Bronca na cimeira Ibero-americana

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Lancero

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« Responder #30 em: Novembro 12, 2007, 09:25:44 pm »
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João Soares (PS) admite que o rei de Espanha se excedeu quando mandou calar Chavez    

   Lisboa, 12 Nov (Lusa) - O deputado do PS João Soares considerou hoje  que o rei de Espanha, Juan Carlos, se excedeu quando mandou calar o presidente  da Venezuela, Hugo Chavez, e que este talvez tenha razões de queixa de José  Maria Aznar.  

     

   "Talvez o rei de Espanha, que é uma figura simpática, se tenha excedido,  mas temos de saber perdoar aos reis", declarou à agência Lusa o ex-presidente  da Câmara de Lisboa.  

     

   Na Cimeira Ibero Americana, que terminou sábado, o presidente venezuelano  chamou "fascista" ao chefe de Governo espanhol José Maria Aznar.  

     

   Quando Chavez repetiu essa acusação a Aznar, o rei Juan Carlos mandou-o  calar - "Porque não te calas?" - mas o líder venezuelano recusou o repto,  o que levou o monarca a abandonar a sala da cimeira por alguns minutos.  

     

   Sobre este incidente, João Soares admitiu que o rei de Espanha tenha  exorbitado os seus poderes, "quer no quadro da Constituição de Espanha quer  no quadro da própria Cimeira Ibero Americana.  

     

   João Soares elogiou depois o primeiro-ministro espanhol, José Luís Zapatero,  pela forma como defendeu o seu antecessor na chefia do Governo de Madrid.  

     

   "Nós que fomos vítimas de um regime fascista usamos com grande ponderação  essa expressão fascista. Se Chavez chamou fascista a Aznar, trata-se sem  dúvida de um excesso verbal inadequado", declarou o dirigente socialista.  

     

   No entanto, João Soares apontou alguns factos em que o presidente venezuelano  poderá ter razões de queixa de Aznar.  

     

   "Aznar reconheceu um golpe de Estado absolutamente inconstitucional  na Venezuela e em que Chavez chegou a estar detido. O ex-primeiro-ministro  espanhol também foi cúmplice de um dos maiores atentados ao direito internacional,  apoiando a intervenção no Iraque", apontou João Soares.  
     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Leonidas

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« Responder #31 em: Novembro 12, 2007, 10:09:21 pm »
A contestação a Espanha, por parte de alguns países da América Latina, já não é novidade. Este assunto até já foi aqui abordado algumn tempo atrás. A novidade é ter-se criticado Espanha publicamente, sem pudores, cara a cara e ao mais alto nivel. Só este simples facto, por si só, é um sinal que algo não vai mesmo bem. Talvez a coisa não fosse mais longe porque não houve mais broncos como o Chavez. Ortega também falou abertamente em Espanha criticando-a negativamente! Aí vão dois! Ao menos estes manifestaram-se. Não me lembro de tais comportamentos ousados (e quem sabe se genuínos) em ocasiões anteriores. O que irá na alma dos outros representantes de expressão castelhana? Também gostava de saber. Uma coisa é certa o verniz está a estalar.

Quanto aos negócios, julgo que antes de mais temos que adoptar uma atitude muito reservada e muito bem ponderada. Há muitos portugueses que, segundo se consta, já estão a sofrer na pele as políticas de Chavez. Não podemos esquecer nunca esse pormenor. Não pode haver cidadãos de segunda e essa situação terá que estar inevitavelmente em cima de qualquer mesa de negociação. Se o Chavez quer, nós também queremos, e os portugueses em 1º lugar. Podemos confiar nele se isso interferir com a sua política interna? Será que aceitará isso? É um assunto muito sério! “Que não haja mais nenhuma vaga de retornados”. É importante que se desenvolvam intensos esforços diplomáticos nesse sentido.  

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«Portugal não tem complexo de inferioridade»


O primeiro-ministro português José Sócrates sublinhou hoje que «Portugal não tem nenhum complexo de inferioridade com Espanha», questionado sobre a pouca visibilidade nacional na Cimeira Ibero-Americana.

