Olivença

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ferrol

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« Responder #1560 em: Março 09, 2007, 10:08:17 am »
Muere la tarde entristecida

Sobre los árboles marchitos

Y está el crepúsculo llorando

Con una pena de chiquillo.



Y está llorándome tu vida

Por este otoño que yo piso.

En los nidales del silencio

Me canta un pájaro amarillo.



Las piedras cuentan a la historia

El esqueleto de los siglos.

Mi corazón está en el agua
 
Con las palmeras del estío.



Tengo en la tarde tus ojeras

Y un libro abierto de suspiros

Y está llorándome tu vida

Por este otoño que yo piso.

Manuel Pacheco. Olivenza (1920) - Badajoz (1998)
1986 .- Medalla de Extramadura
1991 .- Miembro de la Real Academia de las Artes y las Letras de Extremadura
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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caedlu

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Outro Poema: OS ESQUECIDOS DE OLIVENÇA
« Responder #1561 em: Março 09, 2007, 01:57:51 pm »
POEMA
OS ESQUECIDOS (DE OLIVENÇA)
Guiaste caravela, sem experiência,
de África Negra à Prais Lusitana;
Aires Tinoco, a tua presciência
honrou Portugal e a Terra Alentejana.

Brilhaste na Corte de Sua Eminência,
músico nascido à beira do Guadiana;
Vicente Lusitano, a tua sapiência
ficou célebre na Cidade Vaticana.

Foste poeta joanino, Camões do Rossio,
provinciano em destaque na Grande Lisboa,
sonetista alentejano de reconhcido brio.

De todos três, a memória não tece loa
em Olivença, donde cada um era gentio,
mas onde a vossa glória já não soa...

Estremoz, 08-Março-2007
Carlos Eduardo da Cruz Luna
 

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caedlu

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Poesia de um oliventino
« Responder #1562 em: Março 09, 2007, 02:00:54 pm »
Chamava-se Caetano José da Silva Souto-Maior (1694-1739). Foi o maior poeta oliventino.
   SONETO dedicado a uma senhora que charava dias inteiros diante da pintura da mãe, falecida há pouco:

   Senhora, esse retrato, esse portento
   tanta saudosa dor nunca alivia,  
   que a memória da amada companhia
   não melhora, duplica o sentimento.

   Lembrado, o bem perdido é mal violento,
   e ofende essa pintura a fantasia;
   Não pode ser remédio, é tirania
   fazer parcial do dano o entendimento.
   
   Fugi dessa belíssima aparência,
   queo pranto justamente vos persuade
   que as lágrimas faz crédito de ausência.

   E o vosso amor, das cores na verdade,
   há-de achar, para abono da impaciência,
   a formusura unida com a saudade.


SONETO AS UM SALVAMENTO MARÍTIMO, APÓS UM NAUFRÁGIO DE UMA JOVEM INDIANA POR UM GRANDE GENERAL PORTUGUÊS(O POETA IMAGINA SER O GENERAL)

   Não assustes. oh bárbaro elemento,
   a inocente, que tenho ao peito unida,
   que à glória desta acção compadecida
   respeita até das ondas o violento.

   Tu logras o furor, eu logro o intento
   de ficarmos com sorte repartida:
   asilo nobre de uma tenra vida;
   sepulcro avaro de ouro macilento.

   Se tenho a varonil integridade,
   que consegues no horror dessa inclemência,
   ou que importa a infeliz calamidade?

   Quando fica no exemplo da violência
   desprezado o interesse da piedade,
   e vencida a desgraça da inocência.
SONETO A UM FIDALGO MORTO POR UM TOURO
   
   Dos golpes no confuso labirinto
   morre ao mais duro o touro mais atento,
   pois sendo igual em todos o instrumento
   em tudo o braço heróico o fez distinto.

   Em cólera abrasado, em sangue tinto,  
   conhece o bruto o alto régio alento,
   e ilustrando na morte o nascimento
   obrou como a razão o que era instinto.

   Para acabar elege uma ferida,
   mas na eleição a rápida braveza
   passa de irracional, fica estendida.

   E em régia adoração de tanta alteza,
   chega hoje a ser o estrago de uma vida
   mais que injúria, lisonja à natureza.
 

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caedlu

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« Responder #1563 em: Março 09, 2007, 02:02:43 pm »
LIVRO "OLIVENÇA, NO LABIRINTO DA SAUDADE", LANÇADO EM GRÂNDOLA
(INFORMAÇÃO SOBRE FOTO NO FIM !

