Orgulho de Ser Português

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Lancero

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« Responder #90 em: Outubro 26, 2008, 12:32:35 pm »
A Portuguese Man O' War tem esse nome apenas devido à sua estrutura, que se assemelha às velas de uma caravela.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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macholuso

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« Responder #91 em: Outubro 26, 2008, 12:40:34 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "macholuso"
Citação de: "André"
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Citação de: "André"
18 boas razões para se gostar de ser português

1- MISCIGENAÇÃO
Deus fez os Negros, Brancos e os Amarelos, e o português se encarregou de inventar os Mulatos... é uma tese arriscada, mas politicamente correcta. Isto, porque é discutivel se foi Deus Cristão, Muçulmano ou Judeu, se foi um grande arquitecto, a teoria evolutiva de Darwin ou extraterrestes que aterraram na ilha de Páscoa.
Quanto aos mulatos não temos dúvidas. Enquanto os Ingleses e holandeses cultivavam a separação colonial, o Português praticava uma virtude: a Miscigenação.

2- O DESENRASCANÇO
Somos exímios: enquanto os alemães fazem gráficos, os norte-americanos contas os ingleses horários e os suíços projectos, nós "desenrascamos" um sistema, em cima do joelho, e a coisa funciona.

3- GINGINHA-LICOR BEIRÃO
São, juntamente com o medronho, a forma mais rápida, saborosa e nacionalista de etilizar as sipnases. Com moderação, o efeito vasodilatador previne acidentes cardiovasculares e aumenta a esperança de vida. Em dosagens duplas, anestesiam eficazmente as dores, afogam as mágoas mais resistentes, liquefazem as tristezas e, se não pagarem as dívidas, pelo menos as faz esquecer por algumas horas. Outros álcoois têm exactamente o mesmo efeito, mas estes são só nossos.

4 - FADO
Fado é destino, sorte-má sorte tantas vezes. Mas é um produto português mais conhecido no Mundo. É a mão que bate no peito luso, até doerem os ouvidos.

6 - GUITARRA PORTUGUESA
Verdadeiro ex-líbris da música portuguesa. É o toque da alma lusa. Prova final da capacidade de um guitarrista; "Quem não tem unhas não toca guitarra"".

7 - AZEITE
Foi eleito por nutricionistas unidos de todo o mundo como a gordura que não faz mal, que prolonga a vida, sem colestrol e cheio de virtudes. Tudo isso parece irrelevante: facto é que o nosso azeite é excepcional, seja em pratos elaborados ou simplesmente com pão e alho.

8 - TOURADA
Existe na vizinha Espanha, mas a nossa não é chata como a deles. A nossa tem galhardia e movimento quando a cavalo. A pé, a mestria pode ser idêntica com a capa, mas nós temos os forcados, um grupo de tipos que entram na arena e decidem agarrar o touro pelos cornos. Assim de simples, é mais corajoso e mais bonito.

9 - CAVALO LUSITANO
Cobiçado por Rainhas e estrelas de cinema, ágil e leve como uma pena, o cavalo lusitano é um dos mais nobres representantes da raça equestre.

10- QUEIJOS
Se não derretem no prato, derretem na boca. Os nossos queijos destroem em 5 minutos qualquer decisão de dieta.

11- ALQUEVA
O maior lago artificial da Europa promete tornar o Baixo Alentejo em campos verdejantes e férteis. E, contrariando os prognósticos mais pessimistas, só demorou 2 anos a encher. Se a água é o ouro do futuro, Portugal tem uma gigantesca mina.

12- CRISTIANO RONALDO
Da Madeira para as escolas do Sporting, destas para a equipa principal e dali para o Mundo. Em Manchester incendiou paixões, levou o Manchester United ao topo do mundo no futebol europeu e está perto de ser o melhor jogador do mundo.

13 - CARACÓIS
A primeira pergunta é como raio se lembraram de começar a comer um bicho daqueles? Não fazemos ideia, mas ainda bem que o fizeram. É uma verdadeira homenagem ao espirito criativo dos portugueses,conseguir com esta matéria prima, criar um dos melhores petiscos de todo o mundo.

14 - TREMOÇOS
O marisco favorito dos portugueses a provar que a simplicidade é uma arte. Um copo de cerveja geladinha, de espuma densa e cheia de gás e um pratinho de tremoços. Não enche o estômago, mas conforta a alma.

15 - O BULHÃO
È mercado. Sozinho representa tudo o que os mercados portugueses têm de melhor; bons produtos, sempre frescos e vendidos por mulheres ainda mais "Frescas"....
A evitar só mesmo em alturas eleitorais...

16 - PRAIAS - FALÉSIAS
As praias e as falésias estão para Portugal como os alpes para a Suíça; em matéria de férias, são o ponto mais alto da Europa.

17 - LINCE DA SERRA DA MALCATA
As más linguas dizem que é tão bom, tão bom, e que se esconde tão bem que ninguém o consegue ver.

18 - CALÇADA PORTUGUESA
Ok, é verdade: quando chove o risco de cair nela é maior. A manutenção é cara e muitas vezes negligenciada. A sua beleza é inegável, o chão que pisamos é dos mais belos do mundo. A relação com ela é tão forte que até se canta no fado; "chorar as pedras da calçada".....

 :D  :lol:

não me parece que haja aqui muita coisa de que me orgulhar. Esta mensagem deve ter sido enviada por um campónio ignorante, mas é o país que temos :evil:  :evil:  :roll:  :twisted:

 :shock:

Ser realista como, difamando os portugueses que lutaram corajosamente longe da sua pátria, pelo menos nós conseguimos ver uma janela de opotunidade e aproveita-la, porquê queria mais, caso não saiba na mesma época expulsamos os Franceses do Brasil, num tempo que os recursos se tinham esticado ao máximo ... já sabe o que acontece a quem têm mais olhos que barriga, é derrotado, foi o que aconteceu com certas potências ...

Mas prontos deve ser mais um velho do Restelo ...  :roll:  c34x
I did not have..repeat.. did not have sexual relations with that woman
Bill Clinton
 

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macholuso

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« Responder #92 em: Outubro 26, 2008, 12:41:28 pm »
Citação de: "Lancero"
A Portuguese Man O' War tem esse nome apenas devido à sua estrutura, que se assemelha às velas de uma caravela.

estas-te a referir a alforreca mas isso veio mais tarde
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André

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« Responder #93 em: Outubro 26, 2008, 12:46:59 pm »
Citação de: "macholuso"
Citação de: "TOMSK"


Citar
Os soldados Indianos, Turcos ou Muçulmanos, faziam uso do Tulwar, a cimitarra curva que associamos aos Árabes e de um arco que lhes permitia atirar flechas a uma distância efectiva entre 400 metros e 50 metros, fora da qual, a arma se tornava inútil. O mosquete que possuía o soldado Português não explica a superioridade, visto que tinha um alcance e rapidez de tiro inferior aos arcos e flechas inimigos. Porém, armado com uma espécie de florete na mão direita e uma curta adaga com guarda-mão em forma de vela, na esquerda, tinha a seguinte estratégia:

Uns 40 soldados, desembarcam para enfrentar uma linha de 300 soldados Indianos posicionados a 400 metros do desembarque, após o que carregavam "loucamente", assim dizem os relatos, em corrida contra o inimigo, vencendo essa distância no mais curto espaço de tempo. Depois, cada um fazendo uso da pequena espada para aparar o previsível ataque inimigo, ao mesmo tempo prendendo-lhe a lâmina, utilizando a espada que assim sobrava para lhe tirar a vida.

