Programa de substituição do C-130

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PTWolf

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2760 em: Agosto 07, 2025, 02:01:47 pm »
Os 16Milhoes davam para uns 4/5 Fireboss que seriam bem mais uteis e eficazes no combate aos incendios.

Medidameramente populista que não vai mudar nada :bang:

« Última modificação: Agosto 07, 2025, 02:24:31 pm por PTWolf »
 
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Lampuka

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2761 em: Agosto 07, 2025, 02:19:37 pm »
Já ouviram falar em "caldas retardantes"?
Muito usuais nos EUA daí operarem com algumas aeronaves "esquisitas"...
Se calhar a coisa passa um bocado por aí,  porque não restam dúvidas de que para descargas de água sucessivas, helicópteros e hidroaviões são muito mais eficazes.
Abraços
João Pereira
 

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goncalobmartins

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2762 em: Agosto 07, 2025, 02:35:03 pm »


O cockpit modernizado está bem jeitoso  :o
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2763 em: Agosto 07, 2025, 04:16:59 pm »


O cockpit modernizado está bem jeitoso  :o

Bastante.  ;)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Drecas

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2764 em: Agosto 07, 2025, 04:18:42 pm »
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2765 em: Agosto 07, 2025, 07:34:21 pm »
 Confrima-se MAFFS II e início de operação contra incêndios em 2026
 

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Charlie Jaguar

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2766 em: Agosto 07, 2025, 07:43:25 pm »
Confrima-se MAFFS II e início de operação contra incêndios em 2026

Dos C-130?
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Lightning

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2767 em: Agosto 07, 2025, 07:45:58 pm »
Os C-130 com MAFFS poderiam ser a contribuição de Portugal para o RescEU?

Isto é? Poderá fazer sentido noutros países da Europa?
 

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Drecas

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2768 em: Agosto 07, 2025, 07:48:33 pm »
Confrima-se MAFFS II e início de operação contra incêndios em 2026

Dos C-130?

Sim


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wyldething

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2769 em: Agosto 07, 2025, 08:10:56 pm »
Incêndios: Governo vai adquirir dois ‘kits’ de combate a fogos para aviões C-130

Citar
O ministro da Defesa Nacional anunciou hoje que o Estado vai adquirir dois ‘kits’ de combate aos incêndios florestais para equipar duas aeronaves C-130, num investimento de cerca de 16 milhões de euros.

[...]

“KC-390 não tem nada a ver com kits de incêndios, muito embora, por exemplo, no Brasil, alguns recebem kits de incêndios para cenários completamente diferentes (…) que não tem nada a ver com a realidade portuguesa. Portugal tem uma dimensão e uma natureza, o Brasil tem outra e para Portugal os C-130 são aviões muito melhor preparados”, detalhou.

https://www.agroportal.pt/incendios-governo-vai-adquirir-dois-kits-de-combate-a-fogos-para-avioes-c-130/

Os kits que usam nos kc390 não são os mesmos ou muito similares aos do c130?

parece-me mais coisa menos coisa igual honestamento





Sejam idênticos, iguais, similares ou não, esses equipamentos sao inadequados e nada acrescentam nas capacidades de combate aéreo aos FF.

Os quase 50 anos de serviço dos C's na FAP, comprovam o que afirmo.

Concordo. Os únicos que fazem alguma diferença são os anfíbios.
Um avião que tenha que ir até uma base preparada para abastecer de água e dióxido de carbono em cada ciclo, é muito pouco eficiente, cada ciclo de um C130 pode ser mais de uma hora, o que faz com que, ao fim de um dia de trabalho descarregue muito menos água que um DC 515 e pouco mais que um Fire Boss.
Sendo que me parece que a água em spray é muitíssimo menos eficaz do que por gravidade. Sem ter lido nenhum estudo, pelas imagens dá a impressão que a água dos MAFFS quando chega à superfície de um grande incêndio volta para cima em forma de vapor.
Se a FA se quer dedicar à protecção civil e deixar a defesa  com 16 milhões de euros compravam 4 Fire Boss e ficavam melhor servidos.

O que o MD devia querer dizer é que os C-130 são mais apropriados para a orografia portuguesa do que os KC-390, por serem turbohelice. Não tem a ver com o sistema em si, que provavelmente será o MAFFS II em ambas as frotas.
Os estudos para (re)utilizar a frota C-130 no combate a incêndios já está feito há alguns anos. E depois, não esquecer que é preciso chegar aos 2% do PIB na Defesa...
Independentemente da minha opinião pessoal acerca do assunto, 4 Fireboss não fazem o mesmo que um meio pesado.
Nos EUA, aviões de combate a incêndios com 50 anos há aos montes. É até onde muitos aviões vão acabar a carreira.

4 Fire Boss fazem mais do 1 meio pesado, até do que dois.
São mais rápidos a abastecer e poderem reabastecer em qualquer lado, o que faz o seus ciclos de combate muito mais curtos. Numa jornada de combate diurna, 4 FB conseguem descarregar muito mais água do que um C130.
Acrescem ainda o facto de um C130 descarregar água em spray e FB em gravidade, o facto do FB poder voar a menos velocidade e menor altitude fazendo-o muito mais preciso e eficaz.

Nos EUA usam porque a Guarda Nacional tem C130 para outras missões às carradas, então pode fazer sentido ter alguns kits, ainda assim normalmente só usam em recurso, quando já usaram todos os outros. Acresce o facto de nos EUA normalmente usarem retardante nos C130, coisa que nós não fazemos, e aí o spray pode fazer algum sentido.

PS: se a minha pesquisa estiver certa, a Guarda Nacional tem 181 C130 e 8 MAFFS II. Afinal não são assim tantos montes.

Em contrapartida há +- 150 canadair e 30 FB

4 Fireboss não fazem o mesmo que um meio pesado principalmente em incêndios de elevada intensidade, pela simples razão que não conseguem largar tanta água ao mesmo tempo. Ao final do dia podem até largar maior volume de água, mas isso pouco interessa se não conseguem largar maior volume em cada descarga, que permita baixar a carga térmica no incêndio. No limite, e exemplificando, é o mesmo que estar a tentar apagar uma fogueira com uma seringa em vez de com um balde.

À parte isso, desconheço se os C-130 serão para utilizar calda retardante novamente, mas é o que mais faz sentido para o referido meio. Até aos anos 90 usaram calda retardante em Portugal. O seu uso foi descontinuado, tanto quanto eu saiba com os kits MAFFS I que apodreceram no Montijo.

Eu disse que há aviões com 50 anos aos montes no combate aos incêndios nos EUA, não disse que eram C-130.


 

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yuwanko

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2770 em: Agosto 07, 2025, 08:50:32 pm »
Já ouviram falar em "caldas retardantes"?
Muito usuais nos EUA daí operarem com algumas aeronaves "esquisitas"...
Se calhar a coisa passa um bocado por aí,  porque não restam dúvidas de que para descargas de água sucessivas, helicópteros e hidroaviões são muito mais eficazes.
Abraços

Já se usou calda retardante várias vezes em Portugal, incluindo este ano. O problema é que a calda retardante é cara, é um problema logisticamente mais complexo que usar água e tem vários impactos ambientais negativos. As caldas retardantes têm fosfatos e nitratos e não devem ser usadas perto de fontes de abastecimento de água, que em Portugal é quase todo o lado.
 
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yuwanko

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2771 em: Agosto 07, 2025, 09:05:49 pm »
Incêndios: Governo vai adquirir dois ‘kits’ de combate a fogos para aviões C-130

Citar
O ministro da Defesa Nacional anunciou hoje que o Estado vai adquirir dois ‘kits’ de combate aos incêndios florestais para equipar duas aeronaves C-130, num investimento de cerca de 16 milhões de euros.

[...]

“KC-390 não tem nada a ver com kits de incêndios, muito embora, por exemplo, no Brasil, alguns recebem kits de incêndios para cenários completamente diferentes (…) que não tem nada a ver com a realidade portuguesa. Portugal tem uma dimensão e uma natureza, o Brasil tem outra e para Portugal os C-130 são aviões muito melhor preparados”, detalhou.

https://www.agroportal.pt/incendios-governo-vai-adquirir-dois-kits-de-combate-a-fogos-para-avioes-c-130/

Os kits que usam nos kc390 não são os mesmos ou muito similares aos do c130?

parece-me mais coisa menos coisa igual honestamento





Sejam idênticos, iguais, similares ou não, esses equipamentos sao inadequados e nada acrescentam nas capacidades de combate aéreo aos FF.

Os quase 50 anos de serviço dos C's na FAP, comprovam o que afirmo.

Concordo. Os únicos que fazem alguma diferença são os anfíbios.
Um avião que tenha que ir até uma base preparada para abastecer de água e dióxido de carbono em cada ciclo, é muito pouco eficiente, cada ciclo de um C130 pode ser mais de uma hora, o que faz com que, ao fim de um dia de trabalho descarregue muito menos água que um DC 515 e pouco mais que um Fire Boss.
Sendo que me parece que a água em spray é muitíssimo menos eficaz do que por gravidade. Sem ter lido nenhum estudo, pelas imagens dá a impressão que a água dos MAFFS quando chega à superfície de um grande incêndio volta para cima em forma de vapor.
Se a FA se quer dedicar à protecção civil e deixar a defesa  com 16 milhões de euros compravam 4 Fire Boss e ficavam melhor servidos.

O que o MD devia querer dizer é que os C-130 são mais apropriados para a orografia portuguesa do que os KC-390, por serem turbohelice. Não tem a ver com o sistema em si, que provavelmente será o MAFFS II em ambas as frotas.
Os estudos para (re)utilizar a frota C-130 no combate a incêndios já está feito há alguns anos. E depois, não esquecer que é preciso chegar aos 2% do PIB na Defesa...
Independentemente da minha opinião pessoal acerca do assunto, 4 Fireboss não fazem o mesmo que um meio pesado.
Nos EUA, aviões de combate a incêndios com 50 anos há aos montes. É até onde muitos aviões vão acabar a carreira.

4 Fire Boss fazem mais do 1 meio pesado, até do que dois.
São mais rápidos a abastecer e poderem reabastecer em qualquer lado, o que faz o seus ciclos de combate muito mais curtos. Numa jornada de combate diurna, 4 FB conseguem descarregar muito mais água do que um C130.
Acrescem ainda o facto de um C130 descarregar água em spray e FB em gravidade, o facto do FB poder voar a menos velocidade e menor altitude fazendo-o muito mais preciso e eficaz.

Nos EUA usam porque a Guarda Nacional tem C130 para outras missões às carradas, então pode fazer sentido ter alguns kits, ainda assim normalmente só usam em recurso, quando já usaram todos os outros. Acresce o facto de nos EUA normalmente usarem retardante nos C130, coisa que nós não fazemos, e aí o spray pode fazer algum sentido.

PS: se a minha pesquisa estiver certa, a Guarda Nacional tem 181 C130 e 8 MAFFS II. Afinal não são assim tantos montes.

Em contrapartida há +- 150 canadair e 30 FB

4 Fireboss não fazem o mesmo que um meio pesado principalmente em incêndios de elevada intensidade, pela simples razão que não conseguem largar tanta água ao mesmo tempo. Ao final do dia podem até largar maior volume de água, mas isso pouco interessa se não conseguem largar maior volume em cada descarga, que permita baixar a carga térmica no incêndio. No limite, e exemplificando, é o mesmo que estar a tentar apagar uma fogueira com uma seringa em vez de com um balde.

À parte isso, desconheço se os C-130 serão para utilizar calda retardante novamente, mas é o que mais faz sentido para o referido meio. Até aos anos 90 usaram calda retardante em Portugal. O seu uso foi descontinuado, tanto quanto eu saiba com os kits MAFFS I que apodreceram no Montijo.

Eu disse que há aviões com 50 anos aos montes no combate aos incêndios nos EUA, não disse que eram C-130.

Absolutamente errado. Em termos de densidade e penetração no solo, o FB é muito superior ao C13.
O facto do FB usar água de forma gravítica, lançada a 30m, a uma velocidade de 200 km/h faz dele muito superior ao C130 com água pressurizada, a 50 m de altura, a 260 km/h.
A densidade do FB é muitíssimo superior.
Onde o C130 ganha é na área de cobertura, como tem +- 11mil litros, com um descarga mais lenta e menos densa, cobre uma área maior. Mas isto só é eficaz se houver um linha de fogo muito comprida e reta, o que é raro, visto que o fogo progride em curva, o que significa que a maior parte da água não é direccionada para o incêndio.
Para compensar a menor quantidade de água, normalmente usa-se o FB em parelha ou esqudrilha de 3 ou 4, e consegue-se a mesma ou mais água que o C130, com maior densidade, mais manobrabilidade, possibilidade de acompanhar as curvas do incêndio e a cereja no topo do bolo, ciclos muitíssimo mais curtos.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2772 em: Agosto 07, 2025, 09:10:39 pm »
Confrima-se MAFFS II e início de operação contra incêndios em 2026

Dos C-130?

Sim


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Parece-me escasso o tempo para ter tudo isso operacional no ano que vem, mais a formação das tripulações, mas logo se verá.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2773 em: Agosto 07, 2025, 09:17:10 pm »
Bom dia,

Face a esta notícia, surgiram-me algumas dúvidas. Gostava de ouvir as vossas opiniões.

Esta decisão pode estar alinhada com o plano europeu para combate aos incêndios? Foi puramente no nosso governo ou tem algum peso do concelho Europeu?

Os C130 podem operar em pistas mais reduzidas nesta operação na mesma, bastava um pequeno destacamento, correto?

O facto de equipar a FAP com Fireboss faria com que ficassem com aeronaves apenas com uma missão (combate a fogos) ou poderiam realizar outro tipo de missões? (treino ou algo do género, ainda que a aeronave tenha flutuadores)

Obrigado e bom dia a todos!

Quanto ao financiamento, desconheço.

De facto o C130 pode operar em pistas mais curtas e menos preparadas.
O maior problema é a logística que envolve.
O MAFFS por norma traz dois tanques, um compressor, e creio que o depósito de gás.
Para o C130 precisas de ter não só a pista mas todo o sistema logístico montado.
Duvido que queiram ou sequer tenham a possibilidade de ter tanques de água espalhados por todas as pistas, com camiões cisterna (porque com a canalização da pista demora uma eternidade para atestar), compressor e depósitos de gás, mais o pessoal de apoio a tudo isto.

O FB pode ser usado para treino, logística, vigilância e até CAS, existe a versão AT-802U.

Teria sido melhor compra que o Tucano  ;D

Mas não sou a melhor pessoa para dizer se era ou não uma boa aquisição para estas funções.
 
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wyldething

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #2774 em: Agosto 07, 2025, 10:11:32 pm »

Absolutamente errado. Em termos de densidade e penetração no solo, o FB é muito superior ao C13.
O facto do FB usar água de forma gravítica, lançada a 30m, a uma velocidade de 200 km/h faz dele muito superior ao C130 com água pressurizada, a 50 m de altura, a 260 km/h.
A densidade do FB é muitíssimo superior.
Onde o C130 ganha é na área de cobertura, como tem +- 11mil litros, com um descarga mais lenta e menos densa, cobre uma área maior. Mas isto só é eficaz se houver um linha de fogo muito comprida e reta, o que é raro, visto que o fogo progride em curva, o que significa que a maior parte da água não é direccionada para o incêndio.
Para compensar a menor quantidade de água, normalmente usa-se o FB em parelha ou esqudrilha de 3 ou 4, e consegue-se a mesma ou mais água que o C130, com maior densidade, mais manobrabilidade, possibilidade de acompanhar as curvas do incêndio e a cereja no topo do bolo, ciclos muitíssimo mais curtos.

Não vou bater mais no ceguinho.
O último comentário que tenho a fazer acerca do tema é: se os FB fossem o melhor que há para combate a incêndios, ninguém comprava nem usava meios pesados.
Além disso, a calda retardante é usada de forma diferente da água e é essa a razão pela qual disse anteriormente que seria o que mais sentido faria para o C-130.
Cumps.