«Fique a saber que Portugal não tem nenhum complexo de inferioridade com a Espanha e quando participa nestas cimeiras cumpre o seu dever, não tem nenhuma necessidade de protagonismo ou de afirmação que caracteriza os países com complexo de inferioridade», afirmou Sócrates, em resposta à jornalista que colocou a questão, desligando em seguida o microfone.

Na conferência que marca o final da XVII Cimeira Ibero-Americana, que decorre em Santiago do Chile, o Presidente da República Cavaco Silva fez questão de completar a resposta do primeiro-ministro.

«Os países latino-americanos, desde a primeira cimeira em 1991, sempre consideraram essencial a presença de Portugal por uma questão de equilíbrio, não só por Portugal, mas pensando também no país irmão que é o Brasil», garantiu Cavaco Silva.

O chefe de Estado salientou que a língua portuguesa tem na comunidade ibero-americana «uma presença tão forte como a língua espanhola».
 


Este tipo de questões (complexo de inferioridade, necessidade de protagonismo?!) levantadas deixam-me com uma intensa comichão. Serão concidências estas coisas? Qual o verdadeiro sentido da pergunta? Será que eles conhecem alguma política interna portugusa ou até mesmo bilateral entre Portugal e Espanha, ou será que não apreciaram/(apreciam?) algo na presença portuguesa? Ou será isto tudo também  pode ser um pouco o reflexo como os castelhanófonos se revêem entre eles próprios?      

Citação de: "José MFernandes"
Sejamos precisos:Para quem critica a intervenção do rei Juan Carlos I, convém lembrar que foi a interrupção continuada e abrupta do 'tempo de palavra' de Zapatero por Chavez que acabou por o 'enervar'.


Além da situação recambulesca o que é importante é o que é realemente dito. Pode-se criticar a forma de estar, o conteúdo das palavras de Chavez e até aquilo que põe em prática na sua desconcertante política, mas não deixa de dizer o que lhe vai na alma. Não sei se foi por acaso ou se já estava com ela na culatra pronta para disparar, mas até eu considero Aznar é um sujeito bastante perigoso. Se afirmou aquilo que todos nós podemos ouvir sobre Aznar, das duas uma, ou está a inventar ou então é porque muito provavelmente algo de muito grave se passou.

Quando se toca no nome desse senhor Aznar, confesso que até os meus sensores de aranha dão o alerta. Infelizmente não é o único. Filipe Gonzalez é outro. Mas não me vou alargar mais porque, muito sinceramente, não vale a pena falar dos outros, quando o principal inimigo dos portugueses, são eles próprios. É só mais uma história triste a juntar a tantas outras.

Como se não bastasse, também é minha convicção pessoal que nada mudou e cada vez mais está pior, logo não aprendemos e cada vez teremos que reagir em desespero de causa, do que por antecipação a qualquer manobra hostil para com os portugueses. Como gostamos de nos sujeitar, não nos podemos queixar que haja algo de muito mal cheiroso nos rebente na cara, porque estamos sempre a negligenciar assuntos que afectam directamente uma política de Defesa. Pois é, é a sabedoria da política da treta dos iluminados aristocratas da vaidade que se vão prostituindo e com isso comprometendo o país.  

Cumprimentos
 

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luis filipe silva

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« Responder #32 em: Novembro 12, 2007, 10:12:51 pm »
João Soares disse:
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"Nós que fomos vítimas de um regime fascista usamos com grande ponderação essa expressão fascista. Se Chavez chamou fascista a Aznar, trata-se sem dúvida de um excesso verbal inadequado", declarou o dirigente socialista.

O eunuco filho do vende-pátrias também foi vítima do fascismo ? Quando?
Na altura do fascismo andava o menino João pelo Parque Eduardo VII a angariar apoios para quando fosse crescido oferecer umterreno camarário às aberraçõed da Opus Gay.
Por outro lado, o rei de Espanha foi uma bêsta(no bom sentido) que se deixou descer ao nível do Chavez.
Bem esteve Zapatero que mostrou a diferença.
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Luso

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« Responder #33 em: Novembro 12, 2007, 10:50:22 pm »
Confesso que cada vez me sinto mais confuso quanto ao valor dos "princípios" ao nível da política internacional. É que estes são caros. Por outro lado, não os ter também não sai caro?
Apesar de tudo ainda me tento pela defesa de princípios, mas enfim...