Valentia? Alguma. É preciso tomates para correr 400 metros contra 300 gajos que atiram flechas contra nós. Táctica? Bastante. Afonso de Albuquerque era um meste táctico, bem como outros fidalgos que se preparavam toda a vida para fazer a guerra. E algum fervor religioso. A fuga em frente tornou o soldado Português grandemente respeitado e temido nesse tempo.

Assim, foi com apenas 6 naus que Afonso de Albuquerque conquistou a baía de Hormuz a 250 navios Indianos.

Primeiro, fazendo círculo com os seus barcos, que usando o canhão de carregar pela culatra, uma técnica que só se vulgarizou duas centenas de anos mais tarde, que permitia disparar seis vezes mais rapidamente que os canhões de carregar pela boca do inimigo.

Depois, com o conhecimento dos marinheiros Portugueses em emprestar às suas balas de canhão, o efeito que uma pedra arremessada sobre a superfície de um lago, que a projecta muito mais longe. Este efeito nas balas de canhão dava um alcance de 1.800 metros, contra os 700 metros do inimigo, e com tal poder que, por vezes, atravessavam dois barcos inimigos num único disparo.

Por fim, a disposição da artilharia junto à linha de água na nau Portuguesa que possibilitava a técnica anterior, fazia ao mesmo tempo, com que os projécteis atingissem os barcos inimigos também junto à linha de água, logicamente fazendo com que metessem água com facilidade e afundando-se rapidamente.

[/b]

isto faz-me lembrar as grandes vitórias do exercito britanico contra ..os pigmeus :cry:

 

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Lancero

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« Responder #94 em: Outubro 26, 2008, 12:47:28 pm »
Citação de: "macholuso"
Citação de: "Lancero"
A Portuguese Man O' War tem esse nome apenas devido à sua estrutura, que se assemelha às velas de uma caravela.
estas-te a referir a alforreca mas isso veio mais tarde


Não.
« Última modificação: Outubro 26, 2008, 12:48:56 pm por Lancero »
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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André

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« Responder #95 em: Outubro 26, 2008, 12:47:49 pm »
Citação de: "macholuso"
Citação de: "TOMSK"
"A GNR é mais temida nas ruas de Dilí do que as tropas da Nova Zelândia, Austrália e Malásia."
Reportagem da televisão neo-zelandesa sobre a GNR.

http://www.youtube.com/watch?v=g4nXsG47Ts4

porque ao contrario dos outros estao ao serviço do governo de timor e abusam a vontade da autoridade, ou não percebes ingles?

 

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macholuso

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« Responder #96 em: Outubro 26, 2008, 12:51:32 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "macholuso"
Citação de: "TOMSK"
"A GNR é mais temida nas ruas de Dilí do que as tropas da Nova Zelândia, Austrália e Malásia."
Reportagem da televisão neo-zelandesa sobre a GNR.

http://www.youtube.com/watch?v=g4nXsG47Ts4

porque ao contrario dos outros estao ao serviço do governo de timor e abusam a vontade da autoridade, ou não percebes ingles?


o quê ainda não conheces a nossa policia? :wink:
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André

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« Responder #97 em: Outubro 26, 2008, 12:53:48 pm »
Citação de: "macholuso"
Citação de: "André"
Citação de: "macholuso"
Citação de: "TOMSK"
"A GNR é mais temida nas ruas de Dilí do que as tropas da Nova Zelândia, Austrália e Malásia."
Reportagem da televisão neo-zelandesa sobre a GNR.

http://www.youtube.com/watch?v=g4nXsG47Ts4

porque ao contrario dos outros estao ao serviço do governo de timor e abusam a vontade da autoridade, ou não percebes ingles?

o quê ainda não conheces a nossa policia? :roll:  :roll:

 

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macholuso

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« Responder #98 em: Outubro 26, 2008, 12:55:33 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "macholuso"
Citação de: "TOMSK"


Citar
Os soldados Indianos, Turcos ou Muçulmanos, faziam uso do Tulwar, a cimitarra curva que associamos aos Árabes e de um arco que lhes permitia atirar flechas a uma distância efectiva entre 400 metros e 50 metros, fora da qual, a arma se tornava inútil. O mosquete que possuía o soldado Português não explica a superioridade, visto que tinha um alcance e rapidez de tiro inferior aos arcos e flechas inimigos. Porém, armado com uma espécie de florete na mão direita e uma curta adaga com guarda-mão em forma de vela, na esquerda, tinha a seguinte estratégia:

Uns 40 soldados, desembarcam para enfrentar uma linha de 300 soldados Indianos posicionados a 400 metros do desembarque, após o que carregavam "loucamente", assim dizem os relatos, em corrida contra o inimigo, vencendo essa distância no mais curto espaço de tempo. Depois, cada um fazendo uso da pequena espada para aparar o previsível ataque inimigo, ao mesmo tempo prendendo-lhe a lâmina, utilizando a espada que assim sobrava para lhe tirar a vida.

Valentia? Alguma. É preciso tomates para correr 400 metros contra 300 gajos que atiram flechas contra nós. Táctica? Bastante. Afonso de Albuquerque era um meste táctico, bem como outros fidalgos que se preparavam toda a vida para fazer a guerra. E algum fervor religioso. A fuga em frente tornou o soldado Português grandemente respeitado e temido nesse tempo.

Assim, foi com apenas 6 naus que Afonso de Albuquerque conquistou a baía de Hormuz a 250 navios Indianos.

Primeiro, fazendo círculo com os seus barcos, que usando o canhão de carregar pela culatra, uma técnica que só se vulgarizou duas centenas de anos mais tarde, que permitia disparar seis vezes mais rapidamente que os canhões de carregar pela boca do inimigo.

Depois, com o conhecimento dos marinheiros Portugueses em emprestar às suas balas de canhão, o efeito que uma pedra arremessada sobre a superfície de um lago, que a projecta muito mais longe. Este efeito nas balas de canhão dava um alcance de 1.800 metros, contra os 700 metros do inimigo, e com tal poder que, por vezes, atravessavam dois barcos inimigos num único disparo.

