Notícias do Exército Português

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Ranger Rebelde

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« Responder #450 em: Julho 03, 2009, 06:34:19 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Lancero"
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Defesa: Chefe de Estado-Maior do Exército diz que ramo tem défice de 1.500 a 1.800 praças.

Está pior, antes faltavam 1000 praças agora já vai nos "entre 1500 a 1800".
E não esqueçamos a crise que atravessamos no desemprego, e mesmo assim o Exército não consegue captar as MASSAS... :evil:

Este Exército parece um navio ao abandono e desnorteado, sem um CMDT à altura dos acontecimentos e com "eles no sítio"...  :twisted:
« Última modificação: Julho 03, 2009, 06:35:52 pm por Ranger Rebelde »
 

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rui duarte

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« Responder #451 em: Julho 03, 2009, 06:35:22 pm »
esses numeros sao para o limite operacional, agora para termos todas as vagas completas faltam 12000  :roll:
 

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HSMW

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« Responder #452 em: Julho 03, 2009, 09:01:17 pm »
Citação de: "rui duarte"
esses numeros sao para o limite operacional, agora para termos todas as vagas completas faltam 12000  :roll:

Sim porque para cada bar de Oficiais são precisos 5 baristas, mais messes e cozinhas
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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lazaro

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« Responder #453 em: Julho 03, 2009, 09:52:57 pm »
Citação de: "HSMW"
Citação de: "rui duarte"
esses numeros sao para o limite operacional, agora para termos todas as vagas completas faltam 12000  :roll:
Sim porque para cada bar de Oficiais são precisos 5 baristas, mais messes e cozinhas


Essa foi profunda, totalmente verdadeira, absolutamente justa e reflecte um profundo conhecimento da realidade da organização de que o HSMW faz parte.
 

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Rui F.

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« Responder #454 em: Julho 03, 2009, 09:53:30 pm »
Citação de: "sivispacem"
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Eu tenho a opinião contrária, gostava que sim, e que fosse para todas as Forças Armadas, não apenas para os Comandos.

Pois, x2, apesar de não conhecer nenhuns testes e ensaios da 417... mas vindo donde vem.... a arma tem um aspecto muito bom!!

E cada vez mais me cheira que ou o 7,62 se vai reerguer das cinza ou vais ser criado um calibre intermédio...

Existe o 6.8 Rem. SPC que está a ser testado (inclusivé em combate) pelo USSOCOM e outras forças americanas.

Espero que escolham o 7.62 ou um dos calibres intermédios, nunca o 5.56.
 

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Miguel

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« Responder #455 em: Julho 03, 2009, 10:32:55 pm »
As forças francesas no Afganistao vao receber todas o HK 416 em substituiçao do Famas.

Alem disso desde bastante tempo que as forças especiais da BFST utilizam o HK416.

No seio da França a adopçao de uma arma Made in Germany, é um verdadeiro seismo. :wink:
 

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sivispacem

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« Responder #456 em: Julho 03, 2009, 11:44:36 pm »
Citação de: "Miguel"
As forças francesas no Afganistao vao receber todas o HK 416 em substituiçao do Famas.

Alem disso desde bastante tempo que as forças especiais da BFST utilizam o HK416.

No seio da França a adopçao de uma arma Made in Germany, é um verdadeiro seismo. :o))

Cpmts
Carlos Ferreira
Cumprimentos,
 

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migbar2

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« Responder #457 em: Julho 04, 2009, 02:17:30 am »
Citação de: "lazaro"
Citação de: "HSMW"
Citação de: "rui duarte"
esses numeros sao para o limite operacional, agora para termos todas as vagas completas faltam 12000  :roll:
Sim porque para cada bar de Oficiais são precisos 5 baristas, mais messes e cozinhas

Essa foi profunda, totalmente verdadeira, absolutamente justa e reflecte um profundo conhecimento da realidade da organização de que o HSMW faz parte.





