Notícias da Marinha do Brasil

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NVF

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #540 em: Abril 13, 2015, 11:44:30 pm »
Citação de: "Vitor Santos"
Citação de: "NVF"
Esse número de 40% não faz nenhum sentido e contraria todos as estatísticas oficiais. Todos sabemos que na prática (em qualquer lugar do mundo) a iliteracia funcional supera em muito as estatísticas, e que a amostra que nos tem sido presenteada não é das melhor, mas ainda assim parece-me abusivo dizer que 40 % dos brasileiros é analfabeta.

E que tal voltarmos ao tópico da MB? Pode sempre criar-se um tópico na área livre para discutir a coxa de frango, o pastel de nata, ou a glória de participar no estádio final de uma guerra só para dizer que se aceitou a rendição do inimigo.

Enquanto aos seus insultos à FEB? Vai abrir um tópico especial também?

Não é necessário pode utilizar-se o mesmo. E já agora, se me permite, vou explicar-lhe que há diferença entre fazer piada (ainda que de mau gosto) e o insulto à memoria de soldados caídos em combate sejam eles de que nacionalidade forem. Você deve saber bem a diferença, pois a sua participação por aqui tem sido recheada de piada de mau gosto e não me parece que tenha tencionado insultar a memória de soldado português.

E onde para a sua indignação em relação a isto?

Citação de: "JMKeynes"
Citação de: "NVF"
Estás todo contentinho porque há 70 anos mandaste 25.000 pés-descalços (equipados pelos americanos) para Itália? E perdeste o quê, 1000 homens? Pois deixa que te diga que há 100 anos, aqui da 'terrinha', mandámos 50.000 pés-descalço (equipados pelos ingleses) para França e num só dia perdemos 10.000 deles. E daí?

Vocês são o que são, não é?

E nós somos nós.

Quanto a cemitério no estrangeiro, há um assim em França:



E mais não digo, não vá a moderação fechar mais um tópico. A partir de agora, só MB!
Talent de ne rien faire
 
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mafets

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Re: Notícias (Armadas/Sistemas de Armas)
« Responder #541 em: Maio 18, 2015, 10:58:12 am »
http://www.defesaaereanaval.com.br/esquadrao-hu-4-completa-20-anos/
Citar
A presença da Marinha na região Centro-Oeste remonta ao ano de 1873, quando teve início a
construção do Arsenal de Marinha de Ladário, tendo a história da Aviação Naval no Pantanal iniciado
nos idos de 1932, quando foi inaugurada a Base de Aviação Naval de Ladário.
Até 1936, operavam na área cinco hidroaviões “Farey-Gordon” pertencentes à Primeira Divisão de Esclarecimento e Bombardeio,
cabendo ressaltar que, daquela época, permanece até hoje, a antiga torre de controle, marco histórico localizado nas instalações do
atual Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário.
Em 1984 se iniciou a construção do atual hangar do Esquadrão e, cinco anos mais tarde, foram retomadas as operações aéreas na
região, quando o então Destacamento Aéreo operava 02 helicópteros UH-12 Esquilo.
Em 16 de Maio de 1995, de acordo com a Portaria nº 0292 do então Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Mauro Cesar Rodrigues
Pereira, foi criado o 4º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-4).
Sua ativação deu-se em 06 de Junho de 1995, tornando-se assim uma Unidade Aérea Operativa da Marinha do Brasil, subordinada ao
Comando do 6º Distrito Naval, cuja área de jurisdição compreende os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Seus meios aéreos são empregados nas tarefas de busca e salvamento (SAR), evacuação aeromédica (EVAM), esclarecimento,
transporte de tropa, ligação e observação, apoio aéreo aproximado, apoio logístico móvel, reconhecimento armado, cobertura aérea,
escolta e ataque aéreo.
O HU-4 é conhecido como Esquadrão Gavião, assim como as aeronaves que opera, alusivo a espécie falconiforme, da família dos
aciptrídeos e falconídeos, ave dotada de visão privilegiada, soberana na região do Pantanal. Frequenta terrenos abertos, descampados,
margens dos rios, lagoas e cerrados, onde a qualquer momento pode capturar sua presa.

