Orgulho de Ser Português

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macholuso

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« Responder #135 em: Outubro 27, 2008, 10:04:37 am »
talvez a ilha de moçambique
I did not have..repeat.. did not have sexual relations with that woman
Bill Clinton
 

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André

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« Responder #136 em: Outubro 27, 2008, 11:54:57 am »
A cidade portuguesa de Mazagão ...  c34x

 

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TOMSK

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« Responder #137 em: Outubro 27, 2008, 12:44:17 pm »
Como diz a música do Vitorino,

Nau de vela em cruz.
Foi nas ondas do mar
do mundo inteiro,
terras de perdição,
parco Império, mil almas
por pau de canela e Mazagão.
http://www.youtube.com/watch?v=wvYG8m-PllI

A minha favorita também é a praça de Mazagão.

E é uma das que está mais bem conservada. Mas como eu prefiro as construções militares era uma escolha óbvia :wink:










 

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macholuso

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« Responder #138 em: Outubro 27, 2008, 02:03:39 pm »
Citação de: "TOMSK"
Como diz a música do Vitorino,

Nau de vela em cruz.
Foi nas ondas do mar
do mundo inteiro,
terras de perdição,
parco Império, mil almas
por pau de canela e Mazagão.
http://www.youtube.com/watch?v=wvYG8m-PllI

A minha favorita também é a praça de Mazagão.

E é uma das que está mais bem conservada. Mas como eu prefiro as construções militares era uma escolha óbvia :wink:












é pena raramente mostrarem estas coisas na TV. Normalmente têm que ser os estrangeiros a fazer programas em que semostram as nossas construções imperiais. O canal história já passou alguns bons,nomeadamente sobre o Camões
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TOMSK

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« Responder #139 em: Outubro 27, 2008, 03:29:40 pm »
Citação de: "macholuso"
é pena raramente mostrarem estas coisas na TV. Normalmente têm que ser os estrangeiros a fazer programas em que semostram as nossas construções imperiais. O canal história já passou alguns bons,nomeadamente sobre o Camões


Isso ainda se deve ao facto de Portugal ter atravessado por um regime que fazia uso de símbolos do passado histórico português para uso próprio. Veja-se o caso da bandeira de D.João I, depois adoptada como estandarte da Mocidade Portuguesa. Como esta, também as da Ordem de Aviz, de D. Afonso Henriques, e por aí em diante...



Quando se deu a revolução, consequentemente a queda do regime, e com o que se seguiu, com influências claramente de esquerda, todos esses símbolos gloriosos do passado foram associados a Salazar, e quase que proíbidos...

Veja-se o exemplo do grupo " Heróis do Mar" que sofreu na "pele" o facto de se apresentarem com um visual "militar" e de se fazerem acompanhar por bandeiras históricas, além da conotação das suas músicas, que algumas almas "iluminadas" queriam associar ao fascismo.


Tudo isto faz com que, injustamente, as televisões "não vão lá muito à bola" em divulgar ao grande público estas glórias do passado... não vá alguém acusá-los de ser fascistas... :roll:
 

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André

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« Responder #140 em: Outubro 27, 2008, 05:23:06 pm »
Citação de: "TOMSK"
Citação de: "macholuso"
é pena raramente mostrarem estas coisas na TV. Normalmente têm que ser os estrangeiros a fazer programas em que semostram as nossas construções imperiais. O canal história já passou alguns bons,nomeadamente sobre o Camões

Isso ainda se deve ao facto de Portugal ter atravessado por um regime que fazia uso de símbolos do passado histórico português para uso próprio. Veja-se o caso da bandeira de D.João I, depois adoptada como estandarte da Mocidade Portuguesa. Como esta, também as da Ordem de Aviz, de D. Afonso Henriques, e por aí em diante...



Quando se deu a revolução, consequentemente a queda do regime, e com o que se seguiu, com influências claramente de esquerda, todos esses símbolos gloriosos do passado foram associados a Salazar, e quase que proíbidos...

