Eleições Americanas 2008

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Duarte

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« Responder #330 em: Outubro 30, 2008, 12:03:43 am »
Não levo a mal. Cada um tem a sua opinião, ditada pela sua consciência.
Se é certa, ou justa, é outra coisa.
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".

The amount of energy needed to refute misinformation is an order of magnitude greater than the effort required to produce it.
 

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Pedro_o_Tuga

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« Responder #331 em: Outubro 30, 2008, 12:36:53 am »
Entao e em caso de risco de vida para a mae?
 

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abatista

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« Responder #332 em: Outubro 30, 2008, 01:45:38 pm »
Sr. Duarte, imagens dessa há milhares na internet.
A única imagem em erro nesse site é o do aborto às 24 semanas, visto que é considerado ilegal na maioria dos países. Mas quem me diz que não foi um aborto natural, que movimentos "pró-vida" usam como falsos argumentos?

O aborto não é nada que se faça sem mais nem menos.. Deve trazer uma carga emocional enorme para quem o tem que fazer.. O problema destes movimentos é que caracterizam as pessoas que têm que fazer abortos como pessoas imorais, que o fazem só porque não lhes apetece ter um filho.. O Sr. acredita verdadeiramente que há gente assim?
 

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P44

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« Responder #333 em: Novembro 01, 2008, 10:20:19 am »
voltando mais para o tópico em si....

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Obama, McCain e o antiamericanismo
Sex, 31 Out, 06h38
 


Por Edson Pedro, Redação Yahoo! Brasil




O antiamericanismo não é um fenômeno recente mas foi a partir do 11 de setembro que os próprios norte-americanos tiveram uma noção mais clara a respeito dele e passaram a se perguntar: "por que nos odeiam tanto?". Em meio à consternação mundial pela gravidade dos ataques terroristas contra as torres gêmeas do World Trade Center havia gente que não escondia suas reais impressões com frases como "depois de tanta coisa que fizeram pelo mundo afora, eles mereciam". De qualquer forma, o resultado imediato foi a própria união interna do país, tanto para compreender uma de suas maiores tragédias quanto para enfrentar aquele novo inimigo que vinha substituir o já morto e enterrado comunismo europeu: o terrorismo fundamentalista. Ser antiamericano chegou até a estar um pouco fora de moda ou algo ligado apenas à intelectuais de esquerda ou fundamentalistas islâmicos.


Foi assim que o mundo ocidental deu um certo aval à invasão norte-americana no Afeganistão para derrotar o Talibã, protetores da Al Qaeda e de Osama Bin Laden. Era o início da guerra contra o terror. E foi em nome dessa guerra ou para ocultar interesses menos "sublimes" do que "levar a liberdade pelo mundo", que o governo de George W. Bush invadiu o Iraque em 2003. A maior das justificativas era de que o ditador iraquiano estava produzindo armas de destruição em massa e tinha vínculos com a Al Qaeda. Por mais que os ataques terroristas de 2001 tenham diminuído o fôlego do antiamericanismo, o opinião pública mundial não era tão ingênua para ignorar a real intenção da presença das tropas americanas no Iraque. O interesse, mais do que evidente, estava ligado à questão do petróleo e de interesses financeiros além da necessidade de presença efetiva do exército dos EUA em meio à países do Oriente Médio não tão simpáticos à causa norte-americana: o Irã e a Síria. Quanto às armas de destruição em massa, nunca foram encontradas.


De lá pra cá fatos como as políticas unilaterais de Bush, a morte de milhares de civis iraquianos vista como "efeito colateral da guerra contra o terror", as torturas de soldados americanos aos prisioneiros de Abu Graib, o apoio dos EUA a Israel na segunda intifada palestina e outros tristes episódios só ajudaram a reforçar o imaginário antiamericano. Por mais que teses neoliberais mais simpáticas à hegemonia norte-americana digam que o antiamericanismo é apenas "recalque de oprimido", não se pode negar que são fruto mais de ações norte-americanas do que de reações recalcadas. Afinal, se até Michael Moore denuncia em seus filmes os erros dessa hegemonia na defesa de seus interesses, porque o mundo deveria se abster. Infelizmente os destinos do planeta ainda dependem em grande parte da liderança norte-americana.


