Apetece-me gritar bem alto, FO...

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #735 em: Novembro 03, 2011, 06:33:32 pm »
Jovem, estás desempregado e queres uma vida melhor?
Segue o conselho do Secretário de Estado da Juventude e Desporto.

(É este, o canhão)


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html

Os jovens portugueses desempregados devem emigrar, em vez de ficarem na sua «zona de conforto», disse no sábado o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre.

«Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras», disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros, citado pela Lusa.

Segundo o mesmo responsável, o país não pode olhar a emigração apenas com a visão negativista da «fuga de cérebros».
Para Miguel Mestre, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá «dignificar o nome de Portugal e levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem».
Caso a opção seja por, no futuro, voltar a Portugal, esse emigrante «regressará depois de conhecer as boas práticas» do outro país e poderá «replicar o que viu» no sentido de «dinamizar, inovar e empreender».
Com o intuito de capacitar o jovem português e aumentar os laços com outros países, o responsável diz que o governo português pretende incentivar também os intercâmbios estudantis e os estágios no estrangeiro.
A presença do jovem no estrangeiro será um dos temas abordados do Livro Branco da Juventude, que deverá ser lançado a 02 de Novembro, disse.


Só temos governos feitos de merda desta.
Isto tem que acabar que é demasiado mau.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #736 em: Novembro 03, 2011, 06:46:04 pm »
http://comunidade.sol.pt/blogs/arrebent ... 2E00_.aspx

Portugal, uma Bélgica da Ibéria?...
03 Novembro 11 02:12  
 
Sempre gostei da Bélgica, porque toda a gente tem mais de 50 anos, e, sempre que surge alguém de idade mais tenra, imediatamente, o maralhal inteiro mergulha, para molhar o bico, e usufruir da criancinha.
 
Como pai que não sou, acho... enfim, uma... uma... ternura, mas a Bélgica não se esgota só na Pedofilia, porque tem excelentes ambientes aquecidos, e pode-se andar de manga curta, mesmo no pino do inverno, ao contrário de Monsanto, ou lá o que é aquilo, que é a aldeia mais portuguesa de Portugal, onde, para uma pessoa poder manter o sangue quente tem de andar a enrabar ovelhas, de lã suja.
 
Bruxelas, região autónoma, onde se gargareja francês, no meio do flamengo, uma língua boa para falar com os porcos, como poderia ter dito Frederico, o Grande, é notável, por não se parecer com uma cidade, mas com um cenário de uma banda desenhada de Tintin, para além da mais valia dos clubes e saunas SM gay, frequentadas por muita da nossa classe política.
 
A Bélgica, tal como Portugal, divide-se entre os que trabalham e os que não trabalham. Os que acham que trabalham gostam de se chamar "Flamengos", o que, traduzido para Português, é uma variedade mediana de queijo das prateleiras do Continente, enquanto os que não trabalham são conhecidos por "Valões", o que é equivalente à pronúncia beirã de Calões, onde se trocam os "Vês" pelos "Cês", uma subespécie dos Alentejanos e das gajas que foram metidas na Função Pública, no tempo em que se entrava por abrir as pernas, ou seja, desde a Idade Média até à Contemporaneidade dos dia de ontem, mais hoje, ou, se quiserem subir o nível, no Caminho de Santiago da RTP, em linguagem de controlador de tráfego aéreo, Maria Elisa Domingues opening the legs?... já está?... então, pode fazer-se à pista.
 
A Bélgica é um país extraordinário, porque consegue estar quase um ano sem governo, e ninguém dá pela falta dele, de onde se prova que as sociedades avançadas se autoregulam, e acham asqueroso ter gajos que as representem, quando o seu dia a dia chega para a subsistência, para ter a casa no centro de Bruxelas, a outra, na Zeelândia, e a magnífica vivenda no Zout, um dos litorais mais caros da Europa, onde o mar é tão feio e cheio de algas que parece um caldo verde português até ao horizonte, mas sem chouriço, exceto, quando algum obeso da Valónia lá vai dar banho às varizes.
 
Poderão estar a perguntar-me o por quê deste elogio de um estado artificial, em riscos de desembramento, mas eu, às vezes, tenho estas recaídas nos 20 anos, e dá-me para chorar com o passado, como a Teresa Guilherme, com as p***s e os oligofrénicos das "Casa dos Segredos".
 