O caro forista desculpe a minha questão, mas de quantos soldados precisamos para um exercito com 3 brigadas, sendo que apenas uma é pesada...não me vai dizer que necessitamos de trinta mil homens pois não? É que eu também não conheço nada do exército por dentro, mas se fôr essa a resposta desculpem lá mas como contribuinte...irra que não se aguenta!!!
 

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Lightning

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« Responder #458 em: Julho 04, 2009, 10:12:12 am »
Citação de: "migbar2"
O caro forista desculpe a minha questão, mas de quantos soldados precisamos para um exercito com 3 brigadas, sendo que apenas uma é pesada...

O que é que tem a ver ser pesada ou não? Um Batalhão, quer seja mecanizado, motorizado ou pára-quedista, tem todos "teoricamente" um efectivo muito semelhante, a grande diferença está nos equipamentos e veiculos atribuidos.

E o Exército não são só as 3 Brigadas porque se assim fosse, o Exército tinha 9.000 homens (3.000 por Brigada), o efectivo do Exército é de 20.000, é porque eles acham que precisam de pessoal noutros sitios além desses.

Citar
não me vai dizer que necessitamos de trinta mil homens pois não?


30.000 não de certeza, porque como eu já referi, o Exército actual tem (ou devia) ter um efectivo de 20.000.
 

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Miguel

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« Responder #459 em: Julho 04, 2009, 10:19:29 am »
Mais tarde ou mais cedo, vao chegar a conclusao que é preciso reorganizar o exercito.

Reduzir o efetivo para um patamar de 18000 elementos devia ser o objetivo.

O actual objetivo é de 24500 e temos na realidade ums 21000 nas fileiras, dentro de esses 21000.

Com 18000 permite ter uma melhor selecçao. :wink:  devem de entender ao que eu quero chegar.

Ora com 18000 efetivos, é preciso cerca de metade para instruçao,apoio,estruturas etc...

Fica portanto 9000 para as unidades operacionais.

Portanto temos de acabar com uma brigada.

Ficando apenas com 2 brigadas ( 1 ligeira de intervençao rapida e 1 media/pesada)

Essas 2 brigadas ao contrario de hoje podiam entao estar num patamar de prontidao de 90%.

BriMec:
-3 Batalhoes Mecanizados com Pandurs nos RI13,14,19
-1 GCC com 40 Leopards e M113 Modernizados para apoio directo
-1 GAC com 18 M109
-1 BLogistico(BAS)
-1 ERec
-1 CEng
-1 BAA
-1 CTM

BRR:
-1 Batalhao Operaçoes Especiais/CTOE
-1 Batalhao Comandos/CTCMDS
-2 Batalhoes Paras RI10 e RI15
-1 Grupo Helis com 12 NH90 (unidade de cavalaria aeromovel)
-1 GAC/RA4 com 18 M119
-1 BLogistico/ETP
-1 ERec
-1 CEng
-1 BAA
-1 CTM

ZMA e ZMM com 3 Batalhoes infantaria Ligeira

Forças Apoio Geral com Regimento Transmissoes,Engenharia,Lanceiros
 

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nelson38899

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« Responder #460 em: Julho 04, 2009, 10:44:16 am »
Não apoio a decisão de acabar com um brigada! Não faz sentido ter no exercito apenas uma brigada pesada e outra ligeira. Porque uma brigada intermédia faz muita falta.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #461 em: Julho 04, 2009, 11:20:42 am »
Miguel lê o que os nossos colegas do fórum HSMW e Lázaro estão a escrever sobre esse assunto, eles estão muito mais dentro do assunto do que tu ou eu.

Será que não achas estranho o nosso exército ter tão poucos militares em unidades operacionais em relação ao número de militares actual? Medita um pouco nisso.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Portucale

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« Responder #462 em: Julho 04, 2009, 12:18:03 pm »
Qualquer sistema de recrutamento tem os seus contras e o profissional não é excepção.

Militar não é bem um emprego!

Além disso até á bem pouco tempo essa questão não se colocava pois, na teoria, toda a gente tinha de fazer o SMO.

