D. Nuno Álvares Pereira é o novo santo português

  • 241 Respostas
  • 85823 Visualizações
*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8711
  • Recebeu: 1858 vez(es)
  • Enviou: 816 vez(es)
  • +1080/-10935
(sem assunto)
« Responder #165 em: Março 29, 2009, 03:55:17 pm »
Ou seja, é OBRIGAÇÃO de todos os Pereiras (mesmo os mais reles republicanos) de defender a pátria e o seu Rei. Agir de outra forma implicaria a sua transmutação em coisas abomináveis, tais como comunistas, benfiquistas ou moços "modernos".

Bem lembrado, Lancero! :G-beer2:

- Estejam à altura das responsabilidades, aí, oh Pereiras!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4217
  • Recebeu: 88 vez(es)
  • +74/-6
(sem assunto)
« Responder #166 em: Março 29, 2009, 04:08:14 pm »
Eu não sou Pereira, mas defenderia qualquer rei que me desse um castelo, princesa e me isentasse de impostos, para poder chular a plebe. Podia chamar-me D. Socráncero.

PS - Todos teriam que fazer este teste - http://en.wikipedia.org/wiki/Fruit_machine
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8711
  • Recebeu: 1858 vez(es)
  • Enviou: 816 vez(es)
  • +1080/-10935
(sem assunto)
« Responder #167 em: Março 29, 2009, 04:57:08 pm »
Oh Lancero, e eu que tinha tantas esperanças para ti...
Se queres aproveitar-te da plebe, adora a República e faz-te Comendador!
Ficas intocável. :shock:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

SmokeOn

  • 190
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #168 em: Março 30, 2009, 04:06:16 pm »
Mas depois de Comendador cuidado ... o Berardo está em falência técnica  :lol: Apostava na Bolsa a crédito e lixou-se ...
 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-1
(sem assunto)
« Responder #169 em: Março 31, 2009, 06:21:41 pm »
Sobre a canonização de Nuno Álvares Pereira



José Honorato Ferreira

“Não conheço pessoalmente o TCOR PILAV Brandão Ferreira. Tenho lido muitas das suas intervenções e reconheço-me em muitas das suas afirmações.

A figura de Nuno Álvares Pereira pouco ou nada dirá à grande maioria dos altos dirigentes políticos nacionais, pois o politicamente correcto é defender a UE e, mesmo, a integração num espaço ibérico, o que quer que tal conceito queira significar.

Como a educação e a formação das novas gerações tem sido descurada nas últimas décadas, raros serão os que se perturbam com a ideia da defesa de uma chamada união ibérica. Pobre D. Nuno que tem de suportar estes seus concidadãos, seis séculos após os seus actos heróicos em defesa da Pátria.

Portanto, tenho para mim que não passará pela cabeça de nenhum órgão de soberania nacional dar o devido relevo à canonização do Condestável, o que seria normal num País que não se tivesse “esquecido” da sua História e da sua identidade nacional.

Aliás, será que os políticos que nos governam têm ideia do que significam esses conceitos?
Aconselho a leitura da entrevista do Prof. Vitorino Magalhães Godinho no DN de 27 de Fevereiro corrente. Do alto dos seus 90 anos e do passado de que se orgulha (desconhecido da maioria, certamente...) põe o dedo na ferida sobre a pobreza de espírito e ignorância da classe política.

Portanto, a 26 de Abril próximo, para além de meia dúzia de salamaleques protocolares que as relações diplomáticas formais entre a República Portuguesa e a Santa Sé tornarão inevitáveis, tudo será feito para, de forma "politicamente correcta", manter a “sacrossanta e jacobina” separação da Igreja do Estado, não vá qualquer outra atitude ferir a sensibilidade de prestimosas instituições tidas como progressistas e defensoras de liberdades e garantias, bem conhecidas de muitos de nós.

Se tudo correr de outra maneira... Te Deum laudamus... Portugal ainda não terá adormecido!

Que nunca a voz doa ao TCOR PILAV Brandão Ferreira e aos militares que têm consciência do Juramento de Bandeira que convictamente proferiram!

Não temos de viver com fantasmas do passado, é certo.

Temos, contudo, de manter a noção de defesa e de dignidade de uma Pátria e de uma História de quase 900 anos, de que não temos de nos envergonhar!"
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4217
  • Recebeu: 88 vez(es)
  • +74/-6
(sem assunto)
« Responder #170 em: Abril 05, 2009, 08:01:09 pm »
Reconstituição da Batalha de Atoleiros.