Acontece que, por força das circunstâncias, a Bélgica, que, de algum modo, estava nos antípodas da nossa Cauda da Europa, de repente, começou a assemelhar-se-nos de uma forma gritante, quase plágio à "Equador", diria eu.
 
Portugal, caso não tenham reparado, está sem Presidente da República há seis anos, e nem deu pelo facto, o que faz, de todos nós, belgas por analogia.
 
Se a TVI sair de microfone em punho e câmara na mão, e perguntar aos analfabetos de rua se sabem que estão sem Presidente há seis anos, o mais certo é que comecem a falar da indisposição do cadastrado Pinto da Costa, entre Chipre e Lisboa, e, portanto, será melhor nem fazer um levantamento estatístico, para não termos mais desgostos.
 
A coisa agrava-se, ou melhor, "abelgica-se" mais quando um gajo qualquer... esperem, que tenho de ir ver quem foi... ah, sim, um tal de Alexandre Miguel Mestre -- mais uma prova de quando os países acabam, qualquer um se pode reclamar de responsabilidades governamentais -- nos mostra que estamos sem governo, porque, quando, alguém, que, com responsabilidades governamentais afirma que "os jovens desempregados portugueses devem emigrar e abandonar a sua "zona de conforto", imediatamente nos leva à inferência de que estamos, não perante um porta voz de um Governo, mas de um reles contratado para uma Comissão Liquidatária de uma Nação com 900 anos.
 
Por mim, cortava-lhe já os tomates, fazia uma fisga com eles, e iam fronteira fora, cair no conforto de Badajoz...
 
Portugal, portanto, tal como uma Bélgica peninsular, está há seis anos com a Presidência da República vaga, e "falecido" -- para usar a expressão de Francisco de Holanda -- de quem o governe.
 
Para mim, cujo cinismo atingiu taxas de juro siderais, poderia acrescentar que a coisa não vem destes patetas, que, presentemente, utilizam as tabuletas de "Ministros" e "Secretários de Estado", mas se tem penosamente arrastado, desde que o 25 de abril, justamente por o Poder estar na mão de inaptos, de então, se fez, e teve muitas cores, desde os gonçalvismos aos soarismos e aos guterrismos, mas atingindo os seus picos de impunidade e aberração com as maiorias absolutas de Cavaco Silva, uma coisa só possível no Cazaquistão dos irmãos Cohen, o Chernismo, um breve interregno, onde o Estado era governado pelo Procurador João Guerra, que manipulava as "inocentes" marionetas do "Casa Pia", ao sabor das verdades e boatos televisivos, e, finalmente, a cereja no cimo do bolo, quando o crime organizado, na forma de sabotagem assumida da Comunicação Social, da destruição e aviltamento da validade dos percursos académicos, e na instalação das camorras pós-cavaquistas, atingiu o seu pleno, durante o consulado de Fernanda Câncio, a choca do apanhador de sabonetes, José Sócrates.
 
Como diz o Abel, "nunca Portugal desceu a um aníbal assim", mas enganou-se, porque ainda conseguiu descer mais, e mais descerá, já amanhã, se deus e o BCE quiserem.
 
Vem tudo isto a propósito do seguinte: como já se percebeu, as forças que queriam destruir o Euro estão bastante satisfeitas, com a cegueira de não perceberem que, se o Euro for destruído, vai tudo pelo cano abaixo.
 
O próprio Sionismo Internacional, que sempre faturou infindáveis fortunas, nestes momentos de destruição da riqueza dos povos, parece estar apavorado, como o mostra já nem Picassos nem Degas se conseguirem vender, nos palcos de luxo do desfile e do leiloar da Arte. A coisa está, portanto, para lá do negro, e muito próxima desta minha ficção.
 
Entretanto se chegarmos a segunda feira, a célebre Troika cá virá, desta vez, para perguntar, e com direito, quem é/era/foi, Duarte Lima, depois, de, em vão ter tentado escalpelizar o perfil de criminosos agravados, como Narciso Miranda, Dias Loureiro, ou Armando Vara, entre muitos outros, que o "putsch" português brevemente irá chamar à barra de tribunais marciais, ou revolucionários, consoante lhes queiram chamar, assim como o Sr. Aníbal embarcará na Ericeira, mais a sua Maria, a Perpétua e os netos, num exílio desvalorizado, como aquela triste manhã de cinzas em que Manuel II partiu, para não voltar.
 
