28 de Maio 1926

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Lancero

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« Responder #75 em: Janeiro 07, 2008, 04:57:49 pm »
Como queira Rui Monteiro...

"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Rui Monteiro

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A Rainha do Fado
« Responder #76 em: Janeiro 07, 2008, 07:26:06 pm »
Ainda bem que colocou Amália  :twisted:

Obrigado
Causa Monarquica : http://www.causa-monarquica.tk
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Instituto da Democracia Portuguesa : http://www.democraciaportuguesa.org/
 

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JPM

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« Responder #77 em: Janeiro 07, 2008, 07:59:11 pm »
Citação de: "balburdio"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ai pois não...os meus pais quando se casaram (anos 70) só tinham um carro e estavam numa casa alugada. Neste momento têm 2 carros, uma moradia, uma relote...mas afinal não se estava melhor nos anos 60/70?!

eles são realmente donos de todos esses bens? ou compraram-nos a crédito.


Uma questão bastante pertinente, tendo em conta o exemplo dado.
 

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papatango

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« Responder #78 em: Janeiro 08, 2008, 08:53:43 pm »
Citação de: "balburdio"
é que dantes as pessoas conseguiam comprar um automóvel sem recurso ao crédito, e mesmo uma casa!!


Desculpe-me lá, Balburdio, mas você está a falar no antigamente de que país ?

Eu só posso falar pelas pessoas que conheço e conheci, que me diziam que em Setubal ainda nos anos 60, parte da população ainda andava descalça e só tinha um par de sapatos para ir à missa.
Também no campo durante a guerra, o racionamento fazia com que em muitas partes do país a população passasse fome.

Não é a fome do Mário Soares (de falta de alimentos nutritivos) mas aquela fome a sério, que corresponde a não ter nada para comer.
No antigamente vendiam-se 25.000 a 30.000 automóveis por ano e nos dias de hoje, chega a vender-se dez vezes mais que isso em anos de crise.

Eu admito que houvesse gente que tinha dinheiro para comprar uma casa a pronto. O problema é que a esmagadora maioria da população das cidades vivia em barracas.

Se calhar é dessas habitações que você fala, e se é assim, então tem razão.

A população não comprava a barraca a crédito, ía fazendo a barraca, inicialmente com bocados de cartão. Em Setúbal utilizavam grelhas roubadas das fáricas de peixe, que depois enchiam com cimento para fazer uma parede, e isto era o que faziam os mais sortudos, que conseguiam trabalhar mais.

As pessoas íam para a porta da fábrica à espera que houvesse peixe e se não houvesse peixe voltavam para casa a fazer contas à vida, porque não havia dinheiro para comer se não houvesse peixe para enlatar.

A estas realidades que eu conheço de Setubal, porque não só me contaram pessoas de familia como estudavamos o assunto na escola, juntam-se situações idênticas por todo o país do Minho à Madeira.

Eu não entendo de que país falam as pessoas que fazem comparações do nível de vida actual com o de antigamente.

Hoje falamos de barriga cheia. Temos pouco, e não devemos achar que estamos bem, porque não estamos. Mas não temos o direito de inventar realidades paralelas virtuais.

Cumprimentos



PS:
Esqueci-me de dizer que este era o retrato de Setúbal, cidade que recebia milhares de migrantes internos, porque embora as condições de trabalho fossem miseráveis, para a média do país a situação era considerada boa.
« Última modificação: Janeiro 08, 2008, 10:56:30 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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dremanu

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« Responder #79 em: Janeiro 08, 2008, 10:20:42 pm »
Acho que é uma ilusão pensar que Portugal voltará a ser uma monarquia. A esmagadora maioria da população nacional esta-se borrifando para isso, então mesmo que o governo fizesse um referendo a perguntar ao povo o que preferiam ter como chefe de estado, um rei, ou um presidente, duvido que a monarquia conseguisse ganhar. Mas tudo é possível, e seria correcto fazer esse referendo, visto que o povo também não foi consultado se queriam república ou não.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Rui Monteiro

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« Responder #80 em: Janeiro 08, 2008, 10:24:58 pm »
"Mas tudo é possível, e seria correcto fazer esse referendo, visto que o povo também não foi consultado se queriam república ou não."