Veja-se o exemplo do grupo " Heróis do Mar" que sofreu na "pele" o facto de se apresentarem com um visual "militar" e de se fazerem acompanhar por bandeiras históricas, além da conotação das suas músicas, que algumas almas "iluminadas" queriam associar ao fascismo.


Tudo isto faz com que, injustamente, as televisões "não vão lá muito à bola" em divulgar ao grande público estas glórias do passado... não vá alguém acusá-los de ser fascistas... :roll:  :(

 

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macholuso

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« Responder #141 em: Outubro 27, 2008, 07:12:37 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "TOMSK"
Citação de: "macholuso"
é pena raramente mostrarem estas coisas na TV. Normalmente têm que ser os estrangeiros a fazer programas em que semostram as nossas construções imperiais. O canal história já passou alguns bons,nomeadamente sobre o Camões

Isso ainda se deve ao facto de Portugal ter atravessado por um regime que fazia uso de símbolos do passado histórico português para uso próprio. Veja-se o caso da bandeira de D.João I, depois adoptada como estandarte da Mocidade Portuguesa. Como esta, também as da Ordem de Aviz, de D. Afonso Henriques, e por aí em diante...



Quando se deu a revolução, consequentemente a queda do regime, e com o que se seguiu, com influências claramente de esquerda, todos esses símbolos gloriosos do passado foram associados a Salazar, e quase que proíbidos...

Veja-se o exemplo do grupo " Heróis do Mar" que sofreu na "pele" o facto de se apresentarem com um visual "militar" e de se fazerem acompanhar por bandeiras históricas, além da conotação das suas músicas, que algumas almas "iluminadas" queriam associar ao fascismo.


Tudo isto faz com que, injustamente, as televisões "não vão lá muito à bola" em divulgar ao grande público estas glórias do passado... não vá alguém acusá-los de ser fascistas... :roll:  :(


pior só as telenovelas e a Manuela Boca Guedes :lol:
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TOMSK

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« Responder #142 em: Outubro 27, 2008, 08:42:47 pm »
Retirado do blog www.amateriadotempo.blogspot.com

--------------------Os "Portugueses" de Malaca ---------------------

"Malaca, cidade situada no estreito do mesmo nome e actualmente pertencente à Malásia, foi conquistada por Afonso de Albuquerque em 1511 e esteve em poder dos portugueses até 1641, ano em que foi conquistada pelos holandeses.

À semelhança do que aconteceu em outras cidades e territórios conquistados por Portugal no Oriente, a miscigenação entre os conquistadores portugueses e a população local foi incentivada por Afonso de Albuquerque e pelos seus sucessores. Resultou desta política uma população mestiça, falante de português, praticante da religião católica e fiel a Portugal.




Actualmente, 366 anos depois de os portugueses terem saído de Malaca (trezentos e sessenta e seis anos, repito), ainda há naquela cidade pessoas que se chamam a si próprias portuguesas, falam um crioulo de base portuguesa chamado Papiá Cristão (Kristang em malaio) e continuam a professar o catolicismo. São na sua maioria pescadores e pobres, mas não miseráveis. Muitos mudaram para outras cidades à procura de melhores condições de vida, havendo comunidades de "portugueses" de Malaca, nomeadamente, em Kuala Lumpur (a capital da Malásia) e em Singapura.

Chega a ser comovente o apego daquela gente a Portugal. Orgulham-se dos seus antepassados portugueses, interessam-se por tudo o que diz respeito ao nosso país, conhecem muitas canções modernas portuguesas e até procuram reproduzir as nossas danças folclóricas. Sentem-se portugueses, sem renegarem a sua nacionalidade malaia, mesmo sabendo que nunca terão a oportunidade de algum dia vir a Portugal.