Citar
Fronteira, Abril de 2009
Homenagem a acontecimento decisivo para a independência de Portugal
Comemorações Inéditas da Batalha dos Atoleiros antecipam Canonização de D. Nuno Álvares Pereira

No dia 6 de Abril de 1384, no espaço do actual Município de Fronteira, D. Nuno Álvares Pereira lidera um pequeno e mal equipado exército na primeira de três batalhas determinantes para a independência de Portugal no século XIV. Seiscentos e vinte cinco anos depois, e a dias da canonização do herói português, a Câmara Municipal de Fronteira e a Turismo do Alentejo E.R.T. unem-se para prestar uma inédita grande homenagem a um momento decisivo da nossa história, que funcionou como antecâmara para a Batalha de Aljubarrota.
Após a morte de D. Fernando em 1383, D. Juan I de Castela apresenta pretensões a assumir o trono de Portugal, passando a capital para Toledo. Contrariado por D. João, filho bastardo de D. Pedro I e Mestre da Ordem Militar de Aviz, avança em 1384 com várias incursões militares no nosso país, a primeira das quais pelo Alentejo. Na altura fronteiro da comarca de Entre Tejo e Guadiana, Nuno Álvares Pereira avança na sua direcção recrutando uma pequena unidade composta sobretudo por camponeses. Inferiorizado em cerca de 1/5, Nuno Álvares Pereira recorreu pela primeira vez à táctica do quadrado, beneficiando da escolha de um terreno propício à neutralização da cavalaria adversária.
Em memória dos acontecimentos, durante o fim-de-semana de 4 a 6 de Abril (esta segunda-feira é feriado em Fronteira), a vila alentejana veste-se de gala e regressa à época. No Sábado, abre portas o mercado medieval no centro de Fronteira, oferecendo desde produtos regionais aos serviços, à época, de um ferreiro e oleiro. Para a noite, estão reservadas as emoções de um Torneio Medieval, interpretado pela Guarda Nacional Republicana.
Dia 5 de Abril, Domingo, tem lugar a primeira reconstituição histórica da Batalha dos Atoleiros. Reunindo elementos de uma empresa especializada, efectivos da G.N.R e colaboradores da Coudelaria de Alter, a homenagem terá lugar logo à saída de Fronteira.



Por fim, na segunda-feira, a cerimónia e parada anual de homenagem aos heróis de Atoleiros será completada por um acontecimento muito especial. Aproveitando a ocasião, a Câmara Municipal de Fronteira irá lançar a primeira pedra do Centro de Interpretação da Batalha de Atoleiros, que está ligado com os espaços homólogos de Aljubarrota e de Trancoso, que completam três locais de combates determinantes para a consolidação do trono de D. João I face às pretensões castelhanas.

Informação à Imprensa:
Bernardo Oliveira Neves – marta.meneres@lift.com.pt – T. 214 666 500

Sobre Fronteira
Fronteira é uma vila alentejana pertencente ao distrito de Portalegre e composto das freguesias de Fronteira, São Saturnino e Cabeço de Vide. Com uma população actual de cerca de 2.300 habitantes, terá sido fundada no reinado de D. Dinis, havendo o registo de que em 1236 a igreja de Fronteira ou Frontaria fica na posse da diocese de Évora. Em carta régia de 1424 Fronteira é agraciada com vários privilégios e em 1512 D. Manuel I dá-lhe foral.
Quanto ao topónimo não há certezas e são apontadas pelo menos três hipóteses. Uma delas invoca a possibilidade de Fronteira ter sido edificada sobre a linha divisória ou fronteira entre os territórios ainda ocupados pelos muçulmanos, a sul, e os recentemente reconquistados pelos cristãos, a norte. Outra versão é a de que a vila foi primeiramente erguida no Outeiro da Vila Velha (e haveria um forte no outeiro de São Miguel) de onde, por razões de salubridade, teria sido transferida para a actual localização no reinado de D. Dinis. Fernando Pina aponta ainda "uma terceira versão, mais erudita, defendida pela investigadora francesa Rosa Plana-Mallart", em que faz recuar a fundação à época romana e o topónimo ao facto de a sua localização se situar no limite - fronteira - da administração dos territoria das civitates romanas de Ebora (Évora) e Ammaia.