O número de efectivos para as FA está definido desde 1998, o objectivo era atingir estes números em 2004 com o fim do SMO;
Marinha – 10500
Exercito – 24500
Força Aérea – 7200

Não nos podemos esquecer que existem entradas e saídas quase todos os dias, assim o número é variável.

Segundo os dados de Dezembro de 2007 estes eram os efectivos nas fileiras;
Marinha – 10729
Exército – 21030
Força Aérea – 7507

Há cerca de 18 meses ao Exercito faltavam + - 3500 efectivos.

Estes dados foram retirados de um artigo do Gen. Espírito Santo na Revista militar, todo o artigo foi colocado pelo Cabeça de martelo, está na página 28 de este mesmo tópico.

Penso que existem efectivos para manter as três brigadas operacionais mais as forças de apoio geral.

Na minha opinião é necessário rentabilizar os efectivos e as instalações.

O maior exemplo disso são os órgãos de comando do Exercito.
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões
 

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sivispacem

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« Responder #463 em: Julho 04, 2009, 02:18:53 pm »
Bom, aqui vão os meus 5 cents:

Concordo com a manutenção do patamar das actuais 3 brigadas. Se isso significa ter 9000 operacionais no activo nem sei bem confesso. Mas uma coisa sei... é que para esse número acho claramente excessivo que se mantenha um Exército com um efectivo total em redor dos 24000/21000 homens.

O que realmente interessa é o chamado "produto operacional"! E ter 15000 efectivos a servir de apoio a 9000 é um exagero total e absoluto. Sei bem que há necessidade de mantar quadros de completamento, de manter um quadro de instrução e etc... mas 15000!!!!!!

Aliás, é sintomático que a distribuição de oficiais sempre tenha sido tão desajustada (pelo menos desde o final da guerra de África).
Quantos coronéis teremos a mais?
E quandos capitães e sargentos a menos??
Quantos recursos estão colocados em orgãos de EM e 'secretaria'?
E quantos recursos humanos em falta nas unidades territoriais?

Faça-se uma reorganização 'de base 0', ou seja, defina-se o produto operacional desejado. E a partir daí desenhe-se a estrutura e os efectivos desejados... seria curioso vermos os desvios (totais e por posto) face à situação actual.....

E a questão dos meios na ZMA e ZMM? Faz sentido manter a actual situação de quase nulidade militar? é que se não há ameaça então reduzam-se os meios ao estrictamente necessário para a segurança das instalações e equipamentos e desloquem-se temporariamente as unidades que seriam responsáveis pela sua defesa...
E por falar nisso, alguma vez foi relançada a discussão sobre a distribuição territorial das unidades? (sei que foi recentemente publicado um plano de desafectação de espaços, mas se calhar muito mais haveria por fazer)

Um último reparo: pf não entendam isto como uma provocação ou crise de azedume.... é apenas um conjunto de ideias que aqui deixo, algumas das quais polémicas mas que entendo merecerem alguma reflexão... algumas até poderão não ser as mais adequadas, mas no mínimo penso que deviam ser ponderadas.

Mas o que para mim é obvio é que a instituição militar e se calhar o Exército em particular - apesar do caminho já percorrido - nunca teve a coragem necessária para realizar a tão necessária regeneração que se impõe desde o final dos anos 70... no mínimo a uma velocidade 'que se veja'.

E em última análise ela (a instituição militar) é a principal prejudicada por esses atrasos, "...penso eu de que".

Cpmts
Carlos Ferreira
Cumprimentos,
 

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Centurião

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« Responder #464 em: Julho 04, 2009, 03:03:33 pm »
Nem me falem de mais reduções!

Falem sim de aumentar a operacionalidade. Portugal tem que adaptar os seus efectivos ao seu entorno geoestratégico.

Quantos militares tem a Espanha? E Marrocos? É nesta realidade que temos de adaptar os nossos meios.

Não podemos reduzir mais sob pena de um dia nem sequer termos os homens equivalentes a uma brigada americana!

Temos é que aumentar a operacionalidade.