O mundo inteiro acredita que se existe a possibilidade de que os Estados Unidos consiga reverter sua aversão pelo mundo, ela está diretamente ligada com a eleição de Barack Obama. Os mais céticos podem achar que nada vai mudar. Mas apesar de ser considerado um novato em política externa, Obama angariou certa simpatia já no início de sua campanha, ao dizer que irá retirar as tropas do atoleiro em que se tornou a Guerra do Iraque. Além disso, ao escolher o senador Joseph Biden, experiente em assuntos internacionais, como vice, ele demonstrou sua preocupação como tema. Para Obama, o maior risco terrorista se encontra no Afeganistão e no Paquistão, lugares onde ele pretende aumentar o número de tropas. A tentativa de reestabelecer diálogos com os governos da Síria e do Irã e de rever a política norte-americana em relação aos cubanos são propostas que também soaram positivamente no cenário internacional. Com relação à Chávez, Obama aponta que o líder venezuelano explorou o antiamericanismo na América Latina exatamente porque os Estados Unidos estão totalmente obcecados com o Iraque. Por isso ele defende uma política de diálogo aberto com os considerados inimigos. Obama também pretende reativar os laços com a Europa, bastante abalados quando alguns países da comunidade européia foram claramente contra a invasão do Iraque. O democrata acredita que os EUA só pode recuperar a confiança global em sua liderança se deixar de agir unilateralmente como vem fazendo nos últimos oito anos do governo Bush.


Já John McCain tem uma proposta tipicamente republicana, sem mudanças que possam convencer o mundo de que os Estados Unidos têm alguma razão em sua cruzada contra o terrorismo. Seu discurso deixa transparecer que os países precisam reconhecer a importância da força militar americana para assegurar o equilíbrio do planeta. De cara só admite a retirada das tropas do Iraque com honra e vitória, o que quer que isso signifique em resultados práticos. Embuído de sua experiência como combatente no Vietnã ele crê fielmente que as tropas americanas são uma força de bem no mundo, conforme afirmou em alguns debates, e estão levando os valores da democracia e da liberdade onde estes estejam supostamente ameaçados. Uma boa parcela do eleitorado acha que John McCain usa uma retórica que só têm ressonância nos próprios republicanos dos EUA e não encontra muita simpatia pelo mundo. Ele admite que o país esteve ocupado com a guerra contra o terror e se esqueceu da América Latina, mas diz que sua administração pretende voltar a atenção ao continente para enfrentar Hugo Chávez, que ele considera um ditador. Narcotraficantes e grupos guerrilheiros, tidos como radicais, estão no mesmo saco dos inimigos terroristas e devem ser combatidos na região, segundo ele. Não há menção a qualquer diálogo com quem não esteja comprometido com os valores norte-americanos.


Se confiarmos apenas no carisma de Barack Obama e em suas propostas mais evidentes de política externa, mesmo que ainda incertas, talvez o mundo volte a olhar os Estados Unidos com outros olhos. Pelo menos é isso que os jovens de 18 a 24 anos do seu eleitorado esperam já que a maioria acredita que ele pode melhorar a imagem do país no exterior. A plataforma de John McCain, em contrapartida, parece querer aumentar ainda mais o grau da guerra contra o terror, além de ressuscitar velhos embates com a Rússia. No cenário atual de evidente crise econômica os Estados Unidos precisam mais do que nunca de aliados. Aprofundar a guerra não parece ser uma estratégia muito razoável no momento.



http://br.noticias.yahoo.com/s/081031/4 ... &printer=1
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Duarte

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« Responder #334 em: Novembro 02, 2008, 02:27:22 am »
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« Responder #335 em: Novembro 02, 2008, 03:40:42 am »
слава Україна!
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« Responder #336 em: Novembro 02, 2008, 03:51:30 am »
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« Responder #337 em: Novembro 02, 2008, 04:06:49 am »
http://www.slate.com/id/2188513

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Disappointing the World
Does international enthusiasm for Barack Obama hurt him?
By Shmuel Rosner
Posted Wednesday, April 9, 2008, at 6:47 AM ET

Barack Obama
On the eve of the 2004 U.S. presidential election, my paper, Israel's Ha'aretz, was one of 10 foreign newspapers that participated in a survey organized by Britain's Guardian. The question: Who did the world want to be the next president of the United States?