Em 23 de janeiro de 2012, o 1° Esquadrão de Helicópetros de Emprego Geral (HU-1) iniciou o deslocamento de duas aeronaves UH-12
Esquilo, a N-7052 e a N-7053, a fim de apoiar o 6º DN e qualificar oficiais e praças do 4° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral
(HU-4) no novo modelo de aeronave.
Em 13 de julho de 2012 o HU-4 recebeu por transferência do Esquadrão HU-1, duas aeronaves UH-12 Esquilo de prefixos N-7052 e N-
7053.
Símbolo deste Esquadrão, tradução de vivacidade, audácia e astúcia, este predador por natureza é a representação fiel dos
sentimentos do Esquadrão HU-4 no cumprimento de suas missões.
Seu atual Comandante é o CC Rodrigo Fernandes Monteiro.








Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #542 em: Maio 19, 2015, 10:03:43 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/05/18/dgmm-fecha-a-lista-de-itens-a-serem-modernizados-nos-oito-super-lynx-mk21/
Citar
A Diretoria-Geral do Material da Marinha fechou o detalhamento do programa de modernização a que serão submetidos oito helicópteros Super Lynx Mk21 da Força Aeronaval.

O serviço será realizado nas instalações da AgustaWestland, em Yeovil, a 207 km de Londres.

O primeiro helicóptero deverá ter a sua atualização completada no primeiro semestre de 2017; o último deverá retornar à Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia (RJ), sede da Força Aeronaval, no começo de 2019.

Modernizadas, essas aeronaves receberão a designação AH-11B Super Lynx.

O programa custará 117 milhões de Euros. Os principais itens a serem modernizados/instalados são:

Motores CTS800-4N;
Novo glass cockpit;
Navegação por satélite;
Processador tático;
TCAS (Traffic Collision Avoidance System);
RWR (Radar Warning Receiver);
MAGE (Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica) integrados com lançadores de flare;
Sistemas de pouso por instrumento;
AIS;
ADS-B; e
Guincho elétrico.



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #543 em: Maio 20, 2015, 04:09:24 pm »
Chineses vencem licitação para reconstruir base Brasileira na Antártica



Destruída por um incêndio em fevereiro de 2012, que causou a morte de dois militares, a estação brasileira na Antártica deve ser erguida novamente por empresas chinesas. Uma licitação internacional aberta pelo Comando da Marinha chegou ao fim e seus resultados serão divulgados na edição de hoje do “Diário Oficial” da União, segundo o ministro da Defesa, Jaques Wagner. Os chineses pediram o menor preço para esse trabalho: US$ 99,6 milhões.

Uma proposta finlandesa ficou em segundo lugar, com oferta de US$ 104,8 milhões, e um consórcio de empresas chilenas e brasileiras apresentou proposta de US$ 110,4 milhões. A vitória dos chineses não tem relação nenhuma com a visita do primeiro-ministro Li Keqiang. “Foi absoluta coincidência”, disse Wagner, lembrando que ainda cabem recursos.

Na primeira tentativa de licitação da nova base, restrita a empresas nacionais, não apareceu nenhuma oferta. O surgimento de três propostas, desta vez, afasta o risco de mais um revés no esforço de reconstruir a base científica e militar brasileira Comandante Ferraz, que teve cerca de 70% de suas instalações destruídas. O fogo teve início na praça de máquinas da unidade, onde funcionavam os geradores de energia elétrica da estação.

Apesar da tragédia, permaneceram intactos os refúgios (módulos isolados para emergências); os laboratórios de meteorologia, de química e de estudo da alta atmosfera; os tanques de combustíveis; dois módulos de captação de água doce; a estação-rádio de emergência e o heliponto, que são estruturas isoladas da principal. Em julho de 2014, a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar lançou a segunda licitação para a reconstrução da estação.

 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #544 em: Maio 20, 2015, 05:18:58 pm »
BAE Systems vai fornecer canhões navais para a Marinha do Brasil



A BAE Systems fechou um contrato para produzir e entregar cinco canhões navais Bofors 40 Mk4 para os navios de patrulha da classe “Macaé” da Marinha do Brasil.

O 40 Mk4 é a mais nova versão naval do Bofors 40 mm, canhão usado por muitas Marinhas e Guardas Costeiras ao redor do mundo. "A versatilidade do novo canhão e seus sistemas de munição 40 mm são atraentes para clientes em todo o mundo", disse Lena Gillström, diretora de sistema de armas da BAE Systems Suécia. "Este contrato reforça nossa posição como fornecedor líder de canhões navais nas Américas."

A produção em série começará imediatamente, com entregas iniciando em 2016 e continuando até 2018. Uma parte da fabricação das peças, de subsistemas, montagem final e testes será feita no Brasil, por meio de parcerias com empresas nacionais.

Uma delas é com a Ares Aeroespacial e Defensa S/A, do Rio de Janeiro, fechada recentemente para a fabricação, montagem e instalação e atividades de pós-venda para os canhões 40 Mk4.

"A produção local dos canhões navais mostra nosso compromisso em estabelecer parcerias mutuamente benéficas com a indústria brasileira", disse Llyr Jones, vice-presidente para a América Latina e Canadá na BAE Systems. "Estamos aplicando princípios semelhantes aos nossos outros programas brasileiros."
 
Nosúltimos 40 anos, a BAE Systems entregou cerca de cem canhões 40 mm para a Marinha do Brasil, para o corpo de Fuzileiros Navais e para o Exército Brasileiro, assim como milhares de cartuchos de munição 40 mm.

A munição programável e multiuso 3P da empresa é fabricada no Brasil desde 1999. Além do Brasil, Japão, Suécia, Finlândia, Islândia, Estônia, Uruguai, Indonésia e Malásia, entre outros países, também usam os canhões 40 Mk4 da BAE Systems.
 
Sobre a BAE Systems
A BAE Systems atende as necessidades de seus clientes e oferece uma ampla gama de soluções avançadas em equipamentos de defesa, aeroespaciais e de segurança.

A empresa trabalha em conjunto com seus parceiros locais para desenvolver, construir, produzir e apoiar as inovações que garantem a soberania, sustentam a economia e protegem os interesses comerciais dos diversos países em que atua.

Seus 88 mil funcionários, nos seis continentes, estão empenhados em criar soluções que protegem e fortalecem nações, comércio, comunidades e pessoas.

Fonte:  http://www.defesanet.com.br/prosuper/no ... do-Brasil/
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #545 em: Maio 20, 2015, 06:52:49 pm »
Citar
Karlskoga, Suécia – A BAE Systems fechou um contrato para produzir e entregar cinco canhões navais Bofors 40 Mk4 para os navios de patrulha da classe “Macaé” da Marinha do Brasil. O 40 Mk4 é a mais nova versão naval do Bofors 40 mm, canhão usado por muitas
Marinhas e Guardas Costeiras ao redor do mundo. “A versatilidade do novo canhão e seus sistemas de munição 40 mm são atraentes para clientes em todo o mundo”, disse Lena Gillström, diretora de sistema de armas da BAE Systems Suécia. “Este contrato reforça
nossa posição como fornecedor líder de canhões navais nas Américas.”
Mas os navios patrulha Macaé não estão 2 unidades no activo e 4 em construção? http://engenhariaoffshore.blogspot.pt/2013/07/navio-patrulha-classe-macae-p-70.html
Citar
Navios prontos - Estaleiro Indústria Naval do Ceará S.A. (INACE):

P-70 - Macaé;
P-71 - Macau.

Navios em construção - Estaleiro Ilha S.A. (EISA):

P-72 - Maracanã;
P-73 - Maragogipe;
P-74 - Matinhos;
P-75 - Mangaratiba.


Citar
http://www.hardmob.com.br/estrategia-and-defesa/434943-almanaquemob-navios-da-esquadra-brasileira-atencao-muitas-imagens.html


O Sistema de comunicações é da portuguesa IED, a qual já anteriormente fornecera para o NAE S. Paulo e para a corveta Barroso, alem de mais 8 marinhas: http://www.defesaaereanaval.com.br/eid-fornecera-novamente-equipamentos-para-a-marinha-do-brasil/?print=print
Citar
A empresa portuguesa EID deve assinar um contrato com o Estaleiro Ilha SA (EISA) para a produção e fornecimento do controle integrado de comunicações ICCS5 (Integrated Communications Control System), que será instalado nos cinco navios de patrulha costeira de 500 toneladas. As fotos abaixo são das primeiras unidades em construção no EISA.

O ICCS5 também foi integrado no NAe São Paulo, como parte de seu programa de modernização e na corveta Barroso, construído pelo AMRJ (Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro).Eles oferecem atualmente duas versões para navios de superfície e submarinos, que incorpora a tecnologia ICCS5 TDM (Time-Division Multiplexing) e que opera ICCS6 IP (Internet Protocol). Ele também foi selecionado para navios das marinhas de guerra da Argélia, Austrália, Espanha, Holanda, Indonésia, Malásia, Portugal e Reino Unido.

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Cabeça de Martelo

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #546 em: Maio 21, 2015, 02:19:58 pm »
Os Orion são da FAB, certo?! Este é o tópico da MB.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #547 em: Maio 21, 2015, 02:47:02 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Os Orion são da FAB, certo?! Este é o tópico da MB.

Entretanto, videos com o NAE S. Paulo a operar em 2002.

Cumprimentos
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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #548 em: Maio 22, 2015, 03:42:38 am »
MAN SUP – Mais que um míssil, um aprendizado



Ao menos até onde nossa capacidade de imaginação alcança, enquanto houver guerra entre embarcações um míssil antinavio sempre será útil. Um míssil capaz de engajar um alvo no limite dos sensores do navio então, mais bem vindo ainda! E tão necessária quanto a arma, é a capacidade de possuí-la na quantidade que se precisa, a hora que for.
Não limitando esta lógica a mísseis antinavio, mas qualquer arma independente de seu tamanho ou uso só pode ter essa disponibilidade se for produzida pelo próprio país. E este é, basicamente, o raciocínio norteador do projeto do primeiro míssil antinavio brasileiro, o MAN SUP (Míssil Antinavio – Superfície).

Muito mais que apenas o ganho de capacidade bélica, o projeto MAN SUP visa à independência da Marinha do Brasil em relação a outros países no que tange ao tipo de arma em questão.



É um sonho antigo da Marinha do Brasil possuir um míssil nacional. Desde os anos 70 a força vem analisando as possibilidades para tornar este sonho realidade, porém só encontrou mesmo o incentivo necessário para tal a partir de 2001, quando a MBDA, fabricante dos mísseis Exocet anunciou que deixaria de prestar apoio ao modelo MM38, utilizado na época pela MB.

O fato de a força ter ficado da noite para o dia sem o suporte de uma de suas armas mais importantes, fez com que o projeto de um míssil nacional ganhasse força. Em 2005, após 4 anos de pesquisas, a Marinha foi capaz de lançar um míssil MM40 a partir de um lançador de MM38, o que representou o primeiro passo para a compreensão do funcionamento de uma arma tão complexa. No final de 2007 teve início o recrutamento de especialistas para gerenciar o projeto de míssil nacional que teria início em 2008, como de fato ocorreu.

De lá para cá muita coisa aconteceu, e o míssil foi amadurecendo. Mudanças radicais no projeto foram sugeridas, principalmente pelas empresas participantes do desenvolvimento, porém nada tão diferente foi aceito, pois como o próprio Vice Almirante Ronaldo Fiuza, Gerente do Projeto e entrevistado pelo Portal Defesa diz, “é preciso ter foco, caso contrário não se faz nem uma coisa e nem outra com qualidade”.



E foco é algo que este projeto possui. Temos hoje no mercado mísseis com capacidades muito acima do projeto MAN SUP, e temos tecnologia nacional para nos aventurar a produzir um míssil capaz de rivalizar com estes, porém é sempre bom ter em mente que este não é o objetivo do MAN SUP, não desta primeira versão.

O MAN SUP é como um “míssil escola”, que após concluído vai nos deixar um legado capaz de nos impulsionar para o desenvolvimento de armas mais complexas e modernas. Além do fato de que, segundo o Vice Almirante Fiuza, a MB não possui atualmente sistemas capazes de detectar e engajar um alvo a uma distância compatível com o uso de um míssil com 180km e micro-turbina.

O míssil

Míssil Antinavio Superfície, esse é o nome da arma. O termo “superfície” significa que esta versão é lançada a partir de navios. O projeto também visa o desenvolvimento de duas variantes da arma, o MAN AER, lançado de aeronaves, e o MAN SUB, lançado de submarinos.

Por ser massivamente baseado no Exocet, principalmente por conta da parceria com a MBDA e a comunalidade obrigatória do projeto quanto ao uso dos lançadores do míssil francês já instalados em diversos navios da MB, o MAN SUP acaba por herdar muitas de suas características do citado míssil europeu, como similaridade de alcance, modo de busca, modo de voo e principalmente na parte externa, tendo virtualmente como diferenças óbvias entre o MAN SUP e o Exocet MM40 Block 1, somente a bandeira do Brasil e a logomarca da Avibras pintados na lateral. Possui o mesmo diâmetro de cerca de 330mm, e o mesmo comprimento de 4.7 metros.



Sua propulsão será por combustível sólido, tal qual o Exocet, porém utilizará um componente propulsivo desenvolvido pela Avibras e que possui ligeiramente mais força que o MM40 Block 1. Isso lhe garante um alcance próximo da versão Block 2, cerca de 70km ou 5 minutos de queima. Este alcance, porém pode ser estendido para 75km caso seja considerado o voo com o motor já apagado, que pode alcançar cerca de 5km com o míssil compensando a queda de velocidade para se manter no ar e na trajetória. O voo “planado”, por assim dizer, é um pouco menor no MAN SUP do que no Exocet por conta do maior peso do conjunto propulsor, com um isolamento térmico mais grosso, e que gera a tendência de queda da seção traseira do míssil.

Por ser um míssil baseado em uma versão hoje considerada básica do Exocet (MM40 Block 1), o MAN SUP não terá capacidade de realizar manobras mais sofisticadas e modernas antes do impacto, como movimentos de espiral por exemplo. Porém a arma terá uma ogiva potente, com cerca de 150kg. Terá capacidade incendiária, já que incêndio a bordo é a consequência mais destrutiva de um impacto de míssil antinavio. Existe também a intenção de que a ogiva tenha características termobáricas, a fim de aumentar sua potência.

A versão lançada por aeronaves, o MAN AER que também se encontra em desenvolvimento e deve ficar pronta em 2020, tem previsão para ser utilizada no EC725 (UH-15) e na nova aeronave de caça que deverá ser adquirida pela MB, seja o Sea Gripen ou outro modelo. Segundo o Vice Almirante Fiuza, não há a possibilidade de uso no AF-1 por vários motivos como tamanho da arma e principalmente por não ser a aeronave ideal para isso, tendo sido adquirida principalmente para a criação de doutrina na operação de aeronaves de asa fixa na força.

O desenvolvimento do MAN AER se beneficia pela existência de mísseis AM39 no arsenal da Marinha, que eram utilizados nos hoje aposentados SH-3 SeaKing e portanto ficaram sem uso. Em um contrato publicado no Diário Oficial no último dia 28 de Outubro no valor de 131.739.000,00 EUROS, foi fechada a compra de 3 mísseis AM39 Block 2 Mod 2 sem os motores, além da contratação do serviço de modernização de 4 mísseis AM39 já existentes na MB também para o padrão Block 2 Mod 2.


Modelo do SM39 Exocet em seu casulo tipo torpedo. O MAN SUB será muito similar.

Fonte:  http://portaldefesa.com/3474-man-sup-ma ... rettyPhoto
« Última modificação: Maio 22, 2015, 04:39:44 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #549 em: Maio 22, 2015, 03:50:41 am »
Navy of Brazil conducts anti-piracy training for Namibian Navy military

 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #550 em: Maio 22, 2015, 04:32:59 pm »
Aviação Naval:































 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #551 em: Maio 24, 2015, 10:20:31 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/05/23/cortes-adiam-termino-do-estaleiro-de-construcao-de-submarinos-e-a-reforma-do-a12/
Citar
A eliminação de 24,8% do orçamento do Ministério da Defesa previsto para o exercício de 2015 – 5,617 bilhões de Reais a menos na Pasta – produzirá a suspensão de alguns importantes programas militares previstos para serem executados este ano, e um significativo retardamento na conclusão ou implantação de uma série de outros projetos.

O Poder Naval apurou que o Estaleiro de Construção de submarinos do complexo industrial-militar de Itaguaí (RJ), inaugurado pela presidenta Dilma Roussef, já não ficará pronto para começar a funcionar em novembro deste ano, conforme havia sido planejado. A nova data é outubro de 2016.

Além de faltarem muitos equipamentos ao galpão principal do Estaleiro (onde a presidenta se deixou fotografar), faltam todas as obras de apoio ao trabalho no Estaleiro: oficinas especializadas, o prédio da Central de Utilidades, refeitório, vestiário e ambulatório.

O adiamento na entrega do Estaleiro já era previsto pela Marinha desde o fim do ano passado, quando começaram a circular na Força os rumores de que haveria um forte contingenciamento das verbas previstas na Lei Orçamentária Anual de 2015, mas o volume do cancelamento ajudou a sacramentar a mudança no cronograma da instalação.

Mais importante: só quando o Estaleiro de Construção estiver prestes a ser entregue é que terão início as obras do Estaleiro de Manutenção, com dois diques de extensão mínima na casa dos 120 m, e vários edifícios de apoio.


S-BR2 – A grande novidade da redução de recursos deste ano na área da Defesa em relação aos cortes aplicados pela área econômica em 2013 e 2014, é que as verbas reservadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – onde se encontram abrigados alguns dos programas estratégicos das Forças Armadas – deixaram de ser intocáveis.

Isto quer dizer que mesmo projetos considerados, até agora, “preservados”, terão o seu desenvolvimento afetado por meio de uma ampla redefinição de cronograma (alargamento de prazos e rarefação de investimentos).

Nesse caso se encontram a construção do submarino diesel-elétrico Riachuelo – navio cabeça-de-série do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) – e até a pesquisa que vem sendo desenvolvida, há vários anos, para o início da fabricação do submarino de propulsão nuclear Álvaro Alberto.

A semana que passou foi de contínuas reuniões dentro do prédio 26 do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, sede da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, na Ilha das Cobras.

Mas o caso mais grave é mesmo o do PROSUB, que já tem embarcações em construção.

O Riachuelo já teve sua data de entrega adiada duas vezes – de 2015 para 2017, e de 2017 para  o primeiro semestre 2018 – mas essa previsão sofrerá uma terceira mudança, possivelmente para 2019, ou para o início de 2020.

De acordo com uma fonte da Marinha ouvida pelo Poder Naval, a demora na entrega do navio afetará a construção de seu irmão-gêmeo S-BR2 Humaitá, cujo casco já está em fabricação na Nuclep, no perímetro do complexo de Itaguaí.
Mais um adiamento nos submarinos e na construção completa da base. Quanto muito para 2020, daqui a 5 anos. Portanto até lá não existe submarinos para a MB.  :roll:

Citar
Há três anos que o projeto original do complexo industrial-militar de Itaguaí — formado pelos Estaleiros e pela Base Naval –, visto nesta imagem, vem sofrendo diversas simplificações e modificações que visam garantir o seu término
Relativamante ao NAE S. Paulo  :roll: :
Citar
São Paulo – Os cortes recentemente anunciados também suspendem o início dos serviços de modernização do navio-aeródromo São Paulo (A12) – medida que a Marinha já havia tomado no primeiro trimestre, sob o argumento de que as necessidades de reforma do navio ainda não foram adequadamente dimensionadas.

Na Marinha, alguns programas escaparam por um triz de serem inviabilizados no ano de 2015. A modernização dos helicópteros Super Lynx e a aquisição de duas aeronaves MH-16 foram equacionadas do ponto de visto financeiro, e prosseguirão.

O projeto de modernização dos caças-bombardeiros AF-1, do Esquadrão Falcão, não teve a mesma sorte. A Embraer, que lidera o pool de empresas incumbido do serviço, já recebeu diversas células de AF-1 em suas instalações de Gavião Peixoto (SP), mas a previsão é de que apenas uma aeronave seja terminada este ano.

A Modernização do NAE S. Paulo está suspensa. Os A4 idem, com apenas um a ser terminado em 2015 e o resto suspenso. A modernização dos Lynx e a aquisição de dois Seahawk escaparam aos cortes, que paralizam e adiam a maior parte dos tão falados e grandiosos projectos da MB, no mínimo por meia década.  :roll:

Citar
“São Paulo”: Marinha agora diz que não chegou sequer ao estágio de saber quais reformas ele necessita…

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #552 em: Maio 24, 2015, 05:28:50 pm »
Citação de: "Colares"
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Mais um adiamento nos submarinos e na construção completa da base. Quanto muito para 2020, daqui a 5 anos. Portanto até lá não existe submarinos para a MB.



Existem duas classes de países, uma que se limita a comprar seu armamento, e existe uma outra classe de países que decidem que são capazes de fabricá-los, e até mesmo exportá-los.

O Brasil faz parte dessa segunda classe de países, a que fabrica e exporta armamento.

O Brasil quer ser, ele ainda não faz parte desse grupo!


E pelo que tenho vindo a ler, ou o Brasil muda a forma como gere o dinheiro, que vai para as forças armadas, ou vai virar um Portugal, ou seja, O Brasil vai tornar-se num comprador de armas de oportunidade!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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NVF

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #553 em: Maio 24, 2015, 08:03:43 pm »
Citação de: "Colares"
S-34 Tikuna, domínio completo da tecnologia de construção de submarinos.

Existem duas classes de países, uma que se limita a comprar seu armamento, e existe uma outra classe de países que decidem que são capazes de fabricá-los, e até mesmo exportá-los.

O Brasil faz parte dessa segunda classe de países, a que fabrica e exporta armamento.

Constrói mas não sabe manter. Muito triste!


Fonte:
Talent de ne rien faire
 
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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #554 em: Maio 24, 2015, 09:56:51 pm »
Foi por isso que a Engesa faliu. Investiram tudo no tanque Osório que não foi comprado, nem pelo próprio exercito do Brasil...  :twisted:  :mrgreen:  :roll:  :mrgreen:  :mrgreen:


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http://forum.contatoradar.com.br/index.php/topic/81068-marinha-do-brasil-escolhe-empresa-para-modernizar-os-grumman-trader/page-2
Conseguem vender bi-motores à Franca, mas precisam ir buscar para a marinha do Brasil os Trader, um bimotor de transporte, desencantado na Amarg no meio do deserto. Ups Embraer, então? Para quem só tinha capacidade de fabricar caça de ultima geração como o Gripen NG, grande furada meu chapa...  :mrgreen:

Saudações
« Última modificação: Maio 25, 2015, 03:26:11 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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