aeronaves distintas, não faria sentido fazer parte da doutrina, pelo menos dos pilotos instrutores, estarem aptos e treinados para as missões de combate?

Já que os F-16 são poucos, e cada vez mais se vão reduzindo, julgo que fizesse todo o sentido alargar a capacidade de combate para outros meios... Food for thought.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #393 em: Maio 17, 2019, 09:44:30 am »
O CEMFA ontem no Parlamento, depois de questionado, veio falar sobre a questão da falta duma aeronave de treino avançado.

Citar
(...) A formação avançada de pilotos para os caças F-16, que a Força Aérea deixou de fazer com o abate dos Alpha Jet, foi outra das questões colocadas pelos deputados ao CEMFA - e que aparenta manter-se no limbo mais alguns anos.

Segundo o general Joaquim Borrego, na mesa está a criação de uma escola de aviação militar europeia na base aérea de Beja - um projeto de que se fala há décadas mas que continua em banho-maria porque até hoje nenhuma Força Aérea europeia se quis associar.

"Vale a pena ter meios próprios", comprando aeronaves para substituir os Alpha Jet? "Compra-se a formação" a terceiros ou faz-se "um consórcio com países aliados" na UE, interrogou-se o CEMFA, indicando as três hipóteses que estão na mesa há pelo menos quatro anos.

Sobre a oferta apresentada há meses por uma companhia privada, que alugaria aeronaves M-346 (fabricados pela empresa italiana Leonardo, dos novos helicópteros Koala adquiridos para a Força Aérea), o general explicou que essa hipótese envolve atrair aliados para "fazer uma escola de aviação avançada em Beja".

O problema é que, apesar de haver "países europeus interessados" como a Bélgica e a Dinamarca (membros do consórcio de caças F-16 da UE que Portugal também integra) ou a Áustria, eles querem ver a escola a funcionar antes de se comprometerem.

Ora, sem o envolvimento inicial de países que depois acabem por não avançar, "ficamos isolados" - o que significará custos elevados que a Força Aérea não pode suportar ou o desinteresse da companhia privada que cede as aeronaves por falta de pilotos suficientes que rentabilizem o projeto da escola, explicou o CEMFA.

Com a formação dos pilotos dos F-16 a ser feita atualmente nos Estados Unidos, outra alternativa e menos dispendiosa passa por Itália, admitiu o general, pois a Força Aérea italiana utiliza caças M-346.

Acresce que, na base aérea de Galatina (Lecce), os italianos formam pilotos militares de outros países (Polónia, Singapura e Argentina, entre outros) nessas aeronaves M-346. (...)

https://www-dn-pt.cdn.ampproject.org/v/s/www.dn.pt/poder/interior/amp/fogos-obrigam-forca-aerea-a-formar-pilotos-com-contratos-a-prazo-10906477.html?amp_js_v=a2&amp_gsa=1#referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=De%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Fwww.dn.pt%2Fpoder%2Finterior%2Ffogos-obrigam-forca-aerea-a-formar-pilotos-com-contratos-a-prazo-10906477.html

Não percebo: então a opção pela formação em Itália tinha sido descartada por ser "caríssima" e agora é a alternativa menos dispendiosa?  ???
« Última modificação: Maio 17, 2019, 09:48:48 am por Charlie Jaguar »
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #394 em: Maio 17, 2019, 10:32:46 am »
Fonix CJ, então não leste que o 346 agora é um caça?  :mrgreen: :mrgreen:

Citar
O Aermacchi M-346 é uma aeronave de treinamento militar avançada com motores turbofan bimotor no padrão monoplano

https://pt.wikipedia.org/wiki/Aermacchi_M-346



Mas a cereja no topo do bolo é que em Galatina (Lecce) os italianos formam Argentinos. Das duas uma: se é caro ou não pagam ou o Pampa não dá para formar pilotos para os talvez desembrulhados Super Etendart.  :mrgreen: :mrgreen:



Enfim, estas sessões são sempre  engraçadas ou pelo que se diz ou pelo que se escreve... :mrgreen: :mrgreen:



Cumprimentos
« Última modificação: Maio 17, 2019, 10:38:04 am por mafets »
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #395 em: Maio 17, 2019, 02:13:26 pm »
Pois, revelam o total desnorte que grassa no Restelo e nas chefias dos ramos.
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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #396 em: Maio 17, 2019, 08:45:11 pm »
Fonix CJ, então não leste que o 346 agora é um caça?  :mrgreen: :mrgreen:

Li, reli e nem comentei porque actualmente já se ouve e lê de tudo. O pior, segundo sei, é que quem classificou o M-346 de caça foi mesmo o CEMFA, o que a ser verdade me parece bastante estranho vindo de um ex-piloto dos Asas e A-7P.

Continuo a dizer que não percebo como ainda há bem pouco tempo enviar os futuros pilotos de combate para efectuarem a Fase 4 na IFTS (International Flight Training School) em Lecce/Galatina estava fora de questão por causa dos custos elevados, e agora é referida como a opção menos onerosa das 3 que o CEMFA avançou.

Já agora: https://www.ainonline.com/aviation-news/defense/2019-02-20/first-aircraft-delivered-italian-flight-school
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #397 em: Maio 25, 2019, 11:51:05 pm »

Na Força Aérea Francesa, o Pilatus PC-21 substituirá de uma assentada os dois treinadores no inventário: o Alpha Jet e o Epsilon.
Ficando apenas um aparelho a desempenhar essa função. Visto que o PC-21 permite ser configurado para ser simultaneamente aeronave de treinamento elementar, básico e avançado.
Caso houvesse intenção real do poder político deste regime investir no futuro da Força Aérea. Seria a melhor opção e por aquilo que ouço falar, recolhe também a preferência dos pilotos.
« Última modificação: Maio 26, 2019, 12:08:03 am por Major Alvega »
 
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #398 em: Maio 26, 2019, 12:42:54 am »
Penso que a opção seria óbvia. Ou este ou o Super Tucano, sendo este último um acréscimo à capacidade de combate.
Apesar disso, gostaria bastante de ver o M-346 na FAP, mas da maneira que estão as coisas, acho muito pouco provável que haja capacidade para adquirir e manter aeronaves deste género, como tal, mais vale assumir a opção pelo PC-21 ou Super Tucano. Talvez até conseguíssemos negociar que os aviões da Embraer fossem total ou parcialmente construídos cá.
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #399 em: Maio 26, 2019, 02:00:53 am »
Os Super Tucano nunca seriam equipados para combate, nem ninguém treinaria para tais missões. Quando tínhamos os T-33 e os T-37, estes nunca foram transformados em AT-33 e AT-37, respectivamente.

Mas nos corredores de Alfrangide e S. Bento vai continuar a discutir-se o sexo dos anjos, porque este regime desistiu, na década corrente, de efectuar aquisições de vulto. Antes era difícil arranjar desculpas e lá se adquiriam umas coisinhas para acalmar o generalato mas, hoje em dia, com a desculpa do défice e o desinteresse total das chefias militares acabaram-se as aquisições de vulto.
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #400 em: Maio 26, 2019, 11:28:06 am »
Acho uma estupidez numas forças armadas que se dizem de "duplo uso", não se pensar em todas as utilidades das aeronaves...

E no tempo dos T-33 e T-37 tínhamos mais aeronaves. Ao contrário da actualidade em que a aviação de combate está reduzida a 30 F-16 e no futuro provavelmente a 25. Com os Alpha Jet ao menos estes levavam armamento.
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #401 em: Maio 26, 2019, 12:43:41 pm »
Penso que a opção seria óbvia. Ou este ou o Super Tucano, sendo este último um acréscimo à capacidade de combate.
Apesar disso, gostaria bastante de ver o M-346 na FAP, mas da maneira que estão as coisas, acho muito pouco provável que haja capacidade para adquirir e manter aeronaves deste género, como tal, mais vale assumir a opção pelo PC-21 ou Super Tucano. Talvez até conseguíssemos negociar que os aviões da Embraer fossem total ou parcialmente construídos cá.

