Páras no Afeganistão

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Cabeça de Martelo

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« Responder #120 em: Janeiro 23, 2007, 11:00:39 pm »
Zé o actual comandante da ETP tem o curso Ranger (e como ele há muitos). Segundo o Lancero, o curso que foi frequentado pelos Comandos desde a sua reactivação, foi exactamente o US Airborne Ranger.
Eu acredito que os nossos Pára-quedistas têm um treino mais duro do que os seus congéneres americanos, afinal lá segundo me contaram, eles neste momento não passam de militares do Exército com o Curso de Pára-quedismo. Os nossos Páras quase se transformaram nisso, mas felizmente "alguém” se mexeu e neste momento temos de volta o CFG e o Curso de Combate para todos os militares Pára-quedistas (há excepção dos militares que vêm do Exército). Logo aí há uma diferença muito grande! Eu tive graduados formados na então ETAT e outros formados na EPI...entre uns e outros havia um mundo de diferença. Havia muito mais respeito e admiração por 1º Sargento com 40 anos formado na Casa-Mãe do que por uma Alferes formado na EPI. Já estamos a debater uma coisa chamada Espírito de Corpo, que é fundamental numa unidade de elite como são os Pára-quedistas.
Os Comandos Portugueses pelo que eu pode perceber, têm uma estrutura mais leve do que os Rangers Americanos, mas no fundo têm mais ou menos as mesmas missões, por isso explica-se a sua ida aos EUA para fazerem o curso Ranger.

Eu até não sou um fundamentalista neste aspecto, quero acreditar que os responsáveis militares não iam gastar recursos humanos e materiais numa unidade/especialidade que não trouxe-se uma mais valia para as nossas Forças Armadas.
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Spectral

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« Responder #121 em: Janeiro 23, 2007, 11:24:54 pm »
Ehhh, que vendaval que vai por aqui  c34x

Algumas observações :

-Um desafio : encontrar países da NATO que possuem simultaneamente 2 forças directamente comparáveis aos nossos páras e comandos. De notar que as designações nem sempre querem dizer nada, os páras britânicos estão muito mais perto de uns Rangers americanos do que os páras americanos da 82nd.

-Alguém acredita que alguma vez os nossos páras vão ser lançados de pára-quedas em escalão superior a companhia, em qualquer tipo de conflito possível e (ini)imaginável? Mesmo escalão companhia...

-Tendo em conta o ponto anterior,nota-se claramente que os pára-quedistas são acima de tudo uma força de infantaria ( ligeira/choque/elite agora não interessa), usualmente integrada em missões do ... exército. Afinal nos tempos aúreos das divisões páraquedistas e dos assaltos com dezenas de milhares de páras, quantos lançamentos operacionais de combate fez cada pára ? 1 , 2 no máximo ? E em quantas batalhas terrestres participou ? Por alguma razão os países com maior experiência nestas operações mantiveram ou trocaram para o controlo do exército as suas formações de páras, há 50 anos... Como sempre em Portugal as capelinhas e as rivalidades inter-serviços cegam muita gente. Veja-se o ódio irracional de muita gente ao UALE, mas isso já é outro assunto. E outro assunto é como o exército português demorou 20 anos a perder a sua mentalidade de guerra colonial/ contra-guerrilha, quando tinha os compromissos NATO que toda a gente conhece, mas isso é também outro assunto.

- Unidades diferentes com a sua própria mística podem não ser a organização mais racional, mas parecem-me ser mais atractivas em termos de recrutamento ( por alguma razão tás ligado aos comandos ? aí tens eles! se é mais páras, também! e também há fuzos!) Não me parece que seja um ponto a desprezar.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

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migbar2

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« Responder #122 em: Janeiro 23, 2007, 11:41:32 pm »
Citação de: "Lightning"
:lol: Para acabar bem falta falar mal dos meninos da Armada, não queremos que se sintam marginalizados :lol: ...
(tudo na desportiva :wink: )







