Saudações guerreiras
... as pessoas estão fartas de polítiquices, as soluções do regime estão esgotadas. existem alternativas fora deste espartilho que é a nossa democracia exausta, podre de corrupta e sem respostas para os problemas do país, e o nacionalismo é uma delas!
Se se refere ao fascismo/neofascismo (para não ir mais longe), o que diz acabará por significar ir de cavalo para burro e se se for mais longe em “neos”, então isso que o significa é o puro suicídio colectivo.
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não, meu caro, refiro-me mesmo ao nacionalismo.
Se é como diz, então já cá não está quem falou.
tem de abandonar essa ideia patética de que nacionalismo é o mesmo que fascismo!
Foi exactamente por esse motivo (a separação das águas) que me levou a responder e nada mais. O patriotismo ou nacionalismo nada têm que ver com violência ou causas que induzam a violência ou o ódio, por exemplo. O problema é que também é um facto indesmentível, que uma coisa está associada à outra e a outras causas e/ou movimentos nada recomendáveis (nazismo/neonazismo).
Como os criminosos e delinquentes da extrema direita que ouvimos falar (nunca pelos bons motivos), procuram sempre ludibriar (através das mais insignificantes demonstrações de que estão activos, há que estar sempre atento aos pormenores.
um dos cavalos de batalha dos nacionalistas tem sido a questão de Olivença,
Nem tudo pode ter ou deve ser dado o mesmo valor. Pessoalmente, não reconheço a opressores – e tenham eles que cor tiverem - legitimidade alguma para apregoarem o que for, invocando o interesse nacional ou outra coisa qualquer. O hálito que exalam tem um cheiro fétido a cadáver em decomposição. Basta ler algumas palavras aqui. Estão manchadas de sangue pelo ódio com que são debitadas!
Se o sangue o impressiona tanto deveria ter escolhido outro nickname!
Um animal selvagem mata para se alimentar e não por puro prazer de infligir dor e/ou causar destruição por se lhes conhecer má formação de carácter, como acontece àqueles que quero verdadeiramente atingir. Esse “animal” de espécie guerreira também lutou e derramou sangue, mas porque a isso foi obrigado, tal como acontece aos animais selvagens quando são provocados. Ironicamente lutou para fugir há opressão do invasor que lhe prometera tudo excepto ser quem era e senhor de si próprio!
Se formos a analisar bem a questão de Olivença, não se trata de uma questão política, mas sim de justiça. Logo, decerto que não será justiça que esses “santinhos” terão alguma vez para “vender”.
meu amigo, pura e simplesmente não há questões de justiça! Mesmo as questões da justiça não o são, a justiça é um meio e não um fim.
A questão aqui é nacional, nacionalismo é isto, é defender a pátria, é clamar por justiça sim, mas em nome da pátria, não em nome da justiça, isso é absurdo!
A minha pátria não é a justiça! Nem a sua!
Sim. Foi exactamente nesse sentido que escrevi. No entanto não deixará de ser sempre um caso de justiça. Se algum dia resolvermos entrar pelo território e ocuparmos os 750 km2 não vamos atacar ninguém e nem iremos ocupar nada ilegalmente. O problema não é esse, mas sim haver a possibilidade de sustentar uma guerra depois da diplomacia ter sido sempre derrotada!
Acha que nas condições em que estamos temos estofo para isso? A resposta é obvia! A questão não é Olivença, mas Madrid! Que adianta ocupar Olivença se não formos até Madrid! Acha que temos condições para isso? Se tivermos que fazer uma guerra com Espanha temos que pensar na vitória e não é com os meios que temos que lá vamos. Talvez durante a guerra colonial sim, mas depois disso é melhor esquecer!
O terror português? Só se for com umas colunas no máximo a bombar uma boa pimbalhada, ou então a selecção portuguesa ganhar por 10-0 na final do próximo mundial depois de os ter derrotado nas eliminatórias por valores também eles expressivos sem nunca sofrer nenhum.
Não é coisa que também não me passasse pela cabeça, mas com que forças? Se fossemos como uma China, aí tudo bem! No entanto, tenho más notícias, infelizmente não somos como a China.
A China? que tem a ver a China com terrorismo?
A prova cabal da falência Espanhola face ao terror é a questão da ETA.
quem é o terrorista? a ETA que resolve abandonar a luta armada, ou o madrid que aproveita a ocasião para atacar à traição??