E nós, que aqui estamos neste "jardim à beira-mar plantado", que sabemos deles? Nada, nem sequer sabemos que eles existem, os nossos irmãos "portugueses" de Malaca!"



Porta de Santiago, que é tudo o que resta da antiga fortaleza portuguesa, "A Famosa" como Afonso de Albuquerque lhe chamou.
 

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André

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« Responder #143 em: Outubro 27, 2008, 09:00:26 pm »
Peter Trickett continua a defender primazia da descoberta portuguesa da Austrália e prepara documentário na TV sobre a matéria



O estudioso australiano Peter Trickett defende terem os portugueses descoberto a Austrália 250 anos antes do capitão James Cook e está a preparar um documentário televisivo sobre esta matéria.

Em declarações à Lusa, o autor mostrou-se convencido de que, pela experiência que já teve com o seu livro, "Para além de Capricórnio", em que procura demonstrar que os portugueses aportaram aquelas paragens pelo menos 250 anos antes do capitão James Cook em 1770, "o público em geral irá ter grande interesse".

"A tese da descoberta portuguesa da Austrália tem um bom acolhimento por parte do leitor comum, que a aceita bem. O mesmo não acontece no meio académico, que acha que não é possível e não pode ser verdadeira, apesar das provas apontadas", disse Trickett.

Segundo o historiador, terá sido o navegador Cristóvão Mendonça, por volta de 1522, o primeiro português a avistar as costas australianas, quando navegava na zona por ordem de D. Manuel I, que o enviara em busca da "ilha de Ouro" citada nos relatos de Marco Pólo.

Trickett fundamentou esta sua afirmação em mapas de origem portuguesa que cartografaram parcialmente a Austrália já no século XVI, tendo-lhe atribuído o nome de "Terra de Java".

Mendonça terá ancorado ao largo da actual Botany Bay, que cartografou, referindo as "montanhas de neve", dunas de areia branca que ali existiram até serem domadas pela relva de um campo de golfe, segundo declarações do autor à Lusa.

O estudioso australiano menciona ainda os cerca de 150 topónimos australianos "de clara origem portuguesa".

"Que explicação se pode dar para tal?", questionou.

Além dos mapas de origem portuguesa, Trickett aponta o aparecimento em mares australianos de dois potes de cerâmica de estilo português. Um deles foi datado como sendo do ano 1500, o da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, o outro aguarda datação.

Na área arqueológica cita-se também a descoberta de um peso de pesca com 500 anos, em Fraser Island, no Estado australiano de Queensland.

A política de sigilo das monarquias ibéricas, designadamente dos reis D. João II e D. Manuel I, e que terá encoberto o conhecimento do Brasil, foi também praticada relativamente a esta "Terra de Java", a Austrália actual, defende o historiador.

Tudo aponta, seguindo Trickett, para "uma clara antecipação da descoberta da Austrália pelos portugueses, a mando de D. Manuel I na busca da ilha de ouro". Hoje, a Austrália é o terceiro maior produtor mundial de ouro.

Os meios académicos não aceitam esta tese, ao contrário do que aconteceu com a tese da primazia da descoberta Viking da América do Norte, que, após provas arqueológicas apresentadas por Helge Inglstad, é hoje amplamente aceite.

Para Trickett, "a natureza humana é o que é, não aceita ter-se enganado ou dizer que errou, tanto mais quando se trata de académicos, com teses e trabalhos teóricos publicados sobre o assunto, a terem de admitir que erraram".

Acresce a esta "negação da primazia lusa" o facto de Peter Trickett não ser um académico, vir do meio jornalístico e não universitário.

"É certo que dizem que a tese é errada, insustentável, mas não fizeram até hoje qualquer crítica séria do ponto de vista científico. Penso que acham que a minha tese é difícil de combater e preferem não dizer nada de concreto", sublinhou.

O estudioso afirmou à Lusa que continua a investigar o assunto e que o seu editor projecta editar a obra em Espanha e na Holanda, onde há uma tese que refere que navegadores holandeses terão também avistado costas australianas antes de Cook.