Por fim, a disposição da artilharia junto à linha de água na nau Portuguesa que possibilitava a técnica anterior, fazia ao mesmo tempo, com que os projécteis atingissem os barcos inimigos também junto à linha de água, logicamente fazendo com que metessem água com facilidade e afundando-se rapidamente.

[/b]

isto faz-me lembrar as grandes vitórias do exercito britanico contra ..os pigmeus :cry:


ha muitas semelhanças entre as nossas guerras contra os asiaticos e as dos ingleses contra os africanos.
 e foram os holandeses e nao os franceses que expulsamos do brasil, graçasd á armada espanhola. 2000 navios espanhois derrotaram 1000 navios holandeses ao largo de pernanbunco uma vez que ortugal tinha poucos meios na altura e ate queria a paz com a holanda. Os nativos e os mestiços que estavam do nosso lado é que nao gostavam dos holandeses e continuaram a lutar e a fazer emboscadas nomeadamente os indios.
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TOMSK

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« Responder #99 em: Outubro 26, 2008, 12:55:47 pm »
Eu não sou moderador do fórum, mas fui eu que criei este tópico e gostava que este não se tornasse mais um lugar de discussão e insultos entre os membros.
Por isso participem, mas cinjam-se ao tema em questão.
Abraço,  :wink:
 

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macholuso

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« Responder #100 em: Outubro 26, 2008, 12:58:01 pm »
Citação de: "André"
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Citação de: "André"
Citação de: "macholuso"
Citação de: "TOMSK"
"A GNR é mais temida nas ruas de Dilí do que as tropas da Nova Zelândia, Austrália e Malásia."
Reportagem da televisão neo-zelandesa sobre a GNR.

http://www.youtube.com/watch?v=g4nXsG47Ts4

porque ao contrario dos outros estao ao serviço do governo de timor e abusam a vontade da autoridade, ou não percebes ingles?

o quê ainda não conheces a nossa policia? :roll:  :roll:

nao mas os kiwis tambem metiam respeito se tivessem liberdade para isso, e uniformes que metessem mais respeito. Aquilo pareceram-me soldados rasos
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André

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« Responder #101 em: Outubro 26, 2008, 01:01:20 pm »
Citação de: "macholuso"
Citação de: "André"
Citação de: "macholuso"
Citação de: "TOMSK"


Citar
Os soldados Indianos, Turcos ou Muçulmanos, faziam uso do Tulwar, a cimitarra curva que associamos aos Árabes e de um arco que lhes permitia atirar flechas a uma distância efectiva entre 400 metros e 50 metros, fora da qual, a arma se tornava inútil. O mosquete que possuía o soldado Português não explica a superioridade, visto que tinha um alcance e rapidez de tiro inferior aos arcos e flechas inimigos. Porém, armado com uma espécie de florete na mão direita e uma curta adaga com guarda-mão em forma de vela, na esquerda, tinha a seguinte estratégia:

Uns 40 soldados, desembarcam para enfrentar uma linha de 300 soldados Indianos posicionados a 400 metros do desembarque, após o que carregavam "loucamente", assim dizem os relatos, em corrida contra o inimigo, vencendo essa distância no mais curto espaço de tempo. Depois, cada um fazendo uso da pequena espada para aparar o previsível ataque inimigo, ao mesmo tempo prendendo-lhe a lâmina, utilizando a espada que assim sobrava para lhe tirar a vida.

Valentia? Alguma. É preciso tomates para correr 400 metros contra 300 gajos que atiram flechas contra nós. Táctica? Bastante. Afonso de Albuquerque era um meste táctico, bem como outros fidalgos que se preparavam toda a vida para fazer a guerra. E algum fervor religioso. A fuga em frente tornou o soldado Português grandemente respeitado e temido nesse tempo.

Assim, foi com apenas 6 naus que Afonso de Albuquerque conquistou a baía de Hormuz a 250 navios Indianos.

Primeiro, fazendo círculo com os seus barcos, que usando o canhão de carregar pela culatra, uma técnica que só se vulgarizou duas centenas de anos mais tarde, que permitia disparar seis vezes mais rapidamente que os canhões de carregar pela boca do inimigo.

Depois, com o conhecimento dos marinheiros Portugueses em emprestar às suas balas de canhão, o efeito que uma pedra arremessada sobre a superfície de um lago, que a projecta muito mais longe. Este efeito nas balas de canhão dava um alcance de 1.800 metros, contra os 700 metros do inimigo, e com tal poder que, por vezes, atravessavam dois barcos inimigos num único disparo.

Por fim, a disposição da artilharia junto à linha de água na nau Portuguesa que possibilitava a técnica anterior, fazia ao mesmo tempo, com que os projécteis atingissem os barcos inimigos também junto à linha de água, logicamente fazendo com que metessem água com facilidade e afundando-se rapidamente.

[/b]

isto faz-me lembrar as grandes vitórias do exercito britanico contra ..os pigmeus :arrow:  A França Antártica foi a colônia tentada pelos franceses no Rio de Janeiro. Existiu de 1555 a 1567, ano em que os restantes franceses foram, definitivamente, derrotados pelos portugueses.

No Verão de 1554 Nicolas Durand de Villegagnon visitou secretamente a região do Cabo Frio, na costa do Brasil, onde seus compatriotas habitualmente escambavam. Ali obteve valiosas informações junto aos Tamoios, informando-se dos hábitos dos portugueses naquele litoral, colhendo dados essenciais ao futuro projeto de uma expedição para a fundação de um estabelecimento colonial. O local escolhido localizava-se cerca de duzentos quilômetros ao Sul: a baía de Guanabara, evitada pelos portugueses devido à hostilidade dos indígenas na região. O projeto concebia transformá-la em uma poderosa base militar e naval, de onde a Coroa Francesa poderia tentar o controle do comércio com as Índias. Embora na ocasião não a tenha visitado, estava acerca dela bem informado por André Thévet, que já a havia visitado por duas vezes, estando ciente de que os portugueses receavam os Tupinambás, indígenas ali estabelecidos. Na ocasião fez boas relações com ambos os povos (Tamoios e Tupinambás) recolhendo, além de valiosas informações, uma boa carga, com a qual lucrou ao retornar à França.

Em seu retorno à Corte, fez uma demorada exposição de quatro horas ao soberano e a Diana de Poitiers, convencendo-os das vantagens de uma colônia permanente na costa do Brasil.

