Notícias da Marinha do Brasil

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HSMW

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #480 em: Março 31, 2015, 10:04:32 pm »



Já acabou ou o debate ainda vai descambar mais?
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Alvalade

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #481 em: Março 31, 2015, 11:19:14 pm »
Citação de: "mafets"
Mirandes, de certeza que o sr. Vítor entende.  E só dizer coisas bonitas sobre a mb para nao irritar foristas do outro lado do atlântico :wink:


Bamos falar l mirandés ?


P.S. Não faço mais off-topic para não levar do HSMW.
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #482 em: Abril 01, 2015, 09:31:30 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/03/24/parceria-bae-systemsares-fornecera-canhoes-mk-4-de-40-mm-a-marinha/
Citar
A arma em si pode ir do tiro de advertência ao tiro de destruição em meio segundo. Controlado remotamente, o canhão possui cadência variável entre 30 e 300 disparos por minuto. Seu alcance máximo é de 12.500 m.

O Mk.4 vem substituir a peça de 40mm da empresa STK, de Cingapura, que foi adotada originalmente pela Marinha brasileira mas não aprovou.

O canhão da BAE Systems está, desde agosto do ano passado, sendo empregado pelo navio-patrulha Guaporé (P45), da classe Grajaú.
Segundo o apurado as peças de 40mm da STK não obtiveram resultados satisfatórios, pelo que irão ser substituidas pelas Mk4 do mesmo calibre, num contrato de valor não revelado.



Cumprimentos
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Cabeça de Martelo

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #483 em: Abril 01, 2015, 02:16:20 pm »
DGMM reúne almirantes para discutir orçamento e planos de contingência

O diretor geral de Material da Marinha, almirante Luiz Guilherme Sá de Gusmão, reúne sua equipe de almirantes esta semana para avaliar a Lei Orçamentária Anual de 2015 (LOA 2015), e os planos de contingência para a área de material da Marinha, diante das severas restrições orçamentárias vigentes.

Na pauta, além do início das obras de modernização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro – prioridade estabelecida pelo comandante da Força, almirante Leal Ferreira –, uma revisão das medidas que permitirão a economia dos recursos reservados à manutenção dos meios da Esquadra – entre elas a desincorporação de navios que apresentam maior desgaste –, e a avaliação dos serviços já em andamento, como a revisão do casco e dos diferentes sistemas do navio-aeródromo São Paulo (A-12), cuja modernização foi decidida ao final da gestão do ex-comandante Moura Neto.

Ano passado, tanto o almirante Leal Ferreira – à época no comando da Escola Superior de Guerra – quanto o almirante Elis Treidler Öberg, chefe de Operações Navais, mostraram-se contrários a um gasto excessivo na modernização do porta-aviões.

Espelho – A preocupação desses chefes navais se justifica. Os menores custos de reforma do navio são contados na casa dos milhões de reais.

Segundo o Poder Naval pôde apurar, só a modernização do sistema ótico do espelho de pouso OP-3, do São Paulo (A-12), não sairá para a Marinha por menos de 4 milhões de Reais.

O espelho dá ao piloto que se prepara para descer no navio a informação ótica sobre a qualidade de sua manobra de aproximação.

O sistema ótico consiste de um espelho cilíndrico côncavo, virado para trás e localizado a bombordo da pista em ângulo (oblíqua). Dentro dele há um conjunto de refletores denominados luzes de fonte.

A imagem luminosa produzida pelo equipamento é concentrada e intensificada por causa da concavidade do espelho. Em ambos os lados dessa imagem, duas barras horizontais de luzes verdes, situadas a média altura, servem de referência.

A inclinação do espelho de pouso sobre a horizontal é regulada de maneira a que a imagem luminosa das luzes de fonte fique alinhada com as barras verdes no momento em que o piloto tiver levado sua aeronave ao plano de descida adequado para que ela enganche em um dos cabos do aparelho de parada do convés do porta-aviões.

Baixas – Cabe à diretoria do Material papel decisivo na apreciação dos navios cuja manutenção já se revela antieconômica. Tal avaliação será determinante para que o comando da Marinha decida quais meios da Esquadra devam ser retirados da ativa nos próximos meses.

Conforme o Poder Naval adiantou no último fim de semana (ver Precisamos, para já, de 4 (bons) navios usados, de 28 de março), a primeira unidade da lista das embarcações em situação crítica é a fragata Bosísio (F48), uma Tipo 22 cuja desincorporação pode ser autorizada pelo comandante da Marinha ainda este ano.

A corveta Inhaúma (V30) apresenta problemas importantes em suas obras mortas (parte estrutural), e também é forte concorrente a um lugar na relação dos barcos sujeitos à baixa. A Jaceguai (V31) é outra que preocupa, devido ao desgaste excessivo no seu sistema de propulsão.

A Marinha considera a possibilidade de, a curto prazo, desativar uma fragata e uma corveta.

Maestrale - Nesse momento, apesar da falta de uma reserva de fundos apta a amparar qualquer “compra de oportunidade”, os chefes navais brasileiros, por dever de ofício, examinam diversos tipos de navios usados que poderiam repor as perdas da Esquadra.

Nos últimos 20 anos, a Marinha recebeu, oficialmente, quatro ofertas:

dois destroieres da classe “Spruance” (propostos pelos EUA a Brasília na metade final da década de 1990) ;
quatro fragatas americanas classe “Oliver Hazard Perry” (com degradação no armamento) ;
quatro fragatas da classe inglesa “Cornwall” (tipo 22 batch 3 de construção mais recente) ; e
quatro fragatas italianas classe “Maestrale”.
Entre essas quatro opções, as que se referem aos navios tipo Spruance e Cornwall já não são mais válidas, porque os barcos já foram desmontados.

Restam as Oliver Hazard Perry, que continuarão a ser desincorporadas pela Marinha americana até agosto deste ano, e as Maestrale, cujo grau de modernidade não parece ser superior ao dos barcos classe Greenhalgh (Tipo 22) que a Marinha do Brasil já está aposentando.

Oficiais brasileiros mantém olhar atento à previsão da U. S. Navy para a desincorporação dos destróieres de mísseis guiados classe “Arleigh Burke”, que são navios com o tamanho de um cruzador da época da 2ª Guerra Mundial, e, por causa disso, exigem tripulação acima dos 300 oficiais e subalternos. Mas, nesse momento, tanto a operação quanto a manutenção desses barcos representariam custos considerados inviáveis para a Marinha do Brasil.

 :arrow: http://www.naval.com.br/blog/2015/03/31 ... tingencia/
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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dc

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #484 em: Abril 01, 2015, 06:25:17 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ano passado, tanto o almirante Leal Ferreira – à época no comando da Escola Superior de Guerra – quanto o almirante Elis Treidler Öberg, chefe de Operações Navais, mostraram-se contrários a um gasto excessivo na modernização do porta-aviões.

Mais gente que acha a modernização do PA excessivo. Haja alguém com cabeça...

Citação de: "Cabeça de Martelo"
Oficiais brasileiros mantém olhar atento à previsão da U. S. Navy para a desincorporação dos destróieres de mísseis guiados classe “Arleigh Burke”, que são navios com o tamanho de um cruzador da época da 2ª Guerra Mundial, e, por causa disso, exigem tripulação acima dos 300 oficiais e subalternos. Mas, nesse momento, tanto a operação quanto a manutenção desses barcos representariam custos considerados inviáveis para a Marinha do Brasil.

E pronto, lá continuam com os sonhos... Arleigh Burke? Não têm dinheiro para manter as corvetas sequer, mas sonham com Arleigh Burke...
 

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P44

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #485 em: Abril 01, 2015, 06:37:18 pm »
Deve ser para os encostarem ao lado do Sao Paulo
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Edu

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #486 em: Abril 01, 2015, 09:19:32 pm »
São as tais coisas... enquanto forem estas as ideias a povoar, aparentemente, a maior parte das cabeças dos oficias da marinha brasileira realmente será complicado fazer o que tem de ser feito.

Com a cabeça tão cheia de sonhos deste tipo sobra pouca capacidade de discernimento (e dinheiro) para investir nos projectos sérios e dar à marinha os meios dignos de um país com a dimensão que o Brasil tem.

Já que se fala nas Arleigh Burke, é preciso ter noção que quando forem abatidas ao serviço muito possivelmente, em termos de estrutura já terão um desgaste enorme. Que para o Brasil iriam despidas de muito equipamento importante. E por fim aquilo que todos sabemos, os custos de operação seriam colossaís. E se a marinha brasileira já tem bastantes problemas na manutenção e operação de navios mais simples e baratos nem quero imaginar o que seria com as Arleigh Burke.

Mas obviamente aqui são sonhos e sugestões de oficiais que nem no Brasil são levadas a sério. Mas quanto a mim os oficiais brasileiros, devido à sua condição, deviam se conter e não divulgar para o publico ideias deste calibre que só deixam ficar a marinha brasileira mal vista para fora.

Que imagem lançariam para o mundo se os oficiais da marinha portuguesa agora dissessem que havia a hipotese de comprar 3 porta-aviões nucleares para a marinha portuguesa? Era o descredito total, se calhar até nos afastavam dos exercicios da NATO por acharem que os portugueses se andavam a afogar no alccol.
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #487 em: Abril 01, 2015, 10:39:28 pm »
Arleigh Burke? Como se os Estados Unidos os fossem vender ao Brasil .  :lol:
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #488 em: Abril 01, 2015, 11:37:38 pm »
Citação de: "Alvalade"
Arleigh Burke? Como se os Estados Unidos os fossem vender ao Brasil .  :mrgreen: E é o que vale, pois já estava a ver os post de amanhã, com o outro lado do atlântico a nos chamar coisas bonitas e a dar previsões para a mb até 2050. Depois lá vinha a moderação meter a malta na ordem com aquelas fotos da polícia de intervenção a dar pontapés nos tintins dos manifestantes, e aquelas letras gigantes a vermelho  :roll: )  :G-beer2:
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #489 em: Abril 02, 2015, 12:41:21 am »
Citação de: "mafets"
Citação de: "Alvalade"
Arleigh Burke? Como se os Estados Unidos os fossem vender ao Brasil .  :mrgreen: E é o que vale, pois já estava a ver os post de amanhã, com o outro lado do atlântico a nos chamar coisas bonitas e a dar previsões para a mb até 2050. Depois lá vinha a moderação meter a malta na ordem com aquelas fotos da polícia de intervenção a dar pontapés nos tintins dos manifestantes, e aquelas letras gigantes a vermelho  :roll: )  :mrgreen:
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #490 em: Abril 02, 2015, 12:50:47 am »
Mas obviamente aqui são sonhos e sugestões de oficiais que nem no Brasil são levadas a sério. Mas quanto a mim os oficiais brasileiros, devido à sua condição, deviam se conter e não divulgar para o publico ideias deste calibre que só deixam ficar a marinha brasileira mal vista para fora.

Diz isso por que não leu o livro deste mesmo jornalista que escreve no blog (http://www.naval.com.br) sobre essas notícias catastróficas a respeito da Marinha do Brasil. Nosso querido jornalista Roberto Lopes é autor do livro "As garras do cisne: O ambicioso plano da Marinha brasileira de se transformar na nona frota mais poderosa do mundo".

Se vocês com estas ideias ferinas a respeito da MB lessem tal obra teriam certamente espasmos cerebrais ao saber dos planos mirabolantes da MB para o futuro. Ex-aluno do Centro de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos, onde graduou-se em Gestão e Planejamento de Defesa,  "Bob Lopes" (como é conhecido por aqui) escreveu quase 500 páginas fartamente documentada que desvenda a perseverança – ou obsessão – dos almirantes brasileiros em construir uma Força Naval destinada a (cumpridos os planos) ocupar o 9ª posto entre as principais frotas do planeta. (Podem rir!)

Vou adiantar algumas coisas no referido livro que li, reli, e vou ler de novo:

"Como parte do planejamento de fortalecimento da Marinha do Brasil, está previsto a incorporação à frota nacional, pelas próximas décadas, de seis submarinos nucleares, 15 convencionais (de propulsão diesel-elétrica), dois porta-aviões, quatro navios de propósitos múltiplos (naves de desembarque de fuzileiros navais e dotados de convés de voo para helicópteros), 30 navios de escolta e 18 navios-patrulha oceânicos. Também está prevista a aquisição de 40 caças interceptadores de alta performance além de dezenas de helicópteros de guerra anti-submarina."

Isso é só uma amostra. Ele diz ainda que a MB tem planos de adquirir V-22 Osprey, overcrafts, lanchas fluviais rápidas e outras coisas mais.



Debochem à vontade.  :N-icon-Axe:
« Última modificação: Abril 02, 2015, 01:10:52 am por Vitor Santos »
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #491 em: Abril 02, 2015, 01:06:00 am »
Mas quanto a mim os oficiais brasileiros, devido à sua condição, deviam se conter e não divulgar para o publico ideias deste calibre que só deixam ficar a marinha brasileira mal vista para fora.

Que imagem lançariam para o mundo se os oficiais da marinha portuguesa agora dissessem que havia a hipotese de comprar 3 porta-aviões nucleares para a marinha portuguesa? Era o descredito total, se calhar até nos afastavam dos exercicios da NATO por acharem que os portugueses se andavam a afogar no alccol.

Arleigh Burke? Como se os Estados Unidos os fossem vender ao Brasil .


Me desculpem, mas vocês precisam tomar cuidado com informações desta natureza. Não estou afirmando que as notícias são falsas ou fajutas, tanto que sou leitor deste mesmo blog (http://www.naval.com.br) e dos demais a respeito da Força Aérea (http://www.aereo.jor.br) e Exército (http://www.forte.jor.br), contudo Bob Lopes não é unanimidade no meio jornalístico brasileiro voltado à questões de Defesa. Há jornalistas sérios e profissionais de outras publicações (http://www.tecnodefesa.com.br) por exemplo, que estão sempre colocando em cheque as notícias jogadas à público pelo jornalista em questão. "Bob Lopes" é bem informado, tem fontes confiáveis nas FFAA mas....

Arleigh Burke não passa de meras paisagens na cabeça de alguns almirantes. Nesta atual conjuntura é Impossível vê-los navegando por aqui com bandeiras brasileiras içadas.

Bob Lopes também é autor de outro excelente livro "O Código das Profundezas - Coragem, patriotismo e fracasso a bordo dos submarinos argentinos nas Malvinas".

Ele narra a fracassada atuação da Arma Submarina argentina durante a Guerra das Malvinas. Ele revela que, de forma imprudente, os almirantes argentinos mantiveram um planejamento secreto de guerra, apesar de enfrentarem o embargo dos Estados Unidos e de lidarem com sérios problemas técnicos. O autor esclarece como a ação militar argentina contra a possessão britânica no Atlântico Sul se mostrou um fiasco e sem controle e como eram incompetentes os governos ditatoriais sul-americanos.
 

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dc

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #492 em: Abril 02, 2015, 02:00:46 am »
Pois, esses planos, não passam de sonhos... Se neste momento estão com problemas para arranjar orçamento para manter a frota actual, quanto mais uma frota dessa dimensão!
6 submarinos nucleares? nem um têm, não sabem como vai correr a sua construção nem o seu desenvolvimento, e já fazem planos para ter 6... 16 subs convencionais, mas não têm capacidade de manter a navegar os 5 actuais... dois porta-aviões? Um já suga o dinheiro todo da marinha, o segundo ia buscar dinheiro onde, à força aérea? 4 navios de propósito múltiplo (presumo que se refira a algo tipo LPD), é se calhar a parte mais assente na terra no meio disso tudo... isto claro se não fossem na ideia de ter 4 Mistral... 30 navios escolta? Neste momento pensam em canibalizar um navio de cada classe para manter os outros a navegar, e fazem planos para 30 navios? 18 patrulhas parece-me um numero bastante bom e alcançável, mas nunca em paralelo com tudo o resto que foi dito antes... seria impossível tanto navio!
O que são interceptores de alta performance?  :lol:  Typhoon? F-22? F-15 SE? SU-35? PAK-FA? J-20? Pergunto-me, se era esse o plano, porque raio excluíram imediatamente do FX-2 um dos melhores interceptores da actualidade (Typhoon), para mais tarde adquirirem um avião do género? No fundo, escolheram o que pior se adaptava à realidade do Brasil (geograficamente pelo menos) como principal interceptor, para mais tarde a sua função ser retomada por outro, havendo duplicação de meios, mais um programa de aquisição de caças que vai levar anos a andar para trás e para a frente, quando podiam ter começado já! Aliás, se a ideia original era manter dois tipos de caças, tratassem já do interceptor para ocupar a função dos Mirage 2000, o número a ser adquirido está próximo dos planos (36 em vez de 40), e mais tarde tratavam de substituir o F-5 aí sim por algo mais barato (tendo em conta o numero a ser adquirido) e que preencha os requisitos de caça multifunção e aí mais facilmente se justificaria o Gripen NG, que estaria num estado mais avançado de desenvolvimento, e não seria o principal meio de combate aéreo da FAB, o qual não tem capacidade de cobrir o espaço aéreo continental do Brasil...
V-22, hovercrafts... Isso já é coisas atiradas ao ar, tipo "os americanos têm, nós também temos de ter".
Os EUA nunca venderão navios com sistemas AEGIS a um país não aliado... mesmo para os aliados já é como é, quanto mais para o Brasil ou qualquer outra nação fora da NATO e amigos (Japão, Austrália, etc.). Mesmo se vendessem, passado dois ou três anos andava parado...
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #493 em: Abril 02, 2015, 03:07:42 am »
Citação de: "dc"
Pois, esses planos, não passam de sonhos... Se neste momento estão com problemas para arranjar orçamento para manter a frota actual, quanto mais uma frota dessa dimensão!
6 submarinos nucleares? nem um têm, não sabem como vai correr a sua construção nem o seu desenvolvimento, e já fazem planos para ter 6... 16 subs convencionais, mas não têm capacidade de manter a navegar os 5 actuais... dois porta-aviões? Um já suga o dinheiro todo da marinha, o segundo ia buscar dinheiro onde, à força aérea? 4 navios de propósito múltiplo (presumo que se refira a algo tipo LPD), é se calhar a parte mais assente na terra no meio disso tudo... isto claro se não fossem na ideia de ter 4 Mistral... 30 navios escolta? Neste momento pensam em canibalizar um navio de cada classe para manter os outros a navegar, e fazem planos para 30 navios? 18 patrulhas parece-me um numero bastante bom e alcançável, mas nunca em paralelo com tudo o resto que foi dito antes... seria impossível tanto navio!
O que são interceptores de alta performance?  :roll:

Sua consternação em mim doem ao cubo.
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #494 em: Abril 02, 2015, 09:39:25 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/03/20/marinhas-do-brasil-e-de-israel-preparam-mecanismo-de-troca-de-informacoes/
Citar
Quase oito meses depois de o porta-voz do serviço diplomático israelense Yigal Palmor, ter chamado o Brasil de “anão diplomático”, as Marinhas israelense e brasileira estão negociando uma aproximação de caráter inédito em seu relacionamento.

Por iniciativa de Israel, oficiais dos dois países estão começando a examinar a possibilidade de ser estabelecido um mecanismo que permitirá ao Estado-Maior da Armada do Brasil trocar informações – técnicas e operacionais – com o Estado-Maior da Marinha israelense.

A aproximação das duas Forças Navais foi um dos pontos abordados, no início de fevereiro, pelo Adido de Defesa de Israel, capitão-de-mar-e-guerra Ilan Lavi (ex-comandante de um esquadrão de lanchas-patrulha Super Dvora Mk.III no Mar Mediterrâneo), durante um giro por gabinetes de chefes navais no Rio de Janeiro.

O assunto é também uma das incumbências do coronel de Artilharia Augusto Pompeu de Souza Perez, que, nesse momento, está deixando a Secretaria-Geral do Exército, em Brasília, para assumir, no meio do ano, o posto de Adido de Defesa, Naval e Exército junto à Embaixada do Brasil em Tel Aviv.



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