Creio que não se deve ter em atenção as provocações.
São a cara do «castelhanus comunis»

Não devemos dar importância ao que não tem importância
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Quanto ao veículo, eu já tinha anteriormente reparado na forma como as dobradiças das portas estavam torcidas, sem ver aquilo.
A vítima mortal nunca poderia ter produzido aquele efeito, sem ter ficado completamente desfeita, o que não ocorreu. Se isso tivesse acontecido, o crânio teria quebrado e partes do corpo também.
Ora, se a vítima seguia no lugar à frente à direita, isso teria produzido lesões muito profundas em todo o corpo, que produziríam abundantes quantidades de sangue derramado.
Ora, quando vemos a imagem, não se vê sangue no banco onde seguia a vítima, logo o embate pode ter provocado danos mortais internos, mas não provocou lesões externas significativas.
Logo, é impossível que o arremesso de um corpo tivesse provocado aquilo.
(além de que o corpo nunca sería arremessado naquela direcção)
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Creio que o problema está realmente nas portas do veículo. As portas blindadas são extremamente pesadas ( o vidro por exemplo é pesadíssimo) e eu creio que a explosão projectou a porta direita da frente (que é estruturalmente muito resistente) para cima fazendo com que o teto do veículo se soltasse do aro blindado frontal que segura os vidros blindados do para-brisa.
Notar que, enquanto em baixo há uma clara mossa provocada pela explosão, no teto, tudo ficou na mesma.
A porta funcionou como um esquadro resistente que ao ser projectado para cima canalizou a energia da explosão para o ponto mais fraco, que no caso foi a ligação entre o teto e o suporte blindado do para-brisa.
A explosão, parece ter tido o efeito contrário na porta traseira, que é forçada de cima para baixo, o que pode explicar as diferentes posições das dobradiças das portas.
O que torna a questão interessante, é que acho que os israelitas da PLASAN-SASA, que fizeram a blindagem dos HUMMER portugueses, parecem ter tido isto em atenção. Vendo o desenho das portas dos HUMMER PLASAN-SASA não sei se ocorreria o mesmo fenómeno.
De qualquer forma, fosse o que fosse que tivesse passado alí, com este tipo de características, o resultado provavelmente seria o mesmo.
O problema da deflecção da energia da explosão, só pode ser resolvido com uma carroceria mais alta e maior blindagem e peso so veículo.
Esta situação está a ser considerada para futuras aquisições.
Já em África, se aceitava que a protecção passiva dada por uma suspensão alta, era a primeira defesa (vide os UNIMOG).
Resta saber que o facto de a situação ser considerada, resultará em alguma aquisição.
cumprimentos