Notícias da Marinha do Brasil

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #630 em: Junho 18, 2015, 09:43:41 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/06/16/decisoes-do-almirantado-deixam-fuzileiros-da-mb-sem-navio-de-desembarque-moderno-ate-a-proxima-decada/
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As notícias para a Força de Fuzileiros da Esquadra não são boas. O navio de desembarque-doca (NDD) Ceará, que sofreu um grave problema técnico no mês passado, quando rumava para o Haiti, e se encontra atualmente em reparos na base naval de Val-de-Cães, no Pará, permanecerá inativo até, pelo menos, o fim do mês de outubro.

Isso desde que seja possível à Força Naval continuar garantindo os recursos necessários aos reparos na embarcação, conforme vem acontecendo até agora.

Mas o pior é a postura adotada pelos quatro estrelas da Marinha em relação a uma providência capaz de assegurar aos fuzileiros um meio de transporte moderno – apto a, efetivamente, contribuir para seu adestramento na faina de desembarque no mar. Os almirantes-de-esquadra decidiram que só vão aprovar a compra de um navio-doca novo para a Marinha mediante licitação internacional, que irá exigir a construção de dois NDD no Brasil.

Não está descartada a possibilidade de a concorrência ser aberta já este ano, porque – os chefes navais (felizmente) sabem – a Marinha está numa corrida contra o tempo.

O Almirantado supõe que o Ceará aguente na ativa até o ano de 2019; assim, o ideal é que a licitação a ser aberta possa produzir uma primeira entrega de navio-doca dentro do ano de 2019.

Mas o prazo é apertadíssimo.

Tramitação – Para que esse plano dê certo será preciso que o processo licitatório seja inaugurado imediatamente, e toda a sua tramitação – (1) emissão de requisitos aos fornecedores estrangeiros, (2) recebimento das propostas, (3) análise das ofertas e inspeções nos barcos propostos, (4) anúncio do resultado, (5) discussão e elaboração do contrato e (6) assinatura formal da encomenda – aconteça no prazo máximo de 12 meses.
Sem comentários.  :roll:

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O NDD “Ceará” atracando, mês passado, em Val-de-Cães: 150 dias de reparos, se houver dinheiro para que esse prazo seja cumprido

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O francês “Siroco”, um usado caro demais para a Marinha do Brasil

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #631 em: Junho 18, 2015, 08:05:34 pm »
1º Helicóptero Lynx AH-11 que será modernizado, inicia sua viagem para o Reino Unido



No dia 09 de junho, a aeronave N-4001, primeiro helicóptero Lynx a ser modernizado iniciou o seu transporte para o Reino Unido. A aeronave foi transladada para o porto do Rio de Janeiro a fim de embarcar em um Navio que a levará até o porto de Tilbury-GB. Após seu desembarque no destino a aeronave será transportada por via terrestre até a sede da empresa AgustaWestland Limited, em Yeovil-GB, fabricante das aeronaves, com previsão de chegada na 2ª quinzena de JUL15.



A aeronave N-4001 será protótipo do programa que contempla a remotorização e revitalização dos Sistemas Aviônicos de oito helicópteros Lynx e seu retorno ao Brasil, ao término da modernização, está previsto para o 2º semestre de 2017.



Para a Marinha do Brasil, a modernização das aeronaves AH-11A é mais um importante passo na revitalização dos meios aeronavais e os resultados alcançados permitirão que a Aviação Naval opere uma aeronave com sensores e equipamentos no estado da arte, representando um grande salto de qualidade na capacidade da Força.

Fonte: http://www.revistaoperacional.com.br/ma ... ino-unido/
« Última modificação: Junho 18, 2015, 08:12:07 pm por Vitor Santos »
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #632 em: Junho 18, 2015, 08:09:49 pm »
H-XBR em Le Bourget

Mostra fotográfica do helicóptero H-XBR da Marinha em exposição em Le Bourget na área do Airbus Group













Fonte:  http://www.defesanet.com.br/ec725/notic ... e-Bourget/


Citar
No centro da exibição de aeronaves estáticas do Airbus Group e Airbus Helicopters está o helicóptero H225M, observar que esta é a nova designação para o EC725.

Este H225M destinado à Marinha do Brasil, foi produzido na linha de montagem da Helibras, em Itajubá (MG), e deverá voltar à fábrica após o evento para ser preparado para entrega ao cliente. A unidade em exposição já emprega alguns dos mais avançados sistemas de defesa solicitados pelas Forças Armadas do Brasil.

Inclui componntes e subsistemas já produzidos pela indústria nacional dentro dos acordos de transferência de tecnologia do H-XBR.
 

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HSMW

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #633 em: Junho 18, 2015, 08:53:38 pm »
Citação de: "Vitor Santos"
No centro da exibição de aeronaves estáticas do Airbus Group e Airbus Helicopters está o helicóptero H225M, observar que esta é a nova designação para o EC725.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #634 em: Junho 19, 2015, 09:46:48 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/06/18/a-esquadra-cansada-wagner-orienta-marinha-a-contratar-navio-civil-para-levar-tropa-ao-haiti/
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O atual quadro de esgotamento dos meios da Marinha forçou o ministro da Defesa, Jaques Wagner, a, nesta quarta-feira (17.06), tomar uma decisão incomum: ordenar à Marinha a contratação de um navio de carga civil para transportar até o Caribe a tropa de 970 militares que tomará parte na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH).

Como a Organização das Nações Unidas (ONU) só financia um transporte anual de tropas brasileiras para o Haiti, e o Brasil faz dois envios por ano, os custos desta viagem terão que ser bancados pelo Ministério da Defesa.

Segue abaixo a portaria assinada pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner:
Como a falta de navios é crítica, vai-se contratar um navio civil para transportar tropa e equipamento para o Haiti.

http://www.naval.com.br/blog/2015/06/18/marinha-providencia-reparos-para-o-sistema-de-controle-da-propulsao-das-fragatas-niteroi/
Citar
Apesar de na segunda semana de maio ter deixado vazar pela internet a informação de que não previa fazer “modernização complementar das fragatas” classe Niterói, o comando da Marinha realizou concorrência para selecionar uma empresa capaz de prover o “serviço de reparo do sistema de controle da propulsão” desses navios.

O processo licitatório teve apenas uma empresa participante – a SKM Eletro Eletrônica Ltda., do Rio de Janeiro – que foi, afinal, selecionada para realizar o trabalho.

Criada em 1992, a SKM atua no desenvolvimento e fornecimento de soluções tecnológicas para sistemas de controle e supervisão de máquinas e sistema de gerenciamento de energia de navios militares. Além de ser a única empresa brasileira que desenvolve, em conjunto com o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), o Período de Manutenção Geral (PMG) do sistema de controle e monitoramento da propulsão, provas de cais e provas de mar (comissionamento da propulsão) dos submarinos classe Tupi e do submarino Tikuna.

Foi a SKM que realizou a modernização do sistema da propulsão do navio escola Brasil, cujo projeto é o mesmo das fragatas Niterói.

A função do sistema automático de controle da propulsão é fornecer uma velocidade especifica ao navio determinando uma posição e controlar a velocidade do motor. A alteração no equipamento de controle incrementa os motores e equaliza o combustível nas entradas dos mesmos.
Avança a reparação das Niteroi.


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Menacho

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #635 em: Junho 20, 2015, 08:17:51 pm »
Citar
Submarino Nuclear Brasilero: Motor eléctrico ya esta en camino.



 La compañía francesa Jeumont Electric ha enviado a Brasil el motor eléctrico que se instalará en el sistema eléctrico de la planta de propulsión del submarino de Propulsión nuclear  de la Marina de Brasil que esta construyendo el Laboratorio de Generación nuclear-Power (Labgene) del Centro Experimental Aramar en el municipio de São Paulo Iperó un complejo de 11 edificios principales, entre los que destacan, el edificio del reactor y el edificio de las turbinas. Es un poderoso motor síncrono de imanes permanentes que mide aproximadamente 6 metros de largo y 3 m de ancho y 4,5 m de altura. El equipo francés debe llegar a Brasil el 15 de junio, acompañado de un gabinete de convertidores de potencia.



El sistema de propulsión montado en Aramar servira para validar y realizar  pruebas de todas las posibles condiciones de funcionamiento de una planta de propulsión nuclear. Al ser una instalación experimental en tierra, el proyecto sigue las convenciones y reglas típicas de las centrales nucleares con el fin de garantizar la seguridad de los operadores, la población local y evitar daños al medio ambiente. La energía nuclear proviene de la fisión de uranio en los reactores nucleares. A pesar de la complejidad de una planta nuclear, su principio de funcionamiento es similar a una planta de energía térmica convencional, donde el calor generado por la combustión de un combustible produce vapor que impulsa una turbina acoplada a un generador de corriente eléctrica.
Circuitos

En una planta de energía nuclear, el calor se produce por la fisión de uranio en el reactor que necesita un sistema de control para la reacción nuclear (barras de absorción de neutrones) y un blindaje eficaz contra los neutrones y rayos gamma emitidos por el producto de fisión. El modelo de reactor usado en submarinos nucleares y desarrollado por la Marina de Brasil, es el tipo de agua a presión ( agua a presión del reactor - PWR ) consta de tres circuitos: primaria, secundaria y refrigeración. El agua del circuito primario se calienta por la energía liberada por la reacción de fisión nuclear y se somete a alta presión. Entonces, este agua pasa a través de un tubo de intercambio de calor y la vaporización del agua en el circuito secundario del generador de vapor, sin contacto físico entre los dos circuitos. La empresa Jeumont dice que este es el más grande y más potente motor síncrono que nunca construyó. (Jesús.R.G.)
Fuente: http://www.elsnorkel.com/
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #636 em: Junho 21, 2015, 10:43:06 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/06/20/sem-dinheiro-marinha-interrompe-construcao-de-navio-hidroceanografico-no-ceara/
Citar
Por falta de recursos orçamentários, a Diretoria de Engenharia Naval (DEN) da Marinha suspendeu, nesta quinta-feira (18.06), por 30 dias, o contrato celebrado com o estaleiro INACE (Indústria Naval do Ceará), para a construção de um navio hidroceanográfico fluvial (NHoFlu).

Caso haja recursos, é possível que a DEN autorize a retomada da construção no próximo mês. Do contrário, o órgão emitirá um novo “Aviso de Suspensão”.

A construção do barco deve durar 18 meses. Ela está inserida no Projeto de Cartografia da Amazônia, realizado pela Força Naval em parceria com o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira e o Serviço Geológico do Brasil, sob a coordenação do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) – órgão subordinado ao Ministério da Defesa e incumbido de repassar os recursos financeiros indispensáveis à fabricação das embarcações que servirão ao Projeto.

Coube à Marinha do Brasil (MB), por meio da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), coordenar o Subprojeto de Cartografia Náutica, de modo a apresentar, como produto final dos trabalhos, cartas náuticas da Bacia Amazônica atualizadas na escala de 1:100.000.

Projetado para operar em um raio de ação de 3.000 milhas náuticas, com uma autonomia de 25 dias, o navio que está sendo fabricado pelo INACE será dotado de modernos sensores científicos, como ecobatímetros, perfiladores acústicos de correntes, sensores inerciais, medidor de velocidade do som e sistema de aquisição de dados de hidroceanografia.

Missões – O navio em construção será empregado na coleta de dados hidroceanográficos e em atividades inerentes à segurança da navegação. Adicionalmente poderá ser empregado em outras missões tipicamente militares: (1) na formação e adestramento de pessoal, (2) nas ações de presença em função de necessidades da política externa brasileira, (3) na coleta de dados ambientais em apoio ao planejamento e à execução de operações ribeirinhas e (4) em missões de esclarecimento.

A embarcação também poderá realizar, de maneira limitada, a prestação de socorro a embarcações e obtenção de informações operacionais, em apoio aos órgãos governamentais, na Defesa Civil, nas Ações Cívico-Sociais e na preservação do meio ambiente, bem como prover apoio logístico restrito aos Avisos Hidroceanográficos Fluviais (AvHoFlu), durante a realização das chamadas campanhas hidroceanográficas
Mais outra. Como se diz "vão de vento em popa"... :roll:

Citar
Navio hidroceanográfico fluvial “Rio Branco”

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #637 em: Junho 23, 2015, 12:54:20 am »
Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC)

O Grupamento de Mergulhadores de Combate é uma unidade de Operações Especiais da Marinha do Brasil, com estrutura "semelhante" à US Navy Seals.
Tem como função principal se infiltrar, sem ser notado, em áreas marítimas e ribeirinhas, e executar tarefas de reconhecimento, sabotagem e destruição de alvos estratégicos, bem como ações de contraterrorismo, dentre outras.

Dentre as especialidades: Atiradores de precisão (SNIPER); ações de ataque e infiltração; operações na selva; utilização de lançador de garatéia para escalada em navios e plataformas de petróleo; ações de ataque e sabotagem; ações de infiltração por aeronave; salto livre operacional HALO (High Altitude Low Open); e realização de atividade de desativação de artefatos explosivos.
































« Última modificação: Dezembro 23, 2015, 07:51:22 pm por Vitor Santos »
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #638 em: Junho 23, 2015, 10:02:34 am »
http://www.aereo.jor.br/2015/06/22/fab-50-anos-do-primeiro-pouso-a-bordo/
Citar
Imagine pousar um avião de aproximadamente 9 toneladas em apenas cem metros de uma pista de pouso de aço que balança no meio do mar. Foi esse o feito realizado há exatos 50 anos, em 22 de junho de 1965, quando o primeiro P-16 Tracker da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou a bordo do porta-aviões A-11 Minas Gerais da Marinha do Brasil. Durante o pouso, a desaceleração brusca levava a aeronave de 200 km/h a 0 km/h em pousos segundos.

“Não é tão difícil assim quanto a turma fala!”. Quem brinca é o Brigadeiro Luiz Carlos Boavista Acciolly, já na reserva, piloto de P-16 com a experiência de ter sido do 1° Grupo de Aviação Embarcada entre 1960 e 1969.

Ele estava lá no dia do pouso pioneiro, mas em uma função bem específica: ele era o Oficial Sinalizador de Pouso, responsável por conduzir a tripulação da aeronave até o toque no convés do porta-aviões. “O mais importante de tudo é conhecer os pilotos: o oficial sinalizador de pouso não sinaliza para um piloto que não seja do esquadrão dele. Tem que conhecer os pilotos muito bem”, explica o Brigadeiro, na época no posto de Capitão.

O primeiro pouso a bordo do Minas Gerais foi realizado pelo então Major Antônio Claret Jordão, tendo como co-piloto o Capitão Iale Renan Accioly Martins de Freitas. “Foi uma alegria para todos nós. Por uma dessas coincidências foi o Jordão, que era uma das figuras mais queridas na embarcada”, lembra o Brigadeiro Accioly.
Um mix entre a FAB e a MB, já que os Tracker sempre foram da FAB, mas o NAE Minas Gerais onde ocorreu o 1º pouso era da Marinha Brasileira. Veio para aqui.  :wink:  





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Re: Marinha do Brasil
« Responder #639 em: Junho 27, 2015, 09:26:38 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/06/25/marinha-do-brasil-promove-estagio-a-militares-bolivianos/
Citar
A Base Fluvial de Ladário (BFLa) realizou, no período de 04 de maio a 19 de junho, Estágio Técnico em Estruturas Navais, para militares da Armada Boliviana.
No decorrer do curso, os estagiários aplicaram os conhecimentos sobre estruturas navais e processos pertinentes, tais como: soldagem MIG/ eletrodo revestido; corte plasma; corte oxi-acetileno; corte com guilhotina; calandragem; dobramento de chapas e montagem das estruturas navais.

Para o Comandante do 6° Distrito Naval, a oportunidade contribui para incrementar as relações institucionais entre as duas Armadas e, sobretudo, aumentar a cooperação internacional entre os dois países na fronteira oeste do Brasil.



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Re: Marinha do Brasil
« Responder #640 em: Junho 27, 2015, 04:00:28 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #641 em: Junho 30, 2015, 10:21:46 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/06/29/duas-boas-noticias-da-mb-assinados-novos-contratos-do-mansup-e-revogada-a-suspensao-do-contrato-do-nhoflu/
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CONTRATO RELACIONADO AO NHOFLU RIO BRANCO, JÁ ENTREGUE, É COM O ESTALEIRO INACE. PARA O MANSUP,  FORAM ASSINADOS CONTRATOS COM AVIBRAS E MECTRON, MARCANDO UMA NOVA FASE DE DESENVOLVIMENTO PARA O MÍSSIL ANTINAVIO

Esta semana, que havia começado sob o impacto de uma notícia ruim relacionada à Marinha do Brasil (MB) e divulgada no último sábado, a respeito de suspensão por 30 dias da execução do contrato do Navio Hidroceanográfico (NHoFlu) no estaleiro Inace, termina com duas boas notícias.

A primeira é sobre a revogação desta suspensão, que foi informada na sexta-feira ao Poder Naval logo após sua publicação na edição desta sexta-feira (26/6) no Diário Oficial da União – DOU (clique no link para acessar a página). Pelo texto publicado no DOU, ficou revogada, a partir de 24/06/2015, a chamada suspensão temporária de execução do contrato nº45000/2012-007/00, entre a Diretoria de Engenharia Naval e a Indústria Naval do Ceará S/A (Inace), cujo objeto é o já entregue NHoFlu Rio Branco. A revogação veio da Diretoria de Engenharia Naval, assinada pelo 2º Gerente de Obtenção de Meios Distritais e da DHN.

Como o navio já foi incorporado e opera na Bacia Amazônica, a suspensão revogada refere-se basicamente a pagamentos e serviços relacionados ao navio.

Vale lembrar que, antes desta última suspensão, já havia sido informada outra no DOU, neste ano, com prazo de 90 dias contando a partir de 20/03/2015 para o mesmo contrato nº 45000/2012-007/00. Outra suspensão, esta por 60 dias, também foi informada em maio de 2014.

MANSUP – A segunda boa notícia é que prossegue o desenvolvimento do protótipo do MANSUP – Míssil Antinavio Nacional, versão lançada de superfície, que deverá equipar navios de escolta da MB e ser compatível com os lançadores de mísseis MM40 Exocet das fragatas e corvetas da Marinha.

A nova fase envolve a assinatura de contratos com a Mectron e a Avibras, ratificados na quinta-feira (25/6) pela Diretoria de Sistemas de Armas. Os extratos de Inexigibilidade de Licitação também foram publicados na edição de 26/06/2015 do DOU, e estão relacionados abaixo:



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Re: Marinha do Brasil
« Responder #642 em: Junho 30, 2015, 06:31:14 pm »
Prosuper receberá propostas da China e dos EUA



O PROSUPER, programa da Marinha do Brasil (MB) que visa obter 5 navios escoltas, cinco navios-patrulha oceânicos (NPaOc) e um navio de apoio logístico (NApLog), deverá contar com mais propostas concorrentes em breve. A Marinha do Brasil aguarda a apresentação de propostas completas para fornecimento para o PROSUPER de um estaleiro chinês e de um estaleiro dos Estados Unidos da América.

Ambas as propostas terão apoio dos governos dos respectivos países, o que poderá trazer vantagens nos financiamentos e garantias de transferência de tecnologia.

Os navios chineses – A proposta chinesa deverá englobar, para os navios escoltas, uma variante do destróieres Tipo 052B. Espera-se que o NApLog seja baseado no Tipo 903, enquanto uma variante das corvetas do Tipo 056 deverá ser oferecida para NPaOc.



Americanos –  a proposta de estaleiro dos EUA, por sua vez, ainda deverá se adequar às especificações detalhadas fornecidas pela Marinha do Brasil. Isso porque os meios navais propostos, obrigatoriamente, precisarão estar em operação em pelo menos uma marinha no mundo, sendo adaptados aos requisitos estabelecidos pela MB.

Neste sentido, sabe-se que navios como os destróieres da classe “Arleigh Burke” (F-IIA) e o USNS “Bridge” (T-AOE-10) suplantam em muito as especificações fornecidas pela Marinha do Brasil.

Fonte:  http://www.naval.com.br/blog/2015/06/29 ... e-dos-eua/
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #643 em: Julho 01, 2015, 08:07:19 pm »
Marinha do Brasil e Armada da Argentina incrementam os laços de amizade e cooperação na Operação Fraterno



Após cinco dias de comissão e diversos exercícios operativos, chega ao fim a Operação Fraterno XXXIII. Realizada de 22 a 26 de junho, na área marítima do Rio de Janeiro, a Operação foi coordenada pelo Comando da 1ª Divisão da Esquadra e contou com meios operativos da Esquadra Brasileira e da Armada da República da Argentina. As simulações de guerra realizadas incluíram exercícios antiaéreos, antissubmarino e de transferência de carga leve, o que permitiu uma maior integração entre as duas Marinhas e um aumento do nível de adestramento das unidades em operações combinadas.

Durante a Operação, o Grupo-Tarefa brasileiro foi composto pelas Fragatas “Liberal” (F43) e “Greenhalgh” (F46). Já o Grupo-Tarefa da Argentina foi composto pela Corveta “Espora” (P41) e o Navio de Tropas “Bahía San Blas” (B4). Participaram também as aeronaves “Super Lynx” (AH-11A), “Esquilo” (UH-13) e duas aeronaves AF-1A da Marinha do Brasil, além das aeronaves A-1 e P-3AM da Força Aérea Brasileira.

Fonte:  https://www.marinha.mil.br/nomar-online/30062015/2.html
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #644 em: Julho 02, 2015, 09:42:55 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/07/01/fabricacao-do-primeiro-submarino-s-br-avanca-na-icn/
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Rio de Janeiro, 29 de junho de 2015 – A Itaguaí Construções Navais (ICN) avança na construção do primeiro submarino convencional (S-BR1) que faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil (PROSUB). A instalação do Soft Patch, também chamado de escotilhão, abertura na parte superior do casco para a retirada dos motores de combustão principais, está em fase de preparação. O objetivo desta abertura na seção 2A do S-BR-1 é facilitar a retirada dos equipamentos para reparos e manutenção, sem a necessidade de seccionar o submarino.

Os grandes desafios desta operação são o corte do casco sem prejudicar a estrutura e o posterior ajuste do escotilhão, que precisa ser soldado no local preciso. Um erro nestes processos pode causar a inutilização da seção em que serão executados. “Para este trabalho, a primeira etapa, que são os reforços no casco, já foi iniciada. Estes reforços, tanto internos quanto externos, garantem que o casco não sofra distorções devido à dimensão da abertura. Em seguida, são feitas várias verificações para garantir que a execução seja perfeita”, explica Claudio Branquinho, engenheiro mecânico da UFEM/ICN. Na primeira etapa, aproximadamente 10 profissionais estiveram envolvidos.

O Soft Patch é uma peça reforçada, com 3.650 mm de comprimento por 3.100 de largura, cuja solda é mais elaborada e possui uma geometria complexa. De acordo com Branquinho, todo o processo deve durar seis meses para ser concluído. Os técnicos também aguardam uma autorização da França para que o corte comece a ser feito. O engenheiro ainda destaca que este processo será realizado em todos os outros submarinos em fabricação para o PROSUB.

O projeto de Soft Patch dos SBR faz parte do processo de transferência de tecnologia entre a Marinha do Brasil e a empresa francesa DCNS, pois o S-BR é baseado na classe Scorpène. Os técnicos franceses estão transferindo a tecnologia deste processo aos profissionais brasileiros para a concretização do trabalho.

Pré-outfitting da calota de vante

Os avanços seguem com o pré-outfitting da calota de vante das seções 3 e 4, ambas do S-BR-1, que vieram da França. Esta fase envolveu uma equipe de aproximadamente 15 profissionais nas atividades de marcação, montagem, soldagem, preparação, pintura e inspeção.

Os principais desafios encontrados durante esta etapa foram a marcação e a instalação de cerca de 570 suportes e bases. Segundo Wander de Freitas, gerente de planejamento industrial da ICN, a soldagem de tais elementos demandou soldadores altamente qualificados para conseguir atingir os requisitos exigidos na construção de um submarino, em um ambiente com restrições de espaço. “Foi necessário um tempo de aprendizagem por toda a equipe pelo fato de ter sido a primeira atividade de pré-outfitting do S-BR-1”.

No início de junho, as seções 3 e 4 atingiram 30% de progresso e após esta fase, a sequência é o outfitting (acabamento) com as instalações de tubulação, válvulas, cabos elétricos, entre outros, cujo processo leva em média 30 meses, ou seja, até a fase final da construção do submarino.




Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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