O conceito operacional dos fuzileiros é o que alguns especialistas chamam de comandos da marinha, ou seja , são uma tropa de choque. Mas por exemplo na França há infantaria da marinha e isso não é barbaridade nenhuma. A nossa força anfíbia pode vir a ter esse caminho, se o nº de blindados aumentar e a artilharia de campanha, etc, etc . è tudo uma questão de filosofia de emprego e dos meios disponiveis.
Agora não chamem forças especiais aos para quedistas que isso é um erro tão primário que até parece mal. A unica coisa especial que eles têm são os precs, de resto são uma força de infantaria de elite e ponto final. Os comandos tambem são uma força de infantaria de elite , mas têm o curso comando que é um dos cursos ministrados pelos nossos O.E. Um comando não é um operações especiais, mas um operações especiais pode ter o curso comando como uma das suas especialidades.  A unica força de operações especiais que temos no exécito já toda a gente
sabe qual é. Existe depois algumas unidades com caracteristicas especiais e em nº de elementos muito reduzido, para algum tipo de missões muito próprias e especialisadas.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #123 em: Janeiro 23, 2007, 11:46:07 pm »
Migbar, os Rangers não dão cursos de Comandos, dão sim cursos de Operações Especiais. Conheci Sargentos Pára-quedistas que tinham o curso de Operações Especiais para o QP...tb sei de Comandos que têm o Curso de OE, Pára-quedismo, etc.

Acho que estamos a discutir o sexo dos anjos... :roll:
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ricardonunes

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« Responder #124 em: Janeiro 23, 2007, 11:46:12 pm »
Citação de: "Spectral"
-Alguém acredita que alguma vez os nossos páras vão ser lançados de pára-quedas em escalão superior a companhia, em qualquer tipo de conflito possível e (ini)imaginável? Mesmo escalão companhia...


Alguém me pode explicar o porquê dos Páras terem sido transferidos para o Exército, quando este tem de pagar o tempo de uso dos aviões da FA para manter a unidade operacional?
Isto para não falar dos saltos dos OE's e provávelmente dos Comandos, estes últimos não sei se fazem saltos regulares, ou se têm o curso, falo do que sei e do que vejo :wink:
Potius mori quam foedari
 

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Lightning

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« Responder #125 em: Janeiro 23, 2007, 11:48:23 pm »
Eu também sou da opinião que deviamos seguir esse exemplo dos americanos, os pára-quedistas para operações aerotransportadas convencionais e os comandos para apoio às operações especiais, não considero uma melhor que a outra, mas com missões diferentes.

Os britânicos até recentemente usavam os pára-quedistas ou os Royal Marines para apoiar as forças de operações especiais conforme achassem mais conveniente (operações aéreas ou operações navais) e acabaram por decidirem que precisavam de uma unidade exclusiva para apoio as operações especiais semelhante aos rangers americanos... ou aos nossos comandos :twisted: (só para picar o pessoal que diz mal dos páras)

Em termos de qualificação em páraquedismo sou da opinião em que não deveria ser aberta a todos, só pessoal que integre unidades dos páraquedistas, comandos (sou a favor deles serem qualificados em paraquedismo mas não que adoptem a designação para-comando, isso supoe que fazem o mesmo que os páraquedistas, o que é uma suposição falsa) e operações especiais no Exército, DAE na Marinha e Rescom na Força Aérea.
A boina verde seria só para os páraquedistas já que o pessoal das forças regulares não poderia ser para-quedista, só se fossem para uma unidade páraquedista, comando ou OE e ai cada um tem a sua boina.

Suponho que CFG significa Curso de Formação Geral???
Presumo que seja o que é chamado de recruta.
Afinal antes não havia???
 

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Lancero

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« Responder #126 em: Janeiro 23, 2007, 11:51:36 pm »
Sem querer sequestrar o tópico dedicado aos bravos homens que estão no Afeganistão a fazer um excelente trabalho, deixo aqui um artigo que descreve sinteticamente as capacidades da Tropa Comando actual - - tenho a certeza, e gostaria, que o Cabeça de Martelo pode fazer o mesmo para nos ajudar a perceber melhor um pouco a sua tropa, e outros com a sua, e assim não entrarmos aqui num 'piss contest' ;)





"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #127 em: Janeiro 23, 2007, 11:51:51 pm »
As Operações Especiais (ou FOE como agora se chama), tem unidades especializadas em Pára-quedismo, por isso para além do curso têm que continuar a saltar. Os Comandos podem ter uns quantos Oficiais e Sragentos QP que têm o curso...mas como tu sabes todos os anos ^vão à ETP cadetes fazerem o curso só para ganharem mais uma "cena" toda catita para colocarem no uniforme...  :evil:
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Spectral

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« Responder #128 em: Janeiro 23, 2007, 11:52:39 pm »
Citar
Alguém me pode explicar o porquê dos Páras terem sido transferidos para o Exército, quando este tem de pagar o tempo de uso dos aviões da FA para manter a unidade operacional?
Isto para não falar dos saltos dos OE's e provávelmente dos Comandos, estes últimos não sei se fazem saltos regulares, ou se têm o curso, falo do que sei e do que vejo


"
-Alguém acredita que alguma vez os nossos páras vão ser lançados de pára-quedas em escalão superior a companhia, em qualquer tipo de conflito possível e (ini)imaginável? Mesmo escalão companhia...

-Tendo em conta o ponto anterior,nota-se claramente que os pára-quedistas são acima de tudo uma força de infantaria ( ligeira/choque/elite agora não interessa), usualmente integrada em missões do ... exército.

"

e

"
 Por alguma razão os países com maior experiência nestas operações mantiveram ou trocaram para o controlo do exército as suas formações de páras, há 50 anos... "

De forma ainda mais resumida :

Porque os Páras são forças terrestres que participam em operações terrestres, a maior parte das vezes em colaboração com forças do exército, e que nas raríssimas vezes em que efectuam saltos operacionais, a sua ligação à força aérea acaba aquando do salto.

Tal como aliás os outros exércitos se foram apercebendo nos últimos 50 anos, ou antes...
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« Responder #129 em: Janeiro 23, 2007, 11:55:07 pm »
Citação de: "Lightning"
Suponho que CFG significa Curso de Formação Geral???
Presumo que seja o que é chamado de recruta.
Afinal antes não havia???


CFG=Curso de Formação de Graduados (não sei se ainda se chama assim, provavelmente agora é CFS e CFO como nas outras unidades).  :wink:
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« Responder #130 em: Janeiro 24, 2007, 12:00:12 am »
Citação de: "Lancero"
Sem querer sequestrar o tópico dedicado aos bravos homens que estão no Afeganistão a fazer um excelente trabalho, deixo aqui um artigo que descreve sinteticamente as capacidades da Tropa Comando actual - - tenho a certeza, e gostaria, que o Cabeça de Martelo pode fazer o mesmo para nos ajudar a perceber melhor um pouco a sua tropa, e outros com a sua, e assim não entrarmos aqui num 'piss contest' :wink:
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« Responder #131 em: Janeiro 24, 2007, 12:14:33 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Migbar, os Rangers não dão cursos de Comandos, dão sim cursos de Operações Especiais. Conheci Sargentos Pára-quedistas que tinham o curso de Operações Especiais para o QP...tb sei de Comandos que têm o Curso de OE, Pára-quedismo, etc.

Acho que estamos a discutir o sexo dos anjos... :roll:




O curso comando é uma das especialidades integradas nos  OE. Alias o curso foi mantido vivo pelos OE. O exército nunca deixou de ter comandos, já que em Lamego essa especialidade nunca deixou de ser ministrada. Agora não sei qual a estrututa de formação, mas até á  desactivação do regimento de comandos os oficiais tiravam em Lamego o curso de comandos. Não sei aonde é que foi encontrar tantas certezas agora o sexo dos anjos será sempre por mim discutido enquanto souber que digo a verdade.
 

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Lightning

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« Responder #132 em: Janeiro 24, 2007, 12:14:56 am »
Citação de: "migbar2"
O conceito operacional dos fuzileiros é o que alguns especialistas chamam de comandos da marinha, ou seja , são uma tropa de choque. Mas por exemplo na França há infantaria da marinha e isso não é barbaridade nenhuma. A nossa força anfíbia pode vir a ter esse caminho, se o nº de blindados aumentar e a artilharia de campanha, etc, etc . è tudo uma questão de filosofia de emprego e dos meios disponiveis.
Agora não chamem forças especiais aos para quedistas que isso é um erro tão primário que até parece mal. A unica coisa especial que eles têm são os precs, de resto são uma força de infantaria de elite e ponto final. Os comandos tambem são uma força de infantaria de elite , mas têm o curso comando que é um dos cursos ministrados pelos nossos O.E. Um comando não é um operações especiais, mas um operações especiais pode ter o curso comando como uma das suas especialidades.  A unica força de operações especiais que temos no exécito já toda a gente
sabe qual é. Existe depois algumas unidades com caracteristicas especiais e em nº de elementos muito reduzido, para algum tipo de missões muito próprias e especialisadas.


Ests página não é sobre os fuzileiros, eu referi-me a eles mas espero que ninguém se tenha sentido insultado pelo que disse, foi num tom de brincadeira sem querer ser insultuoso já que estavamos na altura a comparar forças de choque a forças de infantaria regular.

Disse que os nossos Fuzileiros são comandos da marinha, e que na França há a infantaria da Marinha, muitas vezes a maior diferença nessas forças é só o nome em vez do treino e missão.
Na Marinha Espanhola também se chamam Infantaria da Marinha.
No Reino Unido já se chamam Royal Marines Commandos, isto é, Comandos dos Royal Marines.
Na Marinha francesa existe também uma unidade chamada Comandos Navais mas operacionalmente são do género DAE, quero com isto dizer que o termo comando num pais pode não querer dizer o mesmo noutro, pode ser infantaria de choque ou pode ser operações especiais.
E por uma unidade ter no inicio infantaria também não quer dizer que não sejam de elite, infantaria da marinha na espanha, na frança, infantaria para-quedista em Portugal :lol: .
A nossa força anfibia não deve tomar o caminho dessas congéneres espanhola ou francesa, o conceito dos nossos Fuzos é idêntica ao dos Royal Marines britânicos, enquanto que os Espanhois seguem a doutrina do US Marine Corp Americano.
 

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migbar2

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« Responder #133 em: Janeiro 24, 2007, 12:30:32 am »
Cem por cento de acordo. Espero que os nossos Fuzos nunca deixem de ser o que são.  Pode ter a certeza que a diferença não está só no nome.
 

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Lightning

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« Responder #134 em: Janeiro 24, 2007, 12:40:06 am »
Citação de: "migbar2"
O curso comando é uma das especialidades integradas nos  OE.
Isso é falso, e informo-o que há muitos cursos tirados no CTOE em que não é necessário ser OE (Operações Especiais) para os frequentar.
Gostava que me encontrasse no site do exército, na parte referente aos cursos tirados no CTOE, o curso comando.

Citar
Alias o curso foi mantido vivo pelos OE.
Se se refere ao espaço temporal entre o fim do regimento de comandos na Amadora e a formação da actual força de comandos dou-lhe quase razão, o que aconteceu foi que militares do quadro permanente com o curso Comando, foram colocados no CIOE e ai continuaram a dar o curso Comando a oficiais e sargentos do quadro permanente, podia haver o caso de alguns desses instrutores serem OE e Comando, mas isso não é uma obrigação. Mas é como já disse antes, há muitos cursos tirados em Lamego que não é obrigatorio ser OE, e nessa altura Comando era um desses cursos.

Citar
O exército nunca deixou de ter comandos, já que em Lamego essa especialidade nunca deixou de ser ministrada. Agora não sei qual a estrututa de formação, mas até á  desactivação do regimento de comandos os oficiais tiravam em Lamego o curso de comandos.


Essa parte referente especificamente aos oficiais não posso criticar porque desconheço, mas o que conheço é que quando se formou o Regimento de Comandos na Amadora os praças e sargentos tiravam o curso Comando na Amadora, tenho um conhecido que foi sargento Comando na década de 80 e sempre esteve na Amadora, pensava que os oficiais também tiravam o curso Comando na Amadora, mas isso é uma suposição minha porque acho estranho ter duas escolas a dar o mesmo curso.