[jurista]

Ou seja, ainda que muito reduzida, há uma possibilidade de transitar para o QP.

[jurista]

A título de curiosidade, e porque pode interessar a quem ler este tópico, digo-vos que fiquei hoje a saber que apenas por casmurrice é que o exército não admite juristas nos quadros permanentes, porque tem, em abstracto, essa possibilidade. De facto, achei completamente absurdo que findos os seis anos de RC, um jurista saia, para dar lugar a outro, que terá de aprender tudo de novo, ao invés de continuar aquele que tem experiência e que à partida desempenharia um melhor trabalho.

[PereiraMarques]

Não me parece que seja assim tão linear...também se pode contra-argumentar que assim tinha que ficar lá com uns tipos que pela "inércia" normal das progressões nas carreiras chegariam sempre a TCOR, com os encargos salariais associados!. O Exército já tem excesso de Oficiais Superiores no que é o seu "core business", quanto mais ainda estar preocupados com "actividades acessórias"!

[jurista]

Não me parece que seja assim tão linear...também se pode contra-argumentar que assim tinha que ficar lá com uns tipos que pela "inércia" normal das progressões nas carreiras chegariam sempre a TCOR, com os encargos salariais associados!. O Exército já tem excesso de Oficiais Superiores no que é o seu "core business", quanto mais ainda estar preocupados com "actividades acessórias"!

O que diz faz todo o sentido, não fosse o exército, por aquilo de que me apercebi e me foi transmitido, ter carência de jurista, e estarem sempre a entrar e a sair, por acabarem contratos. Assim, faria mais sentido manter as pessoas (mesmo com o correspondente aumento de custos "individual") do que estar constantemente a gastar dinheiro com a formação de novos recrutas.

[PereiraMarques]

O custo de dar 5 semanas de instrução militar básica (vulgo recruta) é infímo quando comparado com os 3.000 a 4.000 euros mensais que um Oficial Superior pode auferir.

[jurista]

O custo de dar 5 semanas de instrução militar básica (vulgo recruta) é infímo quando comparado com os 3.000 a 4.000 euros mensais que um Oficial Superior pode auferir.

É certo. Mas também é certo que a permanência num cargo estará, à partida, associada a um melhor desempenho. Quando alguém te efectivamente experiência e já domina o trabalho exigido, então acabam os 6 anos de limite e tem que entrar alguém de novo, que estará "verde".

[PereiraMarques]

Mas atualmente o Exército, os outros ramos ou até o EMGFA têm alguma autonomia para praticar actos que qualquer espécie? Está tudo centralizado no MDN (na realidade é no Ministério das Finanças, mas isso é outra conversa...)! As "complexas questões jurídicas" do Exército centram-se à volta de aquisição de batatas, gasóleo, etc.! Qualquer "maçarico" trata desses assuntos de "lana caprina"!

[jurista]

Mas atualmente o Exército, os outros ramos ou até o EMGFA têm alguma autonomia para praticar actos que qualquer espécie? Está tudo centralizado no MDN (na realidade é no Ministério das Finanças, mas isso é outra conversa...)! As "complexas questões jurídicas" do Exército centram-se à volta de aquisição de batatas, gasóleo, etc.! Qualquer "maçarico" trata desses assuntos de "lana caprina"!

Por se pensar assim é que depois muita coisa chega a tribuna e o Estado/ FA perdem muitas acções, porque os processos não têm ponta por onde se lhes pegue.

[Lightning]

Os oficiais juristas ainda tem algum trabalho, há uma grande lista de transgressões que os comandantes de unidades tem autonomia para punir os seus subordinados com uma reprensão escrita, detenção na unidade até o máximo de prisão e expulsão das FAs, algumas são coisas banais como lutas entre militares, outras podem ser mais graves como roubo de telemoveis, acidentes com viaturas militares, etc, esses "crimes" são depois analisados por juristas, há leis e artigos proprios que os militares tem que cumprir, é o RDM (regulamento de disciplina militar) e no fim com o aconselhamento dos oficiais juristas o comandante toma a decisão que achar correcta.
http://www.emfa.pt/www/conteudos/inform ... ilitar.pdf

Em relação a não haver juristas no QP desconheço a razão.

[militar03]

se a memoria não me falha havia uma tenente-coronel jurista na fap

[jurista]

se a memoria não me falha havia uma tenente-coronel jurista na fap

Na FAP e na Marinha há juristas no QP, só no Exército é que não, por casmurrice.

[Lightning]

se a memoria não me falha havia uma tenente-coronel jurista na fap

Na FAP e na Marinha há juristas no QP, só no Exército é que não, por casmurrice.

A vida não é justa em muitas coisas, as coisas são como são, e ao que parece ninguém aqui tem poder para as mudar, mas ainda se tem o poder de escolha, não é obrigado a ir para o exercito, sempre pode escolher a Marinha ou Força Aerea que tem juristas QP.

[jurista]

se a memoria não me falha havia uma tenente-coronel jurista na fap

Na FAP e na Marinha há juristas no QP, só no Exército é que não, por casmurrice.

A vida não é justa em muitas coisas, as coisas são como são, e ao que parece ninguém aqui tem poder para as mudar, mas ainda se tem o poder de escolha, não é obrigado a ir para o exercito, sempre pode escolher a Marinha ou Força Aerea que tem juristas QP.

Naturalmente... nem eu disse o contrário. Apenas questiono a razoabilidade/racionalidade da opção.

[HSMW]

Canal do Recrutamento no youtube   http://www.youtube.com/channel/UC6W8hHi ... ture=watch

[jsft2013]

Alguém me pode dizer em que ramos do exército posso entrar com óculos/lentes?
Eu sempre pensei nas Operações Especiais, mas com óculos já me disseram que não posso. Eu sempre quis ir para uma tropa especial do exército mas não sei se os comandos ou os pára-quedistas aceitam pessoas com óculos. Outra hipótese seria correcção aos olhos mas não me parece que possa fazer isso ainda.
Qualquer esclarecimento seria agradecido, no site do exército os links que pareciam ter este tipo de informações não estavam a funcionar.