The response, based on identical public opinion polls conducted in the 10 countries, was not very surprising. The world "back[ed] the Democratic challenger by a margin of two to one." In Canada, 60 percent favored John Kerry, 20 percent George W. Bush. In France, it was 72 percent to 16 percent. In Japan, 51 percent to 30 percent. In South Korea, 68 percent to 18 percent. Russia and Israel were the only countries in which a majority supported a second term for Bush.
Americans were aware of this phenomenon. "By roughly two-to-one (43%-23%), Americans say the decline in respect for the U.S. from other countries represents a major problem," reported the Pew Research Center just a couple of months before the 2004 vote. Americans recognized the problem, but they rejected the remedy—they went ahead and voted for Bush again.
Apparently, Americans care what the rest of the world thinks about them, but not as much as Kerry would have liked. Or Barack Obama for that matter.
"Many around the world have lost respect for America and the hope that America once gave them. That's a tragedy," said Sen. Patrick Leahy, D-Vt., when he endorsed Obama in January. In all the articles published by the top-tier presidential candidates in Foreign Affairs, one of the few areas where there was almost unanimous agreement was the need to improve America's image abroad.
"We need a president who can reintroduce America to the world and reintroduce America to ourselves," said Leahy. Samantha Power, the Obama adviser who resigned after calling Hillary Clinton a "monster," told Britain's Telegraph that "Obama can go door-to-door in Europe and say, 'Look like you I opposed the war in Iraq but what are we going to do together about Al Qaeda?' "
Obama supporters can easily find anecdotal data to support their claim that he is the world's favorite. When the Democratic National Committee decided to hold its first global primary earlier this year, more than 20,000 Democrats in 164 countries cast their ballots, and 66 percent of them voted for Obama. If it's possible for Americans to be influenced by the opinions of people living in other countries, these voters would arguably be the first to fall.

Reading European newspapers and magazines only reinforces the view that Obama is the world's favorite candidate. Consider, for example, a recent issue of Germany's Der Spiegel, whose cover read, "The Messiah Factor: Barack Obama and the Longing for a New America." America, observed the magazine, "wants to be loved again." Another German magazine, the Atlantic Times, declared Obama to be "Germany's favorite politician at the moment." And a columnist in Portugal wrote that "[d]efinitively, Barack Obama is the candidate of Europe." Such sentiments are often repeated in conversations with Arab columnists from all across the Middle East. "Obama seems to have the lead among Europeans and Africans," observed the Wall Street Journal. (It gave China and Mexico to Clinton.)
In 2008, as in 2004, Americans want a president who can heal the image wounds of the Bush era. (According to Pew, a "low regard for President Bush is more heavily correlated with an unfavorability rating for the United States than is any other attitude or opinion tested.") A poll for World Learning and the Aspen Institute found that "nearly nine in ten Americans (88 percent) believe that it is very important for other countries to have a favorable opinion of Americans."
Presumably, Obama will be able to use these sentiments both at home, for political purposes, and, if elected, abroad, to achieve his diplomatic goals. But Americans rarely consider world opinion when choosing their presidents—Reagan was not popular abroad, and he was re-elected; Bush senior was popular in the world when he ran against Clinton in 1992 but not in America; Gore was the world's favorite in 2000, as was Kerry in 2004.
If he were elected, Obama's global popularity would be tricky to leverage. Certainly, some of the premises on which his popularity rests would prove to be valid: He might handle Guantanamo better, pay more attention to global warming, speak more softly, and hide the stick—for a while. But doing those things would eventually make it more difficult for him to operate in the world of power politics.
On Iraq, as Samantha Power publicly admitted (and this was the real reason she had to resign), his plan for a quick withdrawal is no more than a "best-case scenario." On climate change, he can talk the talk, but what exactly can be done is far from clear. And Obama, who's smart enough to ensure that people do not see him as naive now—hence the talk about bombing terrorists in Pakistan—would surely not want to be thought unsophisticated were he to become president. Tough action would be necessary to prove his seriousness. Six months ago—when I wrote about the Darfur refugee crisis—I mentioned one such incident involving newly elected President Bill Clinton:
After CIA agents visited his house in Arkansas before he was even inaugurated, Clinton had to roll back his criticism of the first Bush administration's strict policy against accepting refugees from Haiti. The agents presented him with satellite photos that showed tens of thousands of Haitians hacking down houses and trees in anticipation of the new, less restrictive administration.
Obama would face the same dilemma—and probably on more than one issue. If his diplomats or military advisers told him that the Iranians perceived his willingness to talk as a sign of weakness, he might reconsider his pledge to meet with the Iranian president as quickly as he now promises. Maybe when presented with confidential data gathered by eavesdropping on U.S. citizens, he would be less keen to drop all the measures taken by Bush and criticized by the opposition. Maybe his belief that "the United States needs to lead the world in ending this genocide" in Darfur would put him at odds with reality or with some members of the international community.
In each of these cases, Obama would suffer the consequences of high expectations. He would be trapped between the desire to preserve his high standing in the world and the need to act in ways that would erode that standing. Of course—his advisers would argue—it is better to have this political goodwill in the first place. But even if that were true, political goodwill should always be handled delicately. Starting modestly and building up is also an option, sometimes a better one if you aim to keep expectations realistic. (This, I think, is the way John McCain would play his cards internationally.)
High expectations could also hurt Obama domestically. If Americans expect world opinion to become pro-American if Obama wins, they will be disappointed. Opinion polls, especially in Europe, proved way before 9/11 that the world has a low opinion of America's culture and values and that frustration with its world domination is a cause for hostility. If, on the other hand, Americans perceive Obama as someone who will act to appease world opinion, they might become angry.
So, here is one task Obama will have to shoulder if and when he becomes the nominee (the same holds true for Clinton, albeit to a lesser degree): Prepare the world for disappointment. Yes, popularity in Germany and Egypt can be flattering. Yes, initial cooperation with U.N. Security Council members might be easier than confrontation. Yes, Obama-mania is showing signs of moving beyond America's borders and becoming a global movement.

