Apetece-me gritar bem alto, FO...

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FoxTroop

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1500 em: Maio 17, 2013, 09:18:46 pm »
Surpreendeu-me o PCP ter aprovado isto. Quando deveria mostrar alguma espinha vai nos populismos. Para esse papel já temos o CDS.... Porca miséria......
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1501 em: Maio 17, 2013, 10:03:28 pm »
Fox, o PCP apenas vai sendo mais competente que os outros a esconder a sua podridão. São iguaizinhos aos outros e pactuam, activamente e/ou em silêncio com os patrocinadores que efectivamente podem.

Exemplo:

Segunda-feira, 13 de Maio de 2013

Os costados do Costa

As notícias do Sol/Lusa, de 5-5-2013, e do Público/Lusa, de 9-5-2013, sobre uma denúncia anónima relativa a um alegado «favorecimento» da Câmara Municipal de Lisboa «ao Banco Espírito Santo (BES) em detrimento do Santander Totta», numa cessão de créditos no valor de 5,75 milhões de euros, passaram sem grande indignação. Diz o Público que a denúncia alega:

«a autarquia, através da vereadora das Finanças, Maria João Mendes, ter exigido, segundo a denúncia, o visto prévio do Tribunal de Contas apenas no caso de a EPUL assinar o contrato com o Santander. Se o contrato fosse firmado com o BES, a Câmara prescindia desse visto. Ora, segundo uma fonte do Tribunal de Contas ouvida pela Lusa, "as cessões de créditos não estão sujeitas a visto".»
De relevo, o facto de a CM Lisboa ter reagido à notícia pelo vice-presidente, arq.º Manuel Salgado, que detém os pelouros do Urbanismo e Planeamento Estratégico e, dizem as boas línguas, gere a Câmara no dia-a-dia. António Costa escondeu-se...

Um dos factos mais notáveis da promiscuidade do PS, Bloco de Esquerda e PC, com o poder sistémico é o abafamento da informação, útil para os votantes, e que revelei aqui em 23-3-2012, de que o vice-presidente da CM Lisboa, que já tinha trabalhado para o Grupo Espírito Santo (possivelmente, o grupo financeiro mais forte na promoção imobiliária de Lisboa, através da Espart),

«Manuel  Manuel Sande e Castro Salgado é primo direito de Ricardo do Espírito Santo Salgado, que é presidente da comissão executiva do Banco Espírito Santo. Nascidos ambos em 1944, tinham o mesmo avô paterno: António Maria Pinto Cardoso Salgado.»
Então, o PS costista tão socialista (que chegou a assumir internamente da decisão de avançar, em janeiro de 2013, com uma candidatura a secretário-geral do partido, ficando a Câmara naturalmente para o seu vice...) e o Bloco de Louçã/Catarina/Semedo tão contra «os donos de Portugal» são afinal aliados da família Espírito Santo?... E o PC, sempre tão contra as grandes famílias capitalistas, omitiu esta informação do  povo, que decerto possuía, e até andou a namorar com António Costa sobre uma eventual grande frente de esquerda na capital, ensaio do que Costa e a fação ferrosa pretendem fazer no País?...


http://doportugalprofundo.blogspot.pt/2 ... costa.html
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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HSMW

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1502 em: Maio 17, 2013, 10:06:34 pm »
É que a mim não me surpreende nada...  :roll:
Mas também pouco me interessa isto. Até consigo ver um lado bom.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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FoxTroop

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1503 em: Maio 17, 2013, 10:14:35 pm »
Pois é Luso, mas isto também não pode durar muito mais. Não pode nem vai. Agora até atrás de quem conseguiu ou quer conseguir auto-sustentar-se a nível alimentar querem ir com esta porca lei das sementes. Começavam a haver muitos dissidentes e muita malta a cair fora do "circuito". Quando isto berrar não vai haver criminosos e inocentes, vai simplesmente haver quem tem como se defender e indefesos, nada mais.

Quanto a toda essa chusma nojenta, a começar pela alimária do Poço, só espero que sejam bem catados antes de darem o pulo e fiquem em exposição à lá Benito. Dou um "like" e tudo, quando isso acontecer.
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1504 em: Maio 17, 2013, 10:31:34 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Quanto a toda essa chusma nojenta, a começar pela alimária do Poço, só espero que sejam bem catados antes de darem o pulo e fiquem em exposição à lá Benito. Dou um "like" e tudo, quando isso acontecer.

 :mrgreen:  :mrgreen:  
- Esta é que vale bem um like!
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1505 em: Maio 18, 2013, 01:47:39 am »
E quando este se forem outros virão para fazer o mesmo.

Foi assim no passado e será assim no futuro

O mundo nunca foi nem nunca será um lugar justo. Haverá sempre uma metade a enganar a outra metade. Sempre um explorador e um explorado.