Concluindo, porque já estendi demasiado um texto que queria curto, com quem virá dialogar a Troika, segunda feira, em Portugal, dado que não há Presidente da República, que o Governo foi substituído por uma Comissão Liquidatária, e que a Assembleia da República tem uma Lady Gaga, com sotaque bimbo, de marimba, à sua frente, coisa só possível nos megaconcertos da Madonna, ou na Grécia, onde o "Ministro" das Finanças sofre das dores de barriga do Pinto da Costa, e bem precisava de um corte nas "gorduras", como o nosso cadastrado Ferreira do Amaral?...
 
Estando os Tribunais na mão de seitas maçónicas e da Opus Dei, nada resta, portanto, para receber, segunda feira, os usurários da Troika.
 
A minha pergunta é a seguinte: na clara inexistência de Órgãos de Soberania, não é aos militares que compete representar a Nação?...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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HSMW

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #737 em: Novembro 03, 2011, 07:17:39 pm »
Este ultimo parágrafo é que estragou tudo...

AS FORÇAS ARMADAS SÃO O ESPELHO DA NAÇÃO!!

Tirem as conclusões que quiserem...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Smoke Trails

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #738 em: Novembro 05, 2011, 06:16:37 pm »
Boa tarde,

Citar
Devolução de impostos deixa de ser automática em 2012

Se quiser receber, contribuinte vai ter de avançar com uma reclamação ou impugnação dentro dos prazos previstos.

05-11-2011 10:23

Os impostos mal cobrados deixam de ser devolvidos automaticamente a partir de Janeiro do próximo ano. Esta alteração está na proposta orçamental.

Quem pagou a mais só será ressarcido se reclamar nos 120 dias seguintes. Esgotado o prazo, perde o direito, diz o “Diário de Notícias”.

Os prazos para avançar com este pedido de restituição do imposto são apertados e uma vez esgotados perde-se o direito de receber o dinheiro em causa.

Até agora quando se apercebia do engano, era a Administração Fiscal que tomava a iniciativa de acertar as contas com os contribuintes, dispondo do de um prazo de quatro anos para o fazer.

Os erros mais comuns aconteciam no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMT) e Imposto de Selo.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=37771
Cumprimentos
 

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morning

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #739 em: Novembro 05, 2011, 07:07:49 pm »
O caminho para a servidão.
When I hear music, I fear no danger. I am invulnerable. I see no foe. I am related to the earliest times, and to the latest.
- Henry David Thoreau -
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #740 em: Novembro 05, 2011, 10:21:04 pm »
Smoke e Morning... é verdade.
É mesmo o caminho para a servidão.
Estou enojado com essa Smoke. Puta que os pariu!

É mesmo como diz o Celente: http://www.youtube.com/user/TheAlexJone ... 1jy0_UiIbQ
Isto está a andar demasiado rápido.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Camuflage

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #741 em: Novembro 06, 2011, 01:30:57 pm »
Portanto suponho que podemos fazer o mesmo com o Estado? Não se pagam impostos e o mesmo tem 120 dias para reclamar, se não o fizer nessa altura não pagamos!  :lol:
 

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Smoke Trails

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #742 em: Novembro 07, 2011, 07:03:47 pm »
Boa noite,

Citação de: "Luso"
Este ‘cromo’ foi aluno do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa. Ontem á noite, na TVI, o Prof. Marcelo disse que ele devia dar o exemplo, deixar a sua ‘zona de conforto’ como secretário de estado e, emigrar!

Na última página da edição de hoje do Correio da Manhã, vem uma crónica sobre a corrupção em Portugal. Um responsável do Banco Mundial afirmou que se não fosse a corrupção, Portugal teria um nível de vida semelhante ao da Finlândia!

Enviaram-me isto por e-mail:

Vá à bardamerda senhor Governador.

Neste país há investigadores universitários que estudam todos os dias até altas horas da noite, que trabalham continuamente sem limites de horários, sem fins-de-semana e sem feriados. Há professores universitários que dão o seu melhor, que prepararam cuidadosamente as suas aulas pensando no futuro dos seus alunos, que dão o melhor e sem limites pelas suas universidades. Há policias que ganham miseravelmente, que não recebem horas extraordinárias, que pagam as fardas do seu bolso e para sobreviverem têm de prestar os serviços remunerados.
 
