Só por curiosidade. E o A-Darter!? Sim, o missil do brasil e Africa do sul que basicamente faz o mesmo que todos os acima mencionados.
Estava curioso preço por preço.
Pela descrição não pode ser muito mau.
https://en.wikipedia.org/wiki/A-Darter

Esse é um dos casos em que não dava jeito fugir muito ao padrão NATO. Ora ficávamos dependentes de um fornecedor extra-NATO, e caso precisassemos de uma ampliação do stock num curto espaço tempo para responder a uma ameaça, não creio que o fornecedor em questão fosse capaz de dar resposta à encomenda. Do ponto de vista estratégico não compensa, o mesmo diria sobre o Python 5 israelita, sendo um país constantemente em risco de guerra. Neste aspecto a máquina de guerra americana vai anos luz à frente.
Estou curioso para saber como se compara o custo, por exemplo,, do Asraam ou do IRIS-T.
Mas é aqui que entra o conceito de adquirir apenas uma quantidade suficiente para uma resposta imediata e os respectivos mísseis de treino. Por exemplo o AGM-88, 4 da versão inerte e outros 6 da versão real, já davam para qualquer coisa, não só tinhas um meio extra de dissuasão, como capacidade de formar os pilotos para uso destes tipo de arma. Os AIM-9X ou os AIM-120D, não precisamos de 200 de cada, mas 20 de cada já era um começo, e permitia criar valências no uso destes armamentos. Para o QRA os L servem, mas para patrulhar o Báltico ou qualquer situação mais complicada já não.
O mesmo se aplica às JASSM, JSOW, SDB, ou até Hellfire para o tal heli de evacuação. Uma capacidade mínima para dissuadir e treinar. Em caso de guerra, actualmente temos de os ir comprar à pressa, e os pilotos têm de os saber usar de um dia para o outro?
IRIS-T: +/- 380 mil euros/unidade
ASRAAM: +/ 295 mil euros/unidade
Para que querias os HARM, dc? A FAP não tem interesse em SEAD porque há outras nações mais bem equipadas capazes de a efectuar como os EUA, Espanha, Alemanha, Itália, Grécia e Turquia.
Tudo bem, um F-16AM com duas GBU-31 de 2000lbs cada pode tornar-se teoricamente numa aeronave SEAD, mas terá de se evadir bem até as JDAM estarem ao alcance do alvo, e mesmo que a partir da OFP M6.1 os MLU possam utilizar o AGM-88, nunca houve qualquer interesse em adquiri-lo. Achava mais premente a integração do Penguin ou Harpoon.
Eu acho que é um erro não ter interesse nessa capacidade. Qualquer grupo terrorista com acesso a baterias AA russas, consegue interditar por completo o espaço aéreo a aeronaves portuguesas. Se tivermos que evacuar cidadãos nacionais num país por via aérea, mas um grupo opositor possuir baterias AA decentes, como fazes? Rezas que nenhum míssil atinja um KC, C130, Merlin ou o que seja? Ou envias forças especiais para território hostil para destruir as ditas baterias? Quanto muito funciona como dissuasor, e neste aspecto nada como ficar em pé de igualdade com os aliados e outros países vizinhos.
Quanto ao resto, os Penguin são antiquados apesar de ser sempre uma mais valia e os Harpoon podem ser usados nos nossos Fs? Tenho ideia de ler algures que só os Block 20 de Taiwan os usam.