Em fins de 1554, o soberano ordenou ao seu principal ministro, Gaspard de Coligny(ainda católico à época), a preparação de uma expedição sigilosa ao Brasil, cujo comando entregou a Villegagnon. Embora tenha fornecido recursos modestos (apenas dez mil libras), os armadores de Dieppe (base do armador Jean Ango, experiente com a costa brasileira), decidiram investir na expedição. À falta de voluntários para integrá-la, Villegagnon percorreu as prisões da região norte da França, prometendo a liberdade a quem quer que se lhe juntasse.

Para não despertar a atenção do Ministro de Portugal na França, Villegagnon fez espalhar a notícia de que a expedição se dirigia à costa da Guiné.

A expedição zarpou de Dieppe a 14 de agosto de 1555, com duas naus e uma naveta de mantimentos, nas quais se comprimiam cerca de seiscentas pessoas. Villegagnon era protegido por uma pequena guarda pessoal de escoceses. A expedição era integrada por um índio Tabajara, na qualidade de intérprete, na companhia de sua esposa, Francesa. Acompanhava-a ainda André Thevet, que legou um relato sobre os primeiros momentos do estabelecimento: "Les singularitez de la France Antarctique". Mais tarde, ele se tornaria o principal cosmógrafo de Carlos IX de França. Por razões de saúde, entretanto, Thevet retornaria à França a 14 de fevereiro de 1556. Destacavam-se ainda, os seguintes passageiros:

Boissy, sobrinho de Villegagnon, senhor de Bois-le-Comte;
Nicolas Barré, ex-piloto, que também deixou uma memória da expedição: “Discours de Nicolas Barré sur la navigation du Chevalier de Villegagnon en Amérique” (Paris: Le Jeune, 1558)
Dois beneditinos, conhecedores de botânica, que criaram a primeira escola católica na Guanabara.
O objetivo da expedição era:

instalar núcleos colonizadores para o comércio com a Metrópole;
interferir no comércio marítimo com as Índias;
Após serem repelidos nas ilhas Canárias pela artilharia da guarnição espanhola de Tenerife, alcançaram a costa do Brasil, na altura de Búzios, a 31 de outubro.

Tendo atingido a baía de Guanabara em 10 de novembro de 1555, após tomar posse da ilha de Serigipe, escolhida como local de estabelecimento da principal defesa da França Antártica, principiou-se a instalação. Para esse fim, foram providenciados alojamentos em terra e desembarcados homens, armas, munições e ferramentas. Apesar das dificuldades com a mão-de-obra européia, gracas ao auxílio dos indígenas, uma fortificação foi concluída em três meses. Ao fim de alguns meses, entretanto, essa mão-de-obra cansou-se dos presentes que recebia, assim como do excesso de trabalho, uma vez que os franceses se esquivavam das tarefas mais pesadas. O Forte Coligny dispunha de cinco baterias apontadas para o mar.

Após alguns meses, compreendendo a precariedade da sua posição, solicitou ao soberano um efetivo de três a quatro mil soldados profissionais, centenas de mulheres para casarem aqui e operários especializados.

Em 14 de fevereiro de 1556, dois dias após a partida de Bois-le-Comte e André Thevet para a França, ocorreu a primeira revolta na França Antártica: trinta conjurados liderados por um intérprete normando que fora obrigado a casar-se com uma indígena, planejaram o assassinato de Villegagnon, defendido por apenas oito homens de sua guarda escocesa.

Imaginando contar com a colaboração de um dos guardas, insatisfeito, prometeram-lhe um vultoso prêmio. O guarda, entretanto, não confiou nos rebeldes, avisando a Nicolas Barré. Denunciada, a conspiração foi abortada e reprimida exemplarmente: o líder evadiu-se, dois conspiradores foram julgados pelo Conselho da colônia e executados na forca, e os demais alcançaram penas menores.

Com relação às relações entre colonos, predominantemente do sexo masculino com as indígenas, Villegagnon exigiu o casamento dos franceses com elas perante o notário da expedição. Como resultado, muitos franceses fugiram para a floresta, passando a viver entre os indígenas. Alguns casaram-se contra a vontade, outros rebelaram-se e foram punidos, até mesmo ameaçados de morte.

Patentes as dificuldades de disciplina, crescia o descontentamento entre os colonos, muitos franceses tendo aproveitado a visita de navios mercantes para retornar ao país. Um outro ponto de atrito foi a discordância de Villegagnon quanto à prática da antropofagia por seus aliados Tupinambás.

A etapa seguinte foi a instalação da colônia em terra firme, na região da atual praia do Flamengo, entre a foz do rio Carioca e o outeiro da Glória, o que se iniciou em meados de 1556. Denominada de Henriville, em homenagem ao rei Henrique III de França, foi erguida com os tijolos fabricados em uma olaria assinalada nas ilustrações da época como "briqueterie. As suas casas foram destruídas pelo assalto português de 1560: ali viviam cerca de sessenta franceses, conforme carta de Villegagnon ao Duque de Guise.

O comércio francês com a baía de Guanabara, a esta altura, já se desenvolvia com regularidade. Entretanto, acirrando-se as lutas religiosas na França, tendo Coligny se convertido à Reforma Protestante, começou a cogitar na França Antártica como um possível refúgio para os huguenotes.

Dessa forma, estando o rei da França impossibilitado de enviar os recursos requisitados por Villegagnon, por falta de meios à época, Gaspard de Coligny solicitou a Genebra, reduto Calvinista, que levasse um grupo de Calvinistas ao Brasil, a fim de estudar a possibilidade de para ali transferir milhares de protestantes perseguidos na França. Foram, desse modo, indicados dois pastores:

Pierre Richer, um homem maduro, de cerca de cinquenta anos de idade; e
Guillaume Chartier, um jovem que ainda estudava Teologia em Genebra.
Nove outros individuos foram aceitos no grupo, ao qual se juntou ainda Jean de Lery. Os gastos correram por conta de Coligny e do próprio Villegagnon.

O grupo partiu da França a 19 de novembro de 1556, em três barcos, comandados por Bois-le-Compte. Transportavam, no total, cerca de trezentas pessoas, inclusive cinco moças para se casarem no Brasil. Sem poder abastecer-se nas Canárias, necessitaram assaltar navios portugueses e espanhóis para obter água e provisões, racionados durante a viagem, marcada, de resto, pela indisciplina a bordo. A 26 de fevereiro de 1557 chegavam à baía de Guanabara. Embora decepcionado com o modesto reforço, Villegagnon acolheu afavelmente os recém-chegados, tendo escrito a Calvino a carta de 31 de março de 1557, na qual expôs as suas dificuldades.

Quando os pastores calvinistas regressaram à França no início de 1558, Villegagnon dispunha apenas de oitenta homens, entre franceses e escoceses. Diante das acusações dos calvinistas, na França, Villegagnon retornou para justificar-se (1559), deixando em seu lugar o sobrinho, Bois-le-Compte, à testa do estabelecimento.

Em meados de 1557, com a morte de D. João III, assumiu como Regente a sua esposa, Catarina de Áustria, uma vez que o herdeiro do trono português, D. Sebastião era apenas uma criança.

Na ausência de Villegagnon, em 1559, o terceiro Governador-Geral do Brasil, Mem de Sá (1558-1572), tendo recebido em Salvador informações do trânsfuga Jean de Cointa e, em novembro desse ano, o reforço da frota sob o comando de Bartolomeu de Vasconcelos Cunha, preparou uma expedição para o assalto à Guanabara.

Em duas naus e oito embarcações menores, fez vela para o Sul, com escalas nas Capitanias de Ilhéus, Porto Seguro e Espírito Santo, onde recebeu reforços. As suas forças alcançaram a Guanabara a 21 de fevereiro, capturando uma nau francesa, carregada. Entretanto, apenas a 15 de março, após receber os contingentes aguardados da Capitania de São Vicente, Mem de Sá enviou um ultimato ao comandante do forte: era uma sexta-feira, pelas quatorze horas.

Bois-le-Compte respondeu afirmando a sua intenção de defesa da praça, rompendo as hostilidades ao entardecer do próprio dia 15. Os portugueses foram bem sucedidos no ataque à que chamaram "ilha das Palmeiras", conseguindo conquistar o Forte na madrugada de 16 para 17, arrasando-o no dia 17, um domingo.

Mem de Sá retornou a Salvador, sem no entanto, deixar guarnição na Guanabara, de vez que não dispunha de gente e nem de recursos para tal. Os defensores franceses que, entretanto, conseguiram se evadir para o continente com o auxílio dos nativos, continuaram nos meses seguintes, as suas atividades de comércio em terra firme.

A expedição de 1567

Antecedentes
Persistindo o comércio francês na Guanabara, diante da insistência do padre Manoel de Nóbrega, de que se devia fundar uma cidade na região, à semelhança da fundação de Salvador, D. Catarina de Áustria encarregou dessa missão Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, e que fora o encarregado de levar as notícias da destruição do Forte Coligny ao reino.

Para esse fim, Estácio recebeu da Regente o título de Capitão-mor, poderes e instruções para expulsar definitivamente os franceses da região. Aportou a Salvador, em 1563, à frente de uma pequena frota, tendo recebido reforços de gente e de canoas, além de provisões.

No início do ano seguinte, as gentes e os meios assim reunidos, partiram para o Sul, trazendo consigo o Ouvidor-mor Braz Fragoso. No Espírito Santo, a expedição recebeu o reforço do Capitão Belchior de Azevedo e do chefe Araribóia, à frente de guerreiros Temiminós, inimigos dos Tamoios.

A 6 de fevereiro, a frota ancorou fora da barra da Guanabara. Após incursão de reconhecimento, ao penetrar na barra, Estácio percebeu no interior da baía uma nau francesa, de imediato perseguida pela galé de Paulo Dias Adorno, a bordo da qual seguiam Duarte Martins Mourão, Belchior de Azevedo e Braz Fragoso. A nau francesa foi apresada para a Coroa, e o seu comando entregue a Antônio da Costa.

Após essa vitória inicial, Estácio enviou emissário à Capitania de São Vicente, convocando os jesuítas Anchieta e Nóbrega. Ciente, entretanto, de que os Tamoios se encontravam novamente em guerra com os colonos naquela Capitania, decidiu, em Concelho, que a frota se dirigiria a São Vicente.

À saída da barra, precedendo as demais embarcações, a nau francesa e um caravelão comandado por Domingos Fernandes foram rijamente atacadas por franceses e uma grande quantidade de indígenas em canoas. No fragor da batalha, veio a perecer Domingos Fernandes. A frota conseguiu forçar a barra, desembaraçando-se das canoas indígenas e rumando para São Vicente.

Nesse ínterim, entretanto, a embarcação que se dirigira aquela Capitania, retornava para a Guanabara, onde aportou próximo à ilha de Villegagnon, onde desembarcaram Anchieta e Nóbrega (31 de Março, Sábado de Aleluia). No despontar da alvorada foram atacados por canoas dos Tamoios, disparando flechas. Cercados, foram salvos pela frota de Estácio de Sá, que retornara para se abrigar, devido ao mau tempo fora da barra.

Reunidos Estácio, Anchieta e Nóbrega, confirmaram a deliberação de seguir para São Vicente, a fim de reunir reforços e provisões, tendo ali chegado finalmente, a 2 de abril.

Estácio de Sá e suas forças permaneceram nove meses em São Vicente, procedendo reparos nas embarcações e nas defesas da baixada santista, reunindo reforços de gentes e suprimentos. Partiram em 22 de janeiro de 1565, com o reforço do padre Gonçalo de Oliveira e do irmão de Anchieta, que saíram de Bertioga a 27 do mesmo mês, com cinco navios pequenos, transportando mamelucos e indígenas de São Vicente e de Cananéia. A eles se juntaram os Tupiniquins e os conversos do Colégio de São Paulo.

Finalmente, a 1 de março, Estácio de Sá desembarcava a sua gente numa estreita praia entre o morro do Pão-de-Açúcar e o morro Cara de Cão, iniciando imediatamente a construção de uma paliçada (atual Fortaleza de São João) e declarando fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, uma homenagem ao nome do soberano. Na ocasião, o padre Gonçalo de Oliveira entronizou, numa ermida de taipa, coberta de sapê, uma imagem de São Sebastião, que passava a ser o padroeiro da cidade. O próprio Estácio instituiu, na ocasião, as três setas do martírio do santo como armas da cidade.

Ainda com os primeiros muros sendo levantados, a recém-fundada cidade sofreu um assalto por mar, a 6 de março, desfechado por três naus francesas e mais de cento e trinta canoas de guerra procedentes do Cabo Frio. Após alguns dias resistindo ao assalto, Estácio decidiu passar ao contra-ataque, acometendo as embarcações francesas e logrando repelí-las.

Nomeou Pero Martins Namorado como Juíz Odinário da nova cidade. Passou então, em Julho, a distribuir sesmarias a todos os que as solicitassem, iniciando por Pedro Rodrigues. No mesmo mês, atendendo aos moradores da fortificação, que lhe solicitavam terras para rocio e para a instalação definitiva da cidade, concedeu-a:

légua e meia a começar da Casa de Pedra;
ao longo da baía até onde [ela] se acabar;
para o sertão, a mesma légua e meia; e
que irá saindo a costa do mar bravo.
A 24 de julho de 1565, realizou-se a cerimônia de posse, tendo Estácio de Sá e os seus homens formado um grande cortejo.

Foram nomeados, posteriormente, João Prosse (Procurador do Concelho), Antônio Martins (Meirinho), Pedro da Costa (Tabelião do Público e Judicial). Enquanto isso, os combates prosseguiam, esporádicos, com os indígenas. Durante esse ano de 1565, foram concedidas trinta e três sesmarias, entre as quais a da Companhia de Jesus, na pessoa do padre Gonçalo de Oliveira. No ano seguinte foram concedidas mais vinte e duas sesmarias. Entre estas, encontravam-se as do francês Marim Paris, um dos ex-colonos de Villegagnon, Duarte Martins, Oficial de Olheiro e Fernão Valdez.

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TOMSK

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« Responder #102 em: Outubro 26, 2008, 01:01:38 pm »
Citação de: "macholuso"
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Citação de: "macholuso"
Citação de: "André"
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"A GNR é mais temida nas ruas de Dilí do que as tropas da Nova Zelândia, Austrália e Malásia."
Reportagem da televisão neo-zelandesa sobre a GNR.

http://www.youtube.com/watch?v=g4nXsG47Ts4

porque ao contrario dos outros estao ao serviço do governo de timor e abusam a vontade da autoridade, ou não percebes ingles?

o quê ainda não conheces a nossa policia? :roll:  :roll:
nao mas os kiwis tambem metiam respeito se tivessem liberdade para isso, e uniformes que metessem mais respeito. Aquilo pareceram-me soldados rasos


O respeito nada tem a ver com uniformes ou liberdades de acção.
O respeito conquista-se, não se impõe!
E já agora, percebo muito bem inglês.
 

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macholuso

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« Responder #103 em: Outubro 26, 2008, 01:13:50 pm »
Citação de: "André"
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Os soldados Indianos, Turcos ou Muçulmanos, faziam uso do Tulwar, a cimitarra curva que associamos aos Árabes e de um arco que lhes permitia atirar flechas a uma distância efectiva entre 400 metros e 50 metros, fora da qual, a arma se tornava inútil. O mosquete que possuía o soldado Português não explica a superioridade, visto que tinha um alcance e rapidez de tiro inferior aos arcos e flechas inimigos. Porém, armado com uma espécie de florete na mão direita e uma curta adaga com guarda-mão em forma de vela, na esquerda, tinha a seguinte estratégia:

Uns 40 soldados, desembarcam para enfrentar uma linha de 300 soldados Indianos posicionados a 400 metros do desembarque, após o que carregavam "loucamente", assim dizem os relatos, em corrida contra o inimigo, vencendo essa distância no mais curto espaço de tempo. Depois, cada um fazendo uso da pequena espada para aparar o previsível ataque inimigo, ao mesmo tempo prendendo-lhe a lâmina, utilizando a espada que assim sobrava para lhe tirar a vida.

Valentia? Alguma. É preciso tomates para correr 400 metros contra 300 gajos que atiram flechas contra nós. Táctica? Bastante. Afonso de Albuquerque era um meste táctico, bem como outros fidalgos que se preparavam toda a vida para fazer a guerra. E algum fervor religioso. A fuga em frente tornou o soldado Português grandemente respeitado e temido nesse tempo.

Assim, foi com apenas 6 naus que Afonso de Albuquerque conquistou a baía de Hormuz a 250 navios Indianos.

Primeiro, fazendo círculo com os seus barcos, que usando o canhão de carregar pela culatra, uma técnica que só se vulgarizou duas centenas de anos mais tarde, que permitia disparar seis vezes mais rapidamente que os canhões de carregar pela boca do inimigo.

Depois, com o conhecimento dos marinheiros Portugueses em emprestar às suas balas de canhão, o efeito que uma pedra arremessada sobre a superfície de um lago, que a projecta muito mais longe. Este efeito nas balas de canhão dava um alcance de 1.800 metros, contra os 700 metros do inimigo, e com tal poder que, por vezes, atravessavam dois barcos inimigos num único disparo.

Por fim, a disposição da artilharia junto à linha de água na nau Portuguesa que possibilitava a técnica anterior, fazia ao mesmo tempo, com que os projécteis atingissem os barcos inimigos também junto à linha de água, logicamente fazendo com que metessem água com facilidade e afundando-se rapidamente.

[/b]

isto faz-me lembrar as grandes vitórias do exercito britanico contra ..os pigmeus :arrow:  A França Antártica foi a colônia tentada pelos franceses no Rio de Janeiro. Existiu de 1555 a 1567, ano em que os restantes franceses foram, definitivamente, derrotados pelos portugueses.

No Verão de 1554 Nicolas Durand de Villegagnon visitou secretamente a região do Cabo Frio, na costa do Brasil, onde seus compatriotas habitualmente escambavam. Ali obteve valiosas informações junto aos Tamoios, informando-se dos hábitos dos portugueses naquele litoral, colhendo dados essenciais ao futuro projeto de uma expedição para a fundação de um estabelecimento colonial. O local escolhido localizava-se cerca de duzentos quilômetros ao Sul: a baía de Guanabara, evitada pelos portugueses devido à hostilidade dos indígenas na região. O projeto concebia transformá-la em uma poderosa base militar e naval, de onde a Coroa Francesa poderia tentar o controle do comércio com as Índias. Embora na ocasião não a tenha visitado, estava acerca dela bem informado por André Thévet, que já a havia visitado por duas vezes, estando ciente de que os portugueses receavam os Tupinambás, indígenas ali estabelecidos. Na ocasião fez boas relações com ambos os povos (Tamoios e Tupinambás) recolhendo, além de valiosas informações, uma boa carga, com a qual lucrou ao retornar à França.

Em seu retorno à Corte, fez uma demorada exposição de quatro horas ao soberano e a Diana de Poitiers, convencendo-os das vantagens de uma colônia permanente na costa do Brasil.

Em fins de 1554, o soberano ordenou ao seu principal ministro, Gaspard de Coligny(ainda católico à época), a preparação de uma expedição sigilosa ao Brasil, cujo comando entregou a Villegagnon. Embora tenha fornecido recursos modestos (apenas dez mil libras), os armadores de Dieppe (base do armador Jean Ango, experiente com a costa brasileira), decidiram investir na expedição. À falta de voluntários para integrá-la, Villegagnon percorreu as prisões da região norte da França, prometendo a liberdade a quem quer que se lhe juntasse.

Para não despertar a atenção do Ministro de Portugal na França, Villegagnon fez espalhar a notícia de que a expedição se dirigia à costa da Guiné.

A expedição zarpou de Dieppe a 14 de agosto de 1555, com duas naus e uma naveta de mantimentos, nas quais se comprimiam cerca de seiscentas pessoas. Villegagnon era protegido por uma pequena guarda pessoal de escoceses. A expedição era integrada por um índio Tabajara, na qualidade de intérprete, na companhia de sua esposa, Francesa. Acompanhava-a ainda André Thevet, que legou um relato sobre os primeiros momentos do estabelecimento: "Les singularitez de la France Antarctique". Mais tarde, ele se tornaria o principal cosmógrafo de Carlos IX de França. Por razões de saúde, entretanto, Thevet retornaria à França a 14 de fevereiro de 1556. Destacavam-se ainda, os seguintes passageiros:

Boissy, sobrinho de Villegagnon, senhor de Bois-le-Comte;
Nicolas Barré, ex-piloto, que também deixou uma memória da expedição: “Discours de Nicolas Barré sur la navigation du Chevalier de Villegagnon en Amérique” (Paris: Le Jeune, 1558)
Dois beneditinos, conhecedores de botânica, que criaram a primeira escola católica na Guanabara.
O objetivo da expedição era:

instalar núcleos colonizadores para o comércio com a Metrópole;
interferir no comércio marítimo com as Índias;
Após serem repelidos nas ilhas Canárias pela artilharia da guarnição espanhola de Tenerife, alcançaram a costa do Brasil, na altura de Búzios, a 31 de outubro.

Tendo atingido a baía de Guanabara em 10 de novembro de 1555, após tomar posse da ilha de Serigipe, escolhida como local de estabelecimento da principal defesa da França Antártica, principiou-se a instalação. Para esse fim, foram providenciados alojamentos em terra e desembarcados homens, armas, munições e ferramentas. Apesar das dificuldades com a mão-de-obra européia, gracas ao auxílio dos indígenas, uma fortificação foi concluída em três meses. Ao fim de alguns meses, entretanto, essa mão-de-obra cansou-se dos presentes que recebia, assim como do excesso de trabalho, uma vez que os franceses se esquivavam das tarefas mais pesadas. O Forte Coligny dispunha de cinco baterias apontadas para o mar.

Após alguns meses, compreendendo a precariedade da sua posição, solicitou ao soberano um efetivo de três a quatro mil soldados profissionais, centenas de mulheres para casarem aqui e operários especializados.

Em 14 de fevereiro de 1556, dois dias após a partida de Bois-le-Comte e André Thevet para a França, ocorreu a primeira revolta na França Antártica: trinta conjurados liderados por um intérprete normando que fora obrigado a casar-se com uma indígena, planejaram o assassinato de Villegagnon, defendido por apenas oito homens de sua guarda escocesa.

Imaginando contar com a colaboração de um dos guardas, insatisfeito, prometeram-lhe um vultoso prêmio. O guarda, entretanto, não confiou nos rebeldes, avisando a Nicolas Barré. Denunciada, a conspiração foi abortada e reprimida exemplarmente: o líder evadiu-se, dois conspiradores foram julgados pelo Conselho da colônia e executados na forca, e os demais alcançaram penas menores.

Com relação às relações entre colonos, predominantemente do sexo masculino com as indígenas, Villegagnon exigiu o casamento dos franceses com elas perante o notário da expedição. Como resultado, muitos franceses fugiram para a floresta, passando a viver entre os indígenas. Alguns casaram-se contra a vontade, outros rebelaram-se e foram punidos, até mesmo ameaçados de morte.

Patentes as dificuldades de disciplina, crescia o descontentamento entre os colonos, muitos franceses tendo aproveitado a visita de navios mercantes para retornar ao país. Um outro ponto de atrito foi a discordância de Villegagnon quanto à prática da antropofagia por seus aliados Tupinambás.

A etapa seguinte foi a instalação da colônia em terra firme, na região da atual praia do Flamengo, entre a foz do rio Carioca e o outeiro da Glória, o que se iniciou em meados de 1556. Denominada de Henriville, em homenagem ao rei Henrique III de França, foi erguida com os tijolos fabricados em uma olaria assinalada nas ilustrações da época como "briqueterie. As suas casas foram destruídas pelo assalto português de 1560: ali viviam cerca de sessenta franceses, conforme carta de Villegagnon ao Duque de Guise.

O comércio francês com a baía de Guanabara, a esta altura, já se desenvolvia com regularidade. Entretanto, acirrando-se as lutas religiosas na França, tendo Coligny se convertido à Reforma Protestante, começou a cogitar na França Antártica como um possível refúgio para os huguenotes.

Dessa forma, estando o rei da França impossibilitado de enviar os recursos requisitados por Villegagnon, por falta de meios à época, Gaspard de Coligny solicitou a Genebra, reduto Calvinista, que levasse um grupo de Calvinistas ao Brasil, a fim de estudar a possibilidade de para ali transferir milhares de protestantes perseguidos na França. Foram, desse modo, indicados dois pastores:

Pierre Richer, um homem maduro, de cerca de cinquenta anos de idade; e
Guillaume Chartier, um jovem que ainda estudava Teologia em Genebra.
Nove outros individuos foram aceitos no grupo, ao qual se juntou ainda Jean de Lery. Os gastos correram por conta de Coligny e do próprio Villegagnon.

O grupo partiu da França a 19 de novembro de 1556, em três barcos, comandados por Bois-le-Compte. Transportavam, no total, cerca de trezentas pessoas, inclusive cinco moças para se casarem no Brasil. Sem poder abastecer-se nas Canárias, necessitaram assaltar navios portugueses e espanhóis para obter água e provisões, racionados durante a viagem, marcada, de resto, pela indisciplina a bordo. A 26 de fevereiro de 1557 chegavam à baía de Guanabara. Embora decepcionado com o modesto reforço, Villegagnon acolheu afavelmente os recém-chegados, tendo escrito a Calvino a carta de 31 de março de 1557, na qual expôs as suas dificuldades.

Quando os pastores calvinistas regressaram à França no início de 1558, Villegagnon dispunha apenas de oitenta homens, entre franceses e escoceses. Diante das acusações dos calvinistas, na França, Villegagnon retornou para justificar-se (1559), deixando em seu lugar o sobrinho, Bois-le-Compte, à testa do estabelecimento.

Em meados de 1557, com a morte de D. João III, assumiu como Regente a sua esposa, Catarina de Áustria, uma vez que o herdeiro do trono português, D. Sebastião era apenas uma criança.

Na ausência de Villegagnon, em 1559, o terceiro Governador-Geral do Brasil, Mem de Sá (1558-1572), tendo recebido em Salvador informações do trânsfuga Jean de Cointa e, em novembro desse ano, o reforço da frota sob o comando de Bartolomeu de Vasconcelos Cunha, preparou uma expedição para o assalto à Guanabara.

Em duas naus e oito embarcações menores, fez vela para o Sul, com escalas nas Capitanias de Ilhéus, Porto Seguro e Espírito Santo, onde recebeu reforços. As suas forças alcançaram a Guanabara a 21 de fevereiro, capturando uma nau francesa, carregada. Entretanto, apenas a 15 de março, após receber os contingentes aguardados da Capitania de São Vicente, Mem de Sá enviou um ultimato ao comandante do forte: era uma sexta-feira, pelas quatorze horas.

