Notícias da Marinha do Brasil

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #555 em: Maio 25, 2015, 10:41:02 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/05/24/os-novos-ventos-do-oriente-ideia-de-navios-asiaticos-e-levada-ao-comandante-da-marinha/
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Há cerca de duas semanas, um grupo empresarial integrante da BID (Base Industrial de Defesa) apresentou ao comandante da Marinha do Brasil, almirante Eduardo Leal Ferreira , por escrito, a ideia de renovar alguns setores da Esquadra em um prazo relativamente curto, por meio da compra de navios modernos fabricados nos chamados “mercados alternativos” asiáticos.

Leal Ferreira não recebeu uma proposta formal, mas apenas uma correspondência que lembra a excelência da técnica construtiva e os custos consideravelmente menores das embarcações produzidas por grandes corporações da Ásia, que possuem financiamento garantido por seus governos – em especial, fornecedores da Coreia do Sul, da China e de Cingapura.

Os propositores desse plano defendem que a Marinha continue a conferir total prioridade ao projeto de construção no Brasil das quatro corvetas classe Tamandaré (também conhecidas como CV03 ou Classe Barroso Modificada), o que garantirá a geração de empregos e a qualificação da indústria naval na construção de unidades militares.

Mas eles buscam interessar os chefes navais brasileiros em navios que possam, ainda nesta década – e em meio a mais grave crise econômica desde que o Partido dos Trabalhadores assumiu o Poder, em 2003 –, reforçar a força de superfície. Especialmente diante das baixas programadas da fragata Bosísio (F-48) – cuja mostra de desarmamento foi marcada para 15 de julho próximo –, e da fragata Niterói (F40), atualmente docada para reparos de emergência na Base Naval de Aratu (BA).

Perry – O quadro de dificuldades na manutenção e de falta de peças de reposição para os reparos que se fazem necessários nos navios é alarmante. O pessoal da Diretoria-Geral do Material da Marinha precisa fazer contas até para adquirir suprimentos básicos, como bombas auxiliares.

No início da semana passada, o navio de salvamento de submarinos Felinto Perry (K-11) suspendeu da Base Naval do Rio de Janeiro para uma curta navegação de, aproximadamente, 60 milhas até um ponto ao largo do município fluminense de Arraial do Cabo, onde seriam testados os seus equipamentos de apoio ao mergulho. Mas não conseguiu completar a viagem. Precisou voltar por causa de problemas em sua propulsão. Foi a segunda vez que isso aconteceu.

A fragata União (F45) que em abril foi docada no porto italiano de Taranto para o conserto de seus dois hélices, deveria seguir, após o término do reparo, na primeira semana de junho, para o Líbano, onde assumiria o comando da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL). Contudo, o Estado-Maior da Armada e o Comando de Operações Navais acharam mais prudente rever esse plano.

Os almirantes designaram a corveta Barroso (V34) para a comissão no Líbano, e determinaram à União que regresse ao país tão logo esteja em condições de fazê-lo.Fragatas leves – O grupo empresarial que está levando a ideia dos barcos asiáticos ao Comando da Marinha vem contatando as principais indústrias navais do Extremo Oriente há cerca de um ano. E opera com a estratégia de que seu trabalho em nada colida com o Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER) – planejamento que preconiza a construção no país de cinco fragatas de 6.000 toneladas, cinco patrulheiros de 1.800 toneladas e um navio de apoio logístico de porte estimado em 23.000 toneladas.

A ideia é oferecer à Marinha diferentes tipos de navios de apoio, e até fragatas leves – com deslocamento entre 3.000 e 4.000 toneladas –, de custo unitário em torno de um terço do valor de um navio de 6.000 toneladas (estimado entre 800 e 900 milhões de dólares).

Tudo sempre dentro do mesmo procedimento: centrar o foco em embarcações que não rivalizem com as unidades previstas no PROSUPER ou com as corvetas classe Tamandaré, e que – fabricadas no exterior – possam ser entregues à Marinha do Brasil em um prazo máximo de dois a três anos, a partir da assinatura do contrato.

Nos últimos dez meses o governo petista hospedou algumas das principais autoridades do governo chinês (presidente, vice-presidente, primeiro-ministro e ministro da Ciência, Tecnologia e Indústria para a Defesa); e, no mês passado, também recebeu a visita da presidenta da Coreia do Sul, Park Geun-hye.
Pessoalmente, vou continuar a postar noticias sobre as Forças Armados do Brasil, quer gostem ou não, como sempre fiz neste forum. Além disso, sempre respondi a questões que considero erradas, pouco claras ou completamente descabidas, algo que também tenciono continuar a fazer, apesar do lado dos "3 senhores" que à muito por aí andam, desde ofensas a insultos, tudo tem acontecido, algo que já não é da minha responsabilidade. Quanto ao Post, atenta novamente as dificuldades da MB quanto à manutenção e a possibilidade de se virar para o mercado asiático.

Citar
O “Felinto Perry” não conseguiu chegar a Arraial do Cabo

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Navio de desembarque anfíbio chinês Tipo 071 “Yuzhao”

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #556 em: Maio 25, 2015, 03:22:53 pm »
Citação de: "Colares"

Roland Barral
, o Uruguai está tentando comprar um avião novo para uso presidencial.

Não tenho lido nada a respeito nas publicações locais...

Alguma possibilidade de exportação de alguma coisa nossa?
Mas o que é que isso tem a ver com a marinha brasileira!?  :evil:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #557 em: Maio 25, 2015, 04:30:43 pm »
Caros portugas e brazucas;

Larguem de rixa e rivalidade à lá lusitana (Chico Buarque disse em uma de suas músicas que o Brasil iria se tornar um imenso Portugal: https://www.youtube.com/watch?v=hsILd1vtFgg). Leiam esta série de entrevistas com o Comandante da Marinha do Brasil, o almirante Leal Ferreira. Muitas dúvidas podem ser sanadas:

http://www.defesaaereanaval.com.br/entr ... do-brasil/

SisGAaz:

http://www.defesaaereanaval.com.br/entr ... a-sisgaaz/

Fuzileiros Navais:

http://www.defesaaereanaval.com.br/entr ... os-navais/

Forças Distritais:

http://www.defesaaereanaval.com.br/entr ... istritais/

Pronae:

http://www.defesaaereanaval.com.br/entr ... ra-pronae/

NAe São Paulo:

http://www.defesaaereanaval.com.br/entr ... paulo-a12/

Aviação Naval:

http://www.defesaaereanaval.com.br/entr ... cao-naval/
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #558 em: Maio 25, 2015, 08:08:43 pm »
Uma verdadeira "comédia". Só falta falar da "superioridade da agricultura" no post da MB... :twisted:  




Quadro comparativo da MB, respectivamente 1980, 1997, 2013 e 2014. As "imagens valem mais que 1000 palavras", já que as entrevistas "é mais do mesmo".
Citar
http://www.sincomam.com.br/index.php/comandante-da-marinha-do-brasil-fala-sobre-os-novos-projetos/

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #559 em: Maio 26, 2015, 09:28:54 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/05/25/jornal-indiano-diz-que-a-marinha-do-brasil-procurou-o-fabricante-do-missil-brahmos/
Citar
Oficiais da Marinha do Brasil procuraram a empresa BrahMos Aerospace Private Limited, de Nova Delhi, fabricante do míssil supersônico de cruzeiro BrahMos, para obter informações acerca do desempenho desse vetor, produto de uma cooperação tecnológica da Índia com a Rússia.

Brasil, Índia e Rússia são três dos países que formam o grupo dos Brics. Um quarto governo associado ao Brics, da África do Sul, também manifestou interesse pelo engenho militar.

As informações foram publicados no último fim de semana pelo jornal indiano Financial Express, de Nova Delhi, o mais antigo diário indiano especializado em assuntos econômicos, que é publicado no idioma inglês.

O BrahMos pode ser lançado de submarinos, navios de superfície (do porte de fragata para cima), de viaturas, de posto fixos em terra e até de aviões.

Ele foi concebido para atingir alvos entre 290 e 500 quilômetros de distância.

A investigação feita pelos militares brasileiros pode estar relacionada aos projetos que se encontram em desenvolvimento dentro da Marinha, de dois modelos de embarcação de linha: a corveta classe Tamandaré (CV03), de 2.700 toneladas, e a fragata polivalente de 6.000 toneladas que está prevista no Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER).
Se calhar os tão apregoados exocet nacionais não têm o desempenho necessário e assim estão condenados ao desenvestimento em prol do Brahmos  :roll:



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Cabeça de Martelo

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #560 em: Maio 26, 2015, 11:19:15 am »
Citação de: "Colares"
Existem duas classes de países, uma que se limita a comprar seu armamento, e existe uma outra classe de países que decidem que são capazes de fabricá-los, e até mesmo exportá-los.

O Brasil faz parte dessa segunda classe de países, a que fabrica e exporta armamento.

Colares a bem da verdade vou apenas escrever que o Brasil não tinha capacidade para desenhar, desenvolver por exemplo submarinos. Uma coisa é construir sob licença e até fazer algumas modificações, outra coisa é desenhar e construir de raiz um submarino. Com os submarinos Alemães vocês aprenderam a montar, mas as peças vinham da Alemanha. Com os submarinos Franceses vocês conseguiram graças ao contracto que toda uma equipa de Engenheiros Brasileiros fosse a França para aprender a desenhar um submarino e será em principio essa equipa que irá desenhar o SNB. Também estão a tentar construir o máximo de partes/peças possíveis no Brasil, mas mesmo assim, muita coisa virá da França. Por enquanto nesse aspecto o Brasil ainda depende do exterior, desde NPO, a Fragatas, passando nos Submarinos.
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #561 em: Maio 26, 2015, 02:57:35 pm »
Citar
Por enquanto nesse aspecto o Brasil ainda depende do exterior, desde NPO, a Fragatas, passando nos Submarinos.

As corvetas Classe Inhuma foram concebidas e fabricadas no Brasil. Obviamente houve ajuda externa da Alemanha, mas sua construção é brasileira.


BNS Frontin V33

A corveta Barroso, idem. Evolução do Inhuma, portanto Brasileira!



O Patrulha Macaé, também é concepção brasileira:



Fora o míssil anti-navio MAN-1, que é baseado no Exocet, diga-se de passagem:

 
Portanto nem tudo vem integralmente do estrangeiro.

Pedindo licença de um off-topic, o mesmo se confere nas duas outras forças:

EB:

EE-9 Cascavel 6x6


EE-11 Urutu 6x6


VBTP-MR Guarani 6x6


AV-VB4 Guará 4x4


AV-VBL 4x4


Agrale Marruá


Astros


AV-TM 300


LAC (Arma Leve Anticarro)


míssil anticarro MSS1.2 AC


Imbel IA2


FAB:

AMX (parceria com os italianos)


A-29 Super Tucano


A-27 Tucano


EMB-R-99/R-99B




EMB-110 Bandeirante


P-95A Bandeirulha


EMB-120 Brasília


KC-390  (Colaboração de vocês, tugas)


MAR-1 Míssil anti-radiação


MAA-1 Piranha


MAA-1B


A-Darter (parceria com a África do sul)


FPG-82



Portanto, como se nota, apesar da maior fatia dos equipamentos de Defesa do Brasil serem importados, há uma considerável parte do inventário das FFAAs que foram fabricados no Brasil. Alguns destes materiais bélicos são exportados e têm seu mercado conquistado internacionalmente, mesmo que pequeno. Porém, mesmo que pequena, se comparada à de outras potências militares como EUA, Rússia, França, Reino Unido e China, o Brasil tem sim uma indústria de Defesa. E vocês? :wink:
« Última modificação: Maio 29, 2015, 04:17:46 am por Vitor Santos »
 

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nelson38899

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #562 em: Maio 26, 2015, 03:07:39 pm »
A pergunta que eu faço é esta.

O aço, os sensores, os motores as comunicações o projecto é brasileiro???
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #563 em: Maio 26, 2015, 03:14:23 pm »
Citação de: "nelson38899"
A pergunta que eu faço é esta.

O aço, os sensores, os motores as comunicações o projecto é brasileiro???

O aço, sensores, motores e as comunicações podem até não ser nacional, porém a concepção, desenvolvimento de projeto e comercialização é brasileiro. Será que um F-18 Super Hornet é 100% americano? O Rafale também concentra apenas componentes franceses?
 

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nelson38899

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #564 em: Maio 26, 2015, 03:21:04 pm »
Citação de: "Vitor Santos"
Citação de: "nelson38899"
A pergunta que eu faço é esta.

O aço, os sensores, os motores as comunicações o projecto é brasileiro???

O aço, sensores, motores e as comunicações podem até não ser nacional, porém a concepção, desenvolvimento de projeto e comercialização é brasileiro. Será que um F-18 Super Hornet é 100% americano? O Rafale também concentra apenas componentes franceses?

O rafale e o F18 é quase tudo dos respectivos países, os aviões mais internacionais é o gripen e o eurofighter. Eu perguntei, porque se não tiveres pelo menos 50% dos componentes nacionais, não faz sentido chamar a isso produto nacional, mesmo sendo o projecto de origem nacional.
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #565 em: Maio 26, 2015, 03:25:08 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Vitor Santos"
Citação de: "nelson38899"
A pergunta que eu faço é esta.

O aço, os sensores, os motores as comunicações o projecto é brasileiro???

O aço, sensores, motores e as comunicações podem até não ser nacional, porém a concepção, desenvolvimento de projeto e comercialização é brasileiro. Será que um F-18 Super Hornet é 100% americano? O Rafale também concentra apenas componentes franceses?

O rafale e o F18 é quase tudo dos respectivos países, os aviões mais internacionais é o gripen e o eurofighter. Eu perguntei, porque se não tiveres pelo menos 50% dos componentes nacionais, não faz sentido chamar a isso produto nacional, mesmo sendo o projecto de origem nacional.

Discordo. É nacional tudo aquilo que é financiado, pensado, projetado e concebido no País. O "DNA" pode ser estrangeiro, mas se sua fabricação, ou seja, sua linha de montagem é nativa, e ainda por cima é comercializado com caixa com sede no País, portanto é nacional.

Nesta sua linha de raciocínio, portanto, o Boeing/McDonnell Douglas AV-8 Harrier II da Armada Espanhola não são "made in USA".
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #566 em: Maio 26, 2015, 03:32:40 pm »
Vitor qualquer comparação entre o Brasil e Portugal é fútil, já que são dois países muito diferentes, MAS fazendo apenas um apanhado do material dito Made in Brasil:

As corvetas Classe Inhuma foram baseados num projecto alemão e têm sido uma fonte de problemas e só a Classe Barroso é que veio resolver os problemas de estabilidade dos ditos navios com alterações.

A Classe Macae é apenas a versão brasileira dos "Vigilante" dos Franceses da CMN.

O míssil anti-navio MAN-1 é um Exocet com algumas pequenas alterações.

Eu podia continuar, mas para quê?!

Eu não estou a dizer que é uma má ideia adquirir projectos e adaptá-los às necessidades das Forças Armadas Brasileiras, apenas que dizer que estes projectos são Brasileiros (desenhados e construídos integralmente no país) é no mínimo dos mínimos um exagero.
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #567 em: Maio 26, 2015, 03:32:55 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Colares a bem da verdade vou apenas escrever que o Brasil não tinha capacidade para desenhar, desenvolver por exemplo submarinos. Uma coisa é construir sob licença e até fazer algumas modificações, outra coisa é desenhar e construir de raiz um submarino. Com os submarinos Alemães vocês aprenderam a montar, mas as peças vinham da Alemanha. Com os submarinos Franceses vocês conseguiram graças ao contracto que toda uma equipa de Engenheiros Brasileiros fosse a França para aprender a desenhar um submarino e será em principio essa equipa que irá desenhar o SNB. Também estão a tentar construir o máximo de partes/peças possíveis no Brasil, mas mesmo assim, muita coisa virá da França. Por enquanto nesse aspecto o Brasil ainda depende do exterior, desde NPO, a Fragatas, passando nos Submarinos.
O Brasil assinou com a DCNS por causa do submarino Nuclear. A classe Rubi é a mais pequena e sendo construída pela empresa, adequa-se ao que os Brasileiros têm em mente e podem construir para um submarino Nuclear, principalmente porque os submarinos nucleares norte-americanos e russos são maiores e mais complexos, e tendo o Rubi já projectando e em operação, a escolha praticamente só poderia ser a França. Aliás como foi noticiado na altura.
Citar
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-e-franca-assinam-acordo-de-alianca-estrategica-na-area-militar,117388
http://www.naval.com.br/blog/2008/12/20/rubisamethyste-as-pedras-preciosas-francesas/



Quanto à construção de um submarino convencional alemão, este tem diferenças de um Francês. A prova disso é a construção de toda uma estrutura nova para construir os novos submarinos , nomeadamente os Estaleiros de Itaguaí, ao invés de aproveitar onde foram construídos o Tikuna, nomeadamente o Arsenal do Rio de Janeiro(http://pt.wikipedia.org/wiki/Arsenal_de_Marinha_do_Rio_de_Janeiro)
Quanto ao  resto à uma clara incapacidade de perceber o que é realmente Brasileiro e está funcional do que é construído sobre licença mediante projectos de outros paises, ou apenas projectos, protótipos e meras intenções. Entrando apenas no tópico da MB (até porque de resto só o Bandeirante, Tucano, Super Tucano e agora o Kc390 são projectos brasileiros, mesmo assim dependentes do exterior já que o Super Tucano varias vezes não foi exportado pelos componentes made in USA)), temos as corvetas Inhaúma (com os seus problemas conhecidos, e baseada num projecto alemão) e o mais conhecido e sucesso Brasileiro (quer em realização quer em projecto) que é a Barroso (mesmo assim falta um missil AA por isso vai avançar a Barroso Modificado). O Grajau é um projecto da Vosper QAF de Singapura  e varias unidades até foram construídas na Alemanha.http://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_Graja%C3%BA



Saudações
« Última modificação: Maio 26, 2015, 03:38:23 pm por mafets »
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #568 em: Maio 26, 2015, 03:34:10 pm »
Marinha do Brasil recebe primeiro A-4 modernizado

A primeira A-4KU Skyhawk II modernizado pela Embraer na sua unidade de gavião Peixoto (SP). A vida operacional da aeronave deve ir até 2028.











Fonte: http://www.defesaaereanaval.com.br/mari ... dernizado/
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #569 em: Maio 26, 2015, 03:38:12 pm »
Está com bom aspecto, sei que tem um bom radar, só é pena é não ter um PA onde possa operar.
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