Separatismos em Espanha

  • 2282 Respostas
  • 529150 Visualizações
*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8711
  • Recebeu: 1858 vez(es)
  • Enviou: 816 vez(es)
  • +1079/-10760
(sem assunto)
« Responder #645 em: Dezembro 08, 2007, 11:34:17 pm »
O Grupo Socialista Alentejano (SSL), fundado em Janeiro de 2007 na cidade de Évora, é uma organização política que faz campanha pelos direitos da região do Alentejo e de todas as minorias regionais oprimidas em Portugal, não esqueçamos que o Estado português não reconhece as suas regiões históricas, que se batem pela construção de uma sociedade socialista.

Sobretudo as que se "batam" pela construção de uma sociedade socialista!
 :Amigos:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Jose M.

  • Perito
  • **
  • 598
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #646 em: Dezembro 09, 2007, 06:53:15 am »
Citação de: "Lancero"
Que grande palhaçada ó José M. Pifa!! Você não pode ser assim tão intectualmente diminuído...

O objectivo do artigo 9.º foi travar a criação indiscriminada de partidos - ao 'garantir' no papel que os partidos tenham um âmbito nacional. O seu conteúdo programático ou agenda política não é escrutinado por lei (desde que não sejam fascistas, que é o que a Constituição proíbe).
Não sabe, mas eu digo-lhe, que as eleições para o nosso Parlamento são numa base fundamentalmente regional (os deputados são eleitos por círculos distritais). E as Regiões Autónomas têm, salvo erro, as suas próprias leis eleitorais.

Mas obrigado pelo link. Este Súcia Suciélista Lêntejano é mémo bom. E Barranccan People´s Movement
of Barrancos in Portugal
altamente representativo
Citar
A reunião inaugural do MPB teve lugar em 2 de Fevereiro de 2002, na própria vila de Barrancos. Lá estiveram reunidas 7 pessoas


No sé por qué me insulta llamándome payaso y disminuido intelectual cuando lo único que hago es presentarunos datos a los que ni quito ni pongo nada. Ni los apoyo ni los rechazo, simplemente no son un problema que me incumba.

Las Leyes portuguesas son democráticas y el pueblo tiene capacidad de cambiarlas si quiere. Lo mismo pasa con las leyes españolas, que en algunos aspectos son más abiertas como éste caso.

Dice que la reunión del grupo barranqueño fué de siete personas (un 0,4% de la población de Barrancos) a la "manifestación" y quema de fotos del Rey en Galicia fueron unas 300 personas (un 0,02% de la población gallega). Saque usted sus propias conclusiones sobre representatividad a la vista de los números.

Y no se enfade, que esto pasa en las mejores familias.

Luso, al menos se conforman con una  "sociedad socialista", peor sería que la hiceran "sociedad socialista bolivariana" que además cantan por la televisión.
 

*

Jose M.

  • Perito
  • **
  • 598
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #647 em: Dezembro 09, 2007, 09:51:30 am »
Citação de: "comanche"

Em Portugal existem muitos partidos independentistas? Deves estar a fazer confusão com Espanha, Portugal é uma só nação,

As notícias que costumo colocar aqui são as que saem (geralmente)em meios de comunicação espanhois, é apenas uma infima parte dos movimentos independentistas espanhois
.

Pues que yo sepa las Azores no son españolas. Es una noticia tomada de un medio de comunicación portugués (más serio que el Diario Ibérico ese que frecuentas y que no es un medio de comunicación)
Deputado insiste na independência da Madeira

Citar
LÍLIA BERNARDES
DIREITOS RESERVADOS (imagem)  
Não é a primeira vez que Gabriel Drumond, deputado do PSD/Madeira e presidente do Fórum para a Autonomia da Madeira (FAMA), defende a independência da Madeira. Neste fim-de-semana o social-democrata madeirense disse que "se Portugal não atender às reivindicações madeirenses, em sede de revisão da Constituição", "a minha atitude é declararmos unilateralmente a independência na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM)", disse aos microfones da TSF. Novidade? Nenhuma. A 22 de Novembro de 2005, no decorrer de um debate no parlamento regional, Drumond exigiu que a população fosse auscultada no sentido de dizer "sim ou não" à Madeira independente, pedindo a todos os deputados, independentemente das cores partidárias, para "darem as mãos e lutarem para que a Madeira se liberte do poder colonial". "Queremos a descolonização! Não uma descolonização exemplar mas verdadeira em que se consulte o povo madeirense através de um referendo." Desta feita, a futura revisão constitucional para Drumond é timing decisivo para pedir a independência do arquipélago se as reivindicações não se concretizarem. Drumond está convencido que a sua causa ganhará seguidores se, para tal, "for explicado ao povo madeirense que este roubo feito (aos madeirenses) por Lisboa (leia-se transferências financeiras) é uma questão de ódio por parte dos governos da República que não gostam do povo da Madeira", disse.|