Para Peter Trickett, porém, foram os navegadores portugueses que "exploraram e cartografaram efectivamente as costas australianas, bem como parte substancial das da vizinha Nova Zelândia", com base quer nos mapas, quer nos primeiros achados arqueológicos em meio marítimo.

Lusa


Este homem não descansa enquanto não for aceite a sua tese da Descoberta Portuguesa da Austrália pelos académicos australianos, já li o livro dele Para Além de Capricórnio e aconselho vivamente quem se interessa por estas questões ...  c34x

P.S O Peter Trickett já merecia uma medalha do governo português ...  :lol:  :lol:
Bem haja caro Peter ...
« Última modificação: Outubro 27, 2008, 11:10:27 pm por André »

 

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macholuso

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« Responder #144 em: Outubro 27, 2008, 09:31:46 pm »
Citação de: "André"
Peter Trickett continua a defender primazia da descoberta portuguesa da Austrália e prepara documentário na TV sobre a matéria



O estudioso australiano Peter Trickett defende terem os portugueses descoberto a Austrália 250 anos antes do capitão James Cook e está a preparar um documentário televisivo sobre esta matéria.

Em declarações à Lusa, o autor mostrou-se convencido de que, pela experiência que já teve com o seu livro, "Para além de Capricórnio", em que procura demonstrar que os portugueses aportaram aquelas paragens pelo menos 250 anos antes do capitão James Cook em 1770, "o público em geral irá ter grande interesse".

"A tese da descoberta portuguesa da Austrália tem um bom acolhimento por parte do leitor comum, que a aceita bem. O mesmo não acontece no meio académico, que acha que não é possível e não pode ser verdadeira, apesar das provas apontadas", disse Trickett.

Segundo o historiador, terá sido o navegador Cristóvão Mendonça, por volta de 1522, o primeiro português a avistar as costas australianas, quando navegava na zona por ordem de D. Manuel I, que o enviara em busca da "ilha de Ouro" citada nos relatos de Marco Pólo.

Trickett fundamentou esta sua afirmação em mapas de origem portuguesa que cartografaram parcialmente a Austrália já no século XVI, tendo-lhe atribuído o nome de "Terra de Java".

Mendonça terá ancorado ao largo da actual Botany Bay, que cartografou, referindo as "montanhas de neve", dunas de areia branca que ali existiram até serem domadas pela relva de um campo de golfe, segundo declarações do autor à Lusa.

O estudioso australiano menciona ainda os cerca de 150 topónimos australianos "de clara origem portuguesa".

"Que explicação se pode dar para tal?", questionou.

Além dos mapas de origem portuguesa, Trickett aponta o aparecimento em mares australianos de dois potes de cerâmica de estilo português. Um deles foi datado como sendo do ano 1500, o da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, o outro aguarda datação.

Na área arqueológica cita-se também a descoberta de um peso de pesca com 500 anos, em Fraser Island, no Estado australiano de Queensland.

A política de sigilo das monarquias ibéricas, designadamente dos reis D. João II e D. Manuel I, e que terá encoberto o conhecimento do Brasil, foi também praticada relativamente a esta "Terra de Java", a Austrália actual, defende o historiador.

Tudo aponta, seguindo Trickett, para "uma clara antecipação da descoberta da Austrália pelos portugueses, a mando de D. Manuel I na busca da ilha de ouro". Hoje, a Austrália é o terceiro maior produtor mundial de ouro.

Os meios académicos não aceitam esta tese, ao contrário do que aconteceu com a tese da primazia da descoberta Viking da América do Norte, que, após provas arqueológicas apresentadas por Helge Ingsrad, é hoje amplamente aceite.

Para Trickett, "a natureza humana é o que é, não aceita ter-se enganado ou dizer que errou, tanto mais quando se trata de académicos, com teses e trabalhos teóricos publicados sobre o assunto, a terem de admitir que erraram".

