O presidente da Georgia ja estimou a entre 1 e 2 bilioes de euros a reconstruçao das infra-estruturas e das forças armadas do seu pais. Paga a UE claro !
Ja me faz lembrar a questao da Palestina, cada vez que Israel destroi alguma coisa, é a UE que paga a reconstruçao !
Que pague quem estraga ! e a UE nao tem nada que pagar as armas para a Georgia, apesar de ser um bom mercado para a industria de defesa de alguns paises e dar muito jeito a alguns.
Mas acho que nao ha nada a fazer, como sao estes (os lobbys das armas)que pagam as campanhas eleitorais de alguns governos ocidentais, imagino que tera que haver um retorno do investimento!
O rearmamento da Georgia é uma coisa relativamente barata. Os custos em termos de rearmamento serão inferiores ao que os Estados Unidos gastam no Iraque.
O problema não é o armamento em si, mas sim e acima de tudo o treino das tropas e as tácticas utilizadas.
Os georgianos pareceram ser um típico exército ex-soviético completamente incapaz de beneficiar das vantagens tácticas que teve nas primeiras horas, e isto independentemente de poucas horas depois de ter iniciado as movimentações os russos já terem milhares de homens no terreno.
Ainda está para saber o que levou à debandada geral da Georgia.
Há várias versões sobre isso. mas nenhuma delas é suficientemente "escorada" por informações mais concretas.
Os tanques georgianos por exemplo, ou parte deles terão ficado sem combustível e a Georgia não tinha capacidade adequada para reabastecimento.
As comunicações militares parecem ter falhado desastrosamente.
Os meios anti-tanque dos georgianos não parecem ter estado à altura e os comandantes parecem ter levado carros blindados T-72 para dentro das ruas das cidades, o que é um disparate quando não se dispões de apoio adequado de infantaria.
Por outro lado os russos também cometeram erros em cima de erros, mas essa é outra «Estoria».
Portanto, o reequipamento dos georgianos não deverá ser muito caro.
Eles não vão receber carros Abrams nem Leopard, isso é evidente.
Para já, eles vão apenas receber T-72 modernizados que virão da Ucrânia.
A Croácia acaba de negociar a adesão à NATO e a Croacia desenhou um T-84 (derivado) e as industrias da Polonia, Eslovénia ou Croácia estão perfeitamente à altura de repor as perdas.
Além disto, a Georgia ainda tem grande parte dos "T-55AM-2 " que tinha.
O mais caro e mais decisivo é o equipamento anti-aéreo, mas também o equipamento anti-tanque é importante.
Mas acima de tudo, mais importante que tudo, são as tácticas e a capacidade de combate das tropas, o treino dos militares e as tácticas e disposição no terreno adoptadas.
Se isso funcionar, o mesmo exército georgiano, com o mesmo equipamento, poderia resistir mais tempo ao exército russo que apenas 48 horas.
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