http://dn.sapo.pt/2007/11/12/nacional/d ... madei.html

(Papatango, que no miento, verifica por tí mismo que la siguiente noticia es real)

El Príncipe de la Isla de Pontinha exije la Independencia y ha llevado su caso a la ONU, afirma que su principado es pacífico y que no atacará a Portugal.

http://es.youtube.com/watch?v=LyaAYnl_k ... re=related
 

*

Bravo Two Zero

  • Especialista
  • ****
  • 1007
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • Enviou: 16 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #648 em: Dezembro 09, 2007, 12:50:48 pm »
José M., como madeirense e português venho esclarecer alguns factos:

 :arrow:  Quanto ao "principiado da Pontinha", vai ai o link:

http://www.fortesaojose.com/pt/indexpt.html

Até estou a pensar declarar a independência do curral da fazenda da minha avó  :lol:
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

*

Jose M.

  • Perito
  • **
  • 598
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #649 em: Dezembro 09, 2007, 01:08:22 pm »
Citação de: "Bravo Two Zero"
José M., como madeirense e português venho esclarecer alguns factos:

 :arrow:  Quanto ao "principiado da Pontinha", vai ai o link:

http://www.fortesaojose.com/pt/indexpt.html

Até estou a pensar declarar a independência do curral da fazenda da minha avó  :wink:

¿Tienes ya himno y bandera para el corral? Es imprescindible  :lol:
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6547/-1406
(sem assunto)
« Responder #650 em: Dezembro 09, 2007, 03:36:15 pm »
Creio que devemos manter a ordem no tópico, qu eé sobre os separatismos em Espanha.

Solicito que deixemos de incluir no tópico temas absolutamente disparatados, como o principado da Pontinha,  ou o caso do individuo que declaoru a independência de uma torre de prospecção de petróleo por causa de uma questão legal.

Se vamos por este caminho acabamos por discutir temas patéticos como o da venda do título de Rei de Portugal a um imbecil italiano que ainda hoje reclama os direitos de herdeiro do trono.

Quando falamos de separatismos, estamos a falar nos direitos históricos dos povos à  independência e não em folclores patéticos.


NÃO CONFUNDA REGIONALISMOS COM NACIONALISMOS.
São por definição coisas diferentes. E essa confusão é um dos mais graves problemas espanhois.

Em Portugal, como em Castela, na Catalunha há movimentos regionalistas, mas em Portugal não há movimentos separatistas de cariz nacional, como os não há na Catalunha.

Da mesma forma que os movimentos autonomistas na Andaluzia são movimentos regionalistas e não nacionalistas.

E deixemos de uma vez por toda de cair no ridiculo dos sites de um ou de outro louco que decide declarar a independência da sua casa ou do seu quintal.

Neste tópico tratamos dos separatismos em Espanha, e das suas profundas raízes históricas, que explicam grande parte dos problemas que o Estado Espanhol enfrentou desde a sua criação em 1715.

O problema do separatismo e futuro desaparecimento do Estado Castelhano devem ser tratados com seriedade, como deve ser tratado com seriedade o problema da separação da Bélgica ou da separação da Escócia.

São tema sérios e não devem ser tratados com leviandade com referências ao Principado da Pontinha, à República das Berlengas. à República da Ilha do Cavalo, ao Estado Autónomo da Ilha da Culatra ou ao Principado de Azeitão.

Prossigamos com o tema...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4217
  • Recebeu: 88 vez(es)
  • +74/-6
(sem assunto)
« Responder #651 em: Dezembro 09, 2007, 04:00:33 pm »
Citação de: "Jose M."
Citação de: "Lancero"
Que grande palhaçada ó José M. Pifa!! Você não pode ser assim tão intectualmente diminuído...