Mas para quê que queríamos aeronaves como o ST para ataque ao solo? Conheces algum país da NATO ou do mundo ocidental civilizado que tenha na sua força aérea aeronaves com esse perfil? Mas isto é algum país africano ou da América Latina? Eu sei que isto está mal. Mas ainda não chegamos a esse patamar.
No mundo civilizado usa-se para essa função Apaches, Tigres etc.
 
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #402 em: Maio 26, 2019, 04:57:04 pm »
Mas nós temos Apaches? Que eu saiba não... a única capacidade de ataque ao solo que temos e mais concretamente CAS, são os F-16 (poucos) e que por si só, em caso de conflito simétrico ou assimétrico, já terão as "mãos cheias" a fazer todas as outras missões que lhes estão empregues. A alternativa é reactivar alguma aeronave que esteja em reserva, arranjar pilotos para esta, ou então rezar que os Fs cheguem para tudo! Mas... se calhar sou eu que estou errado ao achar que certas aeronaves, que no dia a dia executam missões mais "civilizadas", em caso de conflito podiam e deviam ser capazes de participar. Digo eu! Até porque com países a sul com uma arma blindada poderosa numericamente, algo teria de ser feito para ajudar a travar estas forças.

Mas não percebo é isto, então dizem que as Forças Armadas são cada vez mais uma força civil, tendo muitos dos seus meus configurações e missões civis. Mas quando se propõe algo com alguma capacidade militar, dizem que não?  ???

Helicópteros de ataque? Quem nos dera! Mas se eu vier aqui dizer que era bom termos helis de ataque, alguém vem dizer que nunca vamos operar meios desse tipo, e que não precisamos deles! Precisamos do quê então?
Mas assim é que estamos bem, aeronaves com um só uso, que ficam encostadas em caso de conflito, e os seus pilotos, que também ficam sentados na bancada a ver os seus colegas de profissão no meio da guerra...
 

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Stalker79

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #403 em: Maio 26, 2019, 05:01:57 pm »
Penso que a opção seria óbvia. Ou este ou o Super Tucano, sendo este último um acréscimo à capacidade de combate.
Apesar disso, gostaria bastante de ver o M-346 na FAP, mas da maneira que estão as coisas, acho muito pouco provável que haja capacidade para adquirir e manter aeronaves deste género, como tal, mais vale assumir a opção pelo PC-21 ou Super Tucano. Talvez até conseguíssemos negociar que os aviões da Embraer fossem total ou parcialmente construídos cá.

Mas para quê que queríamos aeronaves como o ST para ataque ao solo? Conheces algum país da NATO ou do mundo ocidental civilizado que tenha na sua força aérea aeronaves com esse perfil? Mas isto é algum país africano ou da América Latina? Eu sei que isto está mal. Mas ainda não chegamos a esse patamar.
No mundo civilizado usa-se para essa função Apaches, Tigres etc.

Que eu saiba os americas estão em concurso pra comprar 300 e tal ou o AT6 ou o Super Tucano para CAS.
Por isso se querem falar em dinheiros...
 :-P
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #404 em: Maio 26, 2019, 09:29:19 pm »
Antes era difícil arranjar desculpas e lá se adquiriam umas coisinhas para acalmar o generalato mas, hoje em dia, com a desculpa do défice e o desinteresse total das chefias militares acabaram-se as aquisições de vulto.

E porque com as aquisições a terem de passar agora pela central de compras da NATO, prevenindo assim derrapanços e muitas mãozinhas calçadas com "luvas", esta coisa de comprar equipamento militar perdeu todo o interesse e piada...  ::)
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