    No passado dia 23 de Fevereiro de 2007, por coincidência também a dia em que se evocou Zeca Afonso a propósito do 20.º aniversário da sua morte física, foi apresentado o livro "OLIVENÇA, NO LABIRINTA DA SAUDADE" na Biblioteca Municipal de Grândola, pelas 21:30, pelo seu co-autor Carlos Consiglieri.
    O livro contém inúmeras pinturas de Serrão de Faria, que mostram os monumentos de Olivença, todos da era portuguesa (Catedral Manuelina da Madalena, Portas de Muralhas, Quadrilátero Dionisino , Ponte da Ajuda, Igreja de Santa Maria do Castelo, etc.), e ainda, mais importante por ser inédito, ruas populares de Olivença, incluindo de uma aldeia rural, ondde são visíveis os traços alentejanos, na cor branca, nas chaminés, e nos rodapés.
    A obre assume um carácter de importante testemunho, pois a arquitectura popular alentejana na região de Olivença, com algumas honrosas excepções, encontra-se em notório declínio, pois as "modas" globalizantes e a incapacidade de sensibilizar as gentes para o valor da sua cultura tradicional, bem como inúmeros vazios legais, estão a favorecer a modificação das fachadas, telhas, chaminés, e outros elementos, que se uniformizam descaracterizadoramente, tornando-se parte de um estilo "universal" monótono, meramente funcional, idêntico em qualuer parte do mundo industrializado, que empobrece o Património da Humanidade. Felizmente, a arquitectura Monumental está bem preservada.
     Dezenas de pessoas ocorreram ao Auditório da Biblioteca, onde ouviram com interesse as palavras do Autor que, apresentando a magnífica obra dada à estampa, deu conta da realidade esquecida - mas bem portuguesa - que se nos apresenta na Olivença de hoje, duzentos anos decorridos desde a ocupação da vila pelos exércitos espanhóis. Essa exposição foi, ainda, completada pelo testemunho pessoal de Carlos Luna, investigador e professor de História, profundo conhecedor da História e da realidade actual de Olivença.
      Segundo eles, a Questão de Olivença constitui uma situação inadmissível em termos jurídicos, históricos e culturais, sempre presente na consciência dos portugueses, ainda que vítima dos mais inacreditáveis preconceitos, à mistura com muita, muita ignorância. Destacou-se ser natural que em Grândola - terra de cidadania - se proceda à evocação e ao enquadramento histórico correcto deste assunto, e que o mesmo suscite atenção e obtenha apoios, como se verificou.
    Texto de Carlos Eduardo da Cruz Luna
   

 

Foto (em anexo):A FOTO PARA O VOSSO JORNAL SERÁ, PREFERENCIALMENTE, a IMG 0992.JPG

Dr. Carlos Consiglieri, Dr. Carlos Luna, Dr. Vasco Mantas.


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LIVRO "OLIVENÇA, NO LABIRINTO DA SAUDADE", LANÇADO EM GRÂNDOLA

    No passado dia 23 de Fevereiro de 2007, por coincidência também a dia em que se evocou Zeca Afonso a propósito do 20.º aniversário da sua morte física, foi apresentado o livro "OLIVENÇA, NO LABIRINTA DA SAUDADE" na Biblioteca Municipal de Grândola, pelas 21:30, pelo seu co-autor Carlos Consiglieri.
    O livro contém inúmeras pinturas de Serrão de Faria, que mostram os monumentos de Olivença, todos da era portuguesa (Catedral Manuelina da Madalena, Portas de Muralhas, Quadrilátero Dionisino , Ponte da Ajuda, Igreja de Santa Maria do Castelo, etc.), e ainda, mais importante por ser inédito, ruas populares de Olivença, incluindo de uma aldeia rural, ondde são visíveis os traços alentejanos, na cor branca, nas chaminés, e nos rodapés.
    A obre assume um carácter de importante testemunho, pois a arquitectura popular alentejana na região de Olivença, com algumas honrosas excepções, encontra-se em notório declínio, pois as "modas" globalizantes e a incapacidade de sensibilizar as gentes para o valor da sua cultura tradicional, bem como inúmeros vazios legais, estão a favorecer a modificação das fachadas, telhas, chaminés, e outros elementos, que se uniformizam descaracterizadoramente, tornando-se parte de um estilo "universal" monótono, meramente funcional, idêntico em qualuer parte do mundo industrializado, que empobrece o Património da Humanidade. Felizmente, a arquitectura Monumental está bem preservada.
     Dezenas de pessoas ocorreram ao Auditório da Biblioteca, onde ouviram com interesse as palavras do Autor que, apresentando a magnífica obra dada à estampa, deu conta da realidade esquecida - mas bem portuguesa - que se nos apresenta na Olivença de hoje, duzentos anos decorridos desde a ocupação da vila pelos exércitos espanhóis. Essa exposição foi, ainda, completada pelo testemunho pessoal de Carlos Luna, investigador e professor de História, tido como profundo conhecedor da História e da realidade actual de Olivença.
      Segundo eles, a Questão de Olivença constitui uma situação inadmissível em termos jurídicos, históricos e culturais, sempre presente na consciência dos portugueses, ainda que vítima dos mais inacreditáveis preconceitos, à mistura com muita, muita ignorância. Destacou-se ser natural que em Grândola - terra de cidadania - se proceda à evocação e ao enquadramento histórico correcto deste assunto, e que o mesmo suscite atenção e obtenha apoios, como se verificou.
    Texto de Carlos Eduardo da Cruz Luna
 