No sé por qué me insulta llamándome payaso y disminuido intelectual cuando lo único que hago es presentarunos datos a los que ni quito ni pongo nada. Ni los apoyo ni los rechazo, simplemente no son un problema que me incumba.


Caro José M. Palhaçada é a página para onde nos indicou. E a eliminação da dupla negação na minha outra frase apenas diz que não acredito que você acredite que aquilo que colocou seja sério. Ou seja, sei que não é burro.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #652 em: Dezembro 09, 2007, 04:12:48 pm »
Imprensa espanhola acusada de ajudar a ETA

Citar
Os agentes da Guarda Civil espanhola que levavam o caixão de Fernando Trapero - polícia que morreu em França devido a um ataque da ETA, assim como o seu colega, Raúl Centeno -, choraram em todo o trajecto, sendo o alvo das objectivas e das câmaras da imprensa e televisão. As fotos comoventes, tiradas na quinta-feira, foram publicadas na primeira página de todos os jornais espanhóis, com excepção do Público. E estão já a gerar polémica, pois muitas destas mostram as caras dos agentes, noticia o site Periodista Digital.

A Guarda Civil denunciou que vários meios de comunicação cometeram o erro de não encobrir os rostos dos companheiros de Trapero e Centeno. Apenas o El País, a agência EFE e o jornal ABC publicaram as fotos pixelizadas, de forma a que não se identificasse as suas caras. Os oito polícias da Guarda Civil levaram o caixão do seu colega em ombros, num funeral que teve honras de Estado - Fernando Trapero foi condecorado a título póstumo e estiveram presentes no local os reis de Espanha, os príncipes das Astúrias e o primeiro-ministro, José Luis Rodríguez Zapatero. O problema é que os colegas de Trapero que levaram o caixão terão agora de mudar de missão e de lugar de trabalho, já que perderam o anonimato devido à cara descoberta na imprensa.

Segundo os responsáveis da Guarda Civil, os meios de comunicação não tomaram em consideração que o anonimato é uma das principais armas dos jovens agentes que trabalham na luta antiterrorista e cujas missões podem ir desde a vigilância e acompanhamento de etarras até às tarefas necessárias para a localização e posterior captura destes elementos.



http://dn.sapo.pt/2007/12/09/media/imprensa_espanhola_acusada_ajudar_a_.html
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #653 em: Dezembro 09, 2007, 04:40:59 pm »
O PP alerta de que Kosovo afetará a Espanha


Citar
O secretário de Relações Internacionais do PP, Jorge Moragas, instou ao Governo de José Luis Rodríguez Zapatero a que fixe uma posição sobre o futuro de Kosovo já que, explicou, é o único país europeu que não o fez num assunto "tão fundamental" para o futuro dos Balcãs e da UE. Moragas disse que não há que esquecer que o que ocorra em Kosovo "vai ser aproveitado e vai ser o espelho no que vão querer olhar-se os sócios nacionalistas do Governo". Assim mesmo, recordou que o futuro de Kosovo se elucidará em breve em instâncias européias internacionais, em concreto as possíveis saídas ao conflito que se pode propor se esta província sérvia proclama sua independência nos próximos meses.
O dirigente do PP pediu ao Governo que fixe sua posição e que "não tenha medo" a fazê-lo, ainda que assinalou que entende que existam "contradições internas que lhe possam impedir fixar uma posição pública, mas está obrigado a fazê-lo". Agregou que "a intervenção em Kosovo se fez para acabar com a limpeza étnica que sofria o povo kosovar, mas não para promover a independência".


http://www.diarioiberico.com/actualidad/el-pp-alerta-de-que-kosovo-afectar%e1-a-espa%f1a-17546.html
 

*

ferrol

  • Analista
  • ***
  • 710
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #654 em: Dezembro 11, 2007, 06:47:31 pm »
Citação de: "papatango"
O problema do separatismo e futuro desaparecimento do Estado Castelhano devem ser tratados com seriedade,
Pura contradicción...un futuro tratado con seriedade... :roll:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #655 em: Dezembro 12, 2007, 12:26:25 am »
Bono lhe diz a Mas que "a nação é um invento"

