Nova organização do nosso Exército

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Cabeça de Martelo

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« Responder #255 em: Maio 04, 2006, 10:52:23 pm »
Helder o Batalhão de Ligeiro de Desembarque é feito por levantamento, ou seja, se precisam de homens para uma missão vão ao 2º Batalhão de Fuzileiros e selesccionam as unidades que precisam para a missão. Esse batalhão limita-se a ser 3 companhias de Atiradores, não têm companhia de Apoio de Fogos. Essa missão é desempenhada pela CAF.
Nos BIParas (Batalhões de Infantaria Pára-quedista), já têm essa companhia. Sendo assim tem que ser algo diferente, já que para além dos Morteiros, etc; no futuro a BAAT ainda vai ter:
1 pelotão de Morteiros Pesados;
1 pelotão de Misseis Anti-aéreos;
1 pelotão de Engenharia

Sendo assim só fica a vertente que era desempenhada pela Companhia Anti-carro de fora. No artigo que eu li, dizia que essa companhia ia ter Misseis Milan, sabendo que a Companhia Anti-carro foi à vida...é de se esperar que façam alguma coisa com o material (que era de primeira)!
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Lightning

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« Responder #256 em: Maio 05, 2006, 06:29:07 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Helder o Batalhão de Ligeiro de Desembarque é feito por levantamento, ou seja, se precisam de homens para uma missão vão ao 2º Batalhão de Fuzileiros e selesccionam as unidades que precisam para a missão. Esse batalhão limita-se a ser 3 companhias de Atiradores, não têm companhia de Apoio de Fogos. Essa missão é desempenhada pela CAF.
Nos BIParas (Batalhões de Infantaria Pára-quedista), já têm essa companhia. Sendo assim tem que ser algo diferente, já que para além dos Morteiros, etc; no futuro a BAAT ainda vai ter:
1 pelotão de Morteiros Pesados;
1 pelotão de Misseis Anti-aéreos;
1 pelotão de Engenharia

Sendo assim só fica a vertente que era desempenhada pela Companhia Anti-carro de fora. No artigo que eu li, dizia que essa companhia ia ter Misseis Milan, sabendo que a Companhia Anti-carro foi à vida...é de se esperar que façam alguma coisa com o material (que era de primeira)!


Mas eu não disse em lado nenhum que a Companhia de Apoio de Fogos pertencia ao 2º Batalhão de Fuzileiros, nem referi nada em como é que o Batalhão Ligeiro de Desembarque funcionava, ok?

Eu apenas referi que a Companhia de Apoio de Fogos do CORPO de Fuzileiros da Armada tinha a mesma função que a nova Companhia de Apoio de Combate que vai ser colocada em Beja.

Já agora aproveito para referir que o BAAT (Batalhão de Apoio Aero-Terrestre) possui uma companhia de material aéreo, uma companhia de apoio aéreo, uma unidade de cães militares todas colocadas em Tancos e a tal Companhia de Apoio de Combate, esse pelotões que referiu de morteiros, misseis, engenharia e outros são dependentes desta Companhia que ela sim é dependente do BAAT e não os pelotões directamente do BAAT como referiu.

Só uma pergunta para quem me puder responder, até agora cada BIPARA era constituido por 3 companhias de infantaria para-quedista, 1 CCS e 1 Companhia de Apoio de Combate, com esta restruturação da BRR e com a existencia de 1 Companhia de Apoio de Combate colocada em Beja e sendo independente dos BIPARA esses Batalhões vão perder as suas Companhias calculo, sendo apenas anexada ao Batalhão essa única Companhia de Apoio de Combate quando houver necessidade, certo?
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #257 em: Maio 05, 2006, 07:34:02 pm »
Eu só estava a explicar a a missão da CAF no Corpo de Fuzileiros...

Citar
Só uma pergunta para quem me puder responder, até agora cada BIPARA era constituido por 3 companhias de infantaria para-quedista, 1 CCS e 1 Companhia de Apoio de Combate, com esta restruturação da BRR e com a existencia de 1 Companhia de Apoio de Combate colocada em Beja e sendo independente dos BIPARA esses Batalhões vão perder as suas Companhias calculo, sendo apenas anexada ao Batalhão essa única Companhia de Apoio de Combate quando houver necessidade, certo?


Dúvido, esta companhia deve ser dar apoio a toda a Brigada, tal como a Companhia de Morteiros Pesada e a Companhia de Anticarro dava no tempo do CTP.  :wink:
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Lightning

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« Responder #258 em: Maio 05, 2006, 08:11:30 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Dúvido, esta companhia deve ser dar apoio a toda a Brigada, tal como a Companhia de Morteiros Pesada e a Companhia de Anticarro dava no tempo do CTP.  :wink:


Talvez teoricamente mas eu duvido que alguma vez toda a Brigada seja enviada para um teatro de operações, já uma vez o Esquadrão de Reconhecimento da BAI foi enviada para os Balkas integrado em uma força do tamanho de Batalhão e não de Brigada.
 

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Miguel

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« Responder #259 em: Maio 05, 2006, 09:05:32 pm »
Eu creio que os Milan vão ir para as companhias de combate (e assim o carl gustav, vao ser reformados).

Em resumo:

Batalhão Paras (Modelo 2006) : 500 Militares

3 Companhias combate de 120 soldados, cada uma com um pelotão anticarro com 6 Milan, e 3 pelotões atiradores.

Companhia Comando e Servicios: com pelotões logistica,comando,medical, e pelotão morteiros com 9 peças de 81mm

------------------------------------------

Companhia Apoio Combate:

Pelotão Morteiros Pesados com 6 Morteiros de 120mm
Pelotão Engenharia (sapadores EOD)
Pelotão Defesa Aérea com 6 Stinger
Pelotão Comando


Total dos DOIS batalhões Paras e CAC=
36 Milan
18 Morteiros 81
6 Morteiros 120
6 Stinger

+ Equipamento do EREC e do Batalhão Comandos e Operações Especiais
 

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Lightning

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« Responder #260 em: Maio 05, 2006, 11:24:02 pm »
Sei que actualmente o exercito está a sofrer uma das mais radicais modificações de sempre, com a extinção de regiões militares norte e sul, governo militar de lisboa, comando de santa margarida e comando de tropas aerotransportadas, além de alterações nas Brigadas Operacionais, estou a favor disso porque irá ajudar a acabar com algumas burocracias e irá contribuir para que o exército seja mais eficiente.
Aqui vou colocar outro modelo operacional do nosso exército inspirado em alguns aliados nossos e que além disso temos alguns exemplos no nosso pais, refiro-me à formação de "Battle Groups" é uma unidade autonoma de estilo Batalhão reforçado com um efectivo que ronda os 1.000 e os 1.500 elementos, sendo metade de combate e metade de apoio.
O exemplo estrangeiro que dou é a França, sendo todas as Brigadas operacionais do exército francês compostas por Regimentos com este formato.
O exemplo nacional que dou é o Corpo de Fuzileiros, se colocarmos todas as companhias operacionais de fuzileiros sob o mesmo comando teremos uma força deste género sendo composta por:
 » 5 companhias de Fuzileiros
 » Companhia de Apoio de Fogos
 » Companhia de Apoio de Veiculos Tácticos
 » Unidade de Comando e Serviços (desconheço mas suponho que tenha)
 » Destacamento de Acções Especiais

Outro exemplo nacional que dou é o maior empenhamento portugues numa operação militar desde a Guerra Colonial que foi Timor em que a participação portuguesa foi 1 Batalhão de Para-quedistas reforçado com várias outras unidades de apoio com um efectivo de 1.000 elementos sendo por isso uma unidade desse género.
Vi atraves deste forum a constituição do exercito espanhol e com umas pequenas diferenças penso que poderia ser um bom modelo para nós.
O exército espanhol possui duas grandes unidades de estilo Divisão que são a Força de Acção Rápida e a Divisão Mecanizada possuindo também duas brigadas independentes sendo uma de caçadores de montanha e a outra de cavalaria, a Força de Acção Rápida possui 3 Brigadas, Brigada da Legião Espanhola, Brigada de Para-quedistas e Brigada de Infantaria Aerotransportada, a Divisão Mecanizada possui 1 Brigada Blindada e 2 Brigadas de Infantaria Mecanizada.
Transformando isto ao tamanho Português reduziriamos as divisões espanholas a Brigadas portuguesas e as Brigadas espanholas a Battle Groups portugueses.

Extinguiria a Brigada de Intervenção e ficariamos apenas com a Brigada de Reacção Rápida(forças ligeiras/especiais) e Brigada Mecanizada(forças pesadas/regulares).

A BRR teria 4 Battle Groups sendo eles 1 de Comandos, 2 de Para-Quedistas e 1 de Montanha (ao contrário da brigada de montanha espanhola que é independente o nosso Battle Group de montanha pertence à BRR) em termos fisicos colocaria as unidades onde já se encontram, Comandos em Mafra, Paras em Tomar e São Jacinto e unidade Montanha num dos regimentos no norte de Portugal mas relativamente perto do CIOE em Lamego, talvez Vila Real, Viseu.
O Batalhão de Operações Especiais não incluo porque não é um Batalhão operacional que seja empregue todo junto mas sim um batalhão que envia destacamentos de pequenos efectivos.

A Brigada Mecanizada teria 4 Battle Groups sendo 1 de Carros de Combate, 2 de Infantaria Mecanizada e 1 de Cavalaria (também ao contrário da Brigada de Cavalaria espanhola que é independente)
O Battle Group de Cavalria seria equipado com Pandur da versão com peça de 105mm, o Battle Group de Carros de Combate equipado com um tanque novo(sonho) ou um M60 modernizado(já não era mau) como o Sabra israelita http://www.army-technology.com/projects/sabra/.

comentem e obrigado c34x
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #261 em: Maio 06, 2006, 10:20:49 am »
Eu tb acho que os "Battle Groups" são o futuro, especialmente agora que o exército está a fazer estas modificações estruturais tão significativas. Aí estamos de acordo, mas voltando à dita companhia... (sou chato não sou  :D )!
Os Batalhões de Infantaria Pára-quedista necessitam das companhias de Apoio de Combate para o seu bom funcionamento. É verdade que Portugal nunca enviou desde 1996, altura em que começou a participar de uma forma activa nas missões de paz, mais do que um batalhão reforçado para os teatros de operação. No entanto à que perceber que há unidades que são feitas, não para fazerem missões de uma forma independente ou autonoma mas em beneficio da unidade em que está inserida. Um exemplo bastante claro do que eu estou a dizer é a BAAT, GAC, Companhia de Transmissões, etc. Todas estas unidades só por si não são nada, existem sim para apoiar os BIParas nas suas missões.

PS: Miguel tens a certeza que os Milan vão substituir os Karl Gustav? Coitados dos bacanos que vão a andar a carregar esses equipamentos! Os outros todos folgados com as Galil nas mãos e os gajos carregados que nem mulas...
« Última modificação: Maio 06, 2006, 02:28:32 pm por Cabeça de Martelo »
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« Responder #262 em: Maio 06, 2006, 10:23:09 am »
Esqueci-me de referir que no futuro os Comandos tb vão fazer as suas missões para beneficio da BRR, por isso não se choquem se virem unidades de Comandos inseridas nos BIParas a irem para as missões de manutenção/imposição da paz.
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« Responder #263 em: Maio 06, 2006, 10:41:08 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Esqueci-me de referir que no futuro os Comandos tb vão fazer as suas missões para beneficio da BRR, por isso não se choquem se virem unidades de Comandos inseridas nos BIParas a irem para as missões de manutenção/imposição da paz.


Estilo o Batalhão de Paras que foi para Timor reforçado com 1 Companhia de Fuzileiros.
 

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« Responder #264 em: Maio 06, 2006, 11:42:06 am »
Citação de: "Hélder"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Esqueci-me de referir que no futuro os Comandos tb vão fazer as suas missões para beneficio da BRR, por isso não se choquem se virem unidades de Comandos inseridas nos BIParas a irem para as missões de manutenção/imposição da paz.

Estilo o Batalhão de Paras que foi para Timor reforçado com 1 Companhia de Fuzileiros.


Exactamente!
O contigente Português era formado pelo 1º Bipara, reforçado com 1 companhia de Fuzileiros e 1 DOE.
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Spectral

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« Responder #265 em: Maio 06, 2006, 02:11:51 pm »
Hélder, essa distribuição dos battlegroups parece-me bastante interessante, mas não estou a ver inovação suficiente no Exército para a adoptar. Quem sabe ? :wink:

4) Fará sentido existir um BG de apenas CCs, sem o apoio orgânico de infantaria ? Claro que isto levanta outras questões, como a que teríamos os Pandur a apoiar CCs o que não é a sua missão...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

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Lightning

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« Responder #266 em: Maio 06, 2006, 04:00:33 pm »
Não é mais um Batalhão de Infantaria porque a Brigada de Intervenção seria extinta.

Eu referi um Battle Group de Cavalaria equipado com Pandur versão peça de 105mm.

Penso que se Portugal enviasse mais que um Battle Group para o mesmo território formaria-se expecificamente para essa ocasião uma unidade de Comando aos 2 Battle Groups, mas acho pouco provável enviar mais que um para o mesmo local.

Pronto acabou os Sabra venham os Leo :wink: .

Aqui está um filme da Brigada de Caçadores de Montanha do Exército Espanhol.
http://www.megaupload.com/?d=3LMUL752
 

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Spectral

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« Responder #267 em: Maio 06, 2006, 04:26:53 pm »
Citar
alvez em vez de um Battle Group de montanha tivessemos um ou dois Battle Groups de Infantaria ligeira mas preferia o BG de Montanha


Bem, Montanha é Infataria Ligeira, mais uns pózinhos  :wink:
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R.P. Feynman
 

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Lightning

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« Responder #268 em: Maio 06, 2006, 07:45:05 pm »
Citação de: "Spectral"
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alvez em vez de um Battle Group de montanha tivessemos um ou dois Battle Groups de Infantaria ligeira mas preferia o BG de Montanha

Bem, Montanha é Infataria Ligeira, mais uns pózinhos  :?:

Penso que infantaria de montanha pode-se considerar uma especialidade de elite como infantaria para-quedista, eu quando me refiro a infantaria ligeira é pessoal da especialiadade de infantaria idênticos aos da infantaria mecanizada mas sem os blindados, como tem a Brigada de Intervenção, isto é, forças regulares.
 

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Yosy

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« Responder #269 em: Maio 06, 2006, 09:13:17 pm »
Citação de: "Hélder"
Citação de: "Spectral"
Citar
alvez em vez de um Battle Group de montanha tivessemos um ou dois Battle Groups de Infantaria ligeira mas preferia o BG de Montanha

Bem, Montanha é Infataria Ligeira, mais uns pózinhos  :?:

Penso que infantaria de montanha pode-se considerar uma especialidade de elite como infantaria para-quedista, eu quando me refiro a infantaria ligeira é pessoal da especialiadade de infantaria idênticos aos da infantaria mecanizada mas sem os blindados, como tem a Brigada de Intervenção, isto é, forças regulares.


Acho que os OEs têm uma especialidade de montanhismo. E a GNR também tem uma unidade de montanha.

Provavelmente certas unidades mais especializadas (Precs, RESCOM) têm treino de montanhismo. É claro que não é a mesma coisa que uma unidade totalmente dedicada a isso, mas ajuda.