BATALHA DOS ATOLEIROS – 6 de Abril de 1364  
LOCAL: FRONTEIRA – Alentejo

Contexto político anterior á Batalha dos Atoleiros:

Quando D. Fernando morre, em 22 de Outubro de 1383, a situação que se cria, decorrente do Tratado de Salvaterra de Magos, celebrado em Abril de 1383 por iniciativa de D. Leonor Teles, o Conde João Fernandes Andeiro e D. Juan I de Castela, provoca mal-estar no Reino de Portugal. Com efeito, e para além de colocar na regência do Reino D. Leonor Teles, que era impopular para a grande maioria da população, este Tratado estabelece que a Coroa Portuguesa passaria a pertencer aos descendentes do Rei de Castela, D. Juan I, passando a capital do Reino para Toledo. O Reino de Castela iria inevitavelmente dominar Portugal. Esta situação não agrada á grande maioria da população portuguesa, gerando-se assim uma grave crise política.
Um sector da sociedade portuguesa entendia que D. João, Mestre da Ordem militar de Avis e filho bastardo de D. Pedro I, tinha direito ao trono.
D. Juan I de Castela invade então Portugal com o seu exército, em Janeiro de 1384, entrando pela cidade da Guarda e dirigindo-se seguidamente para Santarém.
Sendo entretanto informado de uma incursão castelhana no Alentejo, D. João nomeia, em Março, Nuno Álvares Pereira fronteiro da comarca de Entre Tejo e Guadiana, com poder absoluto, quer militar, quer económico ou político. Foi autorizado por D. João a escolher, em Lisboa, 200 cavaleiros, dos quais 40 cavaleiros da primeira nobreza. Teve também autorização para juntar á sua hoste cerca de 1.000 homens a pé. Nuno Álvares Pereira parte então para o Alentejo.
Dirige-se para Estremoz, onde teve conhecimento que os castelhanos já estavam no Crato. Os capitães que estavam debaixo das suas ordens tentaram dissuadi-lo a combater contra um exército muito superior e onde se encontravam dois dos seus irmãos. D. Nuno referiu então:
“Amigos ! Bem sabeis que o Mestre me enviou a esta terra para que com a ajuda de Deus, vós e eu a defendamos de algum mal ou dano que os castelhanos lhe queiram fazer; e que esse feito lhes daria, para sempre, grande honra e bom nome; Grande bem faremos também a nós próprios em lutar, ao defender as nossas terras e bens, de que somos detentores”.

No dia seguinte, 6 de Abril de 1384, D. Nuno parte com a sua gente em direcção a Fronteira, que estava então a ser cercada pelos castelhanos vindos do Crato. Parte D. Nuno com um exército de 1.500 homens. Pequena hoste, face á dimensão da tarefa que a aguardava.

O desenrolar do combate:

Chegado á Herdade dos Atoleiros, 2,5 Km a sul de Fronteira, Nuno Álvares Pereira suspendeu a marcha, e escolheu um local apropriado para colocar a sua hoste. Optou por um terreno ligeiramente inclinado, e que tinha em toda a extensão, na zona mais baixa, uma ribeira, chamada das Águas Belas. Tratou-se de um local extremamente bem escolhido, pois embora fosse aparentemente convidativo para um ataque, tinha diante de si uma ribeira, que não se vê a não ser de perto, e que era suficientemente larga e profunda para constituir um fosso. Por outro lado ao colocar os seus homens num local ligeiramente mais elevado, proporcionava um ângulo de tiro muito vantajoso para os besteiros.
Nuno Álvares tratou então de ordenar o seu pequeno exército. Em primeiro lugar mandou apear toda a cavalaria, mal armada, e que seria incapaz de resistir ao choque dos esquadrões castelhanos. Seguidamente organizou com eles a vanguarda, as duas alas, colocando ainda alguns cavaleiros na retaguarda. Seguidamente colocou os besteiros pelas duas alas e também por detrás da vanguarda, de onde pudessem alvejar, com sucesso, os castelhanos quando estes se aproximassem.
O exército castelhano era composto por cerca de 1.000 cavaleiros e 4.000 homens a pé. Chegados ao local, os castelhanos, ao verificarem quanto diminuta era a hoste portuguesa e a inferioridade do seu armamento, abandonaram a ideia de combaterem a pé e decidem montar os seus cavalos, convencidos de que a vitória estaria garantida. Pelas 12 horas, os castelhanos iniciaram o seu ataque de cavalaria.
Os castelhanos que avançavam receberam então em cheio os dardos e virotões desferidos pelas fileiras interiores do exército português, lançados por cima da vanguarda portuguesa. Também os peões portugueses lançavam pedras em direcção aos castelhanos.
Por outro lado a própria natureza do terreno, que neste local é bastante argiloso, fez com que vários cavalos tenham enterrado as suas patas no solo, deixando de conseguir avançar, o que muitas vezes provocou a queda dos respectivos cavaleiros. Mesmo assim muitos cavaleiros castelhanos chegaram ao contacto com os portugueses. Os portugueses situados na vanguarda tinham contudo, por ordem de Nuno Álvares Pereira, cravado obliquamente as suas lanças no chão, sendo cada lança segurada pelo braço de um homem. Constitui-se portanto uma frente cerrada, com dezenas de lanças apontadas obliquamente ao inimigo. Este facto fez com que muitos cavalos e cavaleiros inimigos se espetassem nas pontas das suas armas. Entretanto os peões e besteiros portugueses continuavam a lançar as suas pedras e virotões, provocando mortes e feridos no inimigo.
Seguiram-se mais três ataques, efectuados contra a vanguarda e alas portuguesas, que continuaram contudo a resistir heróica e eficazmente. Com toda a probabilidade, nestes ataques castelhanos participaram também homens a pé. Sofreram contudo as mesmas dificuldades que os cavaleiros no avanço no terreno, ou seja, tanto devido á natureza do solo, como por serem atingidos pelas pedras, dardos e virotões dos portugueses. Alguns terão certamente chegado próximo da vanguarda portuguesa, mas não a conseguiram romper.•
Este combate que durou cerca de uma hora, não originou um grande número de mortes, que ocorreram sobretudo no choque inicial entre as duas vanguardas. Do lado castelhano terão morrido cerca de 600 cavaleiros e homens a pé, ou seja, cerca de 12% do seu exército. Em contraste, as baixas do lado português terão sido praticamente nulas.•
No dia seguinte á Batalha, D. Nuno Álvares Pereira dirigiu-se para Assumar, descalço e a pé, em agradecimento pelo resultado do combate e para fazer oração a Santa Maria desta Vila.