Bois-le-Compte respondeu afirmando a sua intenção de defesa da praça, rompendo as hostilidades ao entardecer do próprio dia 15. Os portugueses foram bem sucedidos no ataque à que chamaram "ilha das Palmeiras", conseguindo conquistar o Forte na madrugada de 16 para 17, arrasando-o no dia 17, um domingo.

Mem de Sá retornou a Salvador, sem no entanto, deixar guarnição na Guanabara, de vez que não dispunha de gente e nem de recursos para tal. Os defensores franceses que, entretanto, conseguiram se evadir para o continente com o auxílio dos nativos, continuaram nos meses seguintes, as suas atividades de comércio em terra firme.

A expedição de 1567

Antecedentes
Persistindo o comércio francês na Guanabara, diante da insistência do padre Manoel de Nóbrega, de que se devia fundar uma cidade na região, à semelhança da fundação de Salvador, D. Catarina de Áustria encarregou dessa missão Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, e que fora o encarregado de levar as notícias da destruição do Forte Coligny ao reino.

Para esse fim, Estácio recebeu da Regente o título de Capitão-mor, poderes e instruções para expulsar definitivamente os franceses da região. Aportou a Salvador, em 1563, à frente de uma pequena frota, tendo recebido reforços de gente e de canoas, além de provisões.

No início do ano seguinte, as gentes e os meios assim reunidos, partiram para o Sul, trazendo consigo o Ouvidor-mor Braz Fragoso. No Espírito Santo, a expedição recebeu o reforço do Capitão Belchior de Azevedo e do chefe Araribóia, à frente de guerreiros Temiminós, inimigos dos Tamoios.

A 6 de fevereiro, a frota ancorou fora da barra da Guanabara. Após incursão de reconhecimento, ao penetrar na barra, Estácio percebeu no interior da baía uma nau francesa, de imediato perseguida pela galé de Paulo Dias Adorno, a bordo da qual seguiam Duarte Martins Mourão, Belchior de Azevedo e Braz Fragoso. A nau francesa foi apresada para a Coroa, e o seu comando entregue a Antônio da Costa.

Após essa vitória inicial, Estácio enviou emissário à Capitania de São Vicente, convocando os jesuítas Anchieta e Nóbrega. Ciente, entretanto, de que os Tamoios se encontravam novamente em guerra com os colonos naquela Capitania, decidiu, em Concelho, que a frota se dirigiria a São Vicente.

À saída da barra, precedendo as demais embarcações, a nau francesa e um caravelão comandado por Domingos Fernandes foram rijamente atacadas por franceses e uma grande quantidade de indígenas em canoas. No fragor da batalha, veio a perecer Domingos Fernandes. A frota conseguiu forçar a barra, desembaraçando-se das canoas indígenas e rumando para São Vicente.

Nesse ínterim, entretanto, a embarcação que se dirigira aquela Capitania, retornava para a Guanabara, onde aportou próximo à ilha de Villegagnon, onde desembarcaram Anchieta e Nóbrega (31 de Março, Sábado de Aleluia). No despontar da alvorada foram atacados por canoas dos Tamoios, disparando flechas. Cercados, foram salvos pela frota de Estácio de Sá, que retornara para se abrigar, devido ao mau tempo fora da barra.

Reunidos Estácio, Anchieta e Nóbrega, confirmaram a deliberação de seguir para São Vicente, a fim de reunir reforços e provisões, tendo ali chegado finalmente, a 2 de abril.

Estácio de Sá e suas forças permaneceram nove meses em São Vicente, procedendo reparos nas embarcações e nas defesas da baixada santista, reunindo reforços de gentes e suprimentos. Partiram em 22 de janeiro de 1565, com o reforço do padre Gonçalo de Oliveira e do irmão de Anchieta, que saíram de Bertioga a 27 do mesmo mês, com cinco navios pequenos, transportando mamelucos e indígenas de São Vicente e de Cananéia. A eles se juntaram os Tupiniquins e os conversos do Colégio de São Paulo.

Finalmente, a 1 de março, Estácio de Sá desembarcava a sua gente numa estreita praia entre o morro do Pão-de-Açúcar e o morro Cara de Cão, iniciando imediatamente a construção de uma paliçada (atual Fortaleza de São João) e declarando fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, uma homenagem ao nome do soberano. Na ocasião, o padre Gonçalo de Oliveira entronizou, numa ermida de taipa, coberta de sapê, uma imagem de São Sebastião, que passava a ser o padroeiro da cidade. O próprio Estácio instituiu, na ocasião, as três setas do martírio do santo como armas da cidade.

Ainda com os primeiros muros sendo levantados, a recém-fundada cidade sofreu um assalto por mar, a 6 de março, desfechado por três naus francesas e mais de cento e trinta canoas de guerra procedentes do Cabo Frio. Após alguns dias resistindo ao assalto, Estácio decidiu passar ao contra-ataque, acometendo as embarcações francesas e logrando repelí-las.

Nomeou Pero Martins Namorado como Juíz Odinário da nova cidade. Passou então, em Julho, a distribuir sesmarias a todos os que as solicitassem, iniciando por Pedro Rodrigues. No mesmo mês, atendendo aos moradores da fortificação, que lhe solicitavam terras para rocio e para a instalação definitiva da cidade, concedeu-a:

légua e meia a começar da Casa de Pedra;
ao longo da baía até onde [ela] se acabar;
para o sertão, a mesma légua e meia; e
que irá saindo a costa do mar bravo.
A 24 de julho de 1565, realizou-se a cerimônia de posse, tendo Estácio de Sá e os seus homens formado um grande cortejo.

Foram nomeados, posteriormente, João Prosse (Procurador do Concelho), Antônio Martins (Meirinho), Pedro da Costa (Tabelião do Público e Judicial). Enquanto isso, os combates prosseguiam, esporádicos, com os indígenas. Durante esse ano de 1565, foram concedidas trinta e três sesmarias, entre as quais a da Companhia de Jesus, na pessoa do padre Gonçalo de Oliveira. No ano seguinte foram concedidas mais vinte e duas sesmarias. Entre estas, encontravam-se as do francês Marim Paris, um dos ex-colonos de Villegagnon, Duarte Martins, Oficial de Olheiro e Fernão Valdez.

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não sabia deste episodio com os franceses, mas nao sou historiador.
pensei que te tivesses enganado na nacionalidade do inimigo
I did not have..repeat.. did not have sexual relations with that woman
Bill Clinton
 

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André

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« Responder #104 em: Outubro 26, 2008, 01:14:58 pm »
Citação de: "macholuso"

2000 navios espanhois derrotaram 1000 navios holandeses ao largo de pernanbunco


 :shock:  :shock:

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