C-130 e KC na mesma força? Isso era mesmo que operar C-27J e C-295M ao mesmo tempo, acabam por ser da mesma gama. 
Certo. Mas o problema aqui é o facto de para já termos um aparelho com alguma "mão" portuguesa e ao que parece a questão política de ter de adquirir o avião (para mim valia mais o ERJ e o Super Tucano, mas ao que parece isso não é cogitado). Depois, até agora nada me provou que o C130 e o KC fazem a mesma coisa (até porque um é de asa recta e a turbohelice o outro é a jacto e com asa em flecha). Pode ser que façam mas "até ao lavar dos cestos é vindima" (já agora os Checos se comprarem são apenas 2).
Mas se contarmos com o MRTT, até já ficava feliz com 3 A-400 e 2 MRTT.
Tu e eu. Desde que houvesse dinheiro para operar e ter os tais contratos de manutenção assegurados.
Mas os 850 M não chegavam para isso tudo.
Em termos operacionais, 3 A400 seriam, provavelmente, mais capazes que 5 KC, e não seria um investimento superior, mas isso agora..
Acredito que sim, mas não deveria ficar muito longe.
Tenho de dar algum crédito à Embraer, foram suficientemente ambiciosos para apostar num segmento que é tipo "vaca sagrada", o do C-130. E têm conseguido levar o projecto avante, talvez com menos problemas/atrasos que o A400 até.
O problema aqui é a capacidade de vender a "sua Vaca Sagrada". Acredito que o aparelho possa vir a fazer tudo o que a Embraer diz, mas continua a existir uma capacidade de vende muito superior dos EUA. Além disso o facto de estes e outros terem uma oferta em segunda mão, abre muitas portas.
Para além disso, o investimento estratégico em Portugal, que não foi ingénuo nem fora de tempo, acabou por deixar o estado português sem grande margem de manobra para recusar o KC.
Novamente, os Checos que também produzem partes do aparelho se comprarem são apenas 2. Na minha pespectiva a FAP ir pelo mesmo caminho podia fazer sentido comprando à Embraer por exemplo o ERJ. Inclusive a Embraer sabe que a FAB não vai modernizar todos os AMX T2 e converter 5 para a FAP era uma opção. Portanto, sendo algo que também é feito em Portugal faz algum sentido ter unidades, agora 5 por 850 milhões com tantas carências que a FAP tem...
No braço de ferro entre estratégia político-económica, e a capacidade operacional, que tantas vezes acontece, é quase sempre a primeira que sai por cima. E isto é assim em todo o lado, não é um exclusivo português.
Certo. Mas novamente aqui temos o tal problema de fundo. O C130 é operado por uma serie de paises, o KC para já, FAP e FAB. Qual o preço da logística e operação, sendo a oferta de manutenção e peças menor? Lá está, se politicamente "a malta pensasse" fazia como Singapura com os F35. Comprar uns quantos para ver o que dá e depois ver a decisão final. Mas por cá chegas-se ao cúmulo de querer um caça de 5ª geração quando anda-se a vender F16s à Roménia para modernizar os que cá ficam (isto já para não falar dos "eternos" problemas de manutenção da frota Merlin).
Saudações