Toda esta gente e muita mais que poderia ser referida foi eleita como a culpada da crise, denunciada como gorduras do Estado, tratada como inutilidade social, acusada de ganhar mais do que a média, desprezada por supostamente não ser necessária para a direita se manter no poder.
 
Mas há uns senhores neste país que ganham muito mais do que a média dos funcionários públicos, que têm subsídios extras para tudo e mais alguma coisa, que cumprem com incompetência as suas funções, que recebem pensões chorudas, que vivem do dinheiro dos contribuintes como todo o Estado, mas que não foram alvo de nenhuma das medidas de austeridade que até hoje foram aplicadas aos funcionários públicos. São os meninos e meninas do Banco de Portugal.
 
Ainda as pessoas mal estavam refeitas do anúncio da pilhagem aos seus rendimentos e um tal Costa, governador do Banco de Portugal, vinha defender que as medidas deste OE deveriam prolongar-se par a além de 2014. Isto é, o senhor defende que os cortes se tornem definitivos.
 
No mesmo dia a comunicação social informava que as medidas de austeridade aplicadas aos funcionários públicos não seriam aplicadas aos funcionários do banco de Portugal, o argumento para tal situação era o da independência do banco.
 
Mas se o Governo não pode nem deve interferir na gestão do Banco de Portugal e o senhor Costa se comporta como um cruzamento entre a ave agoirenta e o Medina Carreira o mínimo que se espera é que ele dê o exemplo pois nada o impede de aplicar aos seus (incluindo os pensionistas do Banco de Portugal) a austeridade que exige aos outros.
 
No caso do Banco de Portugal o senhor Costa não só estaria a adaptar as mordomias dos funcionários públicos e pensionistas do Banco de Portugal à realidade do país como estaria a dar um duplo exemplo, um exemplo porque aplica aos seus a austeridade que exige aos outros e um exemplo porque chama os seus a responder pela incompetência demonstrada enquanto entidade reguladora de bancos como o BPN ou o BPP.
 
Porque razão um professor catedrático de finanças ganha menos do que um quadro do Banco de Portugal, não recebe subsídio para livros como este e na hora da austeridade perde parte do vencimento e os subsídios enquanto o funcionário público do Banco de Portugal não corta nada e muito provavelmente ainda recebe um aumento?
 
E já que falamos no Banco de Portugal que tanto se bate pela transparência das contas públicas e do Estado enquanto o seu governador anda por aí armado em santinha das finanças, porque razão os vencimentos e mordomias do Banco de Portugal  não aparecem no seu site de forma a que sejam conhecidas pelos contribuintes que as pagam?
 
Todas as colocações, subidas de categoria e remunerações dos funcionários públicos são divulgadas no Diário da República mas o que se passa no Banco de Portugal é segredo, muito provavelmente para que o povo não saiba e assim manterem o esquema.
 
Ainda a propósito de transparência seria interessante saber porque razão os fundos de pensões da banca vão ser transferidos para o Estado e o fundo de pensões do Banco de Portugal fica de fora.
 
O argumento da independência não pega, o que nos faz recear que o fundo de pensões seja abastecido de formas pouco aceitáveis para os portugueses.
 
Seria interessante, por exemplo, saber a que preço e em que condições uma boa parte do imobiliário que o banco detinha por todo o país foi transferido para o fundo de pensões dos seus dirigentes e funcionários.
 
É por estas e por outras o senhor Costa não tem autoridade moral para propor o mais pequeno sacrifício seja a quem for e deveria abster-se de aparecer em público, este senhor só merece a resposta que lhe daria o saudoso Almirante Pinheiro de Azevedo, que vá à bardamerda.

Cumprimentos
 

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Get_It

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #743 em: Novembro 08, 2011, 01:03:53 am »
Citação de: "Smoke Trails"
Na última página da edição de hoje do Correio da Manhã, vem uma crónica sobre a corrupção em Portugal. Um responsável do Banco Mundial afirmou que se não fosse a corrupção, Portugal teria um nível de vida semelhante ao da Finlândia!
Isso não é nenhuma novidade. E é mais um factor para acreditar que não vale de nada estes cortes que estão a ser feitos, visto que vai continuar a perder-se através da corrupção a quantia de dinheiro que faz toda a diferença. Podemos até colocar um penso para o inglês ver mas vamos daqui a uns anos acabar por chegar a uma quantia astronómica como a dos EUA.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Smoke Trails

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #744 em: Novembro 14, 2011, 11:07:55 am »
Bom dia,

Citar
Governo prepara plano para controlar tumultos e barricadas devido à crise

O Governo está a preparar um plano de contingência para controlar tumultos e barricadas devido ao agravamento da crise económica. De acordo com o jornal I, o Executivo teme que venham a acontecer em Portugal manifestações como na Grécia e prepara-se para o pior.

O planto anti-contestação social contempla o risco de alguns Ministérios, como o das Finanças e da Economia ou a residência oficial do primeiro-ministro, poderem vir a ser barricados por manifestantes.

O Governo prepara-se ainda para os cortes de estradas e dos acessos a Lisboa, Porto e Braga. Os riscos estão a ser avaliados em função dos relatórios que têm sido feitos pela polícia e pelos serviços de informações.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2011/11 ... do-a-crise
Os PARASITAS tremem!!!

Cumprimentos
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #745 em: Novembro 14, 2011, 02:37:16 pm »
Deixem-me cá ver se eu percebo. Todos os juristas escutados a propósito do caso Duarte Lima afirmaram que mesmo que o ex-deputado venha a ser condenado à revelia pelo assassinato de Rosalina Ribeiro dificilmente será extraditado para o Brasil - porque não se extraditam cidadãos nacionais - e dificilmente será preso em Portugal - devido a falhas de legislação na transmissão de sentenças entre os dois países.

Seguindo este extraordinário raciocínio, se o caro leitor estiver indisposto com alguém, tiver um vizinho irritante ou se a sua esposa deixar demasiadas vezes queimar o arroz ao jantar, tem agora uma forma simples de solucionar o seu problema. Basta-lhe comprar duas viagens para o Brasil, afogar o motivo de incómodo numa cachoeira ou baleá-lo à beira da estrada, e raspar-se de lá o quanto antes. Nem sequer precisa de se dar ao trabalho de cometer o crime perfeito: apenas assegurar que foge a tempo para Portugal. A partir daí, tem de ter cuidado nas visitas a Badajoz, por causa da Interpol, mas pode gozar um justo repouso aqui na piolheira. Seja Duarte Lima culpado ou não, qualquer pessoa que tenha acompanhado a investigação sabe que o caso fede - e não é pouco. As provas são fortíssimas, as contradições assustadoras, e é óbvio que Duarte Lima tem de responder à justiça. E no entanto, acontece esta coisa espantosa: a única entidade que parece minimamente empenhada em deslindar o alegado assassinato de uma cidadã portuguesa por um cidadão português é a polícia brasileira. Portugal, esse, limita-se ao seu papel de offshore da justiça: quem tem dinheiro consegue sempre escapar.


 

Por: João Miguel Tavares
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Vicente de Lisboa

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #746 em: Novembro 14, 2011, 04:17:58 pm »
Porque é que Portugal é o "offshore da justiça" porque não extradita os seus cidadãos sem um acordo de extradição, e o Brasil não o é quando está na exacta mesma situação (Fátima Felgueiras anyone?). O crime foi praticado no Brasil, contra uma pessoa que residia no Brasil, para que é que a Justiça Portuguesa tem de meter o bedelho? Porque há um suspeito Português? E se também houvesse um suspeito Argentino? Tínhamos o mesmo caso a ser julgado em 3 países? E iam todos investigar e julgar todos os suspeitos? Quantas vezes é que um gajo tem de ser julgado para satisfazer os justiceiros?

Dito isto - é por demais óbvio que a falta de acordo de extradição é propositada, mas sendo essa a realidade, o que é que se pretende que os nossos Magistrados façam?

(fds, tou a defender Magistrados portugueses, devo estar febril)
 

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papatango

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #747 em: Novembro 14, 2011, 04:40:58 pm »
Mais grave que o escândalo da Fatinha Fujona é o escândalo do padre pedófilo Frederico.

Frederico, não era apenas suspeito. Foi julgado e condenado por um tribunal português por assassinato de um menor com o qual mantinha relações homossexuais antes de o ter morto.

Se Portugal é um Off Shore da justiça, que classificação daríamos ao Brasil, onde mesmo depois de um assassinato a justiça brasileira deixa um pedófilo assassino à solta ?
Poderiamos até concluir que no Brasil, deixam o Frederico pedófilo à vontade desde que continue a abusar de crianças mas não as mate.  :roll:  :roll:
A família Feteira tinha vivido no Brasil. E no Brasil não é preciso muito para contratar um jagunço para mandar matar alguém.

Isto não é uma defesa do Duarte Lima, pessoa com a qual não tenha até nenhuma empatia, mas não podemos condenar as pessoas sem julgamento, sem que se possam defender e sem que as provas possam ser analisadas.
Até hoje a defesa continua a dizer que não conhece as provas. E todas as provas «definitivas» que parecem incriminar Duarte Lima, poderiam ser falsificadas com a maior das facilidades.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #748 em: Novembro 21, 2011, 09:19:37 pm »
A loura pintada da Assembleia da República

Domingo, 20 de Novembro de 2011
 
Da segunda autoridade do Estado português
 
 A sr.ª presidente da Assembleia enche hoje com uma fastidiosa entrevista o «Público» (*). Li-a só por alto porque o Altíssimo me não dotou da necessária paciência para tal extensão de ideias chochas.
 É federalista europeia assumida, a figura; passa de afirmar o primado do político sobre o económico no governo dos povos para, linhas adiante, defender a unificação fiscal e propor um governo económico uno para a Europa. «Cabe aos políticos desafiar os conceitos e os modelos», diz, ao mesmo tempo que proclama a necessidade de partidos europeus activos.
 — Desafiar modelos com... partidos?!...
 Para a Assembleia da nação que lhe paga a aposentadoria solta-se-lhe eufemìsticamente um filosófico deixar andar — «ninguém conte comigo para catequizar deputados» —, confiante na «auto-responsabilização» de gente já educada nos melhores princípios éticos, pois.
 É esta a nata portuguesa na alta representação da nação. Não admira, pois, que as parangonas da entrevista hajam recaído nos convites recebidos das confrarias maçónica e da Opus Dei pela sr.ª presidente. Com tamanhos talentos havia de lá ser deixarem-na de convidar...

http://biclaranja.blogs.sapo.pt/606587.html

Estes PSD são mesmo do mesmo calibre dos outros sem D. Ja se disse isto mas convém não esquecer.
Só os traidores sobem na hierarquia.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Upham

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #749 em: Novembro 23, 2011, 02:17:16 pm »
Citação de: "Luso"
A loura pintada da Assembleia da República

Domingo, 20 de Novembro de 2011
 
Da segunda autoridade do Estado português
 
 A sr.ª presidente da Assembleia enche hoje com uma fastidiosa entrevista o «Público» (*). Li-a só por alto porque o Altíssimo me não dotou da necessária paciência para tal extensão de ideias chochas.
 É federalista europeia assumida, a figura; passa de afirmar o primado do político sobre o económico no governo dos povos para, linhas adiante, defender a unificação fiscal e propor um governo económico uno para a Europa. «Cabe aos políticos desafiar os conceitos e os modelos», diz, ao mesmo tempo que proclama a necessidade de partidos europeus activos.
 — Desafiar modelos com... partidos?!...
 Para a Assembleia da nação que lhe paga a aposentadoria solta-se-lhe eufemìsticamente um filosófico deixar andar — «ninguém conte comigo para catequizar deputados» —, confiante na «auto-responsabilização» de gente já educada nos melhores princípios éticos, pois.
 É esta a nata portuguesa na alta representação da nação. Não admira, pois, que as parangonas da entrevista hajam recaído nos convites recebidos das confrarias maçónica e da Opus Dei pela sr.ª presidente. Com tamanhos talentos havia de lá ser deixarem-na de convidar...

http://biclaranja.blogs.sapo.pt/606587.html

Estes PSD são mesmo do mesmo calibre dos outros sem D. Ja se disse isto mas convém não esquecer.
Só os traidores sobem na hierarquia.

Bahhhh! Politicos............... Por isso é que dou mais crédito a alguns técnicos empedernidos do que muitos politicos de carreira.
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.