Separatismos em Espanha

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papatango

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« Responder #570 em: Novembro 13, 2007, 11:02:49 pm »
O facto de neste momento Portugal atravessar uma crise, é conhecido. Mas isso nem sempre foi assim.
Ainda há pouco tempo, a extremadura era mais pobre que o Alentejo...
(as coisas que se aprendem quando se lê um pouco).

No entanto, nos ultimos anos creio que com a continuação da crise e da politica restritiva do governo a situação alterou-se negativamente para Portugal.
Mas a realidade de 200 anos não pode ser alterada por causa da realidade de três ou quatro anos.

E a realidade contradiz o que o José M. diz, embora eu aceite que nos últimos anos o argumento procede. Mas procede por razões conjunturais e nada mais que isso.

Quando fazia parte de Portugal, Olivença era uma cidade que rivalizava com Elvas em termos de tamanho.

Esse tipo de argumento, não é exactamente válido. Partir do principio de que é o dinheiro que determina a quem pertence um território é partir do principio de que as nações não têm nacionais mas sim mercenários, que trocam de pátria conforme o salário que se aufere de um ou de outro lado.

Infelizmente o argumento, é argumento de espanhol...
Mas creio que já estamos habituados.

= = = =

Nota:

Nunca é demais referir que tudo o que digo neste fórum tem por base a leitura de livros de História, na sua esmagadora maioria de autores espanhóis.
É por causa disso que estou absolutamente convicto do que digo relativamente aos separatismos em Espanha.

Eles são normais, porque a junção dos vários países é por definição contra-natura e isso notou-se logo no periodo dos reis católicos e está expresso pelos historiadores em toda a história do periodo dos Habsburgos.

A Espanha unida, só existia na cabeça dos subditos de Castela, a quem Filipe III chamou de "os meus fieis e pobres contribuintes".
Era Castela que pagava as contas de «Espanha» e os outros países pura e simplesmente nem queriam saber de pagar impostos para uma monarquia que não entendiam como Estado ou Nação.

É porque não há uma ideia de Estado ou Nação, que Portugal faz parte dos  reinos da dinastia austriaca durante 60 anos. E é quando se torna evidente que a decadência da monarquia é inevitável que Portugal se separa.

Diz Fernandéz-Armesto, que a Espanha nunca foi mais que uma ténue aliança entre Estados, sempre à beira da dissolução. A crise existiu ainda em vida dos Reis Católicos e a União Dinástica esteve à beira de terminar quando morreu Isabel a Católica.

A União Dinástica foi salva quando um holandês chegou ao trono e embora castela tenha visto com muito desagrado (vide revolta dos comuneros) os primeiros Áustrias, a ideia acabou por pegar e a espanha dos Áustrias comprou cerca de dois séculos de vida.

= = = =

O problema do José M. e de outros nacionalistas castelhanos (ou espanholistas se quiser) é que não são capazes de entender nas suas cabeças, que a palavra Espanha pode querer dizer outra coisa que não um Estado ou um País.

Não entendem que da forma como as coisas sempre existiram, a morte anunciada do actual Estado-Espanhol, pode ditar o fim desse estado mas nunca poderia implicar o fim de uma realidade que ao longo de milénios se chamou Hispania.

Mas recusam-se a aceitar que a "España" que Francisco Franco forçou até ao exagero (declarando Isabel a Católica como fundadora de Espanha) é na realidade uma mentira.

Existe uma outra Hespanha. E essa Hespanha está à espreita. Pessoalmente desconfio dela, porque acho que coloca em causa a nossa tradicional independencia. O que é incrivel é que os nacionalistas castelhanos não tenham ainda entendido o óbvio.

Não é a Hespanha que está em crise. O que está em crise é o estado Bourbónico/francês que consistiu em destruir a Hespanha, para criar "La sagrada Castilla".

Os nacionalistas castelhanos recusam-se a entender a História e insistem no seu dominio, que se baseia no seu ódio ao que não é castelhano, porque para eles para ser espanhol é necessário ser bom castelhano.

O actual Estado Espanhol balança à séculos entre estas duas Hespanhas.

Pessoalmente acredito que com a evolução europeia, o que foi feito em 1714 terá que acabar mais cedo ou mais tarde.

O que os nacionalistas castelhanos devem entender é que o termo Hespanha dentro de 100 anos, pode voltar a ter o mesmo significado que tinha há 300 ou 400.