Is this a cause for celebration? Maybe in the short term. In the long term, Obama is going to disappoint the world in one of two ways: He could go the Bill Clinton route—that is, having to choose between world popularity and tough realities. Or he could do things the Kerry way and lose to the candidate less favorable in the eyes of the world, prompting, once again, headlines like the one that appeared in Britain's Daily Mirror the day after the 2004 election: "How can 59,054,087 people be so DUMB?"
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".

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André

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« Responder #338 em: Novembro 02, 2008, 05:36:54 pm »
:jok:  :mrgreen:  :mrgreen:  :mrgreen:

 

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routechecker

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« Responder #339 em: Novembro 02, 2008, 10:49:03 pm »
When people speak to you about a preventive war, you tell them to go and fight it. After my experience, I have come to hate war. War settles nothing: Dwight David Eisenhower : 34th president of the United States, 1890-1969
 

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« Responder #340 em: Novembro 03, 2008, 09:46:07 am »
:arrow: http://www.iftheworldcouldvote.com/results

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Barack Obama  86.9% (608,674 votes)  
John McCain  13.1% (91,979 votes)  
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Feinwerkbau

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« Responder #341 em: Novembro 03, 2008, 11:20:38 am »
times they are a-changing.....

espero
 

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BC304

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« Responder #342 em: Novembro 03, 2008, 04:35:48 pm »
Citação de: "routechecker"
http://www.youtube.com/watch?v=jjXyqcx-mYY

Yes we can !


Grande videoclip, mas sabe sempre bem vê-lo na véspera de uma possível data histórica.
 

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ShadIntel

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« Responder #343 em: Novembro 03, 2008, 04:57:09 pm »
Ainda espero que McCain dê a volta e vença esta eleição, mas de qualquer forma, se for Obama, e sem ironia alguma, parabéns ao vencedor.

Parabéns a Obama, mas não à quase totalidade dos seus apoiantes, tanto nos EUA como em qualquer parte do Mundo. Continuo espantado quando devo ser eu - que estou oposto à maioria das suas ideias - a apontar os aspectos mais positivos do seu programa ou da sua campanha, frente a "obamaníacos" incapazes de ir além dos agora tradicionais "yes, we can" ou "we believe in change".

O mais irónico - caso Obama seja eleito - é que dentro de alguns meses ou anos, quando os obamaníacos de hoje estiverem a manifestar contra o seu ex-ídolo, provavelmente estarei eu a defender grande parte da actuação da sua administração.
Nada a que não esteja habituado, porém...

PS: um simples reparo, quanto ao factor racial nesta eleição. É um facto adquirido que uma certa percentagem de americanos brancos se recusa a votar em Obama, principalmente por causa da cor da sua pele, e não da sua política. É sem dúvida um critério nojento, mas pergunto-me se os apoiantes de Obama consideram tão nojenta a rejeição do seu favorito por parte de inúmeros afro-americanos, que censuram o facto de ele ter sangue branco. Ai este racismo unilateral...
 

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abatista

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« Responder #344 em: Novembro 03, 2008, 06:02:49 pm »
Exactamente. Os americanos são um povo racista. Há muitos brancos que não vão votar Obama por ele ser negro, mas também há muitos negros que só vão votar nele por ele também ser negro.

É o problema de ter 300 milhões de habitantes, há muita gente otária.