Quanto aos negócios com Chavez pergunto-me se não estarão aqui evidentes duas classes de portugueses: os que lá estão e que levam no pelo das políticas marxistas (tem lá família que se recusa a falar de política ao telefone, ignorando as questões) e os portugueses da GALP. As evidências mostram que estes últimos - da numenklatura - são os que contam mais.
Palavras banais, receio bem.
Estou cansado disto tudo. Vou dedicar-me às rendas e bordados.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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zocuni

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« Responder #34 em: Novembro 12, 2007, 10:51:36 pm »
Citação de: "Leonidas"
A contestação a Espanha, por parte de alguns países da América Latina, já não é novidade. Este assunto até já foi aqui abordado algumn tempo atrás. A novidade é ter-se criticado Espanha publicamente, sem pudores, cara a cara e ao mais alto nivel. Só este simples facto, por si só, é um sinal que algo não vai mesmo bem. Talvez a coisa não fosse mais longe porque não houve mais broncos como o Chavez. Ortega também falou abertamente em Espanha criticando-a negativamente! Aí vão dois! Ao menos estes manifestaram-se. Não me lembro de tais comportamentos ousados (e quem sabe se genuínos) em ocasiões anteriores. O que irá na alma dos outros representantes de expressão castelhana? Também gostava de saber. Uma coisa é certa o verniz está a estalar.

Quanto aos negócios, julgo que antes de mais temos que adoptar uma atitude muito reservada e muito bem ponderada. Há muitos portugueses que, segundo se consta, já estão a sofrer na pele as políticas de Chavez. Não podemos esquecer nunca esse pormenor. Não pode haver cidadãos de segunda e essa situação terá que estar inevitavelmente em cima de qualquer mesa de negociação. Se o Chavez quer, nós também queremos, e os portugueses em 1º lugar. Podemos confiar nele se isso interferir com a sua política interna? Será que aceitará isso? É um assunto muito sério! “Que não haja mais nenhuma vaga de retornados”. É importante que se desenvolvam intensos esforços diplomáticos nesse sentido.  


Tudo bem Leonidas,

Concordo consigo e espero que não esqueçamos os portugueses que vivem na Venezuela,o resto é o resto.

Abraços,
zocuni
 

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« Responder #35 em: Novembro 13, 2007, 08:24:35 am »
Citação de: "Luso"
Confesso que cada vez me sinto mais confuso quanto ao valor dos "princípios" ao nível da política internacional. É que estes são caros. Por outro lado, não os ter também não sai caro?
Apesar de tudo ainda me tento pela defesa de princípios, mas enfim...

Pois eu entre o estilo peixeira do Chavez, o estilo varina do Rei e o estilo baixar-as-calças do sócrates, sinceramente estou indeciso... :roll:

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Quanto aos negócios com Chavez pergunto-me se não estarão aqui evidentes duas classes de portugueses: os que lá estão e que levam no pelo das políticas marxistas (tem lá família que se recusa a falar de política ao telefone, ignorando as questões) e os portugueses da GALP. As evidências mostram que estes últimos - da numenklatura - são os que contam mais.
Palavras banais, receio bem.
Estou cansado disto tudo. Vou dedicar-me às rendas e bordados.


Já somos dois...eu então é mais ponto cruz... c34x
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #36 em: Novembro 13, 2007, 04:30:13 pm »
Zapatero diz que «tudo se resolverá» na crise com Venezuela

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O presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, respondeu que «tudo se resolverá» ao ser questionado hoje, pelos jornalistas, sobre se dá como encerrada a crise com a Venezuela.
Zapatero foi ao Parlamento para participar na votação sobre o projecto do Orçamento Geral do Estado para 2008.

Quando saía, com a votação já terminada, os jornalistas questionaram-no sobre as relações com a Venezuela após a sessão de encerramento da Cimeira Ibero-americana de Santiago do Chile, na qual o rei Juan Carlos da Espanha mandou o presidente venezuelano, Hugo Chávez, calar-se.

«O senhor dá como encerrada a crise com a Venezuela?», perguntou uma jornalista. «Tudo se resolverá», respondeu.

Diário Digital / Lusa

 

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Jorge Pereira

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« Responder #37 em: Novembro 13, 2007, 06:31:38 pm »
Bom, vamos por partes:

Citação de: "Spectral"
Inteligentes ? O ódio/medo a Espanha é assim tão grande que nos devemos aproximar deste ditador/palhaço (ainda por cima de esquerda, o que o torna especialmente odioso por estas bandas) em nome de um "pragmatismo "? ...


A questão do ódio/medo a Espanha não percebi :D . Sou radicalmente contra muitas das acções e medidas dele, mas não podemos olhar a questão como sendo branco ou preto. É precisamente essa realidade “cinzenta” que conheço bem, dado ter vivido naquele país, que vos tento explicar.

O que o Chavez tenta no fundo fazer é criar uma economia completamente planificada, onde o Estado controle por completo a vida económico-financeira do país. Isto num país como a Venezuela, imensamente rico em recursos naturais é capaz de funcionar…só que durante um período limitado de tempo. Digamos que até o petróleo ter o valor que tem na actualidade. Mas e depois? Se não investir a pensar no futuro, na reformulação profunda e educação da sociedade venezuelana, o resultado poderá ser dramático.

É aqui que encontro as principais falhas. O Chavez sonha com ser um líder regional em vez de se focar na resolução dos problemas do país dele. Desde que chegou ao poder já gastou mais de 25 mil milhões de dólares em “compras de influência”, Isto é, programas pagos pela Venezuela para aumentar a sua influência na América Latina, Estados Unidos e até Europa.
Londres vai passar a ter gasóleo mais barato, para os mais carentes, graças a bondade do Chavez!!! Isto tudo enquanto a Venezuela sofre problemas socio-económicos gravíssimos!!! :D

Outra questão são as medidas do macro plano económico do Chavez, como o controlo dos preços, que inevitavelmente acabam por afectar os portugueses, porque como bem diz, são estes os maiores proprietários do comércio a retalho e restauração daquele país. Ou a delinquência descontrolada, que não faz distinções de nenhum tipo na hora de escolher as suas vítimas.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Jorge Pereira

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« Responder #38 em: Novembro 13, 2007, 07:14:33 pm »
Nem de propósito…estão a ver o que eu dizia :roll:

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Chávez: 'Los españoles callaron a los indígenas cuando les cortaron la garganta'

CARACAS.- El presidente venezolano, Hugo Chávez, ha afirmado que "nadie puede pretender" que los latinoamericanos "no digamos lo que queremos", en clara alusión a su intercambio verbal con el Rey Juan Carlos I de España en la Cumbre Iberoamericana.

Chávez ha señalado que "hace 500 años, desde Madrid imperial salió la orden: 'Que se callen'" los indígenas originarios de América Latina, "y los callaron", pero "cuando les cortaron la garganta".

"Sólo así los callaron. Los descuartizaron, los picaron en pedazos y colocaron sus cabezas en estacas a la entrada de los pueblos, por los caminos. ¡Ése fue el imperio español aquí!", ha afirmado el gobernante ante corresponsales extranjeros en la sede del gobierno.

"A mí me extraña que haya gente que se molesta 500 años después", cuando se les habla del "desastre de la conquista" española en América Latina y la "explotación y enriquecimiento" de los países ricos hacia los países pobres.

Durante su intervención ante la prensa ha mencionado al Rey Juan Carlos, y sólo habló a modo de introducción sobre la Cumbre Iberoamericana celebrada el pasado fin de semana en Santiago de Chile.

Chávez ha asegurado que los latinoamericanos "estamos obligados a decir nuestra verdad, a expresar nuestra moral histórica, y nadie puede venir a pretender que no digamos lo que somos, que no digamos lo que sentimos, que no digamos lo que queramos".

El presidente, impulsor del socialismo del siglo XXI, ha manifestado que le produce "asco oír a un latinoamericano, y sobre todo presidente", decir que en América Latina no hubo un proceso de "conquista" que barrió con la cultura originaria de estas tierras.