Se isso acontecer, isso não implica nenhum problema. Será apenas a volta à normalidade de séculos e séculos de história comum dos vários países da peninsula ibérica.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Jose M.

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« Responder #571 em: Novembro 13, 2007, 11:04:04 pm »
Citação de: "Lancero"
^^
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Extremadura
Alertan de la "clara recesión" de la economía extremeña  

06 nov 2007 actualizado 19:04 CET :: Leído 173 veces  

El PP de Extremadura afirma que los datos objetivos de paro sitúan a Extremadura a la cola del empleo.

Diez Solis apunta que el último estudio de la Unión de Consumidores dice que la mitad de los ciudadanos de la región llegan con dificultades a fin de mes y señala que Extremadura es la región con la tasa de actividad "más baja" del país, seis puntos por debajo de la media.
El Secretario general de los populares extremeños, César Díez Solís  reiteró hoy  sobre la "clara recesión" que muestra la economía extremeña y sobre los “síntomas de parálisis” que muestra nuestro incipiente sector productivo, con una “clara inflexión" en el empleo y en otros parámetros económicos que ponen de manifiesto que "la curva de crecimiento ha parado y empieza a bajar".

Solis no cree que este sea el camino adecuado, "salvo que el camino del liderazgo en el desempleo sea una meta honrosa para nuestra economía".

El secretario general del PP de Extremadura, Cesar Diez Solis''Es mas, sugiere Díez Solís, dudo que el presidente Vara haga suyo este análisis optimista del PSOE extremeño ya que, tres años después de que Rodríguez Zapatero anunciase el Plan Especial de Empleo para Extremadura, la región muestra los peores resultados posibles en este campo; puesto que los últimos datos EPA nos presentan como la región con la segunda tasa de paro más alta de España''.
El secretario general de los populares, lamenta que en los últimos doce meses el desempleo haya subido en la región en 7.100 personas, con un aumento del 13,76 por ciento, frente a la media nacional, que sólo subió un 1,52 por ciento, lo que, a su juicio, "muestra la gravedad del asunto" y, además, la tasa de actividad en Extremadura es la más baja de España, seis puntos por debajo de la media nacional, "lo que agrava aún más la situación del paro en la región".

Además, recuerda, que el 51% de los extremeños tiene dificultades para llegar a fin de mes, según un estudio de la UCEx, "que no sabemos si el PSOE lo considerará también una trampa".

Memorable Plan Especial de Empleo para Extremadura

Desde el Partido Popular de Extremadura, irónicamente ha felicitado hoy, al PSOE y al presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero por elaborar un plan especial de empleo para Extremadura, por "coleccionar portadas de periódicos anunciándolo" y por "presentarlo cinco veces".

El balance del Plan ya es conocido en España y "realmente queremos mostrales nuestra perplejidad porque después de esto, estoy seguro que aparecerán en el libro Guiness de los Records", concluye Díez Solís

Fonte


Extremadura es una región muy pobre y sabemos lo que es la pobreza y procuramos compartir lo poco que tenemos. Por eso cedemos nuestros servicios médicos al Alentejo y dejamos que los niños portugueses nazcan grátis en Extremadura a cuenta de los extremeños.

Y ojalá siga así muchos años porque lo que interesa a esta zona del mundo es el desarrollo y no mentes subdesarrolladas de uno u otro lado de la raya.

Por un Portugal y una España libres... de parvicie.
 

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comanche

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« Responder #572 em: Novembro 13, 2007, 11:08:15 pm »
Absolvidos em Ferrol dous militantes de NÓS-UP ‘acusados’ de galeguizar topónimos

Citar
A tentativa de três elementos da polícia municipal de Ferrol para provocar a condena de dous militantes de NÓS-Unidade Popular por galeguizaçom de sinais de tráfico fracassou nos tribunais da cidade. Os denunciantes e a testemunha (todos eles polícias) preferírom nom comparecer, e os companheiros fôrom absolvidos de um inexistente “desluzimento”.

 

Os dous militantes independentistas da comarca de Trasancos defendêrom na sua declaraçom perante o Tribunal a necessidade das correcçons toponímicas nas estradas do País, por ser umha prática histórica e legítima em defesa dos direitos lingüísticos da Galiza. Ao mesmo tempo, negárom a existência de qualquer desluzimento ou dificuldade na leitura do topónimo corrigido, “Valdovinho”, mostrando como prova umha fotografia do sinal em causa.