Citar
ex ministro de Defesa, José Bono lhe disse a Artur Mas que"a nação é um invento" durante o colóquio posterior à conferência que o presidente de CIU pronunciou em Madrid para explicar sua proposta sobre o direito a decidir. Mas replicou que "a nação são sentimentos" e que "se você se sente profundamente espanhol, eu me sento profundamente catalão".
O presidente de CIU interveio no marco do Foro Nova Economia de Madrid, e apostou por um Governo catalão de unidade no caso de que o Tribunal Constitucional desvirtue o Estatuto de Catalunha. Neste mesmo palco, o presidente da Generalitat, José Montilla, alertou a Zapatero do auge da "desafeição" de muitos catalães com respeito a Espanha.

http://www.diarioiberico.com/actualidad/bono-le-dice-a-mas-que-la-naci%f3n-es-un-invento-17587.html



Bono e "a nação"


Citar
José Bono voltou, e voltou de maus modos. Porque seu habitual e cutre espanholismo parece ter ganhado em agressividade neste breve parêntese no que não ostentou nem missão nem cargo concretos.Agora, Zapatero, assustado ante as sondagens, recuperou-o para a campanha eleitoral, e Bono, que se sente triunfador, volta por seus foros, com mais força inclusive do que antes.Agora diz que "a nação é um invento". Se o disse a Artur Mas, e naturalmente, refere-se a qualquer tipo de nação que não seja a espanhola. Porque Bono é um ultranacionalista que, como é habitual nestes casos, ignora que o é.
Mas suas palavras têm um verdadeiro risco, inclusive para suas próprias propostas. Porque, em realidade, postos a discutir a existência das nações, também poderia entrar nesse debate sua sagrada nação espanhola.De fato, mais do que a existência da nação espanhola, o que poderia submeter-se a debate é até onde chega, isto é, que abarca, qual é seu âmbito, quem são seus nacionais, por assim dizê-lo.
Porque Bono parece dar por supostas coisas que não deveria dar por supostas. É evidente que sua concepção de nação só passa pela nação espanhola. E aí é onde começam seus erros. Seu nacionalismo excludente lhe leva ao erro.Porque a nação espanhola não chega até onde ele crê, até onde ele dá por suposto. A nação espanhola se acaba em Euskadi, acaba-se em Catalunha e se acaba em Galíza. É menos do que Bono dá por suposto.
Nesse sentido, sua expressão de "a nação é um invento" talvez possa aplicar-se a sua concepção da nação espanhola. A nação espanhola não é um invento. Mas sim é um invento o que Bono., e muitos outros, entendem por nação espanhola. É outra coisa.


http://www.diarioiberico.com/opiniones/bono-y-la-naci%f3n-17611.html
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #656 em: Dezembro 12, 2007, 11:50:09 pm »
Não há problema linguístico?

Citar
Diz a ministra de Administrações Públicas, Elena Salgado, que no Estado espanhol "não há nenhum problema linguístico". É uma opinião, e como tal, legítima, mas é uma opinião notavelmente equivocada.Queiramos ou não, a língua é um dos signos de identidade dos nacionalismos. O Estado espanhol tem proposto um problema de estrutura territorial, que deriva das tensões nacionalistas. Por tanto, se há tensões nacionalistas há tensões linguísticas.Há tensões nacionalistas porque o nacionalismo espanhol tem o controle do aparelho do Estado, e desde aí atua contra os nacionalismos periféricos, três basicamente -Euskadi, Catalunha e Galiza-, que, como é lógico, resistem.
Em toda esta briga, a língua, ou melhor dito, a política lingüística, joga um papel fundamental. Nestas condições, dizer que "não há nenhum problema lingüístico" é algo que não se corresponde em absoluto com a realidade.Tê-lo, ele existe. Por que? É difícil pôr-se de acordo. Mas se as línguas vão unidas aos nacionalismos que as utilizam como bandeiras, basta com analisar por que há tensões territoriais para saber por que há tensões lingüísticas.O nacionalismo espanhol, controlando a maquinaria do poder do Estado, tenta evitar o ressurgimento e desenvolvimento do resto de nacionalidades. Por tanto, boicota, dentro do possível, o ressurgimento e desenvolvimento das correspondentes línguas.
As tensões territoriais obrigaram ao nacionalismo espanhol a ceder algumas parcelas secundárias de poder. Daí procede esse invento do Estado autonômico, um invento que se fez durante a transição.De fato, o problema, para o nacionalismo dominante, o espanhol, são Catalunha, Euskadi e Galiza. Mas cria outras ficções, também chamadas comunidades autônomas, para tentar diluir às perigosas. É o café para todos.As comunidades autônomas, melhor dito, as três que são nacionalidades reprimidas, praticam, a sua vez, uma política lingüística. A administração central pratica a sua, para opor-se. E por isso o Basco, o catalão e o galego se encontram com dificuldades.
Aí está a origem dos processos de normalização lingüística, uma tentativa de resistir à ofensiva lingüística do nacionalismo espanhol, com o castelhano como instrumento. Em resumo, e voltando ao princípio. Diz a ministra Elena Salgado que "não há nenhum problema lingüístico". Mas parece que sim, verdade? Parece que sim há problema lingüístico. E grave.