Acresce a esta "negação da primazia lusa" o facto de Peter Trickett não ser um académico, vir do meio jornalístico e não universitário.

"É certo que dizem que a tese é errada, insustentável, mas não fizeram até hoje qualquer crítica séria do ponto de vista científico. Penso que acham que a minha tese é difícil de combater e preferem não dizer nada de concreto", sublinhou.

O estudioso afirmou à Lusa que continua a investigar o assunto e que o seu editor projecta editar a obra em Espanha e na Holanda, onde há uma tese que refere que navegadores holandeses terão também avistado costas australianas antes de Cook.

Para Peter Trickett, porém, foram os navegadores portugueses que "exploraram e cartografaram efectivamente as costas australianas, bem como parte substancial das da vizinha Nova Zelândia", com base quer nos mapas, quer nos primeiros achados arqueológicos em meio marítimo.

Lusa


Este homem não descansa enquanto não for aceite a sua tese da Descoberta Portuguesa da Austrália pelos académicos australianos, já li o livro dele Para Além de Capricórnio e aconselho vivamente quem se interessa por estas questões ...  c34x

P.S O Peter Trickett já merecia uma medalha do governo português ...  :lol:  :lol:
Bem haja caro Peter ...


Eu estive no estreito de torres em Queensland e já há muito que oiço dizer que portugueses e holandeses chegaram primeiro mas ambos acharam que a terras não valia a pena. Mas os crminosos ingleses, que na verdade eram manadados para lá por roubarem uma simples maçã, fizeram daquilo quase um paraíso.

Quanto à miscigenação acho que há aí um pouco de demagogia. Os Portugueses não se misturaram com os nativos por serem menos racistas mas porque não levavam mulheres com eles uma vez que a maioria eram aventureiros. Já no Cabo os voortrekkers holandeses levavam femeas da casa sempre que possível
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André

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« Responder #145 em: Outubro 27, 2008, 09:53:44 pm »
Citação de: "macholuso"

Eu estive no estreito de torres em Queensland e já há muito que oiço dizer que portugueses e holandeses chegaram primeiro mas ambos acharam que a terras não valia a pena. Mas os crminosos ingleses, que na verdade eram manadados para lá por roubarem uma simples maçã, fizeram daquilo quase um paraíso.


O engraçado é que houve um inglês antes do James Cook a por os pés na Austrália, que foi William Dampier em 1688 mas como era um corsário, lá esta para ficar bem os bifes puseram o Cook como descobridor da Austrália ...  :lol:  :roll:  :roll:
« Última modificação: Outubro 27, 2008, 11:29:01 pm por André »

 

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Cabecinhas

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« Responder #146 em: Outubro 27, 2008, 11:02:56 pm »
Citação de: "macholuso"
Citação de: "André"
Peter Trickett continua a defender primazia da descoberta portuguesa da Austrália e prepara documentário na TV sobre a matéria



O estudioso australiano Peter Trickett defende terem os portugueses descoberto a Austrália 250 anos antes do capitão James Cook e está a preparar um documentário televisivo sobre esta matéria.

Em declarações à Lusa, o autor mostrou-se convencido de que, pela experiência que já teve com o seu livro, "Para além de Capricórnio", em que procura demonstrar que os portugueses aportaram aquelas paragens pelo menos 250 anos antes do capitão James Cook em 1770, "o público em geral irá ter grande interesse".

"A tese da descoberta portuguesa da Austrália tem um bom acolhimento por parte do leitor comum, que a aceita bem. O mesmo não acontece no meio académico, que acha que não é possível e não pode ser verdadeira, apesar das provas apontadas", disse Trickett.

Segundo o historiador, terá sido o navegador Cristóvão Mendonça, por volta de 1522, o primeiro português a avistar as costas australianas, quando navegava na zona por ordem de D. Manuel I, que o enviara em busca da "ilha de Ouro" citada nos relatos de Marco Pólo.