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caedlu

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AINDA E SEMPRE O PESSIMISMO NACOINAL
« Responder #1564 em: Março 09, 2007, 02:04:38 pm »
AINDA E SEMPRE O PESSIMISMO NACOINAL
(nota: adaptação de um velho texto)

   Continua a estar quase na moda descrer sistematicamente de Portugal, do seu Povo, e  das suas capacidades. Os argumentos não mudam. Por isso, repetindo muito do que já sobre isso escrevi, volto a dedicar-me a esse tema.
   Ainda e sempre, talvez por tradição, olha-se para a vizinha Espanha, fazem-se comparações, e ou se reage quase com “raiva”, ou se lamenta a situação portuguesa, defendendo mesmo uma União Ibérica como forma de resolver os problemas da velha terra lusa.
   Não vou considerar tal uma traição. Não sou maniqueísta. Respeito tal opinião como o exercício da liberdade de expressão. Não acredito em patriotismos que tenham de ser impostos. Acredito em patriotismos que, debatidos livremente, resultam como naturais.
Lembro-me de um artigo no “Público” em que uma intelectual de reconhecido mérito, comparava Portugal e Espanha, com manifesta vantagem para esta última. Recordava a Espanha que conheceu na década de 1960, e a sua pobreza. Recordava a evolução posterior, sem esquecer que o próprio franquismo, na sua fase final, começou a privilegiar o desenvolvimento interno, no que não seguiu o exemplo de Salazar, que se atolou numa Guerra Colonial sem fim, e nunca se livrou de um modelo de sociedade ruralizante e arcaico. Notava depois a excelência da pintura espanhola , o que ninguém no mundo contesta. Deslumbrava-se com o desenvolvimento económico, insurgia-se (e bem) contra o ódio à Espanha.
   Num ponto não posso concordar: quando afirmava que o patriotismo só era concebível em momentos de emergência nacional. É que, para haver “emergência nacional”, tem de haver nação, que algum tipo de patriotismo terá de sustentar. Concordei com a afirmação de que há um patriotismo moderno, que consiste em amar a pátria fazendo tudo para a tornar mais próspera, mais forte, e mais culta, e um patriotismo conservador, que consiste em viver no passado.
   Todavia, a autora em questão acabava por manifestar um total desânimo e uma completa descrença nas capacidades de Portugal. Ficava deslumbrada com o que via, e propunha-se imitar tudo. Reclamava que o seu mundo não acabava em Vilar Formoso, tentando ver mais longe que o limite da fronteira do seu país.Aqui, fez-me lembrar um comentário do velho romano Tácito, em relação à atitude dos povos dominados por Roma, no processo de Romanização. Dizia ele, a propósito dos ditos povos: “Os mais propensos há pouco a rejeitar a língua de Roma ardiam em zelo para a falar eloquentemente. Depois isto foi até ao vestuário que nós temos a honra de trajar e a toga multiplicou-se progressivamente; chegaram a gostar dos nossos [Romanos] próprios vícios, (...) dos banhos (...), e estes iniciados levaram a sua inexperiência A CHAMAR CIVILIZAÇÃO AO QUE NÃO ERA SENÃO UM ASPECTO DA SUA SUJEIÇÃO”.
   Ninguém podia acusar a autora, uma escritora, de desrespeitar a sua língua. Mas... será que não estamos, muitos de nós, a proceder como os povos dominados pelos romanos ?
Antes de desenvolver outros tópicos, gostaria de desmistificar alguns números, referentes ao nosso vizinho peninsular, apenas (E SÓ POR ISSO...) por ser o país com o qual mais vezes é costume comparar desvantajosamente  o nosso. Por exemplo, é costume ouvir frases do género: “Em Portugal ganha-se 3 ou 4 vezes menos do que em Espanha”, ou “Não há em Espanha reformas inferiores a 500 euros”.
   Não há dúvida que actualmente se vive melhor em Espanha do que em Portugal, mas... segundo as estatísticas mais recentes, há uma diferença de nível de vida de cerca de 25-30%. Por outro lado, se as reformas, em Espanha, são superiores às portuguesas, aconselho a leitura do “Periódico Extremadura” de 20 de Agosto de 2001, e de relatórios mais recentes (2005) onde se revela que sistematicamente se esconde que 30% dos idosos extremenhos chega com dificuldades ao fim do mês porque recebe menos de cerca de 300 euros mensais. Há, pois, reformas baixas em Espanha!!!
   Por outro lado, se alguns salários médios ou altos em Portugal e Espanha são comparáveis, A MÉDIA DOS SALÁRIOS BAIXOS DEIXA-NOS DEPRIMIDOS, POIS É RAZOAVELMENTE SUPERIOR À PORTUGUESA. ISTO SIGNIFICA QUE A DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA, EM PORTUGAL, CONTINUA ERRADA, MESMO EM TERMOS CAPITALISTAS. TEMOS DE MUDAR ISSO, E SÓ NÓS O PODEMOS (E DEVEMOS) FAZER. E pensar que há empresários, grandes empresários, portugueses, que dizem que os trabalhadores querem ganhar demais... e que há responsáveis governativos que fazem propaganda aos baixos salários dos lusitanos...
   Mas, mesmo limitando-nos a uma análise economicista... como podemos nós adivinhar, daqui a 30 ou 40 anos, qual dos dois países, Portugal ou Espanha, estará melhor economicamente? O tamanho pode ajudar, mas há países menores que Portugal (Holanda, Bélgica, Dinamarca, Suíça) onde se vive melhor que em Espanha. E, já agora, digo-lhe: o Japão é mais pequeno que a Espanha e tem menos matérias primas. Qual é a economia mais desenvolvida? Tudo é uma questão de organização. Eu acredito que somos capazes de fazer melhor.
   Portugal nunca irá para a frente se formos continuamente pessimistas. ALIÁS, CREIO QUE SE NOS TRANSFORMARMOS EM PROVÍNCIA DE QUALQUER OUTRO PAÍS, perderemos mesmo a nossa capacidade de decidir seja o que for. Seremos eternamente criados, fornecedores de matérias-primas, mão de obra barata, uma massa de consumidores cujo poder de compra será decidido por outros que não nós. Contra isto, não penso que se deva parar de lutar. Se ainda há miséria e exploração em Portugal, se a distribuição da riqueza continua injusta, então há que continuar a contestar. A propor novas soluções, a desmascarar situações de pobreza, de corrupção, de políticos desonestos. Com muito maior empenho do que actualmente. Para mim, o grande problema da História de Portugal é que A DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA SEMPRE TEM SIDO MUITO INJUSTA AO LONGO DOS SÉCULOS, E ASSIM CONTINUA. Por isso, os portugueses, a grande massa, sente-se muito distante das elites, e vice-versa.
   Esta União Europeia provoca-me apreensões! A sua tónica quase exclusiva na "Economia Moderna" não augura grande futuro. Tenho como historicamente provado que as uniões duradouras não devem deixar escondidos os ressentimentos, mas sim pôr-lhes cobro com justiça. Mais, creio que em tais uniões não pode haver desigualdades significativas em termos económicos  e produtivos, sociais e outros.
Aqui, começo a recear pelo futuro da União Europeia... mesmo sem soluções socializantes que alguns considerarão radicais! É verdade que sou muito descrente em relação ao capitalismo, e daí a minha insistência em lembrar que não estou, nestas linhas, a falar como anticapitalista militante que sou (ainda que tal não seja fácil para mim), mas sim como um cidadão que tenta analisar, um pouco neutralmente, o mundo que me rodeia. Ainda que isso de “neutralmente” seja, para mim, quase sempre uma impossibilidade...
   Deixem-me dizer uma vez mais que nada tenho contra Espanha. Tenho é algo a dizer contra a fraqueza de Portugal, que, em nome da liberdade de mercados, tem sido governado sem objectivos concretos, sem determinação, deixando que o nosso vizinho Ibérico vá controlando vários sectores de actividade. Mesmo sem recordar Olivença... que, apesar de tudo, pode servir de (mau) exemplo. Para mim, desde há vários anos, há falta de planeamento. A única política seguida tem sido a de “obedecer a tudo”! Quais são os objectivos nacionais portugueses gerais, mesmo dentro da União Europeia? Apenas, e só, integração, diluição, vassalagem. Portugal é actualmente um país dependente da economia e finanças estrangeiras, principalmente, por motivos geográficos de proximidade, espanholas. Veja-se como a Espanha (por culpa portuguesa, repito) tem tomado conta de sectores-chave da economia (combustíveis, electricidade, telecomunicações, pescas... e até a agricultura). Infra-estruturas produtivas portuguesas têm sido compradas por empresas espanholas, e as mesmas vão-se implantando em Portugal. As políticas erradas vão obrigando alguns jovens portugueses a estudar em Universidades Espanholas, levam à contratação de profissionais espanhóis (que têm muito mérito; o problema é que em Portugal há falta de planeamento que dê formação a profissionais portugueses). Ultimamente, em nome da modernidade, põem-se em causa direitos fundamentais, nas áreas da Saúde, do Ensino, do Emprego. Como se motiva um povo desta forma ? Com este tipo de “avanços” do País, contribui-se para criar sentimentos de inferioridade com reflexos graves na auto-estima e na vontade nacionais, a nível cultural, social, histórico, e, claro, económico.
                      Carlos Eduardo da Cruz Luna                  
                        Estremoz, 9 de Março de 2007
 

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ferrol

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« Responder #1565 em: Março 09, 2007, 11:08:00 pm »
ANUNCIAMOS la paz.
Portadores únicos de banderas
teñidas
de pálida blancura.

Mas declaramos la futura guerra
del amor.
La irrevocable destrucción
de cualquier vestigio
de lo impropio.

EN el principio
sólo fue el silencio. Roto
en última instancia
por el llanto.

Y sucedieron preguntas quizás
irrevocables.
Mas de nuevo el silencio fue hecho .

Entonces fue también inundarnos
de soledad
en toda esa muerte que teníamos
por delante.

(transición a la luz)
AMOR: nos hemos hecho de agua
desde el comienzo de tus manos
hasta estos ojos míos cargados de ti.
Repletos de tu forma.
Que se unen contigo más allá
del último horizonte.

Ya no conoceremos jamás nada de lo que hasta ayer
hubimos vivido.

Seremos olvido. Extrañamente olvido
al llegar a esta navegación que
desemboca
en un nuevo e inmenso mar
con la forma exacta de tus besos.


Antonio Pacheco.
Olivenza - 1.955

Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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pablinho

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« Responder #1566 em: Março 22, 2007, 03:23:41 pm »
Citar
Os participantes portugueses têm também a obrigação de demonstrar alguma capacidade para entender os argumentos de outros, podendo e devendo rebate-los, tendo sempre em consideração que quem tem a vantagem da superioridade moral, não a pode perder.

¿Superioridade moral? Eso o tomo como un insulto a todos os meus compatriotas, a moral é o valor inviolable que se lle atribulle a calquer ser humano que dende esa condicion exerce do seu libre albedrío dende o respeto hacia os demais. Dende ese punto de vista calquera que defenda os seus argumentos, gusten ou non, sen oifender aos demais estan a exercer a sua liberdade de expresion, dunha forma etica e moral. Penso, dende a miña modesta opinion, que nun aviso "oficial" desas características debia ser totalmente imparcial, é evidente que non é o caso.
Agardo a tua opinion xefe ys7x9
 

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caedlu

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Revista "VISÃO", 12-Abril-2007, Cartas
« Responder #1567 em: Abril 12, 2007, 10:23:27 pm »
Revista "VISÃO", 12-Abril-2007, Cartas
"CONQUISTADOS POR ESPANHA" (três cartas)
(Segunda Carta)

Na reportagem [publicada pela "Visão" em 28 de Março de 2007](...),
e a propósito do facto de haver protestos classificados
como "nacionalistas" em relação ao facto de os partos antes
realizados em Elvas passarem a ser realizados em Badajoz, o
embaixador de Portugal em Madrid afirmou, com ironia, que "gostava
de ver o que diriam essas pessoas se a maternidade fosse em
Olivença".
Ora, o que muitos equacionam em relação aos partos portugueses em
Badajoz é o facto de se por em causa um serviço básico por motivos
meramente economicistas, bem como a atitude de se reolverem
problemas de fundo portugueses "enviando-os" para o vizinho, a quem
se paga, o que é uma forma curiosa de não desperdiçar recursos
nacionais. Se isto é nacionalismo...
Por outro lado, a comparação do Embaixador é infeliz. Olivença não é
comparável a Badajoz, já que sobre a segunda não há nenhum problema
de soberania. (...) Ainda que tenham sido proferidas com a melhor
das intençõas, as palavras revelam alguma falta de cuidado.
Carlos Luna
Estremoz

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_________________

TEXTO ORIGINAL "INTEGRAL"

Numa reportagem publicada pela revista "VISÃO" em 28 de Março de
2007 sobre o incremento de relações entre Portugal e Espanha, e na
sequência de constatações de esbatimentos de vários fantasmas, pode
ler-se, a certa altura, e a propósito do facto de haver protestos
classificados como "nacionalistas" em relação ao facto de os partos
antes realizados em Elvas passarem a ser realizados em Badajoz, o
embaixador de Portugal em Madrid afirmou, com ironia, que "gostava
de ver o que diriam essas pessoas se a maternidade fosse em
Olivença".
Ora, o que muitos equacionam em relação aos partos portugueses em
Badajoz é o facto de se por em causa um serviço básico por motivos
meramente economicistas, bem como a atitude de se reolverem
problemas de fundo portugueses "enviando-os" para o vizinho, a quem
se paga, o que é uma forma curiosa de não desperdiçar recursos
nacionais. Se isto é nacionalismo...
Por outro lado, a comparação do Embaixador é infeliz. Olivença não é
comparável a Badajoz, já que sobre a segunda não há nenhum problema
de soberania. No caso de Olivença, mesmo por causa das águas do
Alqueva, entre outros motivos, Portugal tem uma posição expressa em
documentos oficias. Basta ler o Dicionário Jurídico da Administração
Pública, onde se lê: ""(...) Existem, por conseguinte, três troços
da fronteira terrestre luso-espanhola a considerar: o primeiro, que
vai do Rio Minho à confluência do Caia com o Guadiana, definido pelo
Tratado de 1864; o segundo, que vai do Rio Cuncos até à Foz do
Guadiana, definido pelo convénio de 1926; e o TERCEIRO, CONSTITUÍDO
PELA PARTE DA FRONTEIRA QUE VAI DA CONFLUÊNCIA DO CAIA COM O
GUADIANA ATÉ AO RIO CUNCOS, que se ACHA POR DEFINIR POR ACORDO COM
ESPANHA em virtude DA QUESTÃO DE OLIVENÇA.;(...) A razão desta
delimitação proveio do facto do troço de fronteira ao sul do Caia
até ao Rio Cuncos, correspondendo à região de Olivença,nunca ter
sido reconhecida por Portugal que, desde 1815, contestou a posse de
Olivença pela Espanha. (...)"
Também no recente livro (de Fevereiro de 2007), CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA PORTUGUESA - ANOTADA, de J. J. Gomes Canotilho e de Vital
Moreira, nos comentários ao Artigo 5.º ("1. Portugal abrange o
território historicamente definido no continente europeu e os
arquipélagos dos Açores e da Madeira."), se
esclarece: "O "território historicamente definido no continente
europeu" é obviamente o território ibérico confinante com a Espanha
(note-se que a fórmula "historicamente definido" permite deixar em
aberto a questão de Olivença). "
Considero pois que, ainda que tenha sido proferida com a melhor das
intençõas, as palavras do Embaixador revelam alguma falta de
cuidado... pois de ignorância não quero querer que se trata !
Estremoz, 29-Março-2007
Carlos Eduardo da Cruz Luna
R. Gen. Humb. Delg, 22, R/c 268322697; 939425126 7100-123-ESTREMOZ



__._,_.___
 

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ferrol

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Re: Revista "VISÃO", 12-Abril-2007, Cartas
« Responder #1568 em: Abril 13, 2007, 11:50:18 am »
Citação de: "caedlu"
esclarece: "O "território historicamente definido no continente
europeu" é obviamente o território ibérico confinante com a Espanha
(note-se que a fórmula "historicamente definido" permite deixar em
aberto a questão de Olivença). "
"O territorio históricamente definido...". Pois vexamos, se o acontecido onte xa é historia hoxe, cabe pensar que "históricamente", Olivenza foi portuguesa, pero que "históricamente" tamén foi española...e incluso romana...o caso é que "actualmente" Olivenza é España.

Por outra banda, "históricamente" o Algarve non sempre foi Portugal, pero estou en contra de que se devolva a Marrocos. De todos modos, queda aberta a cuestión histórica do Algarve mouro...polo menos para Al-Qaeda.

Así que, en resume, a Historia pode ser leída según conveña. Así, se o autor dí que a lectura "histórica" deixa aberta a cuestión de Olivenza, outras lecturas poden deixar abertas, outras cuestión, como por exemplo, a devolución a España da zona de Miranda, que foi "históricamente" dependente do convento de Astorga e onde se fala o mirandés, un dialecto do astur-leonés.  :lol:  :o
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
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caedlu

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HISTORICAMENTE DEFINIDO...
« Responder #1569 em: Abril 13, 2007, 02:33:03 pm »
Obviamente que dizer que Portugal compreende os territórios historicamente tidos como tal significa o RESPEITO pelos Tratados e Convenções Internacionais que Portugal subscreveu.... incluindo os Tratados bilaterais com Espanha. Também a Espanha fala em Direitos históricos sobre Gibraltar.
   Pretender que isto tem a ver com OUTRO TIPO DE REIVINDICAÇÕES, com as loucuras da "Al-Qaeda", é manifestamente um disparate, e denota má-fé.
 

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balburdio

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« Responder #1570 em: Abril 13, 2007, 11:28:35 pm »
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Citação de: "balbúrdio"
... as pessoas estão fartas de polítiquices, as soluções do regime estão esgotadas. existem alternativas fora deste espartilho que é a nossa democracia exausta, podre de corrupta e sem respostas para os problemas do país, e o nacionalismo é uma delas!

Se se refere ao fascismo/neofascismo (para não ir mais longe), o que diz acabará por significar ir de cavalo para burro e se se for mais longe em “neos”, então isso que o significa é o puro suicídio colectivo.
   

não, meu caro, refiro-me mesmo ao nacionalismo.
tem de abandonar essa ideia patética de que nacionalismo é o mesmo que fascismo!
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Citação de: "balbúrdio"
um dos cavalos de batalha dos nacionalistas tem sido a questão de Olivença,

Nem tudo pode ter ou deve ser dado o mesmo valor. Pessoalmente, não reconheço a opressores – e tenham eles que cor tiverem - legitimidade alguma para apregoarem o que for, invocando o interesse nacional ou outra coisa qualquer. O hálito que exalam tem um cheiro fétido a cadáver em decomposição. Basta ler algumas palavras aqui. Estão manchadas de sangue pelo ódio com que são debitadas!  

Se o sangue o impressiona tanto deveria ter escolhido outro nickname!

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Se formos a analisar bem a questão de Olivença, não se trata de uma questãopolítica, mas sim de justiça. Logo, decerto que não será justiça que esses “santinhos” terão alguma vez para “vender”.

meu amigo, pura e simplesmente não há questões de justiça! Mesmo as questões da justiça não o são, a justiça é um meio e não um fim.
A questão aqui é nacional, nacionalismo é isto, é defender a pátria, é clamar por justiça sim, mas em nome da pátria, não em nome da justiça, isso é absurdo!
A minha pátria não é a justiça! Nem a sua!




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O que conta é Portugal. O território estará sob posse de Castela caso Espanha se desintegre. Se estivesse noutro sítio talvez se pudesse contar com mais facilidades, mas não é o caso e é com a situação actual com que se tem que lidar.

Castela? qual castela? sem espanha, castela não existe! até vinham entregar Olivença numa bandeja de oiro!!


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O terror português? Só se for com umas colunas no máximo a bombar uma boa pimbalhada, ou então a selecção portuguesa ganhar por 10-0 na final do próximo mundial depois de os ter derrotado nas eliminatórias por valores também eles expressivos sem nunca sofrer nenhum.   :mrgreen:
Não é coisa que também não me passasse pela cabeça, mas com que forças? Se fossemos como uma China, aí tudo bem! No entanto, tenho más notícias, infelizmente não somos como a China.

A China? que tem a ver a China com terrorismo?
A prova cabal da falência Espanhola face ao terror é a questão da ETA.
quem é o terrorista? a ETA que resolve abandonar a luta armada, ou o madrid que aproveita a ocasião para atacar à traição??


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Salazar nunca antagonizou nada e nem ninguém e nem precisava. Alguém o fazia por ele. Teve métodos engraçados para reagir á adversidade através de perseguições, execuções, repressões, deportações, fome, analfabetismo, etc.
O chamado analfabetismo funcional, é maior hoje em dia, do que era no tempo de salazar, convém, quando se comparam alhos com bugalhos (anos 40 e 50 com a actualidade) aplicar factores de proporcionalidade.
Naquele tempo as pessoas que sabiam ler não eram consideradas analfabetas, hoje a bitola subiu! e o nosso níverl desceu!

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Se fizesse isso aos espanhóis até era gajo para aplaudir. O que é certo é que nem com umas FA´s, treinadas em combate real em África, arriscou sequer uma tentativa de retoma de Olivença pela força das armas, como o Balbúrdio parece defender. A propósito, sabe-se de alguma iniciativa de Salazar para recuperar Olivença? Não terá ele impedido um golpe que poderia reaver definitivamente Olivença a Portugal? Eu acho que sim. Sendo assim, na prática, não só nada fez, como impediu que se fizesse.  

Com um assassino como o Franco a mandar em espanha era má altura para reclamar Olivença

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Será que tomou um cházinho com Franco e falou ao seu amigo do coração sobre algum plano cultural para ser aplicado em Olivença para não deixar morrer a língua portuguesa? Salazar sabia o que era a cultura?

Talvez melhor que qualquer governante actual, no tempo dele os nossos monumentos não estavam ao abandono pelo menos, nem se faziam os atentados que hoje se faz.
Convém lembrar que Salazar, ao contrário deste aspirante a ditadorzeco de inspiração côr de rosa que temos, tinha o grau académico de Professor Doutor, coisa a que ele dava pouca importância já que em todos os documentos e eventos oficiais era mencionado apenas como Sr. Presidente do Concelho, omitindo o nome já que este teria de ser precedido pelos óbvios títulos.

Foi o único ditador moderno a não fazer o culto da imagem do líder, era retraido, afastava-se dos meios de comunicação, era parcimonioso, não tinha contas na Suiça, não deixou aos seus nenhuma fortuna, viveu frugalmente, os sacrifícios financeiros que pediu ao povo praticava-os ele em casa, era tão poupado que chegou a "emprestar" o seu velho automóvel oficial para que Álvaro Cunhal "fugisse" da prisão (a verdade sobre esta história ainda está por contar).

Quão diferentes são eles agora!
Depois admiram-se de ele ser o "Maior Português" de sempre!
 

