Separatismos em Espanha

  • 2282 Respostas
  • 528703 Visualizações
*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
Re: ????
« Responder #510 em: Novembro 04, 2007, 10:41:39 pm »
Citação de: "Jose M."
Citação de: "zocuni"
E desde quando as duas cidades,Ceuta e Melilla são cidades espanholas desde os séculos XV e XVI.Sabe ler.Vou ter que ser grosseiro.Claro que 1580 é século XVI,mas também não era espanhola,era da União Ibérica,em 1668 sim,século XVII,mas nunca século XV.Você é provocador ou idiota?Fica dificil.

Abraços,

Melilla 1497 por lo tanto siglo XV.
Ceuta 1580 por lo tanto siglo XVI. Fué cuando se vinculó a la Corona Española a la que desde entonces permaneció leal.  Recuerde que hubo una guerra entre medias para que Portugal volviera a ser independiente en la que entre otros notables hechos figura la Batalha das Linhas con una brillante victoria portuguesa.

Saludos y mis respetos.



A chamada monarquia dual (duas Coroas, um Rei) dos reis Filipes, não era na verdade dual: os reis não eram reis de Espanha e de Portugal (até porque Espanha-Estado ainda não existia). O título completo dos Filipes era o seguinte:

Pela Graça de Deus, Rei de Castela, de Leão, de Aragão, das Duas Sicílias, de Jerusalém, de Portugal, de Navarra, de Granada, de Toledo, de Valência, da Galiza, de Maiorca, de Sevilha, da Sardenha, de Córdova, da Córsega, de Múrcia, de Jáen, dos Algarves, de Algeciras, de Gibraltar, das Ilhas de Canária, das Índias Orientais e Ocidentais, Ilhas e Terra Firme do Mar-Oceano, Conde de Barcelona, Senhor da Biscaia e de Molina, Duque de Atenas e de Neopátria, Conde de Rossilhão e da Cerdanha, Marquês de Oristano e de Gociano, Arquiduque de Áustria, Duque da Borgonha, do Brabante e de Milão, Conde de Habsburgo, da Flandres e do Tirol, etc.

A formação do estado espanhol data de 1714!
É um erro crasso falar do estado espanhol antes dessa data, castela foi absorvendo todos os outros reinos, e mais tarde e deu origem ao reino de Espanha.

Basta de hipocrisias e falsidades.
 

*

JLRC

  • Investigador
  • *****
  • 2505
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +4/-85
Re: ????
« Responder #511 em: Novembro 04, 2007, 10:43:01 pm »
Citação de: "Jose M."
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Jose M."
 Melilla pertenece a la Corona Española desde finales del siglo XV. Ceuta como bien señalas, lo es desde el siglo XVI, cuando pasó al Rey de España y no quiso volver al nuevo Rey portugués en 1640. En esos años Ceuta siguió perteneciendo a la administración eclesiástica portuguesa.

Sigo sin ver la falsedad ni el error.

Saludos.

1640 = Séc. XVII (17eme siécle, 17th century, etc.) :wink:


Ó Jose M.

Você ou é provocador ou é ignorante. Como prefiro pensar na 2ª hipótese deixe-me lembrar-lhe que Ceuta só foi castelhana depois de 1640 ou seja séc. XVII. Até essa data foi portuguesa ou você não sabe que pelo facto de termos 3 reis comuns isso não significou que Portugal deixasse de existir como reino? Felipe II de Castela e Aragão foi o Felipe I de Portugal, assim como o Felipe III de Castela e Aragão foi o Felipe II de Portugal e o Felipe IV de Castela e Aragão foi o Felipe III de Portugal e foi este último que levou um pontapé no cú e acabou-se a raça austriaca-castelhana em Portugal. Aliás, como nem em 1580, nem em 1640 ainda não existia Espanha, Ceuta nunca poderia ser espanhola, quando muito seria castelhana mas na realidade só em 1640, portanto no século XVII.
 

