Não pecando por ser considerado como um "velho do restelo", confesso que não acredito na amizade do país vizinho, aliás essa nunca exitiu e não existe, basta conhecer a nossa história para o podermos afirmar! Como país aliado? talvez? No contexto de uma organização como a OTAN, com os seus pressupostos defenidos no âmbito de uma organização militar, que de um modo geral no presente, serve determinados interesses hipócritas sempre subjacente a uma prevalência e doutrina americana, no entanto esta existe, e subsiste.
Óbviamente, só por absurdo é que poderemos pensar num potencial conflito com a Espanha, no entanto a História está repleta de exemplos que nunca seriam esperados, mas o pior, é quando não temos o descernimento e a lucidez para ver os indícios, e pagamos o seu preço a um custo muito elevado.
Neste sentido penso que o nosso Exército e as nossas FA, deverão sim ajustar a sua capacidade e envolvimento no enquadramento da Defesa Nacional, tendo como prioridade essa sim a Defesa Territorial e da Soberania Nacional, sendo por isso equipadas e organizadas para maximizar essa função suprema. Não esperemos que os falsos amigos e aliados nos venham defender, porque desses exemplos a nossa história fala por si.....
Acredito que não deveremos adequar as nossas FA em termos de equipamento e orgânica a realidades paralelas, mas no entanto desprovidas no contexto das nossas reais particularidades e especificidades pelo simples facto de sermos aliados e ou termos supostos interresses comuns, que por vezes de uma forma velada nos são impostos. Deveremos sim, optarmos por umas FA com uma real capacidade de dissuasão a quem ousar ameaçar a nossa integridade Nacional, sem esperar que os ditos "amigos ou aliados" nos venham salvar, pois nunca se sabe se a causa do nosso potencial conflito não lhes é vantajosa.
Cumprimentos,