 

Ambos companheiros reconhecêrom igualmente a participaçom na acçom que permitiu a galeguizaçom do topónimo, apesar de nom terem sido eles os que apagárom umha letra e escrevêrom duas no seu lugar. Denunciárom igualmente os insultos e ameaças proferidas por dous polícias durante a identificaçom de que fôrom objecto, poucos minutos depois da acçom normalizadora.

NÓS-Unidade Popular considera este novo fracasso na via repressiva contra quem quer normalizar o uso social do nosso idioma umha pequena vitória no ainda longo caminho de recuperaçom plena do nosso direito à língua.




http://www.nosgaliza.org/principal.php?pag=lernot&id=1319
 

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Jose M.

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« Responder #573 em: Novembro 13, 2007, 11:18:39 pm »
Citação de: "comanche"
Absolvidos em Ferrol dous militantes de NÓS-UP ‘acusados’ de galeguizar topónimos

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A tentativa de três elementos da polícia municipal de Ferrol para provocar a condena de dous militantes de NÓS-Unidade Popular por galeguizaçom de sinais de tráfico fracassou nos tribunais da cidade. Os denunciantes e a testemunha (todos eles polícias) preferírom nom comparecer, e os companheiros fôrom absolvidos de um inexistente “desluzimento”.

 

Os dous militantes independentistas da comarca de Trasancos defendêrom na sua declaraçom perante o Tribunal a necessidade das correcçons toponímicas nas estradas do País, por ser umha prática histórica e legítima em defesa dos direitos lingüísticos da Galiza. Ao mesmo tempo, negárom a existência de qualquer desluzimento ou dificuldade na leitura do topónimo corrigido, “Valdovinho”, mostrando como prova umha fotografia do sinal em causa.

 

Ambos companheiros reconhecêrom igualmente a participaçom na acçom que permitiu a galeguizaçom do topónimo, apesar de nom terem sido eles os que apagárom umha letra e escrevêrom duas no seu lugar. Denunciárom igualmente os insultos e ameaças proferidas por dous polícias durante a identificaçom de que fôrom objecto, poucos minutos depois da acçom normalizadora.

NÓS-Unidade Popular considera este novo fracasso na via repressiva contra quem quer normalizar o uso social do nosso idioma umha pequena vitória no ainda longo caminho de recuperaçom plena do nosso direito à língua.



http://www.nosgaliza.org/principal.php?pag=lernot&id=1319


Comanche, mañana voy a proponer a las Cortes la disolución de España porque dos chavalotes han hecho una pintada con un spray...

Espero que no te importe que utilice tu post como prueba. Si no me hacen caso lo envío a la ONU. Vas a ser muy importante.

Saludos.
 

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Lancero

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« Responder #574 em: Novembro 14, 2007, 11:23:37 am »
Citação de: "Jose M."
Extremadura es una región muy pobre y sabemos lo que es la pobreza y procuramos compartir lo poco que tenemos. Por eso cedemos nuestros servicios médicos al Alentejo y dejamos que los niños portugueses nazcan grátis en Extremadura a cuenta de los extremeños.

Y ojalá siga así muchos años porque lo que interesa a esta zona del mundo es el desarrollo y no mentes subdesarrolladas de uno u otro lado de la raya.

Por un Portugal y una España libres... de parvicie.


José M. a colocação da notícia não teve nada de provocação ou parvoíce. Discutia-se um assunto e lembrei-me de colocar uma notícia que tinha lido, como poderia colocar uma reportagem televisiva de um canal português (deste fim-de-semana) explicando que o crescente número de extremenhos a aprender português está relacionado com o aumento da taxa de desemprego na Extremadura (bem superior à do Alentejo) e às perspectivas de encontrar trabalho do lado de cá. Poderia mas não o fiz porque não me lembro do canal em que passou. :oops:

Quanto a parir em Badajoz. Trata-se de um acordo entre ministérios da Saúde estando fixado que a Segurança Social portuguesa paga os partos aí realizados.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Jose M.

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« Responder #575 em: Novembro 14, 2007, 04:25:31 pm »
Lancero, lo de parvicie no iba por usted, siento que lo interpretara así.

En Extremadura (y en concreto en Badajoz) están sucediendo dos cosas: aumenta el número de demandas de empleo, señal de que no emigramos tanto (buena señal), señal también de que más gente quiere entrar en el mercado laboral (buena señal). También está que se están haciendo viviendas subvencionadas y que algún miembro de la pareja esté en paro beneficia para obtener una.