Consequências da Batalha dos Atoleiros:

O êxito alcançado na Batalha dos Atoleiros teve um enorme impacto psicológico nos apoiantes do Mestre de Avis e de uma forma geral em Portugal, ao demonstrar que apesar de todo o seu poderio militar, os castelhanos não eram invencíveis. Esta constatação demonstrou aos portugueses, que se devidamente organizada e orientada, a luta pela independência do Reino poderia ser bem sucedida.•
A Batalha dos Atoleiros constitui um acontecimento de extrema importância na chamada crise de 1383 a 1385, que consagrou e definiu a identidade de Portugal, como País, como povo e como nação. Esta consciência de independência nacional jamais se veio a perder, chegou aos nossos dias e certamente permanecerá no futuro.
O êxito alcançado na Batalha dos Atoleiros iniciou assim um processo notável de afirmação da nação portuguesa, sem o qual não teria sido possível nem Aljubarrota, nem mais tarde o Acordo de Paz com Castela, em 1411.

Fonte: Fundação Batalha de Aljubarrota
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-1
(sem assunto)
« Responder #171 em: Abril 06, 2009, 06:00:25 pm »
Muito bem! :wink:
Estas iniciativas só pecam por serem escassas!
 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-1
(sem assunto)
« Responder #172 em: Abril 06, 2009, 06:04:03 pm »
Citar
A Associação Ateísta Portuguesa insurgiu-se contra a participação de figuras do Estado na Comissão de Honra para a canonização de D. Nun'Álvares Pereira, acusando-as de «burla pueril» e de «traição ao Estado laico»

«Repudiamos esta traição ao Estado laico, pois está-se a fazer confusão entre funções de Estado e crenças pessoais» , disse Carlos Esperança, presidente da AAP, organização criada em Maio do ano passado e que, referiu, conta menos de 200 associados.

Em comunicado, a associação, que se afirma «perplexa» com a canonização do condestável de D. João I, cujo prestígio «não se dilata com o alegado milagre», diz estar «absolutamente indignada com a cumplicidade que os mais elevados dignitários de Portugal» emprestam à canonização, marcada para 26 de Abril, em Roma.

A AAP insurge-se especialmente contra a participação do Presidente da República (PR), Cavaco Silva, nessa comissão, da qual também fazem parte, entre outros, o presidente da Assembleia da Republica, Jaime Gama, e os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Luís Amado e Severiano Teixeira, respectivamente.

«O Estado laico, condição essencial de uma democracia, fica, na opinião da AAP, irremediavelmente comprometido com a participação do PR que, de algum modo, estabelece uma lamentável confusão entre as funções de Estado e os actos pios do foro individual» , refere o comunicado.

A canonização do beato Nuno de Santa Maria foi anunciada a 21 de Fevereiro pelo Vaticano, depois de concluído o processo em que foi reconhecida por médicos a cura milagrosa de uma mulher residente em Vila Franca de Xira, que sofrera lesões no olho esquerdo ao ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe.

D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431) já tinha sido beatificado em 1918 pelo papa Bento XV, tendo o processo de canonização sido reaberto em Julho de 2004 no Patriarcado de Lisboa.

A Comissão de Honra, anunciada este fim-de-semana, pretende lançar bases para o estudo alargado sobre a dimensão espiritual, social, política e histórica do beato Nuno de Santa Maria e estimular iniciativas em torno das celebrações da canonização que vão decorrer em todo o país ao longo de 2009 e vão ser divulgadas através do site www.nunodesantamaria.org .

Integram ainda a comissão o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general Valença Pinto, o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, o Superior Maior da Ordem do Carmo em Portugal, padre Agostinho Marques de Castro, e o duque de Bragança, D. Duarte Pio.

Lusa / SOL


Cortem os pulsos! :evil:

 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-1
(sem assunto)
« Responder #173 em: Abril 07, 2009, 10:39:40 am »
Espada do Condestável D.Nuno Álvares Pereira



Descrição
"Espada atribuída a Nun’Álvares Pereira
Século XIV
Ferro forjado

Apesar das suas dimensões é uma arma relativamente leve, não atingindo os 2400 gramas de peso. A lâmina é direita, com dois gumes e encontra-se vazada para lhe garantir um menor peso e um melhor equilíbrio no manejo, tendo de ambos os lados como marca um lobo e cruzes. O punho, protegido por quartões e um arco, é revestido com uma placa de cobre onde se enrola, em hélice, um fio de cobre.

Foi encontrada após o terramoto de 1755, nos destroços do Convento do Carmo, onde Nun’Álvares viveu e morreu. Por ser muito comprida foi mandada cortar pelos frades Carmelitas para ser colocada, segura pela mão de uma imagem de Santo Elias.
A partir de então, na procissão do Dia do Corpo de Deus, Santo Elias aparecia armado com ela, até que em 1854, por ordem de El-Rei D.Pedro IV, foi mandada recolher ao Arquivo da Casa Real, no Paço das Necessidades, de onde veio para o Museu Militar em 19 de Dezembro de 1915."
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23803
  • Recebeu: 4447 vez(es)
  • Enviou: 3174 vez(es)
  • +3600/-4646
(sem assunto)
« Responder #174 em: Abril 07, 2009, 11:55:39 am »
Segundo um colega de um outro Fórum, essa não é a espada verdadeira de D. Nuno Álvares Pereira. :evil:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-1
(sem assunto)
« Responder #175 em: Abril 07, 2009, 12:03:53 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Segundo um colega de um outro Fórum, essa não é a espada verdadeira de D. Nuno Álvares Pereira. :evil:


É atríbuída a D. Nuno Álvares Pereira por ter sido encontrada no Convento do Carmo, como refere o documento.
Então qual é a "verdadeira"?
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23803
  • Recebeu: 4447 vez(es)
  • Enviou: 3174 vez(es)
  • +3600/-4646
(sem assunto)
« Responder #176 em: Abril 07, 2009, 01:15:23 pm »
Segundo ele, perdeu-se nos tempos... ou seja, ninguém sabe.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-1
(sem assunto)
« Responder #177 em: Abril 07, 2009, 08:08:09 pm »
É muito provável que sim, como também os dados históricos pertencentes à espada presente do Museu Militar parecem levar-nos a pensar que possa ter pertencido de facto ao Condestável...
 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-1
(sem assunto)
« Responder #178 em: Abril 09, 2009, 01:03:35 am »


Citar
«Os CTT associam-se à Canonização do Beato Nuno de Santa Maria com a edição de um único selo.
Os CTT Utilizaram a reprodução de um quadro antigo de colecção particular e que foi já utilizado no Livro de Filatelia "Henrique o Navegador".»


Só um selo?
Pffff... :bang:
 

*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 4368
  • Recebeu: 701 vez(es)
  • Enviou: 2075 vez(es)
  • +3126/-1384
(sem assunto)
« Responder #179 em: Abril 09, 2009, 01:38:54 am »
Citação de: "TOMSK"


Citar
«Os CTT associam-se à Canonização do Beato Nuno de Santa Maria com a edição de um único selo.
Os CTT Utilizaram a reprodução de um quadro antigo de colecção particular e que foi já utilizado no Livro de Filatelia "Henrique o Navegador".»

Só um selo?
Pffff... :twisted:  :roll:
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".
"Every country has its own Mafia. In Russia the Mafia has its own country."