Notícias da Marinha do Brasil

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #510 em: Abril 07, 2015, 09:08:45 pm »
Também não restam muitos para os lançar (Aliás, segundo o vosso site Poder Naval têm 6 navios activos)...  :mrgreen:  :G-beer2:
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STATUS DA ESQUADRA BRASILEIRA EM 2015, COM BASE EM INFORMAÇÕES OSTENSIVAS

Tipo                      Nome           Status
Navio-Aeródromo   São Paulo (A12)   Parado, em reforma até 2019
Fragata   Niterói (F40)   Vai docar para reparos em Aratu-BA
Fragata   Defensora (F41)   Parada em PMG, há vários anos
Fragata   Constituição (F42)   Operacional
Fragata   Liberal (F43)   Operacional
Fragata   Independência (F44)   Em reparos
Fragata   União (F45)   Quebrou no Líbano, em reparos
Fragata   Greenhalgh (F46)   Operacional
Fragata   Bosísio (F48)   Prestes a dar baixa
Fragata   Rademaker (F49)   Operacional
Corveta   Inhaúma (V30)   Em reparos, há vários anos
Corveta   Jaceguai (V31)   Em reparos, há vários anos
Corveta   Julio de Noronha (V32)   Em reparos, há vários anos
Corveta   Barroso (V34)   Operacional
Submarino   Tupi (S30)   Em reparos
Submarino   Tamoio (S31)   Em reparos
Submarino   Timbira (S32)   Em reparos
Submarino   Tapajó (S33)   Operacional
Submarino   Tikuna (S34)   Em reparos

http://www.naval.com.br/blog/2015/03/28/precisamos-para-ja-de-4-bons-navios-usados/
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #511 em: Abril 08, 2015, 12:35:20 am »
Realizada a usinagem das subseções cônicas do primeiro S-BR



A Itaguaí Construções Navais (ICN) realizou processo de usinagem de topo da Subseção TR 3, da Seção 2A, do primeiro submarino convencional S-BR destinado para a Marinha do Brasil. No total, estão previstos quatro deste modelo no PROSUB. O passo seguinte será a soldagem das cavernas com o revestimento do casco para posterior união a outra subseção, identificada como Subseção TR4.

De acordo com Luiz Carlos M. Brandão Jr, Gerente de Produção de Cascos Resistentes de Submarinos da ICN, a usinagem é um processo importante na montagem de uma subseção, pois trata-se de uma etapa de ajuste fino (faceamento) da chapa antes da soldagem. “Depois de retirado o material, caso alguma dimensão não esteja em conformidade com o projeto, a estrutura pode ficar comprometida, portanto, a usinagem prepara as subseções para soldagem de topo para perfeita união das seções”, esclarece.

A etapa é importante, pois engloba a execução da tecnologia absorvida na França, consistindo em mais um avanço recente do PROSUB.

As subseções TR4, TR3, TR2 e a TR1 são cônicas e estão localizadas na parte de ré do submarino. “O corpo do submarino tem forma cilíndrica, contudo, a extremidade de ré vai afunilando, com maior conicidade e menor diâmetro. Por isso o trabalho de usinagem é fundamental para que tudo saia perfeito para a soldagem”, reforça Brandão Jr.



Curso CIAMA

Devido à complexidade do projeto de construção de submarinos e seu ineditismo no Brasil, os profissionais da ICN participam do Curso de Submarinos para Engenheiros. Ministrado pela Marinha do Brasil, através do Centro de Instrução e Adestramento Almirante Attila Monteiro Aché (CIAMA), estão previstas duas turmas, sendo que a primeira teve início em meados de novembro. Ao todo são mais de 140 horas de aulas aplicadas ao longo de quatro semanas, compreendendo informações teóricas e atividades práticas.

Com o curso, os integrantes da ICN passam a ter uma visão geral da operação de um submarino, a partir do contato com submarinistas, de forma que eles possam compreender como a parte em que atuam na sua construção interage com as demais áreas. As aulas são divididas em cinco módulos.

fonte: http://tecnodefesa.com.br/realizada-a-u ... eiro-s-br/
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #512 em: Abril 09, 2015, 09:29:44 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/04/08/ajuste-tecnico-entre-brasil-e-franca-para-modernizacao-do-nae-sao-paulo/
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Segue abaixo a minuta que entrou em vigor hoje (8.4.2015) do Ajuste Técnico entre os Ministérios da Defesa da França e do Brasil para cooperação na modernização do Navio-Aeródromo São Paulo.

Artigo 12
12.1 O presente Ajuste entrará em vigência à data da sua última assinatura.
12.2 O presente Ajuste terá aplicação durante um período três (3) anos, renovável por escrito e de comum acordo entre as Partes, por períodos de dois (2) anos.
12.3 O presente Ajuste poderá ser emendado, a qualquer momento, mediante comum acordo, por escrito, entre as Partes.
12.4 O presente Ajuste poderá ser denunciado, a qualquer momento, por notificação escrita endereçada à outra Parte, com aviso prévio de seis (6) meses.
12.5 O fim do Ajuste não exonera as Partes da execução das obrigações que surgirem durante o período da sua aplicação.
12.6 As disposições do presente Ajuste não regem, nem substituem ou modificam os compromissos e obrigações assumidos ao abrigo de contratos comerciais, qualquer que seja o cliente, o fornecedor ou a data de formalização do contrato.



Cumprimentos
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #513 em: Abril 09, 2015, 11:29:36 pm »
Voçês andam em belas companhias, é Russia, Irão, Venezuela, Cuba e por ai vai... depois admiram-se do congresso dos EUA vos vete armamento  :roll:
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #514 em: Abril 10, 2015, 01:59:55 pm »
Citação de: "Johnnie"
Voçês andam em belas companhias, é Russia, Irão, Venezuela, Cuba e por ai vai... depois admiram-se do congresso dos EUA vos vete armamento  :roll:

Este veto é difícil vir, mesmo que o Brasil estenda seus laços com Irã, Venezuela (nossos vizinhos, portanto, irmãos latinos-americanos), Cuba (idem) e Rússia. O Brasil não é uma Bolívia. Entenda isso.
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #515 em: Abril 10, 2015, 02:55:51 pm »
Citação de: "Johnnie"
Voçês andam em belas companhias, é Russia, Irão, Venezuela, Cuba e por ai vai... depois admiram-se do congresso dos EUA vos vete armamento  :mrgreen:  :roll:  :G-beer2:
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #516 em: Abril 11, 2015, 08:31:50 am »
10 de abril de 2015
Marinha decide tentar estender a vida útil das fragatas classe ‘Niterói’ até 2027/2030


O comandante da Marinha do Brasil, almirante-de-esquadra Eduardo Leal Ferreira, resolveu reativar o plano de remotorização das fragatas classe Niterói.

Elaborado em 2013, com o objetivo de manter esses navios em atividade até o final da próxima década – entre 2027 e 2030 –, o planejamento teve sua execução suspensa em 2014.

A ideia dos almirantes brasileiros é resgatar um oferecimento que o estaleiro espanhol Navantia e a companhia alemã de motores MTU fizeram à Força Naval brasileira, há pouco mais de 20 meses, no sentido de modernizar, por meio de motores a diesel, o sistema de propulsão das fragatas de fabricação britânica tipo Vosper Mk.10 – no Brasil conhecidas por Niterói.

Não se sabe se a intenção de Leal Ferreira é tentar estender a vida útil de todas as seis unidades classe Niterói, ou de apenas quatro delas, deixando de fora os dois navios que apresentam maior desgaste: a Niterói (F40) e a Defensora (F41). Tal definição dependerá de uma rigorosa inspeção a que todas as unidades da classe serão submetidas.

O assunto é complexo porque outros componentes das fragatas, como radares e sistemas de armas apresentam graus variados de degradação.

As seis Niterói, de 3.700 toneladas (a plena carga) entraram em operação na Esquadra brasileira entre os anos de 1976 e 1980, e, desde então, vêm operando como os navios mais robustos e importantes da força de superfície. No final dos anos de 1990 elas foram submetidos a uma ampla modernização de seus sensores, que visaram proporcionar, entre outras melhorias, um upgrade em seu armamento.

Júlio de Noronha – Na época em que as companhias europeias apresentaram sua proposta ao comando da Marinha, a Navantia vinha de ser contratada para fornecer o sistema de controle do motor da corveta Júlio de Noronha (V33), uma das quatro unidades classe “Inhaúma” da Esquadra.

O plano das empresas europeias era de realizar o mesmo serviço nas outras três corvetas dessa classe, mas não houve condições financeiras para que isso se tornasse realidade.

No início de 2014, esperançoso de que a Presidência da República permitisse a renovação da frota por meio do PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície) e do programa de corvetas classe Barroso Modificada (CV03), o então comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, suspendeu as tratativas para a remotorização das Niterói – decisão que Leal Ferreira, agora, modificou.

Segundo o Poder Naval pôde apurar, a intenção dos chefes navais brasileiros é de que a reforma nas fragatas aconteça no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) – organização militar que também deve passar por ampla modernização.

http://www.naval.com.br/blog/2015/04/10 ... -20272030/
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #517 em: Abril 11, 2015, 10:49:46 am »
PROSUPER ao fundo... :mrgreen:  :twisted:  :mrgreen:  :twisted:  :G-beer2:
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #518 em: Abril 11, 2015, 11:27:01 am »
Portanto, querem mantê-las ao serviço até terem 50 anos... São navios que actualmente já são algo obsoletos, se não receberem modernização de outros sistemas (e armamentos) para além dos motores, ao fim destes 12/15 anos ainda pior... Enfim, lembraram-se de reconsiderar uma proposta feita há 20 anos...
Depois não há dinheiro, mas continuam a esbanjar dinheiro no ego (porta-aviões)...
 
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #519 em: Abril 13, 2015, 12:04:40 pm »
http://www.planobrazil.com/sea-gripen-tecnicos-da-saab-visitaram-a-diretoria-de-aeronautica-da-marinha-daerm/
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Um grupo de técnicos da empresa sueca SAAB e integrantes da Força Aérea Brasileira visitaram a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM). O propósito foi apresentar estudo técnico inicial de viabilidade do Sea Gripen, versão naval do Gripen NG. Esses trabalho foi realizado pela empresa com foco na execução do projeto de modificações necessárias para a adaptação desse avião de combate às operações embarcadas.

A comitiva foi recepcionada pelo Diretor de Aeronáutica da Marinha, contra-almirante Carlos Frederico Carneiro Primo. Foram apresentados dados técnicos, colhidos e analisados pela SAAB, e sua conclusão, confirmando a possibilidade de que uma futura versão naval do Gripen NG, que possa operar, com segurança, a bordo do navio aeródromo São Paulo. De acordo com estimativas iniciais, a expectativa de similaridade entre os modelos Gripen NG e o Sea Gripen ficará em torno de 90% a 95%, índice que traria benefícios relativos à manutenção e treinamento.

O diretor de aeronáutica da Marinha ressaltou a importância do Projeto F–X2 para a transferência de tecnologia, fomento da cadeia produtiva e aumento da autonomia do País na área de Defesa. Destacou, ainda, que o desenvolvimento do SEA GRIPEN consolidaria um processo de transferência de tecnologia, confirmando a capacitação da Indústria de Defesa Nacional.

Ivan Plavetz
Amanha o SEA GRIPEN NG, já deve voar desde o convés do novíssimo e reformado NAE S. Paulo... :twisted:



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Re: Marinha do Brasil
« Responder #520 em: Abril 13, 2015, 01:16:16 pm »
Deviam ir com calma... Estão a fazer estudos de uma versão naval (que ainda não existe nem no papel) baseado num caça que também não existe ainda para além de um protótipo... Resumindo, não sabem nada de concreto sobre as capacidades reais do avião, e já estão a estudar a viabilidade de navalizar um avião que é uma incógnita... Concordo que tenham de fazer as coisas com antecedência, mas para já é tudo um pouco "às escuras".
De resto, o Sea Gripen irá dotar a MB de uma capacidade considerável no que respeita ao poderia aéreo, isto claro se não tiver as suas capacidades reduzidas para ser embarcado... No entanto, penso que actualmente os esforços deviam ir para o resto da marinha que tem carências muito mais graves e sem solução à vista.
 
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #521 em: Abril 13, 2015, 01:39:05 pm »
Quando não há resposta a dar, desvia-se do tema...
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #522 em: Abril 13, 2015, 02:23:47 pm »
Citação de: "dc"
Quando não há resposta a dar, desvia-se do tema...
À um ano atrás iam compar dois porta aviões, agora "assobiam para o lado"...  :twisted:
http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/marinha-brasileira-pode-comprar-dois-porta-avioes_1364.html
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A Marinha do Brasil vai comprar dois porta-aviões. É o que afirma reportagem publicada no blog Coluna Esplanada, do UOL. Segundo o artigo, após a conclusão do Programa F-X2, a Marinha passou a pressionar o governo para finalizar seu Programa de Obtenção de Navios-aeródromo, engavetado há vários anos pelo Planalto. O projeto original prevê a construção de dois porta-aviões, ação que provavelmente será conduzida numa parceria entre a Marinha, a indústria nacional e estaleiros estrangeiros. Acredita-se que a Marinha também escolherá o Gripen NG como seu vetor embarcado, baseado nos estudos do Gripen NG Naval. A Marinha do Brasil não confirmou nem negou a veracidade das informações, alegando apenas que trabalha para renovar e fortalecer seus meios. Ainda que o emprego de um porta-aviões pelo Brasil seja polêmico, dentro do ponto de vista estratégico empregado pelo país, especialistas em defesa afirmam que uma esquadrada dotada com porta-aviões aumenta consideravelmente sua projeção, servindo assim como uma poderosa arma de dissuasão.
Atualmente o A-12 São Paulo, adquirido da França em 2000, têm 50 anos de uso e vem enfrentando sérios problemas operacionais, comprometendo a soberania nacional e a operação da Esquadra.
http://noticiasmilitares.blogspot.pt/2015/03/ciente-do-agravamento-da-crise-marinha.html#.VSvDB_nF9Hw
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Diante da possibilidade de agravamento do já difícil cenário econômico, os oficiais do Estado-Maior da Armada e do Comando de Operações Navais mantém como opção, nos seus estudos para a obtenção de uma unidade de projeção de força, o porta-helicópteros da classe San Giusto, construído há pouco mais de 20 anos para operar como navio de assalto anfíbio pelo estaleiro Fincantieri, de Riva Trigoso (norte da Itália).

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #523 em: Abril 13, 2015, 03:11:22 pm »
Citação de: "JMKeynes"
Cara, pensa no seguinte, vocês são um país europeu, vocês são um país inserido na Europa Ocidental.

É vergonhoso demais ser apenas o que são, ainda que territorialmente falando sejam pequenos, pouco importa.

A Alemanha por exemplo é do tamanho do estado da Bahia.

E  que dizer de Bélgica, Holanda e Suécia por exemplo?

Não produzem nada.

É algo que nos molesta também.

Ia o caríssimo luso dizendo...  :wink:

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #524 em: Abril 13, 2015, 03:35:18 pm »
Não somos? Então e por acaso sabe porque razão nem sequer tentamos? Será preguiça? Compare lá os custos para criar de raiz e fabricar uma arma para 200 mil militares das vossas forças armadas com os mesmos para apenas 20 mil soldados! Depois para compensar, seria necessário um produto competitivo no mercado, não bastava produzir uma arma e "já tá", e até se garantir competitividade e capacidade de produção para responder a possíveis encomendas era preciso muito investimento. Ou seja, 70 mil armas não seriam o suficiente para compensar os custos de desenvolvimento. O mesmo se passaria com veículos militares, navios ou aviões. No caso de Portugal, com um orçamento limitado, é difícil fazer investimentos em algo sem garantias de sucesso, é pena, mas é a verdade.

O facto de sermos um país da Europa ocidental nem sempre nos ajuda... Veja para onde estão a ser movidas as grandes fábricas da industria têxtil e de calçado, da industria automóvel, etc... veja os seus ténis da Nike/Adidas ou o que quer que seja, e veja onde são produzidos. Quantos são produzidos na "Europa Ocidental"? A Europa Ocidental não é um lugar assim tão "vantajoso" para se estar quando se tem uma economia em baixo. Os grandes investimentos já não são feitos aqui, vai tudo para a Ásia, América Latina e  Europa de Leste. Porquê? Porque há falta de qualidade na mão de obra na Europa? Não, simplesmente fica mais barato para as marcas produzir noutro lados.
No ponto de vista militar, não produzimos quase nada porquê? Pois, quando há algum projecto não há investimento, e tem sido assim desde há muitos anos. É culpa de quem? De Portugal como país? Ou será dos governantes que cancelam ou desinvestem em tudo o que é projectos nacionais? Para além disto, há ainda a corrupção, dinheiro que poderia ter sido investido em algo com possível retorno foi parar aos bolsos de alguém...

Luso, no que respeita à Marinha Brasileira, subiram onde? É que pelo que se tem dito, por notícias de lá, a Marinha está num estado gravíssimo, há navios parados, projectos a serem cancelados constantemente, e por aí em diante. Agora diga-me, onde estão eles a "subir"? A nível dos submarinos? Se for o caso, então por essa lógica, pode-se considerar que a Marinha Portuguesa está lindamente desde a vinda dos Tridente... Aqui o que se tem dito é que há componentes da MB com graves lacunas, tanto de equipamento como operacionais, e nessas componentes é que deveria ser feito o investimento. Se este é um tema alheio a nós, então não vejo a razão da existência deste tópico.

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