*

zocuni

  • Especialista
  • ****
  • 1055
  • Recebeu: 22 vez(es)
  • Enviou: 46 vez(es)
  • +30/-4
Agradecimentos.
« Responder #512 em: Novembro 05, 2007, 02:24:14 am »
Tudo bem,

Só um sinal de agradecimento aos amigos JLRC e Comanche,mas tem hora que parece que argumentamos contra a parede,parece que nos querem fazem de dementes mentais.
Mais uma vez,obrigado.Como se diz agora por aí,fiquem bem.

Abraços,
zocuni
 

*

Jose M.

  • Perito
  • **
  • 598
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #513 em: Novembro 05, 2007, 05:19:18 am »
¿El emperador Carlos I de España y V de Alemania nunca existió entonces? Porque al parecer ni España ni Alemania han existido nunca al ser uniones de distintos reinos, condados, principados, etc...

Y claro que el Estado se crea más tarde, más que nada porque ese concepto no se crea hasta el siglo XVII.

Lo que no entiendo es por qué Portugal hizo una guerra si según vosotros era independiente. ¿No había fútbol y había que divertirse de alguna manera?

Desde San Isidoro de Sevilla hablando de España.

Saludos cordiales.

P.s.- Comanche dale un repasito a los libros que la mayoría de esos títulos  (y algunos más) siguen siendo los que lleva Juan Carlos I y que se resumen en Rey de España.
 

*

nestor

  • Membro
  • *
  • 225
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #514 em: Novembro 05, 2007, 12:27:47 pm »
Los títulos que le corresponden al Rey son:

Su Majestad Don Juan Carlos I De Borbón y Borbón, Rey de España, Rey de Castilla, de León, de Aragón, de las Dos Sicilias, de Jerusalén, de Navarra, de Granada, de Toledo, de Valencia, de Galicia, de Cerdeña, de Córdoba, de Córcega, de Murcia, de Jaén, de los Algarves, de Algerciras, de Gibraltar, de las Islas Canarias, de las Indias Orientales y Occidentales, de las Islas y Tierra Firme del Mar Océano; Archiduque de Austria; Duque de Borgoña, de Brabante, de Milán, de Atenas y Neopatria; Conde de Habsburgo, de Flandes, del Tirol, del Rosellón, y de Barcelona; Señor de Vizcaya y de Molina; Capitán General de las Reales Fuerzas Armadas y su Comandante Supremo; Soberano Gran Maestre de la Insigne Orden del Toisón de Oro, Caballero de la Orden de San Javier, Caballero de la Orden de la Anunciada, Caballero de la Orden de la Jarretera, Bailío Gran Cruz de Justicia con Collar de la Orden de Constantino y Jorge de Grecia, Bailío Gran Cruz de Honor y Devoción de la Soberana Orden Militar de Malta, Gran Collar de la Reina de Saba, Gran Cordón de la Orden Suprema del Crisantemo de Japón, Gran Collar de la Dinastía de Reza de Irán, Gran Cruz de la Legión de Honor y de la Orden Nacional de Mérito.
Y de cuantas Órdenes discierne el Estado Español (Montesa, Alcántara, Calatrava y Santiago entre otras).


Saludos
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6547/-1406
(sem assunto)
« Responder #515 em: Novembro 05, 2007, 03:17:42 pm »
Citação de: "Jose M"
El emperador Carlos I de España y V de Alemania nunca existió entonces?
Um bocadito de estudo aconselha-se.

Mas que imperador Carlos I é esse ?

O Imperador Carlos V, do SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO não era da Alemanha. Era um imperador e como era normal na altura, isso implicava que era monarca de vários países estados reinos e condados.

Nunca existiu um imperador Carlos I de Espanha. Isso é uma falácia.

Carlos I foi Rei de Castela e Leão, Carlos I Rei de Aragão etc...
Na peninsula, enquanto Carlos I, ele era rei de cada um dos diferentes países. Era imperador, enquanto Carlos V, do Sacro Império.

Os reinos da peninsula ibérica, eram dominios do imperador Carlos V, nos quais ele era ao mesmo tempo rei de Castela e Laão, rei de Navarra e senhor da Coroa de Aragão (onde era Rei de Valência, conde de Barcelona etc.), separadamente, da mesma forma que era rei de Nápoles e rei de varios condados reinos e principados na europa central.