Portugal ocupou durante vários séculos Macau. Os chineses não tiveram que lançar uma ofensiva militar para que voltassem a ter plena soberania sobre um território que sempre foi deles e porquê? Qual seria a alternativa para Portugal se não saísse ... a bem? Fazer frente á China? O mundo tentou fazer frente á China uma vez e acabou num empate chamado paralelo 38º! Mesmo com os ingleses foi a mesma coisa, ou será que passava pela cabeça de Londres alguma vez resistir ao “pedido” de Pequim para abandonarem Hong Kong? Qual seria a alternativa se a Inglaterra não saísse ... a bem? Foi neste sentido que falei na China.
Se fizesse isso aos espanhóis até era gajo para aplaudir. O que é certo é que nem com umas FA´s, treinadas em combate real em África, arriscou sequer uma tentativa de retoma de Olivença pela força das armas, como o Balbúrdio parece defender. A propósito, sabe-se de alguma iniciativa de Salazar para recuperar Olivença? Não terá ele impedido um golpe que poderia reaver definitivamente Olivença a Portugal? Eu acho que sim. Sendo assim, na prática, não só nada fez, como impediu que se fizesse.
Com um assassino como o Franco a mandar em espanha era má altura para reclamar Olivença
Aposto que se Salazar tivesse invadido Olivença poderia servir com pretexto ideal para Espanha invadir-nos durante a 2º guerra mundial! Não sei se seria por Franco ser um assassino ou se por Salazar saber a lábia toda, dado que era também um ditador. Acredito mais na última. Os tempos não eram lá de muita feição para Portugal e nesse aspecto Olivença foi sempre um mal menor. Acontece que, se naquele tempo em determionadas alturas e por força das circúnstâncias houveram alturas eram más para tratar da questão de Olivença de uma forma efectiva, mas a partir do pós-guerra mundial porque não se fez nada? O mesmo parece estar a acontecer! Qual será o verdadeiro motivo?
Está escrito, aqui, que há um motivo para que Portugal não reivindique publicamente a devolução de Olivença, coisa que julgo ter que ver com a questão das autonomias, mas possa estar errado. Mais uma vez é Madrid, tendo ou não um governo em Portugal que lhe seja mais favorável, que continua a ter a iniciativa. Só temos o que merecemos, quando há idiotas nos governos que o conseguem ser ainda mais que eu!!!
Será que tomou um cházinho com Franco e falou ao seu amigo do coração sobre algum plano cultural para ser aplicado em Olivença para não deixar morrer a língua portuguesa? Salazar sabia o que era a cultura?
Talvez melhor que qualquer governante actual, no tempo dele os nossos monumentos não estavam ao abandono pelo menos, nem se faziam os atentados que hoje se faz.
Lamento discordar, mas a alta da “LusAtenas”, mais em concreto a parte que diz respeito à Universidade, é uma das provas cabais do que não se deve fazer em relação àquilo a que se chama progresso, numa demonstração sem sombra de dúvida de força autoritária com as linhas dos edifícios que vieram a ser construídos para a cidade universitária de inspiração mussolínica.
Haviam edifícios com incalculável valor arquitectónico (pombalinos e neoclássicos) que foram demolidos. Partes do aqueduto, que já vinha do tempo dos romanos, e que pode encontrar muito perto do QG do Exército também foram abaixo. Ruas e outros edifícios desapareceram para sempre, fazendo com que a mística da vida dos estudantes se perdesse para sempre. Hoje pagamos com um turismo de passagem e que vive somente e perigosamente exclusivamente á sombra da biblioteca joanina.
Na Batalha, ao lado do mosteiro de Santa Maria da Vitória, havia, se não me falha a memória, até aos anos sessenta, um edifício gótico que foi completamente arrasado. Estes só são os casos que conheço.
A maior ameaça aos monumentos neste momento são as chuvas ácidas! Como ninguém gosta de andar a pé ou de transportes públicos, só temos o que merecemos.
Foi o único ditador moderno a não fazer o culto da imagem do líder, era retraido, afastava-se dos meios de comunicação, era parcimonioso, não tinha contas na Suiça, não deixou aos seus nenhuma fortuna, viveu frugalmente, os sacrifícios financeiros que pediu ao povo praticava-os ele em casa, era tão poupado que chegou a "emprestar" o seu velho automóvel oficial para que Álvaro Cunhal "fugisse" da prisão (a verdade sobre esta história ainda está por contar).
Lá vaidoso não era, mas ... era poupado ou era sovina?
Cumprimentos