A cada individuo só lhe resta ter esperança de estar no lado certo.
 

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FoxTroop

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1506 em: Maio 18, 2013, 12:24:18 pm »
Isso acontecerá, mas só se depois tudo continuar na mesma entre a populaça. Porque aqui a populaça, que é capaz de se estripar mutuamente numa discussão sobre futebol, ou elaborar complexos e intrincados argumentos e suposições sobre os que vai acontecer no "bigabrota", mostra uma total e completa estupidez e alienação de índole criminosa para com os assuntos que deveriam ser prioridade na sua vida e que o afectam directamente. Como tenho muitas e imensas dúvidas que isso venha a mudar na mentalidade da malta, temo bem que sim, a seguir simplesmente tudo ficará como antes mas ao menos voarão mais baixinho, com receio que lhes aconteça o que espero que venha a acontecer a estes.
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1507 em: Maio 19, 2013, 08:59:47 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Isso acontecerá, mas só se depois tudo continuar na mesma entre a populaça. Porque aqui a populaça, que é capaz de se estripar mutuamente numa discussão sobre futebol, ou elaborar complexos e intrincados argumentos e suposições sobre os que vai acontecer no "bigabrota", mostra uma total e completa estupidez e alienação de índole criminosa para com os assuntos que deveriam ser prioridade na sua vida e que o afectam directamente. Como tenho muitas e imensas dúvidas que isso venha a mudar na mentalidade da malta, temo bem que sim, a seguir simplesmente tudo ficará como antes mas ao menos voarão mais baixinho, com receio que lhes aconteça o que espero que venha a acontecer a estes.


exactamente.  :G-beer2:
 

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Smoke Trails

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1508 em: Maio 20, 2013, 12:52:45 pm »
O POVO VIVEU ACIMA DAS SUAS POSSIBILIDADES?
 
Não me fecundem... porque f..ido ando eu!
 
Zé do Tijolo resolveu fazer uma vivenda. Com as poupanças de uma vida de trabalho e uns dinheiritos que recebeu da herança dos seus sogros satisfez o sonho compartilhado com a mulher.

Pagou 23 % de IVA sobre os materiais, pagou as certidões das Finanças  e da Conservatória, pagou o Imposto de Transacções, pagou o imposto de selo, pagou a Escritura e respectivo registo, pagou a ligação da água e da electricidade, pagou à Câmara as licenças, etc. etc. etc.

Apesar de ter perdido tanto tempo para pagar todos estes impostos ao Estado e de ter de pagar ainda durante toda a vida uma renda chamada  IMI, ficou de sorriso rasgado ao olhar para a sua bela casinha. O seu esforço, os muitos sacrifícios e privações tinham valido a pena: tinha um tecto a que podia chamar seu...

Qual não é o seu espanto quando houve um comentador de economia na TV, sujeito engravatado e bem-falante, dizer o seguinte:

- O país está nesta grave crise porque os portugueses gastaram demais, construíram demasiadas moradias, por isso os sacrifícios impostos pela Troika, blá, blá, blá...

Zé do Tijolo sentiu-se um Zé do Calhau! Sempre tinha pensado que tinha feito a sua casinha com o seu próprio dinheiro e nem um tostão tinha pedido ao Estado! Era tão idiota, tão imbecil que chegara mesmo a pensar, dada a enorme panóplia de impostos que tinha liquidado ao Estado, que esse mesmo Estado devia estar agradecido pela sua contribuição.

Este importante catedrático de economia veio-lhe abrir os olhos. Afinal o dinheiro que tinha penosamente poupado ao longo da vida não era seu...nem o dinheiro da herançazita... porque se fosse realmente seu como poderia  ser responsável pela crise do país? Zé do Tijolo sentiu uma enorme vergonha e remorso por ter feito o imóvel  e ter dado trabalho e dinheiro a ganhar a tantas artes, provocando, segundo a tal sumidade catedrática , a bancarrota do seu país adorado.

O sorriso rasgado do Zé do Tijolo transformou-se num esgar: era ladrão... tinha roubado a pátria lusa e vivido acima das suas possibilidades...!?!?
 
O Manel Fangio vestiu-se com primor. Pegou no filho de 18 meses ao colo e acompanhado da mulher dirigiu-se ao Stand no centro da cidade. Ia ansioso e não via a hora de sentar o seu “fiofó” naquele sonhado Renault Clio prateado. Deu um longo suspiro de satisfação. Não mais teria que conduzir a velha e ruidosa motorizada, com a proa empinada pelo peso dos nadegueiros roliços da companheira grávida, obrigando-o a um equilibrismo de artista circense. O pior era o inverno, chuva e gelo, quando tinha de levar e trazer o rebento do infantário. Cortava-lhe o coração sujeitar o filho a tais condições e tremia de medo só de imaginar um acidente, que andava sempre à espreita. Águas passadas: agora tinha um popó que poderia chamar seu. Bem, não era mesmo seu porque pedira emprestado ao banco uma parte do dinheiro e só após 48 prestações mensais poderia ficar registado como sua propriedade.

Manel Fangio, assinou ansioso os documentos: o ISV, o IVA, o IUC, o seguro e o registo provisório...

Agora era rodar a chave, parar na estação de serviço e abastecer de combustível. Ufa! Achou caro: o funcionário argumentou que sobre o preço do litro incidia um imposto para o Estado de 58 %, repartido pelo ISP e IVA.

Bem...não havia nada a fazer: era pagar e "não bufar" porque se bufasse estava sujeito a acelerar a evaporação do precioso líquido. Apanhou a SCUT e escutou nos pórticos um piar. Não, não era o chilrear de uma ave a repousar do voo. Era a electrónica a zelar pelo erário público...

Enfim, chegou a casa. Ligou a “caixa que mudou o mundo” e escuta o perorar  papagueado de um anafado comentador político, que dizia:

- O país está na bancarrota porque o povo viveu acima das suas possibilidades reais, compraram-se muitas viaturas, agora é preciso pagar a factura e aceitar a austeridade, blá, blá, blá...

Manel Fangio escorregou do sofá. Tinha, de facto, pedido dinheiro ao banco para pagar o automóvel, tinha pago do seu bolso todos os impostos inerentes ao Estado, nunca lhe passou pela "cachimónia", nem se lembrava, de ter pedido dinheiro ao dito Estado para comprar o veículo!!! Como poderia ser responsável pela crise do país?

Bem... este lustroso político, licenciado em economia ainda muito jovem, com apenas 37 anos, possuidor de uma retórica invejável não podia estar enganado... era um doutor...

O sorriso de satisfação do Manel Fangio murchou: era um corrécio... tinha esbulhado a ditosa pátria muito amada, levando com o seu escandaloso dislate rodoviário o país à ruptura financeira...

Os pecados implicam penitências. Manel Fangio e sua família, incluindo o rebento e o que estava para rebentar, teriam que pagar durante décadas e com "língua de palmo" pelo crime da exuberância de ter passado da motorizada para o Clio.
 
Como sou burro...

Como sou jumento...

Como sou asno...

Como sou solípede...

Como sou cavalgadura...

Como sou asinino…

Como sou jegue...

Como sou azémola...

Como sou alimária...

Como sou tudo isso e muito mais...

E com a jeriquisse crónica de que sou feliz portador ou contemplado, pergunto:
 
O Zé do Tijolo e o Manel Fangio pediram algum dinheiro ao Estado?

Viveram acima das suas possibilidades ou viveram com as suas possibilidades?

Como podem ser criticados ou responsabilizados pelos médias (apetecia-me dizer merdas...) pela crise que o país atravessa?
O dinheiro não era deles? E não podiam fazer com o seu dinheiro o que muito bem desejassem?

Não pagaram, para além disso, uma imensidade de impostos?

Em resumo: quando vejo os economistas residentes e afins, a justificar a austeridade com o argumento de que o povo foi despesista (para branquear a corrupção endémica dos políticos) apetece-me mandá-los apanhar no subilatório... e só não mando porque não quero matar alguns com mimos...

Pensem nisto e deixem de me fecundar... porque f..ido ando eu...
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1509 em: Maio 20, 2013, 01:55:12 pm »
O discurso desresponsabilizador é tática velha dos pulhíticos e seus acólitos.

O povo é responsável por tudo. até pela assinatura de contratos e opções ruinosas.
É tudo um embuste.
E há que abandonar a TV de uma vez por todas. Para se ficar mais imune as esses "fazedores de opinião" que nos fazem o favor de nos dizer como pensar. Ou melhor ainda, de nos confundir.
É um instrumento de propaganda. Nada mais. Até os documentários científicos não se escapam.
O problema é que o Zé do Tijolo julga conhecer o mundinho que o rodeia e o Manel Fangio prefere os "Donos da Bola" para se manter informado de modo a estar à altura da conversa com o Zé do Tijolo e colegas.
São os dois apanhados " de surpresa". São os dois comidos de cebolada.
Para não fazerem esforço em pensar, delegam esse sacríficio ao Sr. Comentador que faz todos os esforços para ser inconsequente e ficar pelos "nins".
E é por causa disso que "isto" chegou a...isto.


O que vale é que o glorioso FCP é campeão em vez dos galináceos.
Valha-nos isso.
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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1510 em: Maio 21, 2013, 04:12:03 pm »
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Portugal sai do "clube da bancarrota"

Ao fim de três anos, o país deixa de estar no grupo das dez economias com maior risco de incumprimento para onde entrou no segundo trimestre de 2010.


A probabilidade de incumprimento da dívida soberana portuguesa num horizonte de cinco anos baixou hoje para 22,6% e o custo dos credit default swaps (derivados financeiros que funcionam como seguros contra o risco de incumprimento, acrónimo cds) desceu para perto de 290 pontos base, segundo dados da CMA/S&P Capital IQ.

Em virtude dessa descida, Portugal saiu do "clube da bancarrota", o grupo de 10 economias do mundo com mais alta probabilidade de entrarem em default (em incumprimento da sua dívida soberana). O Iraque tomou o lugar de Portugal, que ontem havia descido para a 10ª posição, com um nível de risco de 22,83%. A diferença com o nível de risco do Iraque (22,73%) é muito pequena, pelo que esta saída pode ser revertida.

O movimento no mercado secundário das yields das obrigações do Tesouro (OT) português tem sido de aproximação a 5%. Fechou ontem em 5,23% e está hoje em 5,22%, segundo dados da Bloomberg para as 12h30.

Portugal entrou para o "clube da bancarrota" no 2º trimestre de 2010 e chegou ao segundo lugar no 3º trimestre de 2011. Seria resgatado pela troika em maio de 2011. O pico do risco de incumprimento foi registado a 12 de março de 2012 com uma probabilidade de incumprimento de 64,55% e um custo dos cds de 1243,63 pontos base. Nesse dia, Portugal ascendeu à liderança do "clube", em virtude da saída temporária da Grécia, que foi declarada em default parcial aquando da reestruturação de dívida.

O máximo histórico, depois da adesão ao euro, das yields das OT no mercado secundário verificou-se a 30 de janeiro de 2012: 17,39% para as OT a dez anos; 22,87% para o prazo a cinco anos; 24,48% para o prazo a três anos; e 21,06% para o prazo a dois anos.

Dicotomia de risco



A descida das yields e da probabilidade de incumprimento da dívida está em flagrante contraste com o agravamento da situação económica do país, uma "dicotomia" para a qual a agência de notação Fitch já chamou a atenção como padrão de risco em todos os periféricos.

Os últimos dados provisórios do Eurostat apontam para uma contração homóloga do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,9% no 1º trimestre de 2013. Em cinco anos, desde 2008, a economia portuguesa esteve em recessão em quatro anos (2008, 2009, 2011 e 2012). Nesse período, a contracção acumulada foi de 5,7%. O hiato do produto subiu para 3,9% do PIB em 2012 e a dívida em percentagem do PIB subiu para 123% no final desse ano. O desemprego em janeiro de 2013, segundo os últimos dados do Eurostat, subiu para 17,5% da população ativa.

Os investidores estão a considerar que o risco de saída do euro por parte da Grécia e de Portugal, apesar da situação económica depressiva dos dois países, está em queda acentuada, em virtude da posição do Banco Central Europeu de prosseguir uma política monetária "acomodativa" e de poder vir a intervir no mercado secundário em determinadas circunstâncias através do instrumento conhecido pela sigla OMT.

Apenas Chipre, entre os resgatados pela troika, continua com um nível de risco de incumprimento da sua dívida acima de 50%. A Grécia desceu para o 3º lugar no "clube", registando um risco de 49,25%. As yields das obrigações gregas a dez anos estão em 8,13%. A partir de 6 de maio desceram do patamar dos 10%. A Argentina lidera atualmente o "clube da bancarrota", logo seguida de Chipre. Apenas dois membros do euro integram agora o "clube".


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-sai-do ... z2TwLOvWLx

O país sai, mas os Portugueses continuam a entrar todos os dias!!! :evil:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1511 em: Maio 21, 2013, 04:52:52 pm »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1512 em: Maio 21, 2013, 05:35:46 pm »
O senhor em questão parece-se mais com um magrebino do que eu, por isso mais um palhacinho a glorificar a fruta exótica com que certas e determinadas pessoas presenteiam os homens de negro. :roll:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1513 em: Maio 22, 2013, 12:18:02 pm »
nós tb estamos mortos para que ele se vá embora...

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=76512
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1514 em: Maio 22, 2013, 11:16:59 pm »
E a alternativa que apresentas é o inSeguro? Mandar um governo embora sem apresentar uma alternativa melhor é o mesmo que dar um tiro no pé, neste caso nos dois pés pois manda-se o PPC embora boom e depois vem o inSeguro, boom. A interpretação dos mercados à queda de governos é conhecida, maior desconfiança dos investidores->a notação voltaria a cair-> juros mais altos-> mais austeridade-> 2º resgate-> possível expulsão do euro-> duplicação do desemprego and so on. Portanto volto a perguntar: qual é a alternativa ao PPC? Se for para ir para melhor força, se é for para escolher entre o mal menor, mais vale como está, por vezes ganha-se mais em estar-se quieto do que a mexer-se na m*rda.