Notícias da Marinha do Brasil

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #585 em: Maio 28, 2015, 12:14:07 am »
Citação de: "Vitor Santos"

Realmente é uma boa ideia. Afinal de contas a Marinha do Brasil está desenvolvendo seu míssil anti-navio, trata-se do MAN-1, baseados nos Exocet, e seria de muito valia usar as corvetas Baptista e João Coutinho como alvos. Afinal de contas, a esquadra precisa treinar e aprimorar as técnicas de seu atual meio, mesmo em tempo de "crise". Seria um grande gesto de um povo irmão como o português a transferência destes cansados navios para virarem corais artificial na costa brasileira!  :mrgreen:  :roll:  :mrgreen:  :mrgreen:
« Última modificação: Maio 28, 2015, 12:51:23 pm por mafets »
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #586 em: Maio 28, 2015, 01:14:31 am »
Citação de: "Vitor Santos"
Realmente é uma boa ideia. Afinal de contas a Marinha do Brasil está desenvolvendo seu míssil anti-navio, trata-se do MAN-1, baseados nos Exocet, e seria de muito valia usar as corvetas Baptista e João Coutinho como alvos. Afinal de contas, a esquadra precisa treinar e aprimorar as técnicas de seu atual meio, mesmo em tempo de "crise". Seria um grande gesto de um povo irmão como o português a transferência destes cansados navios para virarem corais artificial na costa brasileira!  :mrgreen:  :wink:

Pensei que a versão de lançamento aéreo do tal míssil cópia do Exocet era para ser desenvolvida mais tarde. Segundo a noticia que você próprio aqui postou, as versões aérea e submarina eram para mais tarde — esperemos que o continuado desinvestimento na área da defesa não leve também ao cancelamento deste programa. É que o cenário que você sugere rapaz só é mesmo possível com versão aérea desse míssil aí, pois a vossa marinha não tem plataformas de superfície operacionais para realizar tal teste. Já que as nossas pobres e vetustas corvetas ainda estão operacionais, talvez vocês pudessem usá-las como plataforma de lançamento num sinkex do Ceará.
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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #587 em: Maio 28, 2015, 12:35:00 pm »
Citação de: "NVF"
Citação de: "Vitor Santos"
Realmente é uma boa ideia. Afinal de contas a Marinha do Brasil está desenvolvendo seu míssil anti-navio, trata-se do MAN-1, baseados nos Exocet, e seria de muito valia usar as corvetas Baptista e João Coutinho como alvos. Afinal de contas, a esquadra precisa treinar e aprimorar as técnicas de seu atual meio, mesmo em tempo de "crise". Seria um grande gesto de um povo irmão como o português a transferência destes cansados navios para virarem corais artificial na costa brasileira!  :mrgreen:  :wink:

Pensei que a versão de lançamento aéreo do tal míssil cópia do Exocet era para ser desenvolvida mais tarde. Segundo a noticia que você próprio aqui postou, as versões aérea e submarina eram para mais tarde — esperemos que o continuado desinvestimento na área da defesa não leve também ao cancelamento deste programa. É que o cenário que você sugere rapaz só é mesmo possível com versão aérea desse míssil aí, pois a vossa marinha não tem plataformas de superfície operacionais para realizar tal teste. Já que as nossas pobres e vetustas corvetas ainda estão operacionais, talvez vocês pudessem usá-las como plataforma de lançamento num sinkex do Ceará.

Se informe primeiro antes de escrever asneiras. O MAN-1 (ou o Exocet) pode sim muito bem ser disparado por plataformas de superfície como a Corveta Barroso que se encontra operacional. Será da Barroso a realização do possível teste com o MAN-1, como já realizado anteriormente com um Exocet de motor desenvolvido no Brasil, como bem mostrou no vídeo anteriormente postado. Mandem suas velhas corvetas para cá para que possamos afundar com os nossos Exocet ou MAN-1.

Corveta Barroso:


Lançamento de míssil Exocet com motor 100% nacional pela Corveta Barroso:

 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #588 em: Maio 28, 2015, 12:49:03 pm »
A corveta Barroso vai para o Líbano: http://www.naval.com.br/blog/2015/05/01/acabou-o-rodizio-das-niteroi-no-libano-barroso-sera-incluida-na-ftm-unifil/
Citar
Devido aos diversos problemas apresentados por esse agrupamento de navios – que nos últimos 35 anos tem “carregado o piano” da Esquadra – o Comando da Marinha decidiu que, em dezembro deste ano, a corveta Barroso (V34) partirá para a costa libanesa, a fim de render a fragata União (F45), que se encontra, nesse momento, em preparativos para ser submetida ao conserto dos seus hélices na cidade italiana de Taranto.


Saudações
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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #589 em: Maio 28, 2015, 03:11:15 pm »
1º Esquadrão de Helicópteros Anti-submarino comemora 50 anos de operação



Tudo começa com um sonho e com o tempo, este sonho se torna realidade e logo em um futuro próximo, ele irá virar história para ser contada e passada as futuras gerações sobre os feitos daqueles que concretizaram este sonho do passado.

Esta história começa a ser escrita no dia 26 de janeiro de 1965, por ordem do Decreto nº 55.627, o qual estabelecia normas para o emprego de meios aéreos para as operações navais, reformulando a Aviação Naval e restringindo o emprego de aviões de asas rotativas a Marinha do Brasil e ficando à Força Aérea Brasileira (FAB) com a utilização de aeronaves de asas fixas.



Então no dia 28 de maio de 1965, do Exmo. Srº. Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra PAULO BOSISIO, determinou a ativação imediata do 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-submarino (HS-1) na Base Aérea de Santa Cruz, sendo posteriormente transferido para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA) sua sede atual, no dia 07 de julho de 1965.

As primeiras aeronaves do HS-1 foram quatro helicópteros Sikorsky SH-34J Sea Horse, que pertenciam ao Segundo Esquadrão do Primeiro Grupo de Aviação Embarcado (2º/1º GAE) da FAB, tendo recebido a denominação de SH-1 e o carinhoso apelido de “baleias”.



No início da década de 70, a Marinha recebeu os seus primeiros Sikorsky SH-3D Sea King, oriundos dos estoques da US Navy, os quatro primeiros Sikorsky SH-3D (N-3007, N-3008, N-3009 e N-3010) chegaram ao Brasil em abril de 1970, a bordo do porta-aviões USS “América” (CVA-66), e passaram a operar imediatamente no porta-aviões NAel (A-11) Minas Gerais no mesmo ano.

Em 1972 chegaram mais dois (N-3011 e -3012), e de 1974 em diante, com a desativação dos já cansados Sikorsky SH-34J, o HS-1 passou a operar somente o SH-3.



Nesta época o SH-3D era o que havia de mais modernos e avançado em termos de aeronaves de asa rotativa para guerra anti-submarino no ocidente, o SH-3A (não confundir essa variante com as de mesma designação operadas depois pela Marinha do Brasil) haviam entrado em serviço na US Navy em 1961 onde seguiu-se outras versões, das quais o SH-3D era a mais nova. O moral das tripulações novamente estava alto, com a aquisição das novas aeronaves e o excelente treinamento que os oficiais e praças tinham realizado nos EUA.

O HS-1 permaneceu operando quatro Sikorsky SH-3 até 1984, quando recebeu um novo lote, a Marinha adquiriu na Itália da empresa Agusta, quatro Agusta Sikorsky ASH-3 (N-3013, N-3014, N-3015 e N-3016), que chegaram a bordo do Navio-Transporte de Tropas (NTT) “Barroso Pereira”. Esses helicópteros eram mais modernos dos que já eram operados e por isso receberam no Brasil a designação SH-3A. Vieram capacitados para lançar o míssil antinavio AM39 Exocet, e representaram um enorme reforço na capacidade anti-superfície da MB.



Em janeiro de 1987 a Marinha enviou os quatro SH-3D (N-3007, N-3010, N-3011 e N-3012), que foram embarcados no NTT “Barroso Pereira” e transportados para a Itália, de onde foram levados para a fábrica da Agusta. Chegando lá foram modificados e modernizados para permitir o emprego do AM39 Exocet. O retorno ao HS-1 se fez em 1988, sendo reincorporados ao esquadrão com a designação SH-3A, assim a unidade passava a utilizar oito helicópteros de um mesmo padrão.

Em maio de 1996, a Marinha adquiriu mais seis aeronaves Sikorsky SH-3 Sea King, também pertencentes aos estoques da US Navy, elas estavam na Naval Air Station Pensacola (Florida) e foram trazidos para o Brasil a bordo do NAel “Minas Gerais”. Portavam as matrículas N-3017, N-3018, N-3019, N-3029, N-3030 e N-3031 passando a serem denominadas SH-3B, para se diferenciar das italianas e modernizadas.



O Sea King era um helicóptero bimotor projetado para operação naval sob qualquer condição de tempo, com uma autonomia superior de cinco horas. Os SH-3B brasileiros estavam equipados com o sonar AQS-18V para acompanhamento e ataques a alvos de superfície ou submersos. Os SH-3A, após serem modernizados na Itália em 1996, tiveram seu poderio bélico aumentado com a instalação dos equipamentos necessários ao lançamento do míssil AM-39 Exocet. Além dos mísseis, as aeronaves eram capazes de carregar armamentos para atacar submarinos, tais como torpedos e bombas de profundidade.

Em julho de 2012 a Marinha recebeu os seus dois primeiros helicópteros Sikorsky S-70B Seahawk, novos de fábrica e que foram denominados MH-16 Seahawk. Essas aeronaves chegaram no Aeroporto Internacional de Cabo Frio a bordo de um cargueiro Boeing C-17A Globemaster III da USAF. Com a incorporação ao HS-1 no dia 23 de agosto, os SH-3A e SH-3B começaram a ser desativados.



Os MH-16 Seahawk (agora designados SH-16) operados pelo HS-1 é uma versão do MH-60R da US Navy, modificada para realizar missões ASW (Guerra Antissubmarino) e ASuW (Guerra Ar-Superfície). Estas aeronaves contam com um sonar de mergulho L3 Communications DS 100 HELRAS, torpedos Alliant Techsystems Mk.46, cargas de profundidade, radar Telephonics AN/APS-143C (V)3 e mísseis Kongsberg AGM-119B Penguin Mk.2 de guiagem passiva por infravermelho.

Sua aviônica é de última geração, garantindo mais segurança e eficiência nas missões. Sob o nariz, uma torreta giratória equipada com FLIR, TV, telêmetro e designador laser proporciona alta capacidade de localizar e atacar alvos durante o dia ou a noite, mesmo sob mau tempo. Para sua defesa, o SH-16 possui equipamentos RWR, ESM, MAGE, lançadores de chaff e flare, além de uma metralhadora instalada em um suporte removível, atirando pela porta principal.



A missão do Esquadrão HS-1 é “Prover os meios necessários para detectar, localizar, acompanhar e atacar submarinos e alvos de superfície, a fim de contribuir para a proteção de nossas Forças Navais”, mas em caso de necessidade e apoio pode realizar também tarefas secundárias, tais como: Evacuação aeromédica (EVAM), busca e salvamento (SAR), transporte aéreo logístico, lançamento de paraquedistas, infiltração e exfiltração de Comanf’s, Grumec’s e Fuzileiros.









Fonte:   http://www.revistaoperacional.com.br/mu ... a-guarani/
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #590 em: Maio 28, 2015, 06:22:39 pm »
Caro compatriota;

Este tópico é exclusivo da Marinha do Brasil. Atente-se ao conteúdo e ao tópico relacionado.
 

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NVF

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #591 em: Maio 28, 2015, 07:05:16 pm »
Citação de: "Vitor Santos"
Se informe primeiro antes de escrever asneiras. O MAN-1 (ou o Exocet) pode sim muito bem ser disparado por plataformas de superfície como a Corveta Barroso que se encontra operacional. Será da Barroso a realização do possível teste com o MAN-1, como já realizado anteriormente com um Exocet de motor desenvolvido no Brasil, como bem mostrou no vídeo anteriormente postado. Mandem suas velhas corvetas para cá para que possamos afundar com os nossos Exocet ou MAN-1.

De facto, tenho que conceder que quando se trata de escrever asneiras vossa excelência (bem assim como o seu compatriota dos três heterónimos) é especialista supremo — tipo querido líder. Mas não compreendo uma coisa, primeiro vossa excelência fala da sua esquadra com enorme grandiosidade e depois o único exemplo de navio operacional que consegue mencionar é uma singela corveta — que não passa de um navio de segunda linha para a maioria das marinhas. Olhe que ao contrário das Inhaúma, as nossas vetustas corvetas têm características oceânicas muito boas, não correndo o risco de afundar.
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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #592 em: Maio 28, 2015, 07:41:32 pm »
Citação de: "NVF"
De facto, tenho que conceder que quando se trata de escrever asneiras vossa excelência (bem assim como o seu compatriota dos três heterónimos) é especialista supremo — tipo querido líder. Mas não compreendo uma coisa, primeiro vossa excelência fala da sua esquadra com enorme grandiosidade e depois o único exemplo de navio operacional que consegue mencionar é uma singela corveta — que não passa de um navio de segunda linha para a maioria das marinhas. Olhe que ao contrário das Inhaúma, as nossas vetustas corvetas têm características oceânicas muito boas, não correndo o risco de afundar.
Basta ver as classes posteriores nelas inspiradas.  :wink:  

As Inháuma, para mim é um mistério continuarem encostadas.  Consta que um dos principais problemas é o peso da peça de 114mm à proa e a mesma nunca foi substituída. Além disso as alterações feitas na Barosso são perfeitamente passiveis de serem realizadas em estaleiro, com um preço acessível. :shock:  


Citar
http://www.naval.com.br/blog/destaque/peamb/o-mod-das-corvetas-classe-inhauma/
Entretanto:
http://www.naval.com.br/blog/2015/05/28/crise-derruba-verbas-e-cronograma-do-projeto-af-1b-2a-aeronave-so-em-2016/
Citar
As restrições orçamentárias que se abateram sobre a Marinha do Brasil também estão causando impacto negativo no programa de modernização de 12 caças AF-1 (ex-A-4KU e TA-4KU) da Força Aeronaval, que serão modificados por um pool de empresas liderado pela Embraer Defesa & Segurança, para o padrão AF-1B.

A primeira aeronave remodelada, de numeral 1011, foi entregue à Marinha nesta terça-feira (26.05) – com um ano de atraso em relação ao previsto em 2013 pela própria corporação –, durante cerimônia que contou com a presença do almirante-de-esquadra Eduardo Leal Ferreira, comandante da Força, e do presidente da Embraer Defesa, Jackson Schneider. Mas o segundo avião a ser modernizado não ficará pronto antes do primeiro (ou do segundo) semestre de 2016.



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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #593 em: Maio 29, 2015, 03:43:52 am »
Citar
De facto, tenho que conceder que quando se trata de escrever asneiras vossa excelência (bem assim como o seu compatriota dos três heterónimos) é especialista supremo — tipo querido líder. Mas não compreendo uma coisa, primeiro vossa excelência fala da sua esquadra com enorme grandiosidade e depois o único exemplo de navio operacional que consegue mencionar é uma singela corveta — que não passa de um navio de segunda linha para a maioria das marinhas. Olhe que ao contrário das Inhaúma, as nossas vetustas corvetas têm características oceânicas muito boas, não correndo o risco de afundar.

Primeiramente, dispenso o pronome de tratamento "vossa excelência", até porque não sou nenhuma autoridade ou fidalgo. Segundo: a única coisa que sou especialista é em Engenharia Elétrica, a qual tenho pós-graduação, apesar de que estou a caminho de me tornar especialista em jiu-jitsu — atualmente sou faixa roxa, próximo de ser graduado à marrom, para mais adiante obter a preta, aí sim um especialista na "arte suave". Falo e sempre falarei da esquadra brasileira com imenso orgulho, disto pode ter certeza. E a tal singela corveta, a que você menciona com desprezo e esnobação, vale muito mais do que muitas "barcas" que navegam em águas de ditos "heróis do mar, nobre povo"  ao redor do mundo. Afinal de contas, a corveta em questão foi projetada e montada em meu País, que se traduz num ganho técnico considerável. Por falar nisto, cadê que atualmente vocês estão projetando corvetas e fragatas "made in Portugal"? Onde foi parar a tradição da terra da magnífica Escola de Sagres, a mesma que possibilitou a civilização lusitana a ganhar os mares? :?:  

Em relação as vossas cansadas corvetas, já dei a sugestão. Se quiserem doá-las para cá, poderão servir de alvos para depois de afundadas virarem corais artificiais na esplêndida costa brasileira. Ou se preferirem podem ganhar alguns vinténs vendendo-as ao Uruguai, nosso "protetorado" tampão que nos separa da Argentina :twisted:



 :G-beer2:
« Última modificação: Maio 29, 2015, 06:35:27 am por Vitor Santos »
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #594 em: Maio 29, 2015, 03:54:53 am »
Para não dizer que meu ufanismo é cego:

Envelhecimento da frota militar é um perigo real e imediato



O envelhecimento da frota da Marinha do Brasil é um fato irrefutável. Há alguns meses, a fragata União, quando se deslocava para ser a nau capitânia da Força Naval da ONU no Líbano pifou, com avaria na propulsão. Agora, está sendo consertada na Itália, ao preço de R$ 1,17 milhão. No dia 20 de março, já havia sido alertado tal situação com a matéria intitulada: “Marinha do Brasil sofre com o envelhecimento de sua força de superfície”. As fragatas já atuam há 30 anos.

Agora, surge um caso mais grave, pois o navio Ceará ficou seis dias à deriva, com 600 militares a bordo, perto da Guiana, a caminho do Haiti. Por sorte, não houve consequência maior, mas o fato é lamentável. O navio de desembarque de doca (NDD) Ceará é o que se pode chamar de relíquia, pois começou a operar na Marinha dos Estados Unidos em 1956, antes da fundação de Brasília – ocorrida em 1961. Foi incorporado ao pavilhão verde e amarelo em 1990 e, embora acabe de sofrer longa reforma, que durou seis anos, não é mais um jovem cheio de vida e… dá mostras de sua fraqueza.



Um especialista recentemente comentou : “As consequências do envelhecimento da frota da nossa Marinha têm sido implacáveis e provavelmente continuarão a demonstrar que não estamos preparados para prover segurança confiável em nossas águas e afastar a atuação dos tráfegos de armas, drogas e contrabando e até futuros atos de terrorismo.

É imprescindível, e urgente, para o nosso país dispor de um mínimo de navios modernos que, no momento, não precisam ser caros e sofisticados, mas que possam realizar o esperado em termos de defesa de nossas áreas estratégicas”. E acrescenta: “As dificuldades orçamentárias são severas, há tantos anos, que já se fala em tentar estender a vida desses antigos navios por mais dez ou 15 anos, trocando-se exatamente a propulsão e alguns itens do sistema de combate tais como radares e software. Com isso se perderia boa parte do dinheiro que poderia estar sendo empregado em navios novos”.



A Marinha projeta reforma, de R$ 1 bilhão, no porta-aviões São Paulo, que tem passado mais tempo atracado do que no mar. Como esse porta-aviões já tem cinco décadas de vida, não se sabe se vale a pena investir em reformas. Talvez fosse melhor lançar um programa de navios novos, pouco sofisticados, de porte médio, mas capazes de executar missões importantes, em vez de investir em navios e um porta-aviões já desgastados pela dura vida no mar.

Tudo isso prejudica não apenas a proteção no mar – onde estão as bilionárias plataformas de petróleo – como afeta a imagem de um país que pleiteia um assento no Conselho de Segurança da ONU. E, nos próximos dias, a tesoura de Joaquim Levy passará por todos os ministérios, inclusive o da Defesa, não se sabe com que intensidade. Além da Marinha, não se conhece, com exatidão, as carências nos recantos da FAB e nos quartéis do Exército.

FONTE : Monitor Mercantil

http://www.revistaoperacional.com.br/md ... -imediato/
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #595 em: Maio 29, 2015, 04:05:59 am »
"Lince" da Marinha do Brasil

















 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #596 em: Maio 31, 2015, 04:54:00 pm »
Amazônia Azul - Nossa Última Fronteira

 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #597 em: Maio 31, 2015, 05:00:29 pm »
Marinha do Brasil realiza treinamentos antipirataria para militares da Marinha da Namíbia

 
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #598 em: Maio 31, 2015, 05:52:39 pm »
Citação de: "Vitor Santos"
No mais, o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e a V34 lhe manda lembranças! :G-beer2:  :?:  c34x .
Citar
Cansadas mas navegam interruptamente à 40 anos.  As Inhaúma realizadas entre 1989 e 1994, encontram-se encostadas, pouco navegaram e é pouco provavel que voltem a navegar.

Além disso, não me digam que estão com medo dos Argentinos?  :mrgreen:

Cumprimentos
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #599 em: Junho 02, 2015, 06:11:17 pm »
Helibras entrega 16º helicóptero H225M



A Helibras realizou no mês de maio a entrega da 16ª unidade do H225M que faz parte do contrato de 50 helicópteros adquiridos pelo Ministério da Defesa para as Forças Armadas.

O helicóptero, pertencente à Marinha do Brasil, é a primeira aeronave do programa entregue este ano, e a quinta unidade da frota da instituição militar, e poderá ser operada em missões SAR (busca e resgate), de transporte e para emprego geral.  

A Helibras é a única fabricante brasileira de helicópteros e completa, em 2015, 37 anos de atividades. Desde a sua fundação, em 1978, a empresa já entregou mais de 750 helicópteros no Brasil, sendo 70% do modelo Esquilo, fabricado em Itajubá (MG). Em 2012, começou a produzir o modelo H225M (militar), tendo construído uma nova linha de montagem e ampliado todas as suas instalações para esse novo programa.

A Helibras é subsidiária da Airbus Helicopters, que pertence ao Airbus Group, pioneiro mundial nos segmentos aeroespacial e de serviços relacionadas à defesa. Com participação de 50% na frota brasileira de helicópteros a turbina, a Helibras é líder de mercado e mantém instalações em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.



Sua fábrica, que emprega mais de 750 profissionais e tem capacidade de produção de 36 aeronaves por ano, produz e customiza diversos modelos que atendem aos segmentos civil, governamental e militar. Em 2013, a empresa registrou faturamento total de R$ 389 milhões.

Airbus Helicopters é uma divisão da Airbus Group. A empresa fornece as mais eficientes soluções em helicópteros civis e militares aos seus clientes para servir, proteger, salvar vidas e realizar o transporte seguro de passageiros em ambientes altamente exigentes.

Voando mais de 3 milhões de horas por ano , a frota da empresa em serviço inclui cerca de 12.000 helicópteros operados por mais de 3.000 clientes em 152 países. A Airbus Helicopters emprega mais de 23.000 pessoas no mundo e, em 2014, gerou uma receita de 6,5 bilhões de euros.

Em conformidade com a nova identidade da empresa , totalmente integrada à Airbus Group, a Airbus Helicopters renomeou sua gama de produtos que substitui a antiga designação " EC " por um "H".

Fonte:  http://www.defesanet.com.br/ec725/notic ... ero-H225M/