Populismo do mais barato como já é apanágio do Bloco. Mas para os nossos excelsos oficiais superiores está tudo bem... ~
Os ganzinhas do bloco podiam era começar por cortar no vencimento deles ou é só povinho que tem de apertar o cinto?
Eles apertar o cinto? No pasa nada, os outros que cortem enquanto eles andam de Mercedes.
Mas é caso para dizer "bem feito" às chefias militares. Esta era uma posição já esperada do BE, já o era antes, sem qualquer covid para servir de desculpa. Agora estou para ver o que vai ser dito por parte da FAP e da Marinha ao verem cortes em dois dos seus principais programas, se bem que no caso da MP não deverá fazer diferença já que tinha sérias dúvidas do MLU das VdG ir para a frente.
O pior nem é referente ao KC, é que este programa é tão "importante" e multi missão, e apaga fogos e bla bla bla, que vão cortar é nas horas de voo do F-16, e eventualmente cancelar os helis de evacuação.
BE quer 157 milhões da LPM a financiar SNS e responder à crise
Bloco de Esquerda propôs esta sexta-feira que 157 milhões de euros, metade das verbas a transferir em 2020 da Lei de Programação Militar (LPM), sejam usadas para financiar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e responder aos problemas da pandemia de covid-19.
À Lusa, o deputado bloquista João Vasconcelos afirmou que esta redução não afectaria nem direitos dos militares, rendimentos ou de saúde, nem funções essenciais das Forças Armadas, como busca e salvamento e ajuda na protecção civil, mas sim o ritmo de alguns investimentos, como a compra dos aviões KC-390.
No total, esta lei que define os investimentos a curto e médio prevê para este ano 315 milhões de euros, que seriam reduzidos a metade se fosse aprovado o diploma bloquista para rever a LPM já este ano e que até metade desse valor (157,5 milhões de euros) fosse para combater os efeitos da crise pandémica.
O BE propõe, no projecto de lei, que as dotações para 2020 “não podem exceder 50% do que está previsto na lei do Orçamento de Estado” e que os valores acima dessa percentagem “devem ser canalizadas para o reforço do Serviço Nacional de Saúde e para responder à emergência social e económica”.
Há que atender às prioridades e as prioridades neste momento são, sem dúvida, a questão sanitária, social e económica. A proposta passa por suspender alguns programas e que “alguns milhões de euros” sejam canalizados “este ano para a saúde, para os serviços sociais, para aquilo que o país precisa”.
Quanto aos programas a suspender ou adiar seria uma questão “a ver ao pormenor”, mas à partida uma hipótese seria a compra dos aviões KC-390, que custam “milhões de euros”, ou ainda o programa das fragatas. Mas não afectaria, acrescentou, a construção dos novos navios patrulha oceânicos, que “são precisos”.
[continua]
https://www.publico.pt/2020/05/15/politica/noticia/be-quer-157-milhoes-lpm-financiar-sns-responder-crise-1916768 (15 de Maio de 2020)
Cumprimentos,
Como é que os NPO tem tanto apoio político que ate os anti FA do BE o apoiam e não há maneira do contrato ser assinado.
Ou realmente estão a fazer alterações estruturais ao projecto que estão a levar tempo ou algo de muito estranho se passa.
O apoio do BE deve ser porque são navios quase desarmados, portanto não são vistos como investimento militar.
Porque não assinam já não sei, devem ser requisitos novos quaisquer de os tornar mini-LPDs e afins que andam a atrasar o projecto, ou simplesmente não querem gastar dinheiro nisso.