O sangue que se derramou a descobrir e conquistar novos mundos não foi pelo laicismo.
Pois não, mas também não foi totalmente pela religião católica ...
Como diz Gomes Eanes de Azurara na sua
Crónica da Guiné:
Nenhuns mareantes nem mercadores (...) se trabalham de navegar senão para donde conhecidamente esperam proveito.
e como num paragrafo que é bastante claro do livro
1509:
Eram antes de mais gente materialista, pragmática e prática que colocara como norte o ouro, a pimenta e o prestígio individual, sem a preocupação poética de «dar novos mundos ao mundo».
Enquanto na metropele perseguia-se, queimava-se e afugentava pessoas de saber em nome da religião e que poderiam ser importantes na continuação de Portugal mais algum tempo como potência marítima dominante e se cometia exessos e escravizava-se pelas colónias muitas vezes com a religião como desculpa ...
A religião cristã pode ter tido um papel importante na criação de Portugal mas em certos momento da nossa História deixou muito a desejar ...