"Por eso yo salí a responder, ¿Cómo que no?", ha expresado Chávez ante la prensa extranjera, en la que volvió a repetir su condena contra el "imperialismo" que, ha mantenido, ha saqueado y "aún saquea" no sólo a América Latina sino también a África y a los países asiáticos.

"No es que le echemos toda la culpa de nuestros males a factores externos, pero buena parte de nuestros problemas sociales se deben a factores externos", dijo Chávez.

Con todo, el presidente venezolano negó que haya "irrespetado" al Rey de España y dijo lamentar "mucho" la "manipulación" del asunto por parte de medios europeos y americanos. El gobernante, refiriéndose a sí mismo, dijo que "el chico malo lo que hizo fue defender a Venezuela y exponer unas ideas" en la Cumbre.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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André

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« Responder #39 em: Novembro 14, 2007, 12:06:56 pm »
Palavras de Juan Carlos para Chávez tornam-se negócio online

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As palavras do rei Juan Carlos de Espanha para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, estão a ter muito êxito como toque para telemóvel. As imagens do incidente diplomático foram reproduzidas em diversos sites e vistas por milhares de cibernautas.
O «porque não te calas?», proferido pelo monarca espanhol durante a Cimeira Ibero-Americana no Chile, tornou-se uma oportunidade de negócio online, havendo um domínio registado, www.porquenotecallas.com já com muitas variações.

No YouTube, é possível assistir a mais de 50 versões das imagens, com mais de um milhão de acessos. Quatro dias após a discussão, mais de 300 vídeos sobre o assunto estavam disponibilizados no site de partilha de vídeos, sendo que o mais visto já teria sido consultado por 160 mil cibernautas em apenas 24 horas.

«Porque não te calas?» ganhou versões musicais, que podem ser utilizadas como toques de telemóveis, que vão desde o tecno, ao trance, passando pelo hip-hop e até mesmo pelo regatton latino.

Diário Digital

 

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André

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« Responder #40 em: Novembro 14, 2007, 12:35:31 pm »
Chávez desvaloriza investimentos espanhóis

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O presidente venezuelano dispensou, hoje, os investimentos espanhóis no país, durante uma conferência de imprensa em Caracas, fazendo alusão ao «incidente» com o rei Juan Carlos I de Espanha, durante a XVII Cimeira Ibero-Americana.
«O investimento espanhol não é imprescindível para nós, não precisamos dele. Se o governo espanhol ou os espanhóis que vivem aqui - que vi que saíram com umas bandeiras - começarem a gerar um conflito, isso não vai correr bem, porque aqui há dignidade e a Venezuela respeita-se e o Chefe de Estado da Venezuela fará respeitar este país», disse.

Sublinhou ainda que a Venezuela não pretende romper relações com Espanha mas que as mesmas não são imprescindíveis.

«Nós não queremos. A Espanha tem bastantes investimentos aqui, empresas privadas. Nós não queremos prejudicar isso mas se se prejudicar, prejudica-se. Não é imprescindível para nós o investimento espanhol na Venezuela», disse.

Depois de fazer referencia à presença dos bancos Bilbao Vizcaya e Santander no país, enfatizou que «não precisamos deles».

«Não somos inferiores a ninguém e que ninguém acredite que somos inferiores a eles», sublinhou.

Por outro lado, acusou a imprensa espanhola de arremeter contra o presidente venezuelano, em defesa do Rei de Espanha.

«Eu não lhe disse nada (ao rei de Espanha) porque não ouvi quando me faltou o respeito e ficou despido na sua prepotência ante o mundo e impotente ante os índios que estavam a falar (Evo Morais, Daniel Ortega e Hugo Chávez)», insistiu.

As críticas de Hugo Chávez foram também para a imprensa venezuelana, para as declarações de dirigentes «políticos que dizem que vão comer
hallaca (prato de Natal) sem Chávez - a única maneira é darem um golpe de Estado ou matarem-me».

Durante a Cimeira Ibero-americana, que decorreu em Santiago do Chile, o presidente Hugo Chávez, apoiado pelo seu homólogo nicaraguense, Daniel Ortega, e pelo secretário executivo do Conselho de Ministros de Cuba, Carlos Lage, referiu-se várias vezes ao ex-chefe do governo espanhol José Maria Aznar como »fascista«, acusando-o de apoiar o golpe de Estado que, em Abril de 2002, afastou temporariamente Chávez do poder.

Sábado, o presidente venezuelano tentou responder ao actual primeiro-ministro espanhol, José Luís Rodríguez Zapatero, quando este pediu a Chávez para respeitar Aznar.

Face aos ataques de Chávez, o rei Juan Carlos I de Espanha disse ao Presidente venezuelano para «se calar».

Diário Digital / Lusa

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #41 em: Novembro 14, 2007, 02:59:48 pm »
O Chavez infelizmente não é um fenómeno novo, quantos e quantos regimes populistas já surgiram na América do Sul? Muitissimos!

A grande diferença é que este tem petróleo para subsidiar as suas loucuras. Pesquisem um pouco e vejam o armamento que ele comprou desde de que chegou ao poder, vejam o ataque feroz que fez aos media independentes, vejam as milicias que ele tem andado a levantar.

Entre um Rei que fez a transição da ditadura para a democracia e um ex-militar/revoltoso contra uma democracia que está a fazer a transição para uma ditadura...é apenas olharem para a imagem abaixo:







Sorry Pzito... c34x  :lol:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Jorge Pereira

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« Responder #42 em: Novembro 14, 2007, 06:04:36 pm »
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TRAS EL INCIDENTE EN LA CUMBRE IBEROAMERICANA

Chávez 'revisa a fondo' las relaciones con España y amenaza a las empresas

'Las empresas españolas van a tener que empezar a rendir más cuentas', asegura

Actualizado miércoles 14/11/2007 18:46 (CET)
ELMUNDO.ES | AGENCIAS
MADRID | CARACAS.- El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, aseguró este miércoles que está "sometiendo a una profunda revisión las relaciones, políticas, económicas y diplomáticas" con España tras su incidente con el Rey Juan Carlos.

"Eso significa que las empresas españolas van a tener que empezar a rendir más cuentas y que yo voy a meterles el ojo a ver qué están haciendo aquí a todas las empresas españolas que estén en Venezuela", aseguró el mandatario en una entrevista concedida a la televisión local TVO.

Las compañías españolas han invertido en el país más de 1.700 millones de euros brutos desde que el gobernante llegó al poder en febrero de 1999. Las de mayor presencia son el Banco Santander, BBVA, Grupo Prisa, Repsol, Telefónica y Mapfre.

La polémica comenzó el pasado sábado, cuando el presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, exigió "respeto" para su predecesor en el cargo, José María Aznar, tachado de "fascista" por Chávez durante la XVII Cumbre Iberoamericana.

Mientras Zapatero hablaba, y tras varios intentos de interrupción por parte del mandatario venezolano, Don Juan Carlos le espetó repentinamente a Chávez: "¿Por qué no te callas?".

El Rey abandonó el plenario de la cumbre poco después, mientras el presidente de Nicaragua, Daniel Ortega, criticaba a la eléctrica española Unión Fenosa, y regresó posteriormente.

La evolución de la polémica se ha visto marcada por los intentos de enfriamiento por parte del Gobierno español, que ha hecho llamamientos a la calma y la recuperación de la normalidad diplomática, y la insistencia del líder venezolano en mantener la tensión verbal, como en su última entrevista.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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nestor

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« Responder #43 em: Novembro 15, 2007, 04:39:27 am »
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RECLAMA SEGURIDAD JURÍDICA
La OIT arremete contra Chávez por 'las violaciones de los derechos de los empresarios'
Denuncia 'el clima de temor, intimidación y violencia' que padecen las organizaciones empresariales
Banco Santander, BBVA, Prisa, Repsol, Telefónica y Mapfre son las españolas con mayor presencia



ADEMÁS
España ha invertido en Venezuela 1.700 millones desde que Chávez llegó al poder
 

 

Actualizado miércoles 14/11/2007 19:33 (CET)
CARLOS SEGOVIA
MADRID.- La Organización Internacional del Trabajo (OIT) ha arremetido contra el presidente de Venezuela, Hugo Chávez. En un comunicado oficial de una dureza sin precedentes, "censura al Gobierno de Venezuela por las violaciones de los derechos de los empresarios y sus organizaciones en su país".

Se trata de un respaldo a "la queja presentada por la Organización Internacional de Empleadores (OIE) contra el gobierno de Venezuela". El presidente de la patronal española CEOE, Gerardo Díaz Ferrán, fue precisamente el que entregó a los mandatarios de la Cumbre Iberoamericana la declaración de la OIE mostrando preocupación por la actitud de "ciertos países".

Esa iniciativa fue la que desencadenó el malestar de Chávez, que se sintió aludido, e inició sus críticas a las empresas españolas "y la derecha española".

En su comunicado, la OIT no menciona expresamente el enfrentamiento entre Chávez y el empresariado español, pero la CEOE valora muy positivamente que esta organización internacional, que agrupa a empresarios y sindicatos de todo el mundo, salga al paso de la grave situación en que se encuentra la iniciativa privada en Venezuela.

Seguridad jurídica
Asimismo, la OIT reclama seguridad jurídica y exige al Gobierno de Hugo Chávez que deje de perseguir a los representantes de las patronales empresariales en el país.

Como ejemplo, la OIT "solicita al gobierno que tome las medidas necesarias para dejar sin efecto la orden de captura y procesamiento de Carlos Fernández, ex-presidente de la organización de empresarios FEDECAMARAS, y que pueda regresar a Venezuela sin tener represalias". Para el otro líder empresarial y también ex-presidente de FEDECAMARAS Albis Muñoz se pide que se le devuelva la libertad de movimiento y pueda salir del país, así como a otros ocho dirigentes empresariales.

En este sentido, recuerda la obligación del gobierno venezolano de garantizar el ejercicio de los derechos de las organizaciones de empleadores en un clima exento de temor, intimidación y violencia. Además, reclama al gobierno de Chávez que responda a los alegatos de la OIE "sobre secuestros, invasiones, confiscaciones y expropiaciones".

La exigencia de la OIT llega precisamente tras una amenaza del presidente de Venezuela, Hugo Chávez, a las empresas españolas. El mandatario, que protagonizó el pasado fin de semana un incidente con el Rey, ha afirmado que se dispone a 'revisar' las relaciones bilaterales con España.

En el caso de España, las empresas con mayor presencia en el país Banco Santander, BBVA, Prisa, Repsol, Telefónica y Mapfre. Las compañías españolas han invertido en Venezuela 1.704,1 millones de euros brutos desde que Chávez llegó al poder en febrero de 1999.


http://www.elmundo.es/mundodinero/2007/ ... 1195101368

Saludos
 

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papatango

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« Responder #44 em: Novembro 15, 2007, 03:44:04 pm »
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Entre um Rei que fez a transição da ditadura para a democracia e um ex-militar/revoltoso contra uma democracia que está a fazer a transição para uma ditadura...é apenas olharem para a imagem abaixo:

O rei espanhol, não é o responsável pela transiçao para a democracia.

Hoje, com o evoluir da História, podemos entender perfeitamente que essa evolução foi resultado de um processo que viria a acabar com as ditaduras na Europa. Juan Carlos não foi um democrata, foi apenas um homem que entendeu que não podia deixar a Espanha encurralada na Europa e que seguiu pelo único caminho que tinha disponível. O outro levaria à guerra civil, e ao fim da Espanha.

Do ponto de vista técnico, Chaves é um diregente eleito democraticamente, enquanto o rei da Espanha não é.
A rainha de Inglaterra ou o imperador do Japão nunca diriam uma única palavra em público e ainda mais de forma irresponsável.

Além do mais este "Porque não te calas" irreflectido do rei espanhol, nem se destinava a mandar calar o Chaves. Ele apenas perguntou ao Chaves porque é que ele não se calava, em vez de estar continuamente a interromper o Sapatero não o deixando acabar o seu raciocinio.

Infelizmente a frase, que nem devia ter sido proferida e muito menos ouvida transformou-se no caso mais importante, quando na realidade deveria ter sido apenas um «Fait divers».

O Hugo Chaves evidentemente aproveitou-se do deslize, e para um proto-ditador nada melhor que um caso destes para reunir à sua volta as hostes e fazer mais manifestações.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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