Carlos V nunca se preocupou com os seus reinos da peninsula ibérica. Castela foi na maior parte do tempo governada pela mulher de Carlos V, a filha do rei de Portugal.

 Só no fim da sua vida reconhecendo que tinha sido o reino de Castela que com o dinheiro da américa tinha subsidiado as suas guerras na Europa decidiu refugiar-se naquele reino. Só no fim da sua vida tentou falar algumas palavras de castelhano, para conseguir comunicar com os religiosos de Yuste onde morreu.

A Hispanidade de Carlos V, é mais uma das invenções da historiografia espanhola. Na realidade, poucos monarcas exauriram tanto a coroa de Castela quanto Carlos V.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

old

  • Especialista
  • ****
  • 911
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #516 em: Novembro 05, 2007, 05:10:38 pm »
vaya lecciones de historia.

Bueno, algo mas actual.

El ministro de exteriores Marroqui creo que esta ladrando en Lisboa sobre la visita de los Reyes a Ceuta y Melilla. El caso es que no lo he visto quejarse cuando los Reyes van a Soria o Vitoria o Teruel o Granada :shock:

Todas son ciudades Españolas por igual.

Cuanto mas se cabree peor para el. Alla se fastidie. Aqui nos divierte mucho verle protestar para nada .
Lo unico que consigue es despertar un sentimiento de cariño muy especial  en España hacia Ceuta y Melilla y que se hable de ellas mas que de cualquier otra cosa. Esta en los informativos y programas de Tv y Radio a cualquier hora. Miles de personas saliendo a la calle, pero miles y miles y miles , mas que en ninguna otra visita.

Todos los medios de comunicacion y todos los partidos politicos tienen la misma opinion y unanimidad maxima.
Es lo que siempre e dicho. Mucha historia con los nacionalistas pero en cuantos toca alguien de fuera un pelo de España todos se unen como piñas

Ya era hora que Juan Carlos fuera a las ciudades autonomas.

Seguramente a los Marroquies se les olvide que su dictador Mohamed VI es una de las personas mas ricas del planeta tierra mientras su pais uno de los mas pobres.
 

*

ferrol

  • Analista
  • ***
  • 710
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #517 em: Novembro 05, 2007, 06:29:20 pm »
Citação de: "papatango"
Nunca existiu um imperador Carlos I de Espanha. Isso é uma falácia.
Bueno, entón estas moedas:
http://www.maravedis.org/carlos1maravedis4pag.html

Citar
anverso: CAROLVS ET IVANA REGES alrededor de un circulo que contiene una K coronada entre un castillo y un leon

reverso: HISPANIARUM ET INDIARUM alrededor de un circulo que contiene una I coronada , con el valor 4 debajo, entre un castillo y un leon

Son sen dúbida dous maravedís de Carlos I inventados polos mexicanos, posto que foron atopados alí...xa sabía eu que os mexicanos non eran de fiar...mira que inventar moedas...

En fin, a realidade de Alicia volve contradicir os feitos. Que non decaia... :roll:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6547/-1406
(sem assunto)
« Responder #518 em: Novembro 05, 2007, 06:44:31 pm »
Ferrol ->

O seu comportamento começa a ser de TROLL assumido.

VEJA O QUE ESTÁ ESCRITO.

Eu afirmei que Carlos I Imperador da Espanha não existiu.

Você coloca uma moeda onde você mesmo identifica a expressão "REGNE"

Importa-se de nos explicar, através da Alicia, do Espelho ou de qualquer outra coisa, qual a diverença entre REGNUM e IMPERIUM?

E explique-nos já agora porque é que a moeda indica Rei DAS Espanhas e DAS Indias...

Carlos I era Rei de três espanhas (Castela/Leão, Navarra e Coroa de Aragão).

No entanto, a moeda é bastante óbvia: As Indias eram propriedade do reino de Castela e Leão.

A Moeda não tem armas de Aragão, Navarra, Catalunha ou Valência...
APENAS AS ARMAS DE CASTELA, o reino PROPRIETÁRIO DAS INDIAS CUJO OURO O SUSTENTAVA.

Os criadores das moedas, devem ter ficado a ver a "Alicinha" e devem-se ter esquecido de colocar o resto das espanhas...  :mrgreen:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

ferrol

  • Analista
  • ***
  • 710
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #519 em: Novembro 05, 2007, 07:30:50 pm »
Citação de: "papatango"
Ferrol ->

O seu comportamento começa a ser de TROLL assumido.
Deberéi entender esto como unha ameaza, por suposto. Non lle gusta que o discutan, logo ameaza...todo moi democrático...

Carlos I foi Rei de España, e tamén foi emperador do Sacro Imperio Románico Xermánico como vostede di. Na súa firma incluía tódolos reinos e cargos que ostentaba, desde Rei de Galicia deica Sicilia ou as Indias, logo é inseparable o séu cargo de Rei co de Emperador, indisoluble nunha soa persoa. Non hai distincións nin separacións de cargos ou responsabilidades. Gobernaba todo o Imperio por igual, polo que sí era Emperador en España, e Rei en Alemania, porque él era o Imperio, polo que non cabe diferencia entre Regnum e Imperium, posto que estaba representado na mesma persoa.

Citação de: "papatango"
Carlos I era Rei de três espanhas (Castela/Leão, Navarra e Coroa de Aragão).
Volve errar...Carlos I era Rei das Españas, de todas as Españas:

Citar
Don Carlos por la gracia de Dios Rey de Romanos Emperador Semper Augusto. Doña Joana su madre y el mesmo Don Carlos por la mesma gracia Reyes de Castilla, de Leon, de Aragon, de las dos Sicilias, de Ierusalen, de Navarra, de Granada, de Toledo, de Valencia, de Galicia, de Mallorcas, de Sevilla, de Cerdeña, de Cordova, de Corcega, de Murcia, de Jaen, de los Algarbes, de Algezira, de Gibraltar, de las Islas de Canaria, de las Indias islas y tierra firme del Mar Oceano, Condes de Barcelona, señores de Vizcaya e de Molina, Duques de Atenas e de Neopatria, Condes de Ruysellon e de Cerdenia, Marques de Oristan e de Gorciano, Archiduques de Austria, Duques de Borgoña de Bravante.
Era Rei de moitos reinos históricos españois, que, co paso do tempo foron herdando os séus devanceiros i él aunou nunha soa persoa. Castela, Leon Navarra e Aragón eran só partes pequenas do séu Imperio...

Citação de: "papatango"
No entanto, a moeda é bastante óbvia: As Indias eram propriedade do reino de Castela e Leão.
A Moeda não tem armas de Aragão, Navarra, Catalunha ou Valência...
APENAS AS ARMAS DE CASTELA, o reino PROPRIETÁRIO DAS INDIAS CUJO OURO O SUSTENTAVA.
Certamente, o que non sabe só aspira a berrar e escribir en maiúsculas ou cores bermellas. Así que, facendo gala da miña proverbial paciencia, voulle explicar en minúsculas e cor negra, que esa moeda tiña o escudo de Castela porque proviña dunha ceca (fábrica de moedas) situada en Segovia, como moi ben podería o señor saber se se dignase segui-los enlaces que proporciono a cotío.

E como o señor tampouco vai segui-lo enlace que lle coloco, voulle por un ducado provinte dunha ceca zaragozana:

Citar
anverso: IOHANA ET KARLOS D GRACIA RA RAR alrededor de dos bustos de los monarcas enfrentados, con C entre ambos
reverso: IOHANA ET KAROLVS  RXS ARAGON alrededor de un escudo de Aragon coronado entre L y S  

¡Que curioso!¡Ten o escudo de Aragón!Cada ceca facía as súas propias moedas co séu propio escudo, do lugar onde proviñan...e en América hai restos de moedas de case todos os reinos españois con preponderancia do reino de Castela, posto que era o máis rico por aquel entonces...pero América nunca foi de uso exclusivo dos casteláns, senón de todos os súbditos do Reino...Imperio ou como queira chamalo, porque todo era o mesmo, baixo o mesmo rexedor. As cecas americanas tiñan escudo xeralmente de Castela, posto que para ahí ían os réditos das explotacións mineiras do novo continente, xa que os portos de desembarco, Sevilla principalmente, era portos dos reinos de Castela.

E agora, se quere, xa pode seguir a chamarme tonto ou ameazarme coa expulsión, si é que nin le os méus enlaces nin ten nada co que rebate-los enlaces e fotografías que lle indico.

Pero en fin, sempre lle queda a inventar unha conspiración castellano-masónica para expulsar ó resto dos habitantes das Españas de América.  :wink:  E xa lle estou dando pistas...
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4217
  • Recebeu: 88 vez(es)
  • +74/-6
(sem assunto)
« Responder #520 em: Novembro 05, 2007, 07:38:29 pm »
Trolé parece-me ser o título mais indicado.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #521 em: Novembro 05, 2007, 08:20:16 pm »
Que quantidade disparates são aqui ditos...

Espanha surgiu em 1714

O primeiro rei que se nomeou Rei da Espanha foi Filipe V, e o rei português na altura protestou muito, porque o nome Espanha já existia como designação geográfica, era a designação de toda a peninsula, significava o que hoje significa a peninsula Ibérica.
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6547/-1406
(sem assunto)
« Responder #522 em: Novembro 05, 2007, 09:09:55 pm »
Ferrol.

O Troll, entre outras características é aquele que fala apenas por falar sem acrescentar nada à discussão.

De qualquer forma não é o caso nos seus dois posts, onde pura e simplesmente confirma o que eu disse.

Agradeço por nos ter mostrado que em Aragão as moedas tinham as armas de Aragão e que a moeda de Castela tinha as armas de Castela.
Isso é aliás normal, dado se tratar de reinos separados, embora mantendo o mesmo monarca.

O seu problema é que não entende que o Impériod e Carlos V, não tinha as mesmas características do Império Romano.

O Título de Imperador do Sacro Império era uma coisa, e o titulo de Rei de Castela e Leão era outra.
Ocorre que como o mesmo rei era também rei de outros lugares, isso dava-lhe o direito de considerar a essa monarquia de muitas cabeças a designação de Império.

Aliás eu nem entendo como é que se pode afirmar qualquer coisa diferente.

As Hespanhas mencionadas nos documentos aliás são uma clara demonstração das diferenças. Sempre existiram várias Hispanias como várias Espanhas.

Lembre-se que até o Camões (esse terrorista nacionalista português) dizia que Portugal ficava na Espanha e isso não tinha nenhum problema.

Acho que estamos a ficar fartos da cabeça dura dos espanhóis...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #523 em: Novembro 05, 2007, 10:24:44 pm »
A louca cruzada contra os Vascos


Citar
ETA (Pátria Vasca e Liberdade) não é, como a querem apresentar, o produto de mentes enfebrecidas pelo ultranacionalismo. A violência social, já se sabe, é sempre filha da incompreensão e a ineptidão políticas. Todos os governos, como se sabe, procuram por todos os meios a aprovação das maiorias e para ganhá-la recorrem com freqüência à fabricação de inimigos. Hitler inventou que os judeus estavam contra Alemanha, Milosevic fez crer aos sérvios que os outros povos da então jugoslávia eram seus inimigos e em Estados Unidos o senador Joseph McCarthy arrastou a seu país a uma feroz perseguição de comunistas.Algo semelhante ocorre em Espanha, onde à morte do velho ditador Francisco Franco a sociedade entrou num leito que deu aos cidadãos direitos, prosperidade e sucessos em todos os ordens. No entanto, há velhas contas que permanecem sem saldar-se, como o assunto das autonomias, que por uma parte se concederam a quem não as pediam e por outra se pechincharam até o excesso a povos perfeitamente diferenciados, como são vascos e catalães.
No processo autonomista, a velha direita, agora agrupada no Partido Popular, saboteó quanto pôde qualquer tentativa de negociação e recusou tudo o que fora oposto à idéia fascista do Estado unitário e centralizado. Como resultado, ficaram demasiados cabos soltos e os políticos espanhóis, longe de defrontar-lhe ao problema, preferiram dar-lhe as costas e fazer como se não existisse.Mas a insatisfação das minorias não se apaga por decreto nem desaparece pela amnésia de políticos irresponsáveis. Em Catalunha o orgulho nacional, pese a ser marcadamente definitorio, praticamente não teve manifestações violentas, pois quando há riqueza que distribuir resulta mais fácil defrontar-lhe às tendências centrífugas, ainda que a últimas datas cobra força entre os catalães a oposição à monarquia. Onde a insatisfação com o novo ordem teve expressões de violência é no País Vasco, pois o Pacto da Moncloa se negou a incluir a Navarra dentro das províncias vascongadas e estas não tiveram a prosperidade de outras regiões de Espanha. Por outra parte, velhas demandas dos vascos, como o ensino em sua própria língua, viram-se permanentemente  pelos poderes de Madri, o que propiciou as tensões e exacerbado os antagonismos.ETA (Pátria Vasca e Liberdade) não é, como a querem apresentar, o produto de mentes enfebrecidas pelo ultranacionalismo. A violência social, já se sabe, é sempre filha da incompreensão e a ineptidão políticas. Para os sucessivos governos de Espanha, neofranquistas ou “socialistas”, resultou mais fácil apresentar a questão vasca como o conflito ocasionado por um punhado de loucos e não como o saldo de uma história cruel e lamentável.Desta maneira, longe de enfrentar a questão vasca em toda sua magnitude e procurar uma saída civilizada ao conflito, o Estado espanhol decidiu fazer dos vascos o centro de seu antagonismo. No combate contra ETA, Madri pôs em jogo a polícias, fiscais e juízes que supostamente exercem suas funções de maneira legal e legítima, mas também jogou mão de recursos reprovados pelo próprio marco jurídico espanhol, como ocorreu com os GAL, corpos de criminosos que o governo de Felipe González lançou a torturar e assassinar a vascos, pela mera suspeita de que fossem etarras, parentes destes ou simples simpatizantes.
Nos últimos anos, à velha perseguição de militantes de ETA o Estado espanhol somou a hostilidade contra as organizações de ajuda aos presos políticos vascos, formadas maioritariamente por familiares dos encarcerados, a quem com total desprezo pelos direitos humanos se envia a prisões que estão a 500 e mais quilômetros de seus lugares de origem.Mais grave foi a perseguição das organizações da esquerda nacionalista, destacadamente de Batasuna, à que uma e outra vez Madrid chama de braço “civil de ETA”, sem que até a data tenha podido demonstrá-lo, o que não obsta para que numa aberrante decisão os políticos antivascos tenham lembrado penalizar o nacionalismo, já não só de esquerda, senão também de outras correntes, o que risca no delírio, pois por estabelecer contatos com Batasuna será submetido a juízo o mesmíssimo presidente do País Vasco, Juan José Ibarretxe, o que, é óbvio dizer, constitui uma ofensa para o povo que votou por ele e deseja a paz.
 
Mas de que a cachorra é brava até os de casa morde. E o Estado espanhol decidiu levar a juízo inclusive a políticos de outros partidos, como Patxi López, do Partido Socialista, a quem se acusa, ao igual que a Ibarretxe, de ter celebrado reuniões com dirigentes de Batasuna, o que bem pode ser verdadeiro, pois se a Madrid lhe importa um comino o País Vasco, os dirigentes deste devem fazer quanto esteja a seu alcance para conseguir uma paz com dignidade, definitiva e respeitosa com todas as partes envolvidas. Mas isso não o entendem os promotores do ódio.Esperemos que o governo mexicano não se envolva nesta louca cruzada contra os vascos.



http://www.exonline.com.mx/diario/editorial/36492
 

*

JLRC

  • Investigador
  • *****
  • 2505
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +4/-85
(sem assunto)
« Responder #524 em: Novembro 05, 2007, 10:35:58 pm »
Citação de: "old"
vaya lecciones de historia.

Bueno, algo mas actual.

El ministro de exteriores Marroqui creo que esta ladrando en Lisboa
 

Quem escreve isto não merece a minima consideração. O que seria que o sr. Old diria se eu lhe perguntasse "porque vão os reis de Espanha ladrar para Ceuta e Melilla"?