Trickett fundamentou esta sua afirmação em mapas de origem portuguesa que cartografaram parcialmente a Austrália já no século XVI, tendo-lhe atribuído o nome de "Terra de Java".

Mendonça terá ancorado ao largo da actual Botany Bay, que cartografou, referindo as "montanhas de neve", dunas de areia branca que ali existiram até serem domadas pela relva de um campo de golfe, segundo declarações do autor à Lusa.

O estudioso australiano menciona ainda os cerca de 150 topónimos australianos "de clara origem portuguesa".

"Que explicação se pode dar para tal?", questionou.

Além dos mapas de origem portuguesa, Trickett aponta o aparecimento em mares australianos de dois potes de cerâmica de estilo português. Um deles foi datado como sendo do ano 1500, o da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, o outro aguarda datação.

Na área arqueológica cita-se também a descoberta de um peso de pesca com 500 anos, em Fraser Island, no Estado australiano de Queensland.

A política de sigilo das monarquias ibéricas, designadamente dos reis D. João II e D. Manuel I, e que terá encoberto o conhecimento do Brasil, foi também praticada relativamente a esta "Terra de Java", a Austrália actual, defende o historiador.

Tudo aponta, seguindo Trickett, para "uma clara antecipação da descoberta da Austrália pelos portugueses, a mando de D. Manuel I na busca da ilha de ouro". Hoje, a Austrália é o terceiro maior produtor mundial de ouro.

Os meios académicos não aceitam esta tese, ao contrário do que aconteceu com a tese da primazia da descoberta Viking da América do Norte, que, após provas arqueológicas apresentadas por Helge Ingsrad, é hoje amplamente aceite.

Para Trickett, "a natureza humana é o que é, não aceita ter-se enganado ou dizer que errou, tanto mais quando se trata de académicos, com teses e trabalhos teóricos publicados sobre o assunto, a terem de admitir que erraram".

Acresce a esta "negação da primazia lusa" o facto de Peter Trickett não ser um académico, vir do meio jornalístico e não universitário.

"É certo que dizem que a tese é errada, insustentável, mas não fizeram até hoje qualquer crítica séria do ponto de vista científico. Penso que acham que a minha tese é difícil de combater e preferem não dizer nada de concreto", sublinhou.

O estudioso afirmou à Lusa que continua a investigar o assunto e que o seu editor projecta editar a obra em Espanha e na Holanda, onde há uma tese que refere que navegadores holandeses terão também avistado costas australianas antes de Cook.

Para Peter Trickett, porém, foram os navegadores portugueses que "exploraram e cartografaram efectivamente as costas australianas, bem como parte substancial das da vizinha Nova Zelândia", com base quer nos mapas, quer nos primeiros achados arqueológicos em meio marítimo.

Lusa


Este homem não descansa enquanto não for aceite a sua tese da Descoberta Portuguesa da Austrália pelos académicos australianos, já li o livro dele Para Além de Capricórnio e aconselho vivamente quem se interessa por estas questões ...  c34x

P.S O Peter Trickett já merecia uma medalha do governo português ...  :lol:  :lol:
Bem haja caro Peter ...

Eu estive no estreito de torres em Queensland e já há muito que oiço dizer que portugueses e holandeses chegaram primeiro mas ambos acharam que a terras não valia a pena. Mas os criminosos ingleses, que na verdade eram mandados para lá por roubarem uma simples maçã, fizeram daquilo quase um paraíso.

