Bom, lá passámos mais esta.
Eu não sou nem de longe um especialista em futeból, no entanto, levamos todos tanto banho de futeból que, acabamos tendo atenção aos detalhes.
Naturalmente que a victória tem um “gosto” especial, porque ninguém gosta de perder, e contra e Espanha, nem a feijões ... : :roll: ) relativamente a Portugal. De qualquer forma, não nos devemos espantar com isso. Fiquei até preplexo, quando um canal de TV português foi a Espanha perguntar aos espanhois se depois de Espanha, torciam por Portugal. Todos responderam que torceríam por outra equipa, nunca por Portugal.
O disparatado é que a jornalista tenha ficado surpreendida.
No final, verificamos o de sempre quanto á imprensa do país vizinho. A equipa espanhola bateu-se bem, não jogou mais porque Portugal foi claramente superior, o resultado peca pela falta de golos portugueses. A Espanha esforçou-se mais, correu mais e foi perigosa contra Portugal, como não foi contra a Grécia e contra a Russia.
Outro treinador espanhol não tinha feito melhor.
A Espanha perdeu, porque Portugal foi superior.
Foi superior porque jogou mais, foi superior porque tem um seleccionador que é o actual campeão do mundo, foi superior porque o sistema de formação (a nível de futeból, claro) e as escolas de jogadores, (mesmo com todos os seus problemas) são melhores, foi superior porque o conjunto português funcionou melhor, foi superior porque conta com jogadores das melhores equipas do mundo, foi superior porque tem jogadores do F.C.Porto que é o actual campeão europeu e acima de tudo, a Espanha perdeu porque quando uma equipa que conta com um dos melhores naipes de jogadores do mundo, como Portugal consegue jogar como um bloco, joga em casa e é apoiada como o foi a selecção de Portugal, é muito dificil de vencer.
Ontem ganhámos á Espanha, como provavelmente ganharíamos a outra selecção qualquer. Ganhámos porque quando queremos, somos melhores. Ontem apenas demonstrámos o que todos nós já sabíamos.
Infelizmente, embora a equipa pareça ter-se encontrado, não há vencedores antecipados. Vamos encontrar a Inglaterra, eventualmente a Croácia, ou então (menos provável) a França. Nada está ganho, e quando Portugal começa a jogar como pode, e o valor dos seus jogadores vem ao de cima, qualquer selecção fica com medo, e quando são os outros a temer-nos normalmente temos problemas.
Mas, até ao lavar dos cestos é vindima. Talvez a “sorte” que tivémos ao defender os “quase golos” da equipa espanhola, queira dizer que temos do nosso lado, a sorte dos campeões.
Cumprimentos