Desculpe-me lá, Balburdio, mas você está a falar no antigamente de que país ?
Eu só posso falar pelas pessoas que conheço e conheci, que me diziam que em Setubal ainda nos anos 60, parte da população ainda andava descalça e só tinha um par de sapatos para ir à missa.
Também no campo durante a guerra, o racionamento fazia com que em muitas partes do país a população passasse fome.
tangas, esquecemos que nos anos 60 itália, espanha, frança, etc. viviam problemas semelhantes nas zonas urbanas.
o resto é propaganda comunista subversiva.
Não é a fome do Mário Soares (de falta de alimentos nutritivos) mas aquela fome a sério, que corresponde a não ter nada para comer.
No antigamente vendiam-se 25.000 a 30.000 automóveis por ano e nos dias de hoje, chega a vender-se dez vezes mais que isso em anos de crise.
mais tretas subversivas, a média noutros paises europeus não era muito melhor e agora fala-se de fome .
hoje tb ha bolsas de fome, quem sabe se os comunistas do futuro não vão utilizar isso para nos assustar com o passado. é assim que estes tipos se mantém, estes e os socialistas. podia haver pouco que comer mas sobrevivia-se, hoje fecham maternidades, até ao dia em que alguem morra numa ambulancia a caminho do hospital e uma população com tomates linche o ministro!
Eu admito que houvesse gente que tinha dinheiro para comprar uma casa a pronto. O problema é que a esmagadora maioria da população das cidades vivia em barracas.
pois, acredito que os seus avós vivam em barracas, ah, vá plantar batatas!! a maioria, estes tipos nem as medem, aquilo sai-lhes da boca sem passar pelo cérebro. é do fígado!!! ha ha ha.
que anedota!
Se calhar é dessas habitações que você fala, e se é assim, então tem razão.
meu caro, e se eu lhe disser que 90% das barracas de lisboa, existentes e as que deitaram abaixo recentemente, foram construidas após o 25 de abril quando milhares de pessoas sairam do campo (cortesia da reforma agrária) para a cidade.
isso n sabia pois não?
há estudos sobre isso, pesquise no INE!
A população não comprava a barraca a crédito, ía fazendo a barraca, inicialmente com bocados de cartão. Em Setúbal utilizavam grelhas roubadas das fáricas de peixe, que depois enchiam com cimento para fazer uma parede, e isto era o que faziam os mais sortudos, que conseguiam trabalhar mais.
acredito, as coisas deram rapidamente pró torto a seguir ao 25 de abril.
as pessoas tveram que improvisar!
As pessoas íam para a porta da fábrica à espera que houvesse peixe e se não houvesse peixe voltavam para casa a fazer contas à vida, porque não havia dinheiro para comer se não houvesse peixe para enlatar.
fábria?? ah mas então afinal isso tudo que está a relatar é apenas um caso pontual!! curioso, muito similar ao que tem passado nos ultimos anos com todas estas fabricas a fechar!
A estas realidades que eu conheço de Setubal, porque não só me contaram pessoas de familia como estudavamos o assunto na escola, juntam-se situações idênticas por todo o país do Minho à Madeira.
então não conhece, contaram-lhe!
tb lhe contaram essas situações todas ou é uma...suposição!
é que na realidade nunca como nessa época se abriram tantas fábricas em portugal, ao contrario do que acntece hoje. foi a unica fase de industrialização que conheceu o nosso país. depois foi sempre a descer
Eu não entendo de que país falam as pessoas que fazem comparações do nível de vida actual com o de antigamente.
pois antigamente não havia centros comerciais, nem lojas dos 300. dão muito jeito realmente, mas... sabe quanto é que ganha um trabalhador chines ?
Hoje falamos de barriga cheia. Temos pouco, e não devemos achar que estamos bem, porque não estamos. Mas não temos o direito de inventar realidades paralelas virtuais.
curioso, pensei que o 25 de abril pelo menos servisse para isso, para termos o direito a fazer o que nos apetecer!
parece que não.
voçê fala de pobres, como se eles já não existissem, ha ha ha.
é o chamado sindroma do locus de controlo externo, a sua familia era pobre e deixou de ser, e atribui isso à mudança de regime.
o problema é que existe 1.000.000 de pessoas pobres no nosso pais a viver no limiar da sobrevivencia.
Esqueci-me de dizer que este era o retrato de Setúbal, cidade que recebia milhares de migrantes internos, porque embora as condições de trabalho fossem miseráveis, para a média do país a situação era considerada boa.
eer crasso, precisamente por ser um local de chegada de tantos indigentes, libertados 1º da agricoltura que se modernizava e depois, após o 25 de abril, do descalabro da reforma agrária que trucidou a nossa produção agricula.
é que talvez não saiba, mas nós já fomos auto-suficientes, agora importamos mais de 75% dos produtos agricolas que consumimos!
o que é que nós produzimos afinal? nada!
vivemos do crédito, até ao dia!