Quanto à miscigenação acho que há aí um pouco de demagogia. Os Portugueses não se misturaram com os nativos por serem menos racistas mas porque não levavam mulheres com eles uma vez que a maioria eram aventureiros. Já no Cabo os voortrekkers holandeses levavam fêmeas da casa sempre que possível


Lá está você outra vez com o SE SE SE, agora é o se "nós" tivesse-mos levado as febras cá da casa como os holandeses não nos tinha-mos misturado... ou talvez tinha-mos.
Não foi você que num outro tópico disse que se gostava de afiambrar das bifas, talvez os nossos "Machos" descobridores, gostassem de uma internacionalização para variar.
« Última modificação: Outubro 27, 2008, 11:39:45 pm por Cabecinhas »
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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macholuso

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« Responder #147 em: Outubro 27, 2008, 11:37:43 pm »
Citação de: "Cabecinhas"
Citação de: "macholuso"
Citação de: "André"
Peter Trickett continua a defender primazia da descoberta portuguesa da Austrália e prepara documentário na TV sobre a matéria



O estudioso australiano Peter Trickett defende terem os portugueses descoberto a Austrália 250 anos antes do capitão James Cook e está a preparar um documentário televisivo sobre esta matéria.

Em declarações à Lusa, o autor mostrou-se convencido de que, pela experiência que já teve com o seu livro, "Para além de Capricórnio", em que procura demonstrar que os portugueses aportaram aquelas paragens pelo menos 250 anos antes do capitão James Cook em 1770, "o público em geral irá ter grande interesse".

"A tese da descoberta portuguesa da Austrália tem um bom acolhimento por parte do leitor comum, que a aceita bem. O mesmo não acontece no meio académico, que acha que não é possível e não pode ser verdadeira, apesar das provas apontadas", disse Trickett.

Segundo o historiador, terá sido o navegador Cristóvão Mendonça, por volta de 1522, o primeiro português a avistar as costas australianas, quando navegava na zona por ordem de D. Manuel I, que o enviara em busca da "ilha de Ouro" citada nos relatos de Marco Pólo.

Trickett fundamentou esta sua afirmação em mapas de origem portuguesa que cartografaram parcialmente a Austrália já no século XVI, tendo-lhe atribuído o nome de "Terra de Java".

Mendonça terá ancorado ao largo da actual Botany Bay, que cartografou, referindo as "montanhas de neve", dunas de areia branca que ali existiram até serem domadas pela relva de um campo de golfe, segundo declarações do autor à Lusa.

O estudioso australiano menciona ainda os cerca de 150 topónimos australianos "de clara origem portuguesa".

"Que explicação se pode dar para tal?", questionou.

Além dos mapas de origem portuguesa, Trickett aponta o aparecimento em mares australianos de dois potes de cerâmica de estilo português. Um deles foi datado como sendo do ano 1500, o da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, o outro aguarda datação.

Na área arqueológica cita-se também a descoberta de um peso de pesca com 500 anos, em Fraser Island, no Estado australiano de Queensland.

A política de sigilo das monarquias ibéricas, designadamente dos reis D. João II e D. Manuel I, e que terá encoberto o conhecimento do Brasil, foi também praticada relativamente a esta "Terra de Java", a Austrália actual, defende o historiador.

Tudo aponta, seguindo Trickett, para "uma clara antecipação da descoberta da Austrália pelos portugueses, a mando de D. Manuel I na busca da ilha de ouro". Hoje, a Austrália é o terceiro maior produtor mundial de ouro.

Os meios académicos não aceitam esta tese, ao contrário do que aconteceu com a tese da primazia da descoberta Viking da América do Norte, que, após provas arqueológicas apresentadas por Helge Ingsrad, é hoje amplamente aceite.

Para Trickett, "a natureza humana é o que é, não aceita ter-se enganado ou dizer que errou, tanto mais quando se trata de académicos, com teses e trabalhos teóricos publicados sobre o assunto, a terem de admitir que erraram".

Acresce a esta "negação da primazia lusa" o facto de Peter Trickett não ser um académico, vir do meio jornalístico e não universitário.

"É certo que dizem que a tese é errada, insustentável, mas não fizeram até hoje qualquer crítica séria do ponto de vista científico. Penso que acham que a minha tese é difícil de combater e preferem não dizer nada de concreto", sublinhou.