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ricardonunes

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« Responder #1571 em: Abril 13, 2007, 11:50:54 pm »
Como tourear os espanhóis e sair em ombros

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Sinopse:
Marco Horácio traça-lhe um retrato fiel do nosso inimigo espanhol e deixa-lhe conselhos que lhe podem salvar a vida!
Tempos houve em que nós, os portugueses, éramos muito melhores que eles, os espanhóis. Ganhávamos grandes batalhas, jogos de hóquei em patins e 1 escudo valia 2 pesetas. Hoje amigos, a realidade é outra. Eles compram as nossas empresas, vêm cá passar férias, têm ordenados mais altos, são mais alegres que nós, dormem a sesta e insistem em não perceber o nosso português!
Ora a estratégia de Marco Horácio é simples: SE NÃO CONSEGUE VENCÊ-LOS, GOZE COM ELES.
E companheiros lusitanos, aprendam que os espanhóis são falsos amigos, basta ouvir a Língua deles e perceber que nasceram para nos enganar! Nunca, jamais, em tempo algum, diga palavras como «embaraçar» ou «polvo» …




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Potius mori quam foedari
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #1572 em: Abril 14, 2007, 01:29:53 am »
Está brilhante esse texto!!!  :lol:  :lol:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Jose M.

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« Responder #1573 em: Abril 14, 2007, 06:00:43 am »
Citação de: "ricardonunes"
Como tourear os espanhóis e sair em ombros

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Sinopse:
Marco Horácio traça-lhe um retrato fiel do nosso inimigo espanhol e deixa-lhe conselhos que lhe podem salvar a vida!
Tempos houve em que nós, os portugueses, éramos muito melhores que eles, os espanhóis. Ganhávamos grandes batalhas, jogos de hóquei em patins e 1 escudo valia 2 pesetas. Hoje amigos, a realidade é outra. Eles compram as nossas empresas, vêm cá passar férias, têm ordenados mais altos, são mais alegres que nós, dormem a sesta e insistem em não perceber o nosso português!
Ora a estratégia de Marco Horácio é simples: SE NÃO CONSEGUE VENCÊ-LOS, GOZE COM ELES.
E companheiros lusitanos, aprendam que os espanhóis são falsos amigos, basta ouvir a Língua deles e perceber que nasceram para nos enganar! Nunca, jamais, em tempo algum, diga palavras como «embaraçar» ou «polvo» …



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Buen libro de "sociología española" (Habrá que buscarlo...)  :P
 

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Aponez

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« Responder #1574 em: Abril 14, 2007, 11:49:27 am »
Citação de: "balburdio"
Castela? qual castela? sem espanha, castela não existe! até vinham entregar Olivença numa bandeja de oiro!!

Ainda sem España como dí vocé non ian a ver Olivenza máis que como turistas


Citação de: "balburdio"
A China? que tem a ver a China com terrorismo?
A prova cabal da falência Espanhola face ao terror é a questão da ETA.
quem é o terrorista? a ETA que resolve abandonar a luta armada, ou o madrid que aproveita a ocasião para atacar à traição??

¿ETA resolveu abandoar a luita armada? Pois debería de dizer isso ós empresarios vascos e navarros que durante toda a "tregua" estiverom a recibir cartas de ETA nas que esta lhes reclamaba o "imposto revolucionario", que durante esa "tregua" roubaban pistolas e explosivos en Francia, para as entregar despois suponho ¿non?, se tinha resolto abandoar a luita armada ¿por que seguian a espiar a membros dos CFSE e do Partido Popular? Ainda vai ser que estaban namorados deles

En quanto a isso de usar o "terror portugues" esta vocé a esquenzer un pequeninho problema, Portugal é un estado independente igual que España, e o que vocé esta a insinuar podería ser considerado Casu Belli, é dizer podemos recurrir á guerra ou ainda máis fácil e barato, despois de cada "mostra" dese "terror portugues" podemos facer despegar dende Torrejón, Gando, Zaragoza avións e mostrar ós portugueses o que é a "luita contra o terror", a ver quem se cansaba antes, os espanhois despois de 10 atentados con 30 ou 3000 mortos, ou os portugueses despois de 10 ataques das nosas forzas aéreas sobre zonas civiles con 3000 ou 50000 mortos, e as principais cidades portuguesas arrasadas.

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Se fizesse isso aos espanhóis até era gajo para aplaudir. O que é certo é que nem com umas FA´s, treinadas em combate real em África, arriscou sequer uma tentativa de retoma de Olivença pela força das armas, como o Balbúrdio parece defender. A propósito, sabe-se de alguma iniciativa de Salazar para recuperar Olivença? Não terá ele impedido um golpe que poderia reaver definitivamente Olivença a Portugal? Eu acho que sim. Sendo assim, na prática, não só nada fez, como impediu que se fizesse.  

Citação de: "balburdio"
Com um assassino como o Franco a mandar em espanha era má altura para reclamar Olivença


¿Medo? ¿Pero non eran vocés tan valentes e os espanhois tan cobardes?