Vá lá algum com bom censo e democrata.
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papatango

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« Responder #81 em: Janeiro 08, 2008, 10:38:23 pm »
Pessoalmente (e este não é o tópico adequado), também acho que deveria haver um referendo, mas há que ter em consideração que o referendo, ou seja a colocação de uma questão ao povo é algo que em Portugal não tem tradição.

Por definição e tradição, as elites consideram que o povo é burro, estupido e incompetente.
Somos todos reencarnações da figura do "Zé Povinho" mais ou menos bem vestidos, comidos e calçados.

É por isso que nunca tivemos realmente o direito de escolher.

Como é que podemos esperar que haja respeito pelo direito do povo a escolher, quando a própria República nasceu de um assassinato e de um golpe de estado que a implantou por telégrafo?

A República Portuguesa nasceu podre.
Devemos interiorizar isso como algo de óbvio e evidente.
Mas se somos capazes de entender e aceitar que o golpe que impôs a república foi inutil porque não havia um problema monarquia/república mas sim um problema nas elites, então também devemos hoje, quase 100 anos depois entender que a volta à monarquia serviria de tanto quanto serviu a mudança para a república: Nada.

Cumprimentos
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Luso

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« Responder #82 em: Janeiro 08, 2008, 11:03:39 pm »
Citação de: "papatango"
Mas se somos capazes de entender e aceitar que o golpe que impôs a república foi inutil porque não havia um problema monarquia/república mas sim um problema nas elites, então também devemos hoje, quase 100 anos depois entender que a volta à monarquia serviria de tanto quanto serviu a mudança para a república: Nada.

Cumprimentos


Em cheio. É esse o verdadeiro problema. Não a questão do tipo de regime como A questão principal.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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balburdio

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« Responder #83 em: Janeiro 08, 2008, 11:42:05 pm »
Citar
Desculpe-me lá, Balburdio, mas você está a falar no antigamente de que país ?

Eu só posso falar pelas pessoas que conheço e conheci, que me diziam que em Setubal ainda nos anos 60, parte da população ainda andava descalça e só tinha um par de sapatos para ir à missa.
Também no campo durante a guerra, o racionamento fazia com que em muitas partes do país a população passasse fome.

tangas, esquecemos que nos anos 60 itália, espanha, frança, etc. viviam problemas semelhantes nas zonas urbanas.
o resto é propaganda comunista subversiva.

Citar
Não é a fome do Mário Soares (de falta de alimentos nutritivos) mas aquela fome a sério, que corresponde a não ter nada para comer.
No antigamente vendiam-se 25.000 a 30.000 automóveis por ano e nos dias de hoje, chega a vender-se dez vezes mais que isso em anos de crise.
mais tretas subversivas, a média noutros paises europeus não era muito melhor e agora fala-se de fome .
hoje tb ha bolsas de fome, quem sabe se os comunistas do futuro não vão utilizar isso para nos assustar com o passado. é assim que estes tipos se mantém, estes e os socialistas. podia haver pouco que comer mas sobrevivia-se, hoje fecham maternidades, até ao dia em que alguem morra numa ambulancia a caminho do hospital e uma população com tomates linche o ministro!


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Eu admito que houvesse gente que tinha dinheiro para comprar uma casa a pronto. O problema é que a esmagadora maioria da população das cidades vivia em barracas.
pois, acredito que os seus avós vivam em barracas, ah, vá plantar batatas!! a maioria, estes tipos nem as medem, aquilo sai-lhes da boca sem passar pelo cérebro. é do fígado!!! ha ha ha.
que anedota!


