Páras no Afeganistão

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ricardonunes

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« Responder #90 em: Janeiro 19, 2007, 07:47:36 pm »
Não vejo qual o drama  :conf:
Potius mori quam foedari
 

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Lightning

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« Responder #91 em: Janeiro 19, 2007, 07:51:44 pm »
Bem os pára-quedistas possuem dois batalhões de infantaria certo?
Um batalhão está nos balcãs e uma companhia do outro batalhão está no Afeganistão, devem existir mais duas companhias (as que sobram) de pára-quedistas, penso eu... Nesse aspecto os pára-quedistas também estão um bocado sobrecarregados.
Os Comandos se mantiverem as duas companhias estão na mesma situação dos páraquedistas em termos de forças disponiveis.
Os que claramente estão mais folgados são os Fuzileiros, mas são da Armada por isso o Exército não manda ai.
 

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Miguel

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« Responder #92 em: Janeiro 19, 2007, 08:18:13 pm »
c34x Reactivaçao imediata do 3°BPara em Beja
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #93 em: Janeiro 20, 2007, 09:59:43 am »
Citar
Reactivaçao imediata do 3°BPara em Beja


E de uma terceira Companhia de Comandos...isso seria o perfeito.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zecouves

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« Responder #94 em: Janeiro 21, 2007, 12:23:13 pm »
... só um bitaite: ... ou um Batalhão de Comandos em Beja ...  :wink:
 

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LM

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« Responder #95 em: Janeiro 21, 2007, 12:58:54 pm »
Talvez não seja o tópico certo para perguntar, mas na doutrina actual os BIP não são considerados "infantaria ligeira de elite", por oposição aos Comandos "infantaria de choque de elite", com algumas missões similares às FçEsp? Sendo os primeiros unidades de escalão batalhão primariamente e os segundos de escalão companhia?

O meu receio é começar a haver muita doutrina de uso similar entre as duas forças, começando a haver 2 unidades / cursos distintos com missões / estruturas similares.

LM
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Lightning

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« Responder #96 em: Janeiro 21, 2007, 01:39:50 pm »
Eu não percebo bem a distinção entra infantaria ligeira de elite e infantaria de choque de elite, confunde-me um pouco esses termos.
Ao referir-me aos páraquedistas e comandos prefiro distinguir como infantaria para-quedista e infantaria de choque!
Como por exemplo os israelitas que tem a brigada pára-quedista e a brigada golani que é uma unidade de infantaria de choque.

Em termos de estruturas não vejo o problema de termos batalhões identicos mas uns formados com para-quedistas, outros com fuzileiros e outros com comandos, sendo os primeiros para assaltos aerotransportados, os segundos para assaltos anfibios e os ultimos para raids e apoio a operações especiais.

Pessoalmente até acho que a actual missão portuguesa no Afeganistão de força de reacção rápida é mais no ambito dos para-quedistas do que dos comandos, estes são mais indicados para operações directas de combate e de busca e destruição das forças inimigas.
Relembrando a nossa guerra colonial em que tinhamos páraquedistas junto às bases aéreas onde estavam os helicopteros prontos a socorrer qualquer aquartelamento em dificuldades, enquanto que os comandos estavam mais virados para longas patrulhas, operações relampago de grande risco, etc também muitas vezes operando de helicopteros.
 

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Lancero

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« Responder #97 em: Janeiro 21, 2007, 02:10:56 pm »
Citação de: "Lightning"
Pessoalmente até acho que a actual missão portuguesa no Afeganistão de força de reacção rápida é mais no ambito dos para-quedistas do que dos comandos, estes são mais indicados para operações directas de combate e de busca e destruição das forças inimigas.


Que é precisamente o que cada vez mais a QRF portuguesa tem vindo a ser chamada a fazer no Oeste do País.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lightning

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« Responder #98 em: Janeiro 21, 2007, 02:16:16 pm »
Citação de: "Lancero"
Que é precisamente o que cada vez mais a QRF portuguesa tem vindo a ser chamada a fazer no Oeste do País.


 :oops: sorry
 

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Lancero

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« Responder #99 em: Janeiro 21, 2007, 02:36:51 pm »
Não se fustigue porque o que diz faz algum sentido. De facto, a missão 'primeira' da QRF portuguesa não é, de facto, de combate directo (situação em que, pelo menos que seja público, ainda não se viram envolvidos). As missões de busca e cerco ao inimigo têm sido mais comuns principalmente devido ao escalar das operações militares a Sul (os 'maus' fogem para outras zonas do Afeganistão e é preciso impedir que isso aconteça).
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Spectral

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« Responder #100 em: Janeiro 21, 2007, 03:03:00 pm »
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Eu não percebo bem a distinção entra infantaria ligeira de elite e infantaria de choque de elite, confunde-me um pouco esses termos.


Eu tenho é dúvidas se faz sentido existir essa distinção ...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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LM

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« Responder #101 em: Janeiro 21, 2007, 03:58:50 pm »
Citação de: "Spectral"
Citar
Eu não percebo bem a distinção entra infantaria ligeira de elite e infantaria de choque de elite, confunde-me um pouco esses termos.

Eu tenho é dúvidas se faz sentido existir essa distinção ...


E eu tambem... daí talvez a origem do meu post: se não fosse o peso da "história" (em especial os "paras" terem origem na Força Aerea...) haveria 2 forças separadas?! Se calhar haveria dentro dos "paras" um grupo com caracteristicas um pouco diferentes, mas não unidades diferentes.

Qualquer força Comando deve ter a mesma aptidão de um BIP para operações aerotransportadas (ou melhor, helitransportadas); por isso quais as diferenças fundamentais?

Na minha opinião, os BIP são forças que têm o sua máxima operacionalidade ao escalão batalhão, que inclui algumas forças de apoio próprias (morteiros 120mm, a/c. AA, etc), sempre de natureza ligeira.

Os comandos  são forças que têm o sua máxima operacionalidade ao escalão campanhia, que unem as "forças especiais" às outras, dando apoio de fogo quando necessário, mas principalmente "operações directas de combate e de busca e destruição".

Estarei totalmente errado...? Existe algumas FA's NATO que possa servir de exemplo/modelo...?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #102 em: Janeiro 22, 2007, 01:04:32 pm »
Pessoal os Pára-quedistas e os Comandos têm origens muito diferentes o que torna as duas unidades muito distintas uma da outra. Os Pára-quedistas Portugueses foram formados para criar uma unidade de elite capaz de operar da mesma forma que as outras unidades congéneres mundiais. Ouseja, uma unidade capaz de fazer uma missão convencional de uma forma eficaz, mas também agrarra num pelotão e fazer missões de sabotagem, contra-guerrilha, etc. Os Comandos foram formados desde o principio como unidades de contra-guerrilha. Na guerra do Ultramar os Páras e os Comandos tinham formas muito distintas de atuar...pessoalmente acho que os Comandos estão entre os Pára-quedistas/Fuzileiros e as Operações Especiais. Se voltaram a dar os Cursos de Comandos e criaram 2 Companhias de Comandos é porque acharam que é necessário.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Pantera

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« Responder #103 em: Janeiro 22, 2007, 01:08:13 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Pessoal os Pára-quedistas e os Comandos têm origens muito diferentes o que torna as duas unidades muito distintas uma da outra. Os Pára-quedistas Portugueses foram formados para criar uma unidade de elite capaz de operar da mesma forma que as outras unidades congéneres mundiais. Ouseja, uma unidade capaz de fazer uma missão convencional de uma forma eficaz, mas também agrarra num pelotão e fazer missões de sabotagem, contra-guerrilha, etc. Os Comandos foram formados desde o principio como unidades de contra-guerrilha. Na guerra do Ultramar os Páras e os Comandos tinham formas muito distintas de atuar...pessoalmente acho que os Comandos estão entre os Pára-quedistas/Fuzileiros e as Operações Especiais. Se voltaram a dar os Cursos de Comandos e criaram 2 Companhias de Comandos é porque acharam que é necessário.


Já agora amigo Martelo quantos homens tem cada companhia de comandos?

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Cabeça de Martelo

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« Responder #104 em: Janeiro 22, 2007, 01:34:44 pm »
Deve andar à volta dos 120 homens.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.