Separatismos em Espanha

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Luso

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Re:
« Responder #1980 em: Julho 03, 2012, 12:37:26 pm »
Citação de: "3520"
Citação de: "Luso"
O que é um "português europeista"?

Faço parte daquele lote de 5000000 de Portugueses em que o "Orgulhosamente sós" me repugna. Mas mesmo assim repugna-me mais assistir a (des)governos que convidam os seus jovens a sair do País. Felizmente, o convite a mim já chegou tarde demais.

Sou daquele lote de Portugueses de origens beirãs e transmontanas que fica doente com a desfuncionalidade governativa do nosso País.
Também sou daqueles que se pergunta se os Lisboetas e demais, conhecem realmente o País em que vivem.  

Amo a minha nação, mas consigo perfeitamente ver a linha ténue entre o Amor e o nacionalismo que roça o radical. Os nacionalistas com espírito provinciano não trazem nada de novo que ajude realmente as pessoas e a nação.

Não lhe perguntei o que o repugna ou não. O que a si repugna (ou não) a mim não me diz respeito.
A pergunta é simples: o que é um "português europeista"?

E deixo-lhe mais outra: em que se baseia para dizer que o "orgulhosamente sós repugna 5.000.000 de portugueses"?
Pode-nos também assegurar que o "a contrario sensu" é verdade, que agora estamos "acompanhados" por alguém?
Quando é que estivemos sós?
Ou "acompanhados"? Em 1582-1640? 1986-?

Por curiosidade, pode-nos dar uma ideia da sua idade? Em que ano nasceu?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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3520

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« Responder #1981 em: Julho 03, 2012, 09:34:11 pm »
O luso não tem o direito de, só porque uma resposta não lhe agrada ou não a compreende, dizer que não lhe diz respeito. E logo de seguida fazer-me uma pergunta pessoal.
Costuma-se dizer que para bom entendedor meia palavra basta, mas o Luso parece que não chegou lá com 3 parágrafos.

Desta vez vou ser o mais conciso possível. Esta no sangue do povo português conviver com outras culturas e sociedades. A história demonstra que o isolacionismo é prejudicial para as nações e para os povos.
Não há de ser por meia dúzia de paladinos com costela salazarista, que confundem má governança de 30 anos com medidas comunitárias, que Portugal se irá afastar da UE.
O melhor lado das crises é poder combatelas e poder reformular o que está mal.

Utilizei esse número redondo para indicar que os Portugueses emigram, e se integram como poucos povos conseguem. Mas não deixam de gostar do seu país.

Sim Luso, desde 1 de Janeiro de 1986 que estamos acompanhados.

Já se apercebeu que "Português Europeista" não está no dicionário e eu estava apenas a utilizar uma figura de estilo?


Classe política portuguesa tem que se deixar de tachos e quintas e dar lugar aos maios novos (não estou a falar de Jotas, mas novas mentalidades e novas dinâmicas). Há de ver que as coisas irão entrar nos eixos.
 

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vmpsm

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Re:
« Responder #1982 em: Julho 03, 2012, 10:36:35 pm »
Citação de: "3520"
Classe política portuguesa tem que se deixar de tachos e quintas e dar lugar aos maios novos (não estou a falar de Jotas, mas novas mentalidades e novas dinâmicas). Há de ver que as coisas irão entrar nos eixos.

Mal que pergunte mas isto está previsto acontecer quando?
 

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papatango

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #1983 em: Julho 03, 2012, 11:19:37 pm »
Citação de: "3520"
Sim Luso, desde 1 de Janeiro de 1986 que estamos acompanhados.

Gostaria de saber se não estariamos acompanhados desde 4 de Janeiro de 1960. data em que aderimos à EFTA.

Com a adesão à EFTA, as nossas exportações aumentaram 56% e as importações aumentaram 40%.
O crescimento da economia portuguesa desde 1960 (adesão à EFTA) até 1973, foi o maior da história portuguesa (é tudo relativo, claro, mas não deixa de ser relevante).

Do ponto de vista do crescimento económico e em termos relativos, a adesão à EFTA foi tão ou mais importante que a adesão à CEE.

A ideia do «orgulhosamente sós» é uma ideia posta a circular pelo Salazar para unir os portugueses em torno do regime. O país não estava só.
Estava nas Nações Unidas, onde Estados Unidos, França e Grã Bretanha vetaram sempre as resoluções contrárias a Portugal apresentadas pelas ditaduras comunistas africanas com o apoio da Russia comunista.
Portugal fazia parte da EFTA, e como membro da EFTA lutava em África, com armas fornecidas pela Bélgica, pela França, pela Alemanha Federal, pela Espanha, pelo Reino Unido e com armamento em segunda mão cedido pela Holanda, pela Itália e mesmo por países nórdicos da NATO.
Portugal fazia parte da NATO e era um país pequeno mas relativamente ativo na aliança, com uma importância estratégica aumentada por causa dos Açores.

Poucas vezes na nossa história, estivemos tão apoiados como durante o período do «orgulhosamente sós».
E estavamos menos sós que os espanhóis, que não faziam parte da EFTA nem da CEE nem da NATO.

Eu diria mais:

Éramos mais apoiados naquela altura, em que lutávamos em três frentes contra  regimes comunistas, que somos hoje como um mero inutil apêndice falido, de uma Europa falida, sem cabeça e à deriva.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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3520

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« Responder #1984 em: Julho 04, 2012, 03:01:30 am »
A EFTA hoje em dia já não existe nos moldes em que surgiu, porque os demais paises aderiram à CEE/UE. E a CEE não surgiu da EFTA e é completamente distinta orgânicamente, principalmente nos dias de hoje.

Claro que é relativo, para um país que pouco ou nada exportava um aumento é sempre um aumento. Só gostaria que me explica-se em que se baseia para dar tanta importância a esse aumento se durante o Estado novo o país era maioritariamente rural e predominantemente agrícula. Só nos anos 60/70 é que Salazar se lembrou que era preciso investir no país. Mas mesmo assim nada de relevante fez na estrutura e tecido económico/industrial do país, sem ser a construção da ponte 25 de Abril. Amealhar dinheiro sem usufruto não conta, nem o vinho do Porto  :mrgreen:  

O papatango não pode confundir conivência , por força de interesses estratégicos por parte da NATO, com aval e compartilhamento de causa. O armamento cedido e vendido foi por causa da NATO e não com o propósito de apoiar a questão colonial portuguesa.  Há questões profundas que aconteceram durante o estado novo e politíca global que não podem ser analisadas levianamente. E quem pensa o contrário é ingênuo ou não quer ver.
Acha mesmo que os States, França e Uk aceitavam de bom agrado a politíca colonial Portuguesa e o Estado Novo?



Vou lhe transcrever um texto que seria útil para perceber o que estou a tentar dizer:


"Do impasse ao litígio - ONU e Portugal

A ONU nunca deixou de recordar a Portugal, após o período de relações tensas por causa do problema de Angola, entre 1960 e 1963, com maior ou menor veemência, a necessidade de ser cumprido o direito de autodeterminação dos territórios sob a sua administração. Contudo, na fase que se seguiu, Portugal pôde contar, se não com apoio explícito, ao menos com a não hostilidade dos Estados Unidos.
De facto, o sucessor de Kennedy, Lindon Johnson, deixou de interferir tão directamente na política portuguesa por considerar o Estado Novo sólido aliado e por entender a África como interesse marginal da política americana. Foi desta forma que, sistematicamente, os Estados Unidos se abstiveram nas moções contra Portugal, tanto para contrariar os Não-Alinhados como os comunistas, que não só incomodavam Lisboa corno também os próprios americanos em relação à Guerra do Vietname. Apesar de tudo, a diplomacia portuguesa teve de enfrentar alguns problemas complexos, com repercussão no seio da ONU, em especial as posições unânimes da OUA quanto à questão colonial e o problema da Rodésia.

A OUA, desde a sua fundação, tinha decidido o corte de relações diplomáticas, o boicote comercial e a proibição de estabelecer ligações marítimas ou aéreas com Portugal, resoluções que foram seguidas desde logo pelos poucos países que ainda mantinham essas relações, sendo Madagáscar o último a fazê-lo, em Julho de 1964.
A estratégia portuguesa para contrariar o apoio que os países limítrofes das suas colónias davam aos movimentos de libertação passou por acções de diversa natureza, como seja o corte das ligações ferroviárias entre o Zaire e a Zâmbia com Angola, e da Zâmbia e Malawi com Moçambique, as interferências indirectas na acção governativa de alguns dos países vizinhos e o alargamento das acções de contraguerrilha para lá das fronteiras. Em todos estes casos, tal política foi fortemente criticada na ONU, tanto na Assembleia-Geral como no Conselho de Segurança. Assim, em Outubro de 1966, Julho de 1967 e Novembro de 1968, Portugal foi condenado por interferências no Zaire em Maio de 1965 e Agosto de 1967, por agredir o Senegal; em Maio de 1965 e em Junho de 1966, por acções no Congo-Brazzaville; em Março de 1967, por denúncia da Guiné-Conacri, em Agosto e em Dezembro de 1966, por interferência na Zâmbia e na Tanzânia.
Outro foco de tensão entre Portugal e a ONU foi o apoio dado pelo Governo de Salazar à declaração unilateral de independência por parte da minoria branca da Rodésia (actual Zimbabwe), em 11 de Novembro de 1965. Logo em 22 de Novembro, o Conselho de Segurança decidiu a aplicação de boicote político à nova situação, acompanhado de sanções económicas e do embargo de combustíveis ao regime de lan Smith, mas Lisboa e Pretória não cumpriram essas exigências, pelo que o Conselho de Segurança, em Abril de 1966, impôs o bloqueio ao porto da Beira, pela esquadra britânica. Contudo o petróleo continuou a chegar à Rodésia através dos portos da África do Sul e mesmo de Moçambique. A questão rodesiana converteu-se assim, em novo pólo de fricção entre Lisboa e a comunidade internacional, apesar de a posição oficial portuguesa se escudar num discurso que desvalorizava os modelos racistas da África do Sul e da Rodésia, contrapondo-os à solução multirracial da política portuguesa. Mas a verdade é que sem o eixo Pretória-Salisbúria-Lisboa o processo colonial e a guerra teriam acabado muito mais cedo.

A substituição de Salazar, em 1968, criou algumas expectativas a nível interno e internacional, em especial na mudançada política colonial. Foi talvez por essa razão que na XXIII Assembleia Geral da ONU a política africana de Portugal foi objecto de resolução mais moderada, sendo também por essa razão que, no início de 1969, os principais dirigentes da África Central e Oriental, reunidos em Lusaca, se congratularam pela proximidade da execução de referendos de autodeterminação na África portuguesa, admitindo mesmo que as populações de alguns dos territórios pudessem não escolher a independência. Contudo, em meados de 1969, já os gestos conciliadores foram substituídos por evidente frustração perante a continuidade da política colonial, tendo Portugal voltado a ser acusado, em Julho e Dezembro, perante o Conselho de Segurança, de violar a soberania e a integridade territorial da Zâmbia e da Guiné-Conacri. Também em Novembro desse ano, a Assembleia-Geral da ONU aprovou uma resolução a condenar o regime português por violar sistematicamente os direitos humanos.

A este período de desilusão internacional perante o imobilismo da nova política portuguesa seguiram-se momentos de grande embaraço e muita tensão, como consequência das acções efectuadas no exterior das fronteiras da Guiné, incluídas na estratégia de António de Spínola para aliviar a progressão da guerrilha. Em Julho de 1970, forças portuguesas atacaram a região de Casamance, no Senegal, sendo Portugal condenado imediatamente pelo Conselho de Segurança, mas a hostilidade atingiu o auge em Novembro do mesmo ano, em nova reunião do Conselho de Segurança, depois da acção de tropas portuguesas contra Conacri e da fracassada tentativa de realizar um golpe de Estado contra as autoridades da República da Guiné. No rescaldo desta invasão, foi criada uma comissão especial, integrada por diplomatas de seis países, para averiguar a situação nos territórios administrados por Portugal, em cujo relatório, de Fevereiro de 1971, se concluía que o regime português praticava execuções em massa sobre as populações não afectas.

Foi no meio desta hostilidade generalizada que Portugal abandonou a UNESCO em Maio de 1971, quando este organismo decidiu financiar programas educativos para os refugiados nos países vizinhos dos territórios administrados por Portugal.
A partir de então, a ONU centrou os seus ataques a Portugal não apenas no conteúdo das anteriores resoluções, mas também contra as grandes obras hidroeléctricas de Cahora Bassa, em Moçambique, e das barragens do rio Cunene, na fronteira entre Angola e a Namíbia que, para além do interesse económico, faziam parte da estratégia político-militar não só no sentido de impedir o alastramento da guerrilha a novas zonas, como no de envolver os países participantes nos projectos numa mais empenhada defesa da política portuguesa. Fazia também parte desses planos a implantação, nestas zonas, de novas comunidades de colonos brancos. Por estas razões, a ONU, entre 1971 e 1973, aprovou várias resoluções contra Portugal, a África do Sul e as empresas ocidentais participantes nos projectos.
Contudo, o principal foco de tensão entre Portugal e a ONU ocorreu a partir de Fevereiro de 1972, quando o Conselho de Segurança se reuniu em Adis Abeba com representantes do MPLA, Frelimo e PAIGC. Amílcar Cabral, em nome deste último movimento, convidou uma delegação do Conselho a deslocar-se à Guiné, o que foi aceite, e logo em Abril uma delegação da ONU entrou em território da Guiné-Bissau, onde se manteve durante sete dias nas zonas libertadas, apesar dos esforços militares portugueses para o impedir. A partir do relatório apresentado pelos delegados, a tensão entre o Governo português e a ONU cresceu significativamente. O Conselho de Segurança, em Outubro e Novembro desse ano, condenou reiteradas vezes, em termos duríssimos, a política colonial portuguesa, tendo, em Dezembro, a Assembleia Geral aprovado uma proposta em que considerava os movimentos nacionalistas como os «únicos e legítimos representantes» dos respectivos territórios. Mas a resolução de maior impacte foi aprovada em Novembro de 1973, quando a mesma Assembleia recomendou a admissão na ONU da Guiné-Bissau, que havia proclamado a independência no mês anterior.

Não era apenas a Guiné que constituía um quebra-cabeças para o Governo português. A situação em Moçambique também se mostrava extremamente preocupante, especialmente a partir de Julho de 1973, quando o jornal «The Times» publicou notícias e comentários sobre os massacres praticados pelas tropas portuguesas em Wiryamu, próximo de Tete. Logo em 12 de Dezembro, a ONU criou uma comissão de inquérito, formada por representantes de cinco países, para investigar as denúncias, a qual viria a publicar o seu relatório já depois do 25 de Abril, concluindo pela veracidade dos massacres não só em Tete, como também nos distritos do Niassa, Zambézia, Cabo Delgado e Beira.
O processo de descolonização iniciado após o 25 de Abril permitiu o regresso de Portugal, como parceiro igual, à Organização das Nações Unidas e ao seio da comunidade internacional"
« Última modificação: Julho 04, 2012, 03:51:05 am por 3520 »
 

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Duarte

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #1985 em: Julho 04, 2012, 03:47:40 am »
:roll:

Citar
Amo a minha nação, mas consigo perfeitamente ver a linha ténue entre o Amor e o nacionalismo que roça o radical. Os nacionalistas com espírito provinciano não trazem nada de novo que ajude realmente as pessoas e a nação.

Também amo o que resta da minha nação, mas ao contrário, consigo ver a  mais que óbvia ligação entre o europeismo-iberismo e a traição. Acho que os europeistas de espírito cosmopolita-laranjo-cor-de-rosa não trazem nada de novo que ajude realmente a nação.   :twisted:
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
A incompetência russa no campo de batalha é vergonhosa
 

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latino

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #1986 em: Julho 04, 2012, 07:05:59 am »
AMPLIACION AL POST ANTERIOR  (pag 132)

 Perdón, la discusión la estáis llevando ahora por otros asuntos, pero después de pensarlo un poco “sentía “ que me faltaba algo en la explicación del autonomismo  “sentido “  desde el punto de vista del españolito medio  y creo “que es esto”  a añadir  “a lo anterior “  y que ha marcado y “ mucho” el pensamiento “actual “ del españolito .

El “cenit”  de 10 años  (los ultimos) de la izquierda ilusa internacionalista con el “vigilante de nubes”  muy al estilo de mega cristina en Argentina o mega Chavez en Venezuela (pero sin petróleo, además) que:

En nombre del “pueblo “(tienen alergia  a la palabra España  y son enemigos,  ¡luchadores ¡ acérrimos  contra el ¡muerto!  Franco (en su cama); les da una pátina de antifascistas  que les “mola “cantidad ( y no tienen miedo de que un muerto les pueda hacer daño) .

Como el resto de poderosos  “anteriores” (reyes y franco )  y siguiendo la tradición,   repartió dinero a espuertas a los amigos  (los de la ceja) tengan o tengan titulación (todo sea por el pueblo)

Le gustaba  regalar  todo el dinero   mundo sin límites  (que deberá  pagar después el españolito medio).

 Eso de dar dinero (a los amigotes; a  la cuenta de las ONG amigas) para solucionar  todos los problemas del mundo mundial  “le encantaba”  (eso sí a  cuenta del españolito medio)

Desprecia España  y se cree  y expande  la leyenda negra mejor  que nadie.

Ama todo nacionalismo  existente o por inventar y acepta como   dogma de fe sus “historietas” elficas tanto  como la leyenda negra   porque van en contra del “estado español “

Negociar con otros países lo entendía como:
  ¿Que es lo que quieres?  El estado español  te lo da.. ¿Quieres más?  … ¡a que molo! (ya pagará el españolito medio después la cuenta)

Despreció al “Gran jefe americano” , a su bandera  y dejó abandonado al jefe y   a los aliados en Irak… ¿ obligaciones ? … ¡.a mi no me impone ninguna  ningún imperialista, a que molo!   ...  a pagar …..¡ El españolito medio!

Odiaba  todo lo cristiano (por lo tanto al españolito medio, culturalmente cristiano) tanto como a España (por lo tanto al españolito medio)  ama a cualquier dictador de izquierdas  (dándole dinero del españolito medio)  y se creía  llamado a “cambiar  no ya el estado español”   en nombre del “pueblo “ ( a costa del dinero del españolito medio) sino ...el ¡mundo mundial! (a costa del españolito medio).

….  Y más (todo como durante  el imperio a costa del españolito medio)

Lo anterior era malo , pero esto era peor…..  Por esto es humillante y costoso para el españolito medio…que ¡orgulloso es! …Y no le gusta ver esto:

 http://www.youtube.com/watch?v=E_CY_oN1YTw

Y esto último  REFORZÓ    en el subconsciente del españolito medio que “con el autonomismo”  estaba en la dirección correcta.
 --------------------
SE ACABARON LOS GORRONES DE “MI” DINERO y lo manejo desde mi autonomía ….


-PONEMOS UN PORCENTAJE DE “MI” DINERO PARA “MI” PUEBLO

-“LA MAYOR PARTE DEL PORCENTAJE” DE “ MI “ DINERO PARA “ MI AUTONOMIA”.

- El barco (ESPAÑA ) que haga las leyes generales , dirima conflictos , nos represente fuera y SOLO maneje dinero para asuntos COMUNES Ejercito, Exteriores , Guardia Civil y controles centrales .

- así los egoístas nacionalistas tienen que vivir de “ su Dinero” y el “ nacionalismo español “/” internacionalismo iluso”  no puede tampoco robarme (soy patriota pero no tonto) y …

-15 de las autonomías estamos encantadas.... ¿Por qué será? …. !porque no pretendemos robar!

¿adivina las dos que se quejan?....... ¿?

Bueno y entonces que le queda al españolito medio :

Pues (pelearse con froiland) , competir, cooperar , gozar y gritar :

“YO SOY ESPAÑOL , ESPAÑOL ESPAÑOLl “
 

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Luso

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #1987 em: Julho 04, 2012, 10:00:32 am »
3520, não respondeu ao essêncial mas, curiosamente a sua resposta foi excelente e tirou todas as dúvidas.
Quando não se concorda consigo apanha-se o rótulo de salazarento. Pois bem: já o rotulei também! :mrgreen:
Aposto que é um "baby-boomer": essa geração tão curiosa e tão intelectualmente coerente e produtiva e que mais marcou a nossa história de quase 900 anos.

Eu provavelmente também defenderia um portugal europeísta (repare-se no "p" pequeno), província simpática, a quinta onde me sentiria mais à vontade durante as férias merecidas depois de um ano de trabalho de chacha e muito bem remunerado no Parlamento Europeu (a nova Roma) ou nas burocracias que lhes estão associadas.

Se render, trai-se e depois lá se arranja ou adopta uma qualquer apologia ou intelectualização que justifique o acto.
Reparem, contudo, que essa geração conseguiu mesmo tirar o significado às palavras mais importantes e nobres: poucos sabem o que representam e menos ainda lhes dão valor. Mas não são estes os tempos da luz que sucedeu ao "obscurantismo"?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #1988 em: Julho 04, 2012, 02:18:04 pm »
Ó luso, hoje estás inspirado! :G-beer2:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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3520

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« Responder #1989 em: Julho 04, 2012, 05:21:57 pm »
Citação de: "Luso"
3520, não respondeu ao essêncial mas, curiosamente a sua resposta foi excelente e tirou todas as dúvidas.
Quando não se concorda consigo apanha-se o rótulo de salazarento. Pois bem: já o rotulei também! :mrgreen:
Aposto que é um "baby-boomer": essa geração tão curiosa e tão intelectualmente coerente e produtiva e que mais marcou a nossa história de quase 900 anos.

Eu provavelmente também defenderia um portugal europeísta (repare-se no "p" pequeno), província simpática, a quinta onde me sentiria mais à vontade durante as férias merecidas depois de um ano de trabalho de chacha e muito bem remunerado no Parlamento Europeu (a nova Roma) ou nas burocracias que lhes estão associadas.

Se render, trai-se e depois lá se arranja ou adopta uma qualquer apologia ou intelectualização que justifique o acto.
Reparem, contudo, que essa geração conseguiu mesmo tirar o significado às palavras mais importantes e nobres: poucos sabem o que representam e menos ainda lhes dão valor. Mas não são estes os tempos da luz que sucedeu ao "obscurantismo"?

Não respondeu ao essencial? Se acha que não respondeu ao essencial sugiro que a leia novamente. Quando não se aceitam as coisas é assim não é? "Não sei o que é, não quero saber portanto não compreendo."

Luso, esse tipo de retóricas enganavam nos "antigamentes" quando a maior parte da população tinha a 4ª classe, se tanto. Esse bocadinho de tudo cheio de nada não convece. Numa democracia quando todas as partes querem o melhor para o país e para o povo discute-se e debate-se, mas para isso também é preciso estar-se preparado para respeitar as diferenças. Coisa que muita gente infelizmente não sabe respeitar.

Também não tenho culpa que o Luso enfie a carapuça. Eu expressei-me perante a situação actual da nossa sociedade. Mas por isso lamento.

Se acha que não somos crescidinhos o suficiente para subir o nível do diálogo sem tentar trocar galhardetes, ficamos por aqui.
 

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Luso

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #1990 em: Julho 04, 2012, 05:34:28 pm »
Só sofismas, 3520.
E lá vem sempre com "os antigamentes" e a com a emoção indignada.
Faço-lhe o desafio na mesma: o que é um "português europeista"?
Responda sem sofismas e sem "indignações" para desviar o argumento. Isso não leva a lado nenhum e até é ridículo num fórum como este.

Outra pergunta: assumindo-se com um "português europeista", porque tem como avatar a "Sagres"?
Não lhe parece que há algo que represente melhor a eventual "concertação de interesses"?
Uma canoa Nelo, por exemplo.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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3520

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« Responder #1991 em: Julho 05, 2012, 12:21:17 am »
Ó latino, e não achas que o espanholito médio como dizes, gosta de ver Espanha e a sua económia maior do que aquilo que realmente é? Principalmente quando hoje sabemos que Espanha teve um grande crescimento económico nos últimos anos mas assente em pressupostos falsos? E que o povo espanhol tem pago bem caro por isso?
 

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latino

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #1992 em: Julho 05, 2012, 09:55:14 am »
Partiendo de que Portugal es Portugal  y España es España , que España “pasa”  de Portugal , pero que “de todo” se puede aprender  y evolucionar.…..
----------------
La discusión que tenéis (Luso y 3520 ) en el momento actual  “se parece”   a la que tendrían un catalán medio (españolito )  y un nacionalista catalán :

-Ambos queréis a Cataluña.
-Ambos pensáis que  el resto no os comprende.
-Ambos pensáis que algo hacéis mal  ; el nacionalista Luso  piensa en los agravios (que todos tenemos )  y el catalán (españolito ) 3520  piensa que  es “una gozada”  ser  catalán / español ; ( en vuestro caso  Luso   piensa en los agravios ( que todos tenemos ) y 3520 piensa que es una gozada ser portugués , europeo y  no se atreve a decir por “presión nacionalista” (excesiva  de  Luso , como buen nacionalista que es ) que  se siente “hermano “ de los españoles.
----------------
Bueno pues voy a contestar yo a  Luso  como  latino , europeo , español (aragonés ) zaragozano y amante de Portugal desde que os conocí ( no soy nacionalista) .

Ni los españoles ni los latinos (por definición somos uniformadores;   cada uno es como le hicieron su padre y su madre ….pero se reconocen como tales en cuanto se ven ( vive y deja vivir) como yo  que me sentí en casa en vuestro país
-------------------
Portugués europeísta (desde mi punto de vista) .

Es cualquier niño portugués que haya nacido “con el euro”  y las personas mayores que sean “capaces  de evolucionar”  ;  si no .........  pueden seguir  pensando como quieran hasta la muerte …es cuestión de tiempo  la evolución; para nosotros es más fácil  "lo eurpopeo"    porque ya pasamos “esto de Europa”  al crear España, se ama por “necesidad “ al principio y por “amor”  al cabo del tiempo  del tiempo pero es motivado “siempre “  para pelear (económicamente ahora )  contra alguien “mayor “ o más peligroso )

------------------
Portugués europeísta es:

 Un patriota portugués, que “necesita”  ser europeo, que le encanta lo latino (incluida España ) y que piensa que  lo mejor de Portugal  está por venir , que no hay enemigos eternos  y que llevarse bien con el vecino es “una gozada” .

¡Animo Portugal!
 

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papatango

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #1993 em: Julho 05, 2012, 12:58:25 pm »
Citação de: "3520"
A EFTA hoje em dia já não existe nos moldes em que surgiu, porque os demais paises aderiram à CEE/UE. E a CEE não surgiu da EFTA e é completamente distinta orgânicamente, principalmente nos dias de hoje.

Não existe a EFTA, como não existe a CEE, que foi substituída por algo muito diferente chamado União Europeia.
Aliás, o facto de a EFTA hoje não existir é irrelevante para a questão da tese do «Orgulhosamente sós».
A EFTA não existe hoje, mas existia no tempo em que Salazar afirmava que «se for preciso ficaremos orgulhosamente sós».
E os países da EFTA são hoje quase todos membros da União Europeia e parte deles aderiram à União Europeia depois de Portugal.

Quanto à questão das Nações Unidas deixemo-nos de meias-verdades. As Nações Unidas nunca votaram no Conselho de Segurança uma moção contra Portugal, porque os dois países europeus com direito de veto e mesmo os Estados Unidos até durante o governo Kennedy / Johnson (claramente hostis a Portugal) sempre vetaram as resoluções dos países comunistas (especialmente a Rússia comunista).

Portugal foi utilizado pelas ditaduras comunistas, como uma espécie de bombo da festa, em que se podia bater para colocar em cheque a posição das democracias, demonstrando junto dos não alinhados que as democracias eram anti-comunistas mas que apoiavam um regime ditatorial.

Por debaixo do pano, dirigentes africanos que nas Nações Unidas criticavam Portugal, pediam aos portugueses para não sair de África, porque se isso acontecesse toda a África sub-sahariana acabaria nas mãos dos russos. Foi o caso do Julius Nyerere ou do Mobutu.

Até aqueles dirigentes africanos que criticavam Portugal, por debaixo do pano, contactavam o país e os seus ministros para pedir favores.
Até a Indonésia, país líder dos não alinhados, só invadiu Portugal em 1975 já depois da queda do regime.

Os argumentos são demasiados e a realidade demasiado óbvia para que se continue a jogar com as palavras como ainda faz o cadáver do Mário Soares e seus apaniguados utilizando o «Orgulhosamente sós» como se fosse uma realidade objectiva e não uma mera frase propagandistica inventada pelo Salazar.


Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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latino

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #1994 em: Julho 05, 2012, 12:59:21 pm »
3520:

El problema de la democracia , es que no se puede echar la culpa "a nadie"  de nada  porque "democracia es responsabilidad del CIUDADANO"

y todo lo que le pase "al ciudadano"  es culpa de la papeleta que el españolito medio introdujo en la urna;  porque cada pais tiene "los politicos que votan sus ciudadanos "  que son los que luego lo dirigen y que hacen lo que hacen en su nombre y a costa de su bolsillo ( si no vota  es peor ....¿ de que se queja uno ?)

LUEGO QUEJARSE NO VALE DE NADA , SINO EDUCAR AL ESPAÑOLITO MEDIANTE EL "BOCA A BOCA" (y las ostiaas recibidas por no controlar y fiarse de  "sus " politicos; ...es de los mios, no puede ser malo, es tan bueno, este me va a salvar, ... ETC.  )  Y APRENDER DE LOS  ERRORES , ES CUESTION DE TIEMPO (Y EN DEMOCRACIA ESTAMOS EMPEZANDO)  Y QUE EL DINERO, CONTRA MAS REPARTIDO ESTE MEJOR  , MENOS PODRÁ ROBAR  Y MAS SE LE VARÁ  Y DISCUTIRÁ CON OTROS   CADA POLITICO (mejor para el ciudadano y mas se enterará  el españolito  de a donde va a parar  SU dinero).