http://www.diarioiberico.com/opiniones/%bfno-hay-problema-ling%fc%edstico-17639.html
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4217
  • Recebeu: 88 vez(es)
  • +74/-6
(sem assunto)
« Responder #657 em: Dezembro 14, 2007, 05:52:57 pm »
Citar
Galiza: Guardia Civil  deteve três jovens independentistas radicais na posse de potente engenho explosivo  



    Viana do Castelo, 14 Dez (Lusa) - A polícia espanhola anunciou a detenção, hoje de madrugada, de dois jovens em Portosín, na Corunha, alegadamente membros de um movimento independentista radical galego.  

     

    Segundo as autoridades policiais, os jovens preparavam-se para fazer explodir um artefacto "de bastante potência".  

     

    O engenho tinha, segundo a polícia espanhola, um relógio temporizador e o objectivo seria fazê-lo explodir numa agência imobiliária, a exemplo do que acontecera em Novembro, no município de Cangas, província de Pontevedra.

     

    O artefacto encontrava-se na mala do carro em que seguiam os dois jovens, mas que pertencia a um terceiro que, pouco depois, acabaria também por ser detido.  

     

    As autoridades policiais admitem que aquele movimento independentista possa ter uma base de apoio no Norte de Portugal.  

     

    Esta tese ganhou consistência quando, em Setembro de 2006, a Polícia Judiciária apreendeu, numa casa em Vieira do Minho, no distrito de Braga, 26 bombas de fabrico caseiro, juntamente com panfletos de propaganda independentista.

     

    Em comunicado enviado hoje à Lusa, a Unión Federal de Guardias Civiles de Galicia alertou que estes actos "devem ser tomados muito a sério", ainda que se trate de uma "actividade incipiente do fenómeno terrorista com nome galego".  

     

    Sublinha que, "apesar de até agora as acções terroristas na Galiza se terem limitado a danos materiais teme-se que muito em breve haja vítimas, caso não se ponha um freio a estes grupos".  

     

    "Estes grupos são reduzidos mas com capacidade para atentar, como o vêm demonstrando", acrescenta.  

     

    A Unión Federal sustenta que "é urgente criar um grupo de informação específico para a luta contra o independentismo radical e violento galego".

     

    O presidente da Xunta de Galicia, o socialista Emilio Pérez Touriño, em declarações aos jornalistas, já reagiu à detenção dos três jovens, manifestando a sua satisfação pela "eficácia" da polícia.  

     

    Touriño sublinhou, no entanto, que "há que manter a necessária reserva e cautela" em função do que determinarem os corpos de segurança encarregues do caso.  

     

    As autoridades policiais e o governo galego acreditam que os jovens hoje detidos possam estar relacionados com outros artefactos explosivos, colocados na Galiza nos últimos tempos, mas alerta que o engenho hoje apreendido reflecte "um salto qualitativo" na actividade daquele movimento independentista galego.  

     

    Sublinham a "importante" potência do artefacto, composto por várias garrafas de "camping gás" e dois quilos de pólvora e também o facto de estar dotado de um dispositivo temporizador.  

     

    "Se chegasse a explodir, teria causado destroços consideráveis", garantiram.

     

    Em Maio, em Cangas, a Guardia Civil operou uma detonação controlada de um outro engenho explosivo, tendo no local sido encontrada uma nota onde o grupo independentista Resistência Galega reivindicava a autoria deste frustrado atentado.  

     

    Em Setembro, explodiu um outro artefacto na localidade de Mugardos, de que resultaram danos consideráveis em várias habitações.  

     

    A autoria deste novo atentado foi reivindicada, mais tarde, através de um comunicado anónimo, mas escrito numa espécie de mistura de galego com português.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #658 em: Dezembro 14, 2007, 07:58:47 pm »
O nacionalismo fantasma

Citar
Tradicionalmente, no Estado espanhol, quando se fala de nacionalismo, está claro que se está falando das dinâmicas que se desenvolvem, basicamente, em territórios como País Basco, Galiza, ou Catalunha.Há como uma espécie de consenso generalizado em que são esses os nacionalismos existentes, e esse consenso chegou até o ponto de distorcer a realidade, de ocultá-la e de manipulá-la.Porque muitos personagens criticam habitualmente com dureza aos nacionalismos, e todo mundo entende que se estão referindo a alguma das nações antes citadas, ou às três. Isto é, a País Pasco, Catalunha ou Galiza.

 No entanto, muitas vezes essas críticas costumam sair de pessoas ou setores nacionalistas, muito nacionalistas. Só que, neste caso, trata-se de um nacionalismo do que não se fala. Como se fosse um fantasma.Mas não o é. É real, muito real. Trata-se do nacionalismo espanhol, que, ademais, está-se reforçando nos últimos tempos e está adquirindo uns níveis de agressividade e de veemência consideravelmente altos.Os nacionalistas espanhóis, cada vez mais numerosos e cada vez mais fortes, falam de nacionalismo e de nacionalistas como se eles não fizessem parte do mesmo clube, como se não fossem nacionalistas.
Dão por fato que ser um nacionalista espanhol é o normal em qualquer cidadão do Estado. Dão por suposto que o simples fato que ser um cidadão do Estado espanhol imprime caráter nacionalista.E ao considerar tão normal ao nacionalismo espanhol, ao considerá-lo como algo natural a qualquer cidadão do Estado, é como se não existisse. É um nacionalismo fantasma, que não se vê. Mas esse nacionalismo não só existe, senão que, ademais, é o que controla o poder do Estado. E desde aí, atua contra o resto de nacionalismos. Não é fantasma. É muito real.


http://www.diarioiberico.com/editorial/el-nacionalismo-fantasma-17669.html
 

*

Jose M.

  • Perito
  • **
  • 598
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #659 em: Dezembro 15, 2007, 09:11:01 am »
Vamos a ver qué nos dice el Profesor Papatango:

Citar
NÃO CONFUNDA REGIONALISMOS COM NACIONALISMOS.
São por definição coisas diferentes. E essa confusão é um dos mais graves problemas espanhois.

Em Portugal, como em Castela, na Catalunha há movimentos regionalistas, mas em Portugal não há movimentos separatistas de cariz nacional, como os não há na Catalunha.

Querido Papatango, sé distinguir perfectamente entre regionalismos y nacionalismos. El problema está en que usted desconoce el idioma portugués, porque en muchos de los textos y páginas que le he facilitado se habla de independencia de territorios actualmente bajo el yugo del Estado portugués.

Por cierto, dentro de la Comunidad Autónoma de Cataluña existen partidos políticos que piden que sus territorios sean independientes de Cataluña.

Citar
Da mesma forma que os movimentos autonomistas na Andaluzia são movimentos regionalistas e não nacionalistas.

Otra equivocación más, en Andalucia también hay nacionalistas.

Citar
Neste tópico tratamos dos separatismos em Espanha, e das suas profundas raízes históricas, que explicam grande parte dos problemas que o Estado Espanhol enfrentou desde a sua criação em 1715.

¿Puede especificar el presunto día de la creación?

Citar
O problema do separatismo e futuro desaparecimento do Estado Castelhano devem ser tratados com seriedade, como deve ser tratado com seriedade o problema da separação da Bélgica ou da separação da Escócia.


Pues la verdad que en ésto estamos de acuerdo, es un tema interesante si se trata seriedad. Lástima que las participaciones habituales son de dos individuos con ninguna cultura (uno sólo sabe copiar y pegar artículos del diario ibérico y el otro sólo sabe decir 1715 y Estado Espanhol).

Por cierto, señor Papatango, ¿además de adivinar el futuro de la Nación Española también sabe echar el tarot?

Besos y abrazos.