O estudioso afirmou à Lusa que continua a investigar o assunto e que o seu editor projecta editar a obra em Espanha e na Holanda, onde há uma tese que refere que navegadores holandeses terão também avistado costas australianas antes de Cook.

Para Peter Trickett, porém, foram os navegadores portugueses que "exploraram e cartografaram efectivamente as costas australianas, bem como parte substancial das da vizinha Nova Zelândia", com base quer nos mapas, quer nos primeiros achados arqueológicos em meio marítimo.

Lusa


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P.S O Peter Trickett já merecia uma medalha do governo português ...  :lol:  :D
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« Responder #148 em: Outubro 27, 2008, 11:50:14 pm »
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Nota da moderação:

 :roll: S.f.f. menos "conversa da treta", principalmente com quotes múltiplos de textos e imagens relativamente longos...Quem tiver argumentos para apresentar, que os apresente, quem não tiver que se contenha...

Pel'A moderação
B. Pereira Marques

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TOMSK

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« Responder #149 em: Outubro 28, 2008, 12:59:19 am »
Professor Agostinho da Silva



"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"

"Primeiro inventaram o país que queriam, porque não havia. Quem olhava para o mapa da península nunca via desenhado nele Portugal.
Havia províncias romanas, havia mais domínios mouros, havia umas coisas esquisitas que sobravam lá de muito atrás como o país dos bascos, etc...
Mas, foram os portugueses que viram, nitidamente, o país desenhado no mapa da península, e depois lhe traçaram os limites. E que aconteceu?
Aconteceu que realizaram o único país estável do mundo.
Todos os outros têm mudado, todo o jogo de fronteiras tem sido no mundo, excepto para Portugal.
E foram para o mar.
E que Mar resultou das viagens dos portugueses? O Mar que há. O Mar que toda a gente teve que aceitar.Não havia outro possível"


"Se essa é a missão que Portugal tem que realizar no mundo, porquê agitar-se muito?
Deixa andar, é como quando nós confiamos uma tarefa a uma máquina, confiança absoluta que ela vai preparar o nosso almoço quando se carregou num botão a um tanto minuto, e depois o que há a fazer?
Agitar-se?
Nada disso, esperar que a máquina acabe a sua tarefa: pode ser que a máquina do mundo tenha uma determinada tarefa para Portugal.
Então não me agita nada que os portugueses sejam passivos. Nunca foram na história.
É uma ideia curiosa essa que aparece muito hoje em dia de que os portugueses são passivos: eles estão à espera de que o barco passe para pularem dentro"


"Portugal fez coisas que nenhum outro país fez. E portanto, se foi capaz de desempenhar missões, de realizar aquilo que outros países não realizaram, então talvez, quem sabe, possa ele no futuro realizar as tais missões que hoje parecem utópicas, mas que porventura, nenhuma outra nação do Mundo seria capaz de realizar como ele"

"São Bernardo disse aos templários: «para que vocês deixem de combater os muçulmanos, o melhor é comerciar com eles», (...) a coisa é que saiu mal, (...)o que acabaria por tornar os templários em banqueiros (...), o que fez Dom Dinis também, que fez uma coisa muito interessante que foi a primeira nacionalização que houve em Portugal, nacionalizando o tesouro dos templários, fazendo ao mesmo tempo, a primeira privatização, já que os privou a eles de terem o tesouro, toda a nacionalização pode ser uma privatização ao mesmo tempo, não é?"

"Não tenho saudades, as pessoas de quem eu gosto estão sempre comigo, como vou ter saudades deles? Mesmo que seja muita a distância. De modo que essa coisa de Saudade para mim não existe, sempre tenho andado no mundo, Brasil por exemplo, não tive saudades de Portugal, nem agora tenho do Brasil. A Saudade supõe ausência, se eu nunca estou ausente de mim, como vou ter Saudades?"
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Fantástico :Bajular: