Lightning, tendo em consideração que a nossa luta é contra-guerrilha quem está mais apto?
Pena os anos perdidos em politiquices
Mais os paras devem estar na FAP, quem é que tem os aviões?
Isso fazia todo o sentido se o exercito tivesse meios proprios, mas não tem, e ainda bem porque este país é muito pequenino para tanta capelinha.
Pessoalmente acho que os Comandos seriam para estar colocados na fronteira com o Paquistão (zona mais perigosa) em conjunto com os americanos, canadianos, britânicos,etc a limpar as montanhas dos talibans, enquanto forças regulares seriam colocadas em zonas menos perigosas, os Páraquedistas seriam para estar de reserva numa qualquer base aérea junto com helicopteros prontos a serem enviados rapidamente em apoio às forças regulares ou de comandos, conforme a necessidade.
É por isso que afirmei que considerava a actual missão portuguesa no Afeganistão mais do género dos páraquedistas do que dos Comandos, é claro que as coisas não tem que ser assim tão preto e branco, se quiserem por os páraquedistas a limpar montanhas e os comandos como força de reacção rápida muito bem, acredito plenamente que a missão seria cumprida, isto claro num conflito de contra-insurreição.
Num conflito convencional os páraquedistas tem a sua missão muito bem definida, inserção por trás das linhas inimigas por via aérea (avião ou helicoptero) formar uma segunda frente de batalha e ocupar pontos estratégicos (exemplo pontes) que facilitem a mobilidade de uma suposta força terrestre de grande envergadura que vai ao seu encontro.
Os comandos ai é mais confuso, penso que nesse caso iriam com essa tal força terrestre como infantaria de choque, havendo um objectivo que a infantaria tenha fracas hipoteses de conquistar, manda-se os comandos.
Os comandos em missões sem ser contra-insurreição deveriam ser a unidade de apoio as forças de operações especiais, estilo Rangers americanos, exemplo, uma equipa OE vai capturar/resgatar alguém, os Comandos teriam como missão força bruta caso o grupo OE necessitasse e assegurar uma segura extracção ocupando uma pista de aviação ou qualquer que seja o metodo de retirada.
Eu também sou contra as capelinhas, mas se houver uma boa ligação exército e força aérea e acabarem com muita burocracia, não acho necessário retirar os páraquedistas do Exército.