Citar
Se calhar é dessas habitações que você fala, e se é assim, então tem razão.
meu caro, e se eu lhe disser que 90% das barracas de lisboa, existentes e as que deitaram abaixo recentemente, foram construidas após o 25 de abril quando milhares de pessoas sairam do campo (cortesia da reforma agrária) para a cidade.
isso n sabia pois não?
há estudos sobre isso, pesquise no INE!


Citar
A população não comprava a barraca a crédito, ía fazendo a barraca, inicialmente com bocados de cartão. Em Setúbal utilizavam grelhas roubadas das fáricas de peixe, que depois enchiam com cimento para fazer uma parede, e isto era o que faziam os mais sortudos, que conseguiam trabalhar mais.

acredito, as coisas deram rapidamente pró torto a seguir ao 25 de abril.
as pessoas tveram que improvisar!


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As pessoas íam para a porta da fábrica à espera que houvesse peixe e se não houvesse peixe voltavam para casa a fazer contas à vida, porque não havia dinheiro para comer se não houvesse peixe para enlatar.
fábria?? ah mas então afinal isso tudo que está a relatar é apenas um caso pontual!! curioso, muito similar ao que tem passado nos ultimos anos com todas estas fabricas a fechar!


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A estas realidades que eu conheço de Setubal, porque não só me contaram pessoas de familia como estudavamos o assunto na escola, juntam-se situações idênticas por todo o país do Minho à Madeira.
então não conhece, contaram-lhe!
tb lhe contaram essas situações todas ou é uma...suposição!

é que na realidade nunca como nessa época se abriram tantas fábricas em portugal, ao contrario do que acntece hoje. foi a unica fase de industrialização que conheceu o nosso país. depois foi sempre a descer


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Eu não entendo de que país falam as pessoas que fazem comparações do nível de vida actual com o de antigamente.
pois antigamente não havia centros comerciais, nem lojas dos 300. dão muito jeito realmente, mas... sabe quanto é que ganha um trabalhador chines ?


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Hoje falamos de barriga cheia. Temos pouco, e não devemos achar que estamos bem, porque não estamos. Mas não temos o direito de inventar realidades paralelas virtuais.

curioso, pensei que o 25 de abril pelo menos servisse para isso, para termos o direito a fazer o que nos apetecer!
parece que não.

voçê fala de pobres, como se eles já não existissem, ha ha ha.
é o chamado sindroma do locus de controlo externo, a sua familia era pobre e deixou de ser, e atribui isso à mudança de regime.
o problema é que existe 1.000.000 de pessoas pobres no nosso pais a viver no limiar da sobrevivencia.



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Esqueci-me de dizer que este era o retrato de Setúbal, cidade que recebia milhares de migrantes internos, porque embora as condições de trabalho fossem miseráveis, para a média do país a situação era considerada boa.

eer crasso, precisamente por ser um local de chegada de tantos indigentes, libertados 1º da agricoltura que se modernizava e depois, após o 25 de abril, do descalabro da reforma agrária que trucidou a nossa produção agricula.
é que talvez não saiba, mas nós já fomos auto-suficientes, agora importamos mais de 75% dos produtos agricolas que consumimos!

o que é que nós produzimos afinal? nada!
vivemos do crédito, até ao dia!
 

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papatango

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« Responder #84 em: Janeiro 09, 2008, 12:12:56 am »
Bom Sr. Balburdio, você deve ter entrado em estado de delirio ou em coma e não o entendeu.

Começa por me chamar comunista a mim.

Se calhar sou, aliás neste fórum toda a gente me conhece como papatango o soviete vermelho.

Os bairros da lata de que falei senhor balburdio, eu vi-os com os meus olhos.
Lembro-me de visitar pessoas que ainda viviam neles e de brincar lá.
As paredes feitas com as grelhas roubadas das fábricas de peixe, lembro-me delas porque cheguei a ferir-me num braço na brincadeira.

Só muitos anos mais tarde é que entendi de onde vinham as grelhas.

Grande parte de Setubal não tinha sequer água canalizada e por isso a camara instalava tanques públicos para as mulheres lavarem a roupa e eu lembro-me de estar nesses lugares.

Você desculpe-me mas esse seu discurso começa a ser estranho.
Eu não estou a falar de nenhuma propaganda estou a falar das coisas que vi com os meus próprios olhos.

E se quiser, aqui em Setubal ainda lhe mostro onde estavam os bairros de lata e mostro-lhe onde estavam as casinhas populares com telhados de losalite que começaram a ser construidas em 1970 e que foram todas deitadas abaixo nos anos 80 para construir prédios.

Você não parece sequer perceber o disparate que resulta das suas palavras que desculpe-me mas apenas mostram que não tem a mais pequena ideia do país que foi e que é Portugal.

Citação de: "balburdio"
mais tretas subversivas, a média noutros paises europeus não era muito melhor e agora fala-se de fome
O meu pai falava no chamado "Lixo Grosso". Na Alemanha havia um dia especifico para deitar fora as mobilias e em 1972 havia emigrantes portugueses  que mobilavam as casas com o lixo dos alemães.
E vivendo com o lixo dos alemães tinham um nível de vida que em Portugal era absolutamente inimaginável.

Citação de: "balburdio"
pois, acredito que os seus avós vivam em barracas, ah, vá plantar batatas!! a maioria, estes tipos nem as medem, aquilo sai-lhes da boca sem passar pelo cérebro. é do fígado!!! ha ha ha.
que anedota!


Sr. Balburdio, eu não o conheço de lado nenhum e portanto deduzo que também não me conheça. Eu não lhe dei nem a si nem a ninguém razão para duvidar de mim ou do que eu digo.
Ao contrário de muita gente que tem vergonha de dizer que teve familiares que não tinham o que vestir, eu não tenho problemas desses.

Eu sei que essa era a realidade da esmagadora maioria das pessoas neste país. Houve muita gente que não passou fome, mas que comia sempre a mesma coisa e houve outros que não tinham pura e simplesmente o que comer.

Senhor balburdio, eu tenho familiares que passaram fome, que migraram para África, cujos filhos vestiram a farda para lutar pelo país, e lutaram, e que voltaram a Portugal quase na miséria porque um bando de traidores vendidos aos russos lhes mandou depor as armas.

Mas também lhe digo que alguns deles, são pessoas já de idade, mas que se tivessem menos uns anitos, não teriam nenhum problema em lhe aplicar uns sopapos na cara para não dizer tanta baboseira junta.
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Lancero

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« Responder #85 em: Janeiro 09, 2008, 12:32:55 am »
Não me vou alongar. Dou só dois exemplos.

Em 1960 o meu avô paterno teve de caminhar com o meu tio mais novo às costas entre Lamego e o Porto (façam a contabilidade dos kms) para ele poder ser operado a uma perna.

Em 1972 o meu pai voltou da Guerra para ir trabalhar em Lisboa na Fábrica do Sabão e viveu no Bairro do Chinês - um bairro de barracas que havia no Beato/Marvila.

O meu avô infelizmente já morreu - no hospital de Lamego.

O meu tio tem duas casas, dois carros e tem tudo pago.

O meu pai tem duas casas, um carro e tem tudo pago.
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balburdio

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« Responder #86 em: Janeiro 09, 2008, 07:21:07 pm »
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Começa por me chamar comunista a mim.
não é preciso se-lo para pareçe-lo!

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Se calhar sou, aliás neste fórum toda a gente me conhece como papatango o soviete vermelho.
se calhar é, mas de outra côr. côr de rosa talvêz


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Os bairros da lata de que falei senhor balburdio, eu vi-os com os meus olhos.
não me diga, olhe, eu vejo-os todos os dias.
já agora que idade tem?


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Lembro-me de visitar pessoas que ainda viviam neles e de brincar lá.
As paredes feitas com as grelhas roubadas das fábricas de peixe, lembro-me delas porque cheguei a ferir-me num braço na brincadeira.
engraçado, esse bairro faz-me lembrar um que ví em east london. ah, mas este era feito com velhos contentores. se calhar era um bairro de lata de luxo!


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Só muitos anos mais tarde é que entendi de onde vinham as grelhas.
era portanto um miudo e não sabia mais que uma criança de 10 anos.

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Grande parte de Setubal não tinha sequer água canalizada e por isso a camara instalava tanques públicos para as mulheres lavarem a roupa e eu lembro-me de estar nesses lugares.
isso foi em 1873?? é que o saneamento de seúbal é dessa época. mas se alhar o seu bairro não tinha, talvez por ser um bairro feito com latas de conserva, será?


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Você desculpe-me mas esse seu discurso começa a ser estranho.
Eu não estou a falar de nenhuma propaganda estou a falar das coisas que vi com os meus próprios olhos.
os olhos e o entendimento de um miudo .




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E se quiser, aqui em Setubal ainda lhe mostro onde estavam os bairros de lata e mostro-lhe onde estavam as casinhas populares com telhados de losalite que começaram a ser construidas em 1970 e que foram todas deitadas abaixo nos anos 80 para construir prédios.
prédios que entretanto já deveriam ter sdo deitados a baixo pra finalmente lá construirem habitações condignas.


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Você não parece sequer perceber o disparate que resulta das suas palavras que desculpe-me mas apenas mostram que não tem a mais pequena ideia do país que foi e que é Portugal.
tem razão, afinal portugal é setubal, o resto é paisagem... ou será lisboa!


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O meu pai falava no chamado "Lixo Grosso". Na Alemanha havia um dia especifico para deitar fora as mobilias e em 1972 havia emigrantes portugueses  que mobilavam as casas com o lixo dos alemães.
E vivendo com o lixo dos alemães tinham um nível de vida que em Portugal era absolutamente inimaginável.
só em 72? meu caro isso é o dia a dia dos emigrantes ainda hoje, com a agravante que agra tem sorte se a mobilia for do ikea


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Sr. Balburdio, eu não o conheço de lado nenhum e portanto deduzo que também não me conheça. Eu não lhe dei nem a si nem a ninguém razão para duvidar de mim ou do que eu digo.
Ao contrário de muita gente que tem vergonha de dizer que teve familiares que não tinham o que vestir, eu não tenho problemas desses.
que teve?? que tem familiares que não tem o que vestir. continua a falar no pretérito!! ou está a enviar mensagens de um futuro longicuo ou anda mal informado.



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Eu sei que essa era a realidade da esmagadora maioria das pessoas neste país. Houve muita gente que não passou fome, mas que comia sempre a mesma coisa e houve outros que não tinham pura e simplesmente o que comer.
sim, por isso morreram todos de fome e hoje não resta um único!!
tretas!



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Senhor balburdio, eu tenho familiares que passaram fome, que migraram para África, cujos filhos vestiram a farda para lutar pelo país, e lutaram, e que voltaram a Portugal quase na miséria porque um bando de traidores vendidos aos russos lhes mandou depor as armas.
já expliquei esse fenómeno (o da fome), quanto ao resto, espero que não me esteja a culpar a mim pelo 25 de abril.


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Mas também lhe digo que alguns deles, são pessoas já de idade, mas que se tivessem menos uns anitos, não teriam nenhum problema em lhe aplicar uns sopapos na cara para não dizer tanta baboseira junta

se forem homems pra isso! mas a mim parece-me que estamos mal de homems neste pais.
 

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ricardonunes

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« Responder #87 em: Janeiro 09, 2008, 09:18:54 pm »
Depois de ler esta última posta...  :roll:

Vão ver essas últimas postas, no presente!

E muita dessa miséria não muito longe dos centros urbanos do interior, basta deslocar uns quantos quilómetros.

Aceitam-se inscrições!
Potius mori quam foedari