Si estamos estudiando portugués no es por buscar trabajo en la parte portuguesa (ojalá fuera así). Cada vez más portugueses vienen a comprar y trabajar a Extremadura, también vienen de vacaciones o fín de semana. A esas personas hay que atenderlas como se merecen y la Junta de Extremadura está haciendo esfuerzos para que el portugués se hable.

En cuanto a la asistencia sanitaria es cierto que existen convenios y que Portugal se compromete a pagar los servicios. El compromiso existe, los euros todavía no se han visto. Luego lo pagamos los extremeños.

Saludos.
 

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Leonidas

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« Responder #576 em: Novembro 15, 2007, 12:07:40 am »
Saudações guerreiras

A língua portuguesa em Espanha. Muito sinceramente não conheço a dimensão de tal fenómeno em Espanha, mas será interessante se até ganhar uma dimensão considerável, podendo até, em última análise, tornar-se suspeita. Mas não querendo entrar em paranóias possivelmente infundadas, será sempre conveniente analisar o porquê de um tratamento... distinto, para não lhe chamar... hostil em... Olivença! Devem ser só coincidências. Interessante.

Cumprimentos
 

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manuel liste

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« Responder #577 em: Novembro 15, 2007, 02:44:39 pm »
El PIB per capita de Extremadura es aproximadamente similar al de la media portuguesa, con la diferencia de que la región extremeña lleva varios años creciendo economicamente a una media del 3,5%, ligeramente superior a la media española y muy superior a la media de la Unión Europea.

De ello se deduce que ya no hay ninguna de las 19 regiones españolas que tenga un PIB per capita inferior al del vecino país. Extremadura también ha superado en renta al Sur de Italia.

Bien por Extremadura  :D
 

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Jose M.

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« Responder #578 em: Novembro 15, 2007, 04:36:02 pm »
Citação de: "Leonidas"
Saudações guerreiras

A língua portuguesa em Espanha. Muito sinceramente não conheço a dimensão de tal fenómeno em Espanha, mas será interessante se até ganhar uma dimensão considerável, podendo até, em última análise, tornar-se suspeita. Mas não querendo entrar em paranóias possivelmente infundadas, será sempre conveniente analisar o porquê de um tratamento... distinto, para não lhe chamar... hostil em... Olivença! Devem ser só coincidências. Interessante.

Cumprimentos


Si me pudieras explicar á qué te refieres con lo de tratamiento distinto y hostil en Olivenza te quedaría muy agradecido.

Saludos
 

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Doctor Z

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« Responder #579 em: Novembro 15, 2007, 08:38:06 pm »
Citação de: "Jose M."
Citação de: "Leonidas"
Saudações guerreiras

A língua portuguesa em Espanha. Muito sinceramente não conheço a dimensão de tal fenómeno em Espanha, mas será interessante se até ganhar uma dimensão considerável, podendo até, em última análise, tornar-se suspeita. Mas não querendo entrar em paranóias possivelmente infundadas, será sempre conveniente analisar o porquê de um tratamento... distinto, para não lhe chamar... hostil em... Olivença! Devem ser só coincidências. Interessante.

Cumprimentos

Si me pudieras explicar á qué te refieres con lo de tratamiento distinto y hostil en Olivenza te quedaría muy agradecido.

Saludos


Boas,

Eu também não entendi muito bem Leonidas, podes explicar se fazes favor?
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Leonidas

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« Responder #580 em: Novembro 16, 2007, 03:17:43 am »
Saudações guerreiras

Sim, talvez não sejam paranóias infundadas, mas sim paranóias ultrapassadas pelo tempo. Foi isso que falhou no meu raciocínio. Sim, o etnocídio ocorreu já há muito tempo e só pode dar-se havendo portugueses vivos lá, melhor, só ocorreu quando lá existiram portugueses.

Mas sobre a particularidade do fascínio actual na Estremadura espanhola pela língua portuguesa, continua a deixar-me deveras intrigado! Essa da necessidade de uma melhor comunicação entre espanhóis e portugueses é muito gira.

Veremos se se tratará de uma inocente incompreensão de códigos - coisa de que não há memória -, visto que as línguas são quase iguais, ou se há algo de inocente mesmo que me escapará! Sim, ser-se hospitaleiro, falando a língua, pode aumentar a vendas, sem dúvida.  

As minhas inocências.
 

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Jose M.

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« Responder #581 em: Novembro 17, 2007, 08:26:49 am »
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Sim, talvez não sejam paranóias infundadas, mas sim paranóias ultrapassadas pelo tempo. Foi isso que falhou no meu raciocínio. Sim, o etnocídio ocorreu já há muito tempo e só pode dar-se havendo portugueses vivos lá, melhor, só ocorreu quando lá existiram portugueses.

¿A qué se refiere como etnocidio y que documentos puede aportar? De todos modos si tal cosa hubiera ocurrido tan culpable sería la España de entonces por cometerlo, como el Portugal de entonces por no tener el valor suficiente para impedirlo.

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Mas sobre a particularidade do fascínio actual na Estremadura espanhola pela língua portuguesa, continua a deixar-me deveras intrigado! Essa da necessidade de uma melhor comunicação entre espanhóis e portugueses é muito gira.


Bueno, tampoco es que Extremadura esté "fascinada" con la lengua portuguesa, es simplemente que tanto la Junta de Extremadura y algunos ayuntamientos de la Raya están impulsando el portugués. No esperes colas en las clases de portugués en Tamurejo, que seguro no las habrá.

Algo parecido a lo que pasa en Portugal: en Elvas y Campomaior se habla perfectamente el español, imagino que en Porto no será así (cosas de la televisión, la radio y los negocios)

Leónidas, de todos modos éste hilo trata sobre los Separatismos en España y Olivenza (como el resto de Extremadura) se siente orgullosa de ser española y no pensamos separarnos del resto de España.

Saludos pacíficos.
 

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comanche

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« Responder #582 em: Novembro 17, 2007, 12:09:33 pm »
Citação de: "Jose M."
¿A qué se refiere como etnocidio y que documentos puede aportar? De todos modos si tal cosa hubiera ocurrido tan culpable sería la España de entonces por cometerlo, como el Portugal de entonces por no tener el valor suficiente para impedirlo.



Lindo estas afirmações, são de uma hipocrisia absoluta, seria como dizer por exemplo que os judeus são tão culpados do holocausto como os nazis, os nazis porque cometeram os crimes e os judeus porque não tiveram valor suficiente para impedir-lo.

Continuando, parece que Espanha também não teve valor suficiente para conservar Gibraltar, por isso os gibraltinos estão orgulhosos de não serem espanhois.

Os espanhois proibiram no passado o uso do português em Olivença, isso não é segredo para ninguém, impondo assim um genocidio cultural do português naquele território português.

Olivença é portuguesa!!!
 

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ferrol

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« Responder #583 em: Novembro 17, 2007, 12:49:12 pm »
Citação de: "comanche"
Os espanhois proibiram no passado o uso do português em Olivença, isso não é segredo para ninguém, impondo assim um genocidio cultural do português naquele território português.
Tomado da wikipedia:
Citar
La comarca oliventina fue, hasta la década de 1940, de mayoría lusohablante. Sin embargo, la generación de la época empezó a enseñar a sus hijos a hablar en español.[1] .

A principios del siglo XXI, el portugués oliventino ha desaparecido prácticamente (porque los niños no lo hablan desde la década de los cincuenta). El portugués se estudia en la escuela, pero como "lengua extranjera". Sólo lo hablan personas nacidas antes de los años cincuenta; aunque hay jóvenes interesados en saberlo que lo han aprendido como segunda lengua.

E agora explíqueme que etnocidio é ese tan raro no que a xente falou e fala o portugués e se ensina nas escolas... :roll:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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comanche

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« Responder #584 em: Novembro 17, 2007, 02:18:46 pm »
Todo sabemos da perseguição por castela e mais tarde por Espanha de todas as línguas que não o castelhano.
Francisco Franco proibiu o galego o catalão, aragonês, asturiano, vasco etc, essas línguas ficaram muito enfraquecidas, e se ainda hoje são faladas, é pela resistência do povo pela defesa da sua identidade cultural, mas sempre com uma vitalidade dessas línguas muito inferior á que foi no passado, principalmente e não só pelos 40 anos de perseguição pelo franquismo.


Citar
May 19, 1813 - The remaining Portuguese language private schools are closed by the Spanish authorities.

Citar
1840 - The Portuguese language is forbidden in the territory of Olivenza, including inside churches.

Para tentarem dissuadir os Oliventinos de falar português, espalharam a mensagem que o português não era uma língua cristã, e por isso nem dentro da igreja deveria ser falada, cristã era a língua castelhana.

http://en.wikipedia.org/wiki/Olivenza