LIVRO "OLIVENÇA, NO LABIRINTO DA SAUDADE", LANÇADO EM GRÂNDOLA
(INFORMAÇÃO SOBRE FOTO NO FIM !
No passado dia 23 de Fevereiro de 2007, por coincidência também a dia em que se evocou Zeca Afonso a propósito do 20.º aniversário da sua morte física, foi apresentado o livro "OLIVENÇA, NO LABIRINTA DA SAUDADE" na Biblioteca Municipal de Grândola, pelas 21:30, pelo seu co-autor Carlos Consiglieri.
O livro contém inúmeras pinturas de Serrão de Faria, que mostram os monumentos de Olivença, todos da era portuguesa (Catedral Manuelina da Madalena, Portas de Muralhas, Quadrilátero Dionisino , Ponte da Ajuda, Igreja de Santa Maria do Castelo, etc.), e ainda, mais importante por ser inédito, ruas populares de Olivença, incluindo de uma aldeia rural, ondde são visíveis os traços alentejanos, na cor branca, nas chaminés, e nos rodapés.
A obre assume um carácter de importante testemunho, pois a arquitectura popular alentejana na região de Olivença, com algumas honrosas excepções, encontra-se em notório declínio, pois as "modas" globalizantes e a incapacidade de sensibilizar as gentes para o valor da sua cultura tradicional, bem como inúmeros vazios legais, estão a favorecer a modificação das fachadas, telhas, chaminés, e outros elementos, que se uniformizam descaracterizadoramente, tornando-se parte de um estilo "universal" monótono, meramente funcional, idêntico em qualuer parte do mundo industrializado, que empobrece o Património da Humanidade. Felizmente, a arquitectura Monumental está bem preservada.
Dezenas de pessoas ocorreram ao Auditório da Biblioteca, onde ouviram com interesse as palavras do Autor que, apresentando a magnífica obra dada à estampa, deu conta da realidade esquecida - mas bem portuguesa - que se nos apresenta na Olivença de hoje, duzentos anos decorridos desde a ocupação da vila pelos exércitos espanhóis. Essa exposição foi, ainda, completada pelo testemunho pessoal de Carlos Luna, investigador e professor de História, profundo conhecedor da História e da realidade actual de Olivença.
Segundo eles, a Questão de Olivença constitui uma situação inadmissível em termos jurídicos, históricos e culturais, sempre presente na consciência dos portugueses, ainda que vítima dos mais inacreditáveis preconceitos, à mistura com muita, muita ignorância. Destacou-se ser natural que em Grândola - terra de cidadania - se proceda à evocação e ao enquadramento histórico correcto deste assunto, e que o mesmo suscite atenção e obtenha apoios, como se verificou.
Texto de Carlos Eduardo da Cruz Luna
Foto (em anexo):A FOTO PARA O VOSSO JORNAL SERÁ, PREFERENCIALMENTE, a IMG 0992.JPG
Dr. Carlos Consiglieri, Dr. Carlos Luna, Dr. Vasco Mantas.
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LIVRO "OLIVENÇA, NO LABIRINTO DA SAUDADE", LANÇADO EM GRÂNDOLA
No passado dia 23 de Fevereiro de 2007, por coincidência também a dia em que se evocou Zeca Afonso a propósito do 20.º aniversário da sua morte física, foi apresentado o livro "OLIVENÇA, NO LABIRINTA DA SAUDADE" na Biblioteca Municipal de Grândola, pelas 21:30, pelo seu co-autor Carlos Consiglieri.
O livro contém inúmeras pinturas de Serrão de Faria, que mostram os monumentos de Olivença, todos da era portuguesa (Catedral Manuelina da Madalena, Portas de Muralhas, Quadrilátero Dionisino , Ponte da Ajuda, Igreja de Santa Maria do Castelo, etc.), e ainda, mais importante por ser inédito, ruas populares de Olivença, incluindo de uma aldeia rural, ondde são visíveis os traços alentejanos, na cor branca, nas chaminés, e nos rodapés.
A obre assume um carácter de importante testemunho, pois a arquitectura popular alentejana na região de Olivença, com algumas honrosas excepções, encontra-se em notório declínio, pois as "modas" globalizantes e a incapacidade de sensibilizar as gentes para o valor da sua cultura tradicional, bem como inúmeros vazios legais, estão a favorecer a modificação das fachadas, telhas, chaminés, e outros elementos, que se uniformizam descaracterizadoramente, tornando-se parte de um estilo "universal" monótono, meramente funcional, idêntico em qualuer parte do mundo industrializado, que empobrece o Património da Humanidade. Felizmente, a arquitectura Monumental está bem preservada.
Dezenas de pessoas ocorreram ao Auditório da Biblioteca, onde ouviram com interesse as palavras do Autor que, apresentando a magnífica obra dada à estampa, deu conta da realidade esquecida - mas bem portuguesa - que se nos apresenta na Olivença de hoje, duzentos anos decorridos desde a ocupação da vila pelos exércitos espanhóis. Essa exposição foi, ainda, completada pelo testemunho pessoal de Carlos Luna, investigador e professor de História, tido como profundo conhecedor da História e da realidade actual de Olivença.
Segundo eles, a Questão de Olivença constitui uma situação inadmissível em termos jurídicos, históricos e culturais, sempre presente na consciência dos portugueses, ainda que vítima dos mais inacreditáveis preconceitos, à mistura com muita, muita ignorância. Destacou-se ser natural que em Grândola - terra de cidadania - se proceda à evocação e ao enquadramento histórico correcto deste assunto, e que o mesmo suscite atenção e obtenha apoios, como se verificou.
Texto de Carlos Eduardo da Cruz Luna