Quanto ao futebol, o Brasil não é a única referência do mundo... de resto, um pouco de humildade e consideração pelos restantes países era bonito da sua parte, em vez de andar aí a dizer "o Brasil é o melhor nisto e naquilo".
De volta ao tópico, "convenhamos" que construir partes de um avião não torna Portugal no mercado aeronáutico por assim dizer... apenas demonstra que há qualidade para serem fabricados componentes de aviões e eventualmente construir aviões no seu todo, tanto para mercado civil como, eventualmente, militar. De resto, não nos tornou num produtor em grande escala de aeronaves. Provavelmente seria feito o mesmo se tivéssemos seguido com o programa do A-400M, talvez fossem fabricados componentes em Portugal e criados os mesmos ou até mais postos de trabalho.
Milhares de empregos, será que faz sentido na cabeça de um espanhol que abandona seu cachorros de estimação por não ter como alimentá-los? ou cata restos de alimentos em lixeiras?
Até porque do nada qualquer pessoa que esteja desempregada, vai ter formação para fabricar aviões... Seriam necessários anos até arranjar trabalhadores formados para tal, não é que não haja os mesmos em Espanha, mas a maior parte está empregada em programas de maior envergadura (Typhoon, A-400) e outros programas mais pequenos (C-295, C-235, etc.), portanto não seria simplesmente meter lá uma fábrica e começar a produzir...
Quem falou em adquirir? falei em produzir na UE.
Você é que vem desde o inicio dizer que Portugal tem de adquirir, como se fosse uma obrigação... Logo, se construíssem em Espanha, você ia lá para os fóruns deles fazer o mesmo que aqui de certeza... e como para si o KC-390 e A-400 são de categorias totalmente diferentes (é que por acaso não foram feitos para substituir o mesmo avião pois não?), ainda impingia que utilizassem os dois...
Os "Elefantes" precisam substituir seus 130.
Pois precisam, mas o KC-390 não é o único avião do mercado pois não?
No caso de Portugal, a compra seria uma forte demonstração de sintonia com o projeto.
Voltando ao tema, seis unidades seriