Notícias da Marinha do Brasil

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #675 em: Agosto 05, 2015, 11:49:49 pm »
Mas já está confirmado? E tem logo nome?
E valores?
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #676 em: Agosto 06, 2015, 10:26:56 am »
Então mas a MAKASSAR não era melhor e mais barata?
Citar
No segundo semestre de 2013, a Marinha brasileira já havia despachado alguns de seus oficiais para o Peru, a fim de se inteirar das características do navio desenhado e produzido pelo grupo Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering (DSME). Mas agora, com a indisponibilidade do NDD Ceará (G30) – que se encontra recolhido à base naval de Val-de-Cães, no Pará, para ser submetido a um demorado período de reparos –, e as dificuldades da Força para alavancar a verba que seria necessária à compra do navio de desembarque-doca francês Siroco, os chefes navais brasileiros decidiram avaliar uma alternativa baseada em uma embarcação nova.

Os militares brasileiros devem seguir para o Peru no início do segundo semestre.

Custos – A construção de um Makassar está avaliada em 50 milhões de dólares, o equivalente a 37% do preço que a Marinha francesa e a empresa DCNS pediram para entregar à Marinha do Brasil o Siroco, de 12.000 toneladas (carregado), que, apesar de estar apenas na metade da sua vida útil, se encontra muito próximo da data de sua desprogramação pela Marine Nationale.http://www.naval.com.br/blog/2015/06/09/navios-asiaticos-mb-renova-seu-interesse-pelo-coreano-makassar/
Já não existem problemas para reunir o dinheiro?
Citar
Após receber dos oficiais que viajaram à França, três meses atrás, um relatório aconselhando a compra do Siroco, a cúpula da Marinha está encontrando muitas dificuldades para reunir 140 milhões de Euros (cerca de 486 milhões de Reais) para ficar com o navio.http://www.naval.com.br/blog/2015/03/17/ciente-do-agravamento-da-crise-marinha-nao-descarta-navio-doca-menor/
E já existe dinheiro para o período de reparos em território Francês?
Citar
Vistoria – Em dezembro de 2014 a Diretoria-Geral de Material da Marinha do Brasil enviou uma delegação à França para avaliar as condições em que o Siroco se encontrava, visando uma possível aquisição do navio.

O relatório foi favorável à compra, mas a Marinha não tem recursos disponíveis para poder concretizar o negócio. A embarcação precisaria ainda de um período de de reparos e modernizações em território francês.
http://www.naval.com.br/blog/2015/04/28/siroco-volta-a-franca-para-aguardar-seu-proximo-destino-sob-outra-bandeira/
Os motores já não foram descontinuados e não existem dificuldades de manutenção?

Citar
O navio francês pode transportar o dobro de aeronaves que o Makassar, e seu armamento é, também, muito mais sofisticado: três estações lançadoras de mísseis antiaéreos Simbad, três canhões Breda-Mauser de 30 mm e quatro metralhadoras pesadas Browing M2-HB, de 12,7 mm.

Em compensação, o grupo propulsor da embarcação – dois motores SEMT Pielstick a diesel – teve sua produção descontinuada, o que dificulta a manutenção. http://www.naval.com.br/blog/2015/06/03/licao-de-casa-para-o-brasil-peru-assina-mou-de-seu-segundo-navio-doca-de-us50-milhoes/
E segundo a filosofia actual da marinha do BRasil quanto à redução de custos o que vai ficar para trás se de facto a MB já adquiriu o TDC Siroco?
Citar
Diante da crise política e econômica no Brasil e as perspectivas sombrias para os próximos anos em termos de orçamento, a Marinha do Brasil tem muitos problemas para resolver: obsolescência em bloco de sua Esquadra, modernização de um porta-aviões, construção do submarino nuclear, construção da nova base no norte para a 2a. Esquadra, construção de navios-patrulha, implantação do SisGAAZ etc.

São muitos programas e pouco dinheiro. Algumas coisas vão continuar, outras não. O que deve continuar e o que deve ser cortado?
http://www.naval.com.br/blog/2015/07/31/novas-ideias-para-a-marinha-do-brasil/

Cumprimentos
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #677 em: Agosto 06, 2015, 01:07:46 pm »
Citação de: "HSMW"
Mas já está confirmado? E tem logo nome?
E valores?

MD adquire TCD 'Siroco' para a Marinha do Brasil

Em um boa compra de oportunidade, o Ministério da Defesa adquiriu o TCD Siroco (L 9012) para recompor uma lacuna
existente na Marinha do Brasil, devendo batizá-lo de Navio Anfíbio Multipropósito (NAM) Bahia (G 40).

A aquisição deste navio, (de grande importância para a Esquadra Brasileira), irá promover enorme ganho operacional na capacidade anfíbia, de transporte e de projeção de poder da MB, além de poder ser utilizado no apoio à comunidade
nacional e internacional, em situações de ajuda humanitária, como o TCD Siroco foi utilizado pela França, durante o terremoto que devastou o Haiti em 2010.

O navio deverá passar por um período de manutenção extenso antes de entrar em serviço na Marinha do Brasil. A tripulação que irá guarnecer o navio já foi selecionada e deverá seguir em setembro para Toulon, assim, os franceses farão a passagem aos tripulantes da MB. O NAM Bahia deverá ser comissionado em dezembro deste ano e o serviço de manutenção será executado pela DCNS em Toulon.

A Marinha de Portugal tinha a intenção de adquirir o Siroco, mas anunciou no dia 30 de julho que desistia de sua compra. Os valores foram negociados e é esperado para breve a assinatura do contrato entre as partes.

No último dia 27 de Abril, o TCD Siroco (L 9012) retornou pela última vez à Toulon, após quatro meses em missão na África Ocidental, como parte da missão “Corymbe”, marcando esta como a sua última missão operacional sob a bandeira francesa. Somente uma improvável reviravolta poderia mudar o destino do navio, que foi incorporado em 1998 e está sendo prematuramente retirado de serviço este ano, ficando a Esquadra francesa concentrada nos três BPC (bâtiments de projection et de commandement) da classe Mistral (Mistral, Tonnerre e Dixmude), já que a quarta unidade, que iria substituir o Siroco, foi cancelada.

A França resolveu então por a venda seu último TCD. O Chile adquiriu o navio que dava nome a classe, o TCD Foudre (L 9011) em 2011, rebatizado como LSDH-91 Sargento Aldea.

 :arrow: http://www.defesaaereanaval.com.br/md-a ... do-brasil/
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #678 em: Agosto 06, 2015, 01:31:42 pm »
Citação de: "Vitor Santos"
Citação de: "HSMW"
Mas já está confirmado? E tem logo nome?
E valores?

MD adquire TCD 'Siroco' para a Marinha do Brasil

Em um boa compra de oportunidade, o Ministério da Defesa adquiriu o TCD Siroco (L 9012) para recompor uma lacuna
existente na Marinha do Brasil, devendo batizá-lo de Navio Anfíbio Multipropósito (NAM) Bahia (G 40).

A aquisição deste navio, (de grande importância para a Esquadra Brasileira), irá promover enorme ganho operacional na capacidade anfíbia, de transporte e de projeção de poder da MB, além de poder ser utilizado no apoio à comunidade
nacional e internacional, em situações de ajuda humanitária, como o TCD Siroco foi utilizado pela França, durante o terremoto que devastou o Haiti em 2010.

O navio deverá passar por um período de manutenção extenso antes de entrar em serviço na Marinha do Brasil. A tripulação que irá guarnecer o navio já foi selecionada e deverá seguir em setembro para Toulon, assim, os franceses farão a passagem aos tripulantes da MB. O NAM Bahia deverá ser comissionado em dezembro deste ano e o serviço de manutenção será executado pela DCNS em Toulon.

A Marinha de Portugal tinha a intenção de adquirir o Siroco, mas anunciou no dia 30 de julho que desistia de sua compra. Os valores foram negociados e é esperado para breve a assinatura do contrato entre as partes.

No último dia 27 de Abril, o TCD Siroco (L 9012) retornou pela última vez à Toulon, após quatro meses em missão na África Ocidental, como parte da missão “Corymbe”, marcando esta como a sua última missão operacional sob a bandeira francesa. Somente uma improvável reviravolta poderia mudar o destino do navio, que foi incorporado em 1998 e está sendo prematuramente retirado de serviço este ano, ficando a Esquadra francesa concentrada nos três BPC (bâtiments de projection et de commandement) da classe Mistral (Mistral, Tonnerre e Dixmude), já que a quarta unidade, que iria substituir o Siroco, foi cancelada.

A França resolveu então por a venda seu último TCD. O Chile adquiriu o navio que dava nome a classe, o TCD Foudre (L 9011) em 2011, rebatizado como LSDH-91 Sargento Aldea.

 :wink:   http://www.janes.com/article/53446/brazil-may-acquire-french-siroco-lpd
Citar
A French Navy spokesperson told IHS Jane's on 4 August that negotiations with Brazil for the ship are progressing. The spokesperson added that no deal has been finalised or signed, but confirmed that Brazil is a serious prospect. The ship is currently undergoing maintenance in Toulon, he said.

Saudações
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #679 em: Agosto 06, 2015, 02:00:46 pm »
Retomada da construção dos navios-patrulha de 500 toneladas para a MB



Para dar continuidade à construção dos 5 NPa 500 (Classe “Macaé”), a Marinha do Brasil revogou ontem, dia 04/08/2015, a suspensão temporária do contrato celebrado entre a Diretoria de Engenharia Naval e a CONSTRUCTIONS MÉCANIQUES DE NORMANDIE (CMN), cujo objeto é a Licença de Uso de Projeto de Concepção de Construção de Navio-Patrulha de 500 Toneladas (NPa 500).

Neste mesmo sentido, a Marinha do Brasil, por meio da Diretoria de Engenharia Naval celebrou termos aditivos aos contratos celebrados com a MTU – FRIEDRICHSHAFEN GMBH e com a SKM ELETRO ELETRÔNICA LTDA. alterando, em ambos os casos as cláusulas referentes ao cronograma de pagamentos e prazos de execução dos contratos.

A Marinha do Brasil espera que o NPa “Maracanã” seja entregue ao 4º DN no primeiro semestre do próximo ano; o NPa “Mangaratiba” seja entregue ao 1º DN no segundo semestre de 2016 ; o NPa “Miramar” entregue ao 3º DN no primeiro semestre de 2017; o NPa “Magé” ao 1º DN no segundo semestre de 2017; e o NPa “Maragogipe”entregue ao 2º DN no primeiro semestre de 2018.

Seguem abaixo o aviso de revogação e os extratos dos termos aditivos celebrados nos últimos dias:

DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL

AVISO DE REVOGAÇÃO


Fica revogada, a partir de 04/08/2015, a Suspensão Temporária relativa à execução do contrato nº 45000/2008-004/00, entre a Diretoria de Engenharia Naval e a CONSTRUCTIONS MÉCANIQUES DE NORMANDIE (CMN). Objeto: Licença de Uso de Projeto de Concepção de Construção de Navio-Patrulha de 500 Toneladas (NPa 500).

EXTRATO DE TERMO ADITIVO

Processo n.º 63007.000147/2010-30. Objeto: Fornecimento de Unidades de Propulsão para Navios-Patrulha de 500 ton (NPa-500). Contratada: Empresa MTU – Friedrichshafen GmbH, Contratante: DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL (DEN); Espécie: Termo Aditivo nº 45000/2011-004/04; Alterações: fica alterada a Cláusula Oitava (DO PRAZO), e o Cronograma Físico-Financeiro do Contrato nº 45000/2011-004/00, celebrado entre a DEN e a MTU – Friedrichshafen GmbH. Data de assinatura: 31/07/2015.

EXTRATO DE TERMO ADITIVO

Processo n.º 63007.001409/2011-64. Objeto: Fornecimento de Quadros Elétricos Principais e Auxiliares e Painéis Remotos destinados aos Navios-Patrulha de 500 ton (NPa-500). Contratada: SKM ELETRO ELETRÔNICA LTDA, Contratante: DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL (DEN); Espécie: Termo Aditivo nº 45000/2011-008/06; Alterações: fica alterada a Cláusula Oitava (DOS PRAZOS E LOCAL DE ENTREGA), e o Cronograma Físico-Financeiro do Contrato nº 45000/2011-008/00, celebrado entre a DEN e a SKM ELETRO ELETRÔNICO LTDA. Data de assinatura: 04/08/2015.

Fonte: http://www.naval.com.br/blog/2015/08/05 ... para-a-mb/
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #680 em: Agosto 06, 2015, 08:47:20 pm »
Marinha recebe novos helicópteros Seahawk



A cerimônia de recebimento de dois helicópteros S-70B Seahawk, encomendados para a Marinha do Brasil (MB), foi realizada na sede da  Sikorsky Aircraft Corporation, localizada em West Palm Beach, Flórida (EUA), na última semana.

Designadas como SH-16 pela MB, as aeronaves pertencem ao segundo lote de seis unidades adquiridas para substituir os já desativados SH-3 A/B Sea King. Além da capacidade antissubmarino, os helicópteros podem atuar em ações antissuperfície.

O programa de aquisição contou com a participação do Foreign Military Sales (FMS), órgão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, responsável por intermediar compras de equipamentos militares. Ainda está prevista a entrega de um simulador de voo e de missão até 2019.

O recebimento das duas aeronaves, somadas às quatro do mesmo modelo que já estão em operação, ampliará a capacidade de realizar tarefas de detecção, localização, acompanhamento, identificação e ataque a alvos de superfície e submarinos, além de ações de busca e salvamento e fortalecimento da presença da Marinha em toda a “Amazônia Azul”.

Fonte: http://tecnodefesa.com.br/marinha-receb ... s-seahawk/
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #681 em: Agosto 06, 2015, 11:45:03 pm »
Le TCD Siroco pourrait finalement passer sous pavillon brésilien

http://www.opex360.com/2015/08/06/le-tcd-siroco-pourrait-finalement-passer-pavillon-bresilien/

Citar
On entend parfois, sur le ton de la plaisanterie, qu’il faut toujours attendre le contre-ordre avant d’exécuter un ordre… Le cas du le transport de chalands de débarquement (TCD) Siroco en donne un exemple…

Ce navire, désarmé par la Marine nationale, doit en être revendu pour environ 80 millions d’euros alors qu’il a encore récemment rendu service aux forces françaises en acheminant du matériel nécessaire à la base aérienne projetable (BAP) installée en Jordanie dans le cadre de l’opération Chammal.

Plusieurs pays étaient donc sur les rangs : le Chili, qui a acquis, en 2011, le TCD Foudre, désormais appelé « Sargento Aldea », le Brésil et le Portugal, par ailleurs très intéressé par le navire français dans la mesure où sa marine veut se doter de capacités amphibies auxquelles elle fut obligée de renoncer, il y a 4 ans,  en raison de coupes budgétaires.

En avril, l’on pouvait parier que le TCD Siroco rejoindrait le Portugal : Lisbonne avait en effet annoncé l’ouverture de négociations exclusives avec Paris en vue de son acquisition, qualifiée alors « d’occasion unique ».

Seulement, le 30 juillet dernier, le ministre portugais de la Défense, a annoncé que Lisbonne renonçait à cet achat tout en confirmant, cependant, l’intérêt de la marine lusitanienne pour un navire de ce type… mais pour un prix ne dépassant pas une enveloppe de 50 millions d’euros.

Outre l’aspect budgétaire, le TCD Siroco n’aurait pas été en mesure, selon les explications fournies par des responsables portugais, d’accueillir les hélicoptères EH-101, en raison de leur masse trop importante.

Du coup, la piste brésilienne, qui paraissait la plus « chaude » à un moment, revient en force. Selon IHS Janes, les autorités françaises auraient informé, le 31 juillet, leurs homologues brésiliennes qu’elles étaient prêtes à leur céder le TCD Siroco.

D’ailleurs, la Direction générale du matériel naval brésilienne, qui avait envoyé une délégation à Toulon, en décembre 2014, pour évaluer le navire, aurait même recommandé son acquisition. Et, selon un porte-parole de la Marine nationale sollicité par IHS Janes, « les négociations avec le Brésil progressent ».

Pourtant, l’on aurait pu penser que Brasilia, dont les finances ne sont pas au mieux, allait donner la priorité à la construction sous licence de deux navires amphibies dans le cadre du  » Programa de Obtenção de Navios Anfibios ». Pour rappel, si un accord est trouvé, ce ne sera pas la première fois qu’un ancien navire de la Marine nationale passera sous pavillon brésilien : ce fut le cas du porte-avions Foch, qui est désormais le Sao Paulo.

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #682 em: Agosto 07, 2015, 12:02:29 pm »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #683 em: Agosto 07, 2015, 01:25:00 pm »
Os meus parabéns ao Brasil, a confirmar-se, fizeram um bom negócio.

Isto sim são os navios que fazem falta à marinha brasileira e não porta aviões e submarinos nucleares.
 
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #684 em: Agosto 07, 2015, 04:44:36 pm »
Compra do ‘Siroco’ arranca gestão Leal Ferreira da letargia mas deixa militares sob o cabresto do ministro petista da Defesa



A notícia de que a Marinha do Brasil provavelmente receberá da França um navio de desembarque-doca de 12.000 toneladas construído há pouco mais de 15 anos (relativamente novo, portanto), apto a operar qualquer um dos helicópteros da Força Aeronaval e com capacidade para transportar uma tropa de até 900 fuzileiros navais completamente equipados (se a travessia não for muito longa), é a melhor e mais importante novidade dos primeiros 181 dias da administração do almirante Eduardo Leal Ferreira – comandante que assumiu a Força em meio à mais grave crise econômica da Era petista.

Mas é preciso conhecer os bastidores dessa aquisição para informar adequadamente o público civil, que com os seus impostos financia o aparelhamento das Forças Armadas.

O navio francês Siroco não está sendo comprado pela Marinha do Brasil, mas pelo Ministério da Defesa brasileiro.

E isso não é a mesma coisa? Não, não é.

Ao reduzir a um mínimo os recursos dos Comandos Militares, sob a justificativa de que tal medida constitui consequência indesejável – mas inevitável – do ajuste fiscal, e reservar à sua equipe a prerrogativa de obter ajudas pontuais do Ministério da Fazenda para satisfazer uma ou outra necessidade da área militar, o Ministério petista da Defesa coloca um cabresto nas Forças Singulares. Mais: ele se unge como o salvador dos Institutos de terra, mar e ar, o garantidor das suas capacidades e da sua operacionalidade – e, por conta disso tudo, merecedor do melhor chaleirismo…


Parcelamento – Foi precisamente com esse espírito – de funda gratidão (bajulação?) – que a Marinha do Brasil decidiu escolher, para rebatizar o Siroco, o nome do estado governado, entre 2007 e 2014, pelo ministro Jaques Wagner: Bahia… (Assistentes do almirante Leal Ferreira garantem que a ideia não partiu de seu gabinete, o que permite supor que a “homenagem” foi o produto de um arranjo do Estado-Maior da Armada com oficiais de Marinha que servem, hoje, no Ministério da Defesa.)



A negociação em torno do navio só ganhou impulso depois que a Marinha da França concordou em baixar o preço que, em dezembro passado, havia pedido aos almirantes brasileiros pelo barco: 80 milhões de Euros.

A conclusão da operação comercial ainda depende do acerto de detalhes relativos ao pagamento, mas é bom lembrar que o Foudre, navio da mesma classe que o Siroco (embora não do mesmo estágio tecnológico, já que é oito anos mais antigo), custou à Marinha do Chile 60 milhões de Euros.

É possível que os franceses tenham reduzido o preço do Siroco ao nível do valor pedido pela embarcação que os chilenos redenominaram Sargento Aldea – ou até abaixo dele.

Mas a pedra de toque da negociação petista foi obter que o vendedor concordasse com um pagamento “a perder de vista” – comenta-se que em 60 suavíssimas prestações (o que poderia significar “parcelinhas” de um milhão de Euros, ou R$ 3,87 milhões, cada uma). Quitações a serem feitas pela desinteressada generosidade do Ministério da Defesa, é claro.

Em face de o contrato de aquisição do Siroco não ter sido ainda redigido, todos esses detalhes permanecem “classificados” (considerados secretos).

E Jaques Wagner, é bom que a imprensa independente (não a chapa branca, das entrevistas por e-mail) saiba, não está para brincadeiras.



Ainda nesta quarta-feira (05.07), ele assinou a portaria normativa nº 1.688/MD que “Aprova a Política de Segurança da Informação e Comunicações da Administração Central do Ministério da Defesa e dá outras providências” – 13 páginas que refletem a conhecida vocação de vários setores do Partido dos Trabalhadores para antagonizar o livre exercício da imprensa.

Capitânea – A provável aquisição do Siroco pelo Brasil gera, entretanto, outras avaliações.

E uma delas indica que, em função da chegada do barco francês, a sugestão contida na carta que o almirante da reserva Jamil Meron Filho (um reputado especialista em logística naval), assessor militar da direção da Andrade Gutierrez Defesa e Segurança, dirigiu ainda no primeiro semestre ao almirante Leal Ferreira, para que a Marinha adquira um navio de desembarque-doca sul-coreano da classe Makassar, repouse, agora, no fundo do oceano.

Outra avaliação derivada do negócio com o Siroco aconselha que se preste atenção aos efeitos que a compra desse navio possa ter sobre o chamado programa de modernização do porta-aviões São Paulo – serviço atribuído ao grupo naval francês DCNS que, como se sabe, não agrada ao almirante Leal Ferreira por causa do seu alto valor. E, precisamente por causa disso (ou dele), vem sendo deixado em estado de hibernação.

Com o Siroco a Marinha passa a ter uma plataforma que permite embarcar até quatro helicópteros de porte médio, ampliando a capacidade de adestramento da Força Aeronaval.



De acordo com oficiais ouvidos por esta coluna, isso pode, em tese, reduzir a pressão de parte dos pilotos navais pela modernização do São Paulo. Mas, é evidente, o Siroco não resolve o problema da aviação de caça da Marinha, que precisa de um porta-aviões.

O que parece certo, é que enquanto o São Paulo estiver fora de operação – passando por manutenção ou modernização – ele pode ceder o posto de navio-capitânea ao novo navio anfíbio multipropósito (NAM) Bahia, pois o barco francês possui instalações capazes de abrigar o Comando da Esquadra.

Mais importante ainda do que isso: em uma possível retirada do NAe São Paulo do serviço ativo, o NAM Bahia poderia assumir, definitivamente, o posto de navio-capitânea da Esquadra.



Fonte:  http://www.planobrazil.com/compra-do-si ... da-defesa/
 
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« Responder #685 em: Agosto 07, 2015, 07:31:18 pm »
Algumas imagens das capacidades do Bahia.












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« Responder #686 em: Agosto 07, 2015, 09:10:40 pm »
Independentemente de tudo, continuo a dizer que a confirmar-se foi uma excelente compra do Brasil. Desde os AAv7 aos Super Puma/Cougar, passando pelos Sea Hawk e acabando nos Leopard 1, tudo encaixa com este navio (ao contrário de Portugal). E a frota anfíbia dos Brasileiros sempre foi das áreas da MB que mais admiro, e das mais usadas como por exemplo no Haiti (aliás, como sempre tenho dito desde que estou neste forum). Parabéns pelo LPD Bahia.  :wink:





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Re: Marinha do Brasil
« Responder #687 em: Agosto 07, 2015, 10:01:18 pm »
Se os Leclerc com o respectivo camião de transporte cabem, não há razão para os Leo 2 não caberem. Mais, os chilenos referem que uma das capacidades do Sargento Aldea é o transporte de 22 Leo 2A4, por isso não vejo porque não poderiam transportar os nossos Leo 2A6. Como já disse, e baseado no que foi aventado pelo Pedro Monteiro, tenho a profunda convicção de que a compra por Portugal não foi avante por motivos essencialmente economicistas.

Também como já disse anteriormente, acho que é uma excelente compra para o Brasil, cujos meios anfíbios se encontravam extremamente deteriorados. Mas como eles precisam de dois e nós de um, acho que ficava melhor arvorando a verde rubra   c34x
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #688 em: Agosto 08, 2015, 02:03:09 pm »
Citação de: "NVF"
Se os Leclerc com o respectivo camião de transporte cabem, não há razão para os Leo 2 não caberem. Mais, os chilenos referem que uma das capacidades do Sargento Aldea é o transporte de 22 Leo 2A4, por isso não vejo porque não poderiam transportar os nossos Leo 2A6. Como já disse, e baseado no que foi aventado pelo Pedro Monteiro, tenho a profunda convicção de que a compra por Portugal não foi avante por motivos essencialmente economicistas.

Também como já disse anteriormente, acho que é uma excelente compra para o Brasil, cujos meios anfíbios se encontravam extremamente deteriorados. Mas como eles precisam de dois e nós de um, acho que ficava melhor arvorando a verde rubra   :mrgreen:  :wink:  :lol:



Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #689 em: Agosto 10, 2015, 10:48:12 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/08/09/marinha-do-brasil-nota-de-esclarecimento-sobre-o-prosub/
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Senhor (a) Editor (a),

Em relação às matérias do jornalista Fábio Fabrini publicadas em 8 de agosto, último, na página A8 da edição impressa do jornal “Estado de São Paulo”, a Marinha do Brasil, além de reiterar que o TCU acompanha a execução do PROSUB, desde 2009, a pedido da própria Marinha, presta as seguintes informações adicionais:

– A solicitação de esclarecimentos sobre um possível “excedente de preço” de que trata a matéria refere-se a um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) datado de 8 de outubro de 2014, sobre o qual a Marinha submeteu suas considerações, em análise por aquele Tribunal. O artigo “TCU aponta sobrepreço em base naval” dá a entender, desde seu título, que o assunto é atual, fruto de supostas investigações em curso da qual a Marinha do Brasil não tenha conhecimento. Além disso, conforme consta do referido Acórdão, o que está sendo tratado são indícios de possível “excedente de preço”, conforme já havia sido informado anteriormente. Cabe destacar que a inspeção do TCU, a qual deu origem ao Acórdão, foi realizada durante período de duas semanas, nos meses de março e abril de 2014, com acesso a todo o processo Contrato/Termo Aditivo, recebendo toda a documentação solicitada, sem nenhuma restrição. Para assegurar a acurácia do controle de custos, a MB conta com o Instituto Brasileiro de Custo (IBEC) que auxilia na verificação dos critérios de medição e dos respectivos custos e com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que apoia na verificação da quantidade e da qualidade dos serviços medidos na obra.

– Ao contrário do que faz parecer na mesma matéria, o PROSUB não tinha o Vice-Almirante (Reformado) Othon Luiz Pinheiro da Silva como uma “espécie de supervisor”, estando o mesmo na reserva desde 1994. Destaca-se que o gerenciamento desse projeto naval de grande envergadura cabe à própria Marinha do Brasil.

– Ressalta-se que muitas das informações apresentadas pela Marinha do Brasil em resposta ao jornalista, em 6 de agosto último, não foram utilizadas em sua íntegra, nem no jornal impresso, nem na matéria do sítio eletrônico divulgada pela Agência Estado em 7 de agosto, último e replicada por diversos órgãos da mídia, o que pode ter prejudicado a compreensão dos fatos pelos leitores. Portanto, reenviamos, abaixo, as respostas encaminhadas ao jornalista Fábio Fabrini, em 6 de agosto, último.

Atenciosamente,

FLÁVIO AUGUSTO VIANA ROCHA
Contra-Almirante
Diretor


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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