O que sucede quando um psicólogo social da Universidade de Leicester analisa dados publicados pela UNESCO, a CIA, a New Economics Foundation, a Organização Mundial de Saúde, a Veenhoven Database, o Latinbarometer, o Afrobarometer e o Human Development Report das Nações Unidas (UNHDR), agrupando e correlacionando uma projecção de bem -estar sujectivo? O primeiro mapa global da felicidade
Gráfico da Dispersão Global de Felicidade Subjectiva A base de dados
World Database of Happiness é dirigida por Ruut Veenhoven na Universidade Erasmus em Roterdão, na Holanda. Os dados foram recolhidos através de mais de uma centena de inquéritos internacionais, cujos 80.000 participantes responderam acerca da felicidade e da satisfação com a vida. Este estudo teve ainda em conta os temas da saúde, riqueza e acesso à educação.
Para calcular a percepção da felicidade e relacioná-la com as diferentes variáveis sociais e materiais, o Prof. Veenhoven determinou através da fórmula
HLE = LE x Happiness-score/10 a pontuação da felicidade (H) estabelecendo a média da felicidade numa escala de 0 a 10.
Eis as
nações mais felizes do Mundo:
Fonte Nesta "elite" da felicidade, 90% do percurso de vida é realizado em boas condições de saúde, mas apenas em 70 a 80% dos casos é acompanhada de "felicidade". A qualidade de vida, com longevidade cada vez mais prolongada, ainda tem margem de progressão.
Os três
países menos felizes são:
176 - República Democratica do Congo
177 - Zimbabwe
178 - Burundi
Sendo que Portugal ocupa a
78.ª posição da tabela num conjunto de 178, atrás de países como o Irão ou a Costa do Marfim.
A moda pegou e já se estendeu ao cálculo da Geografia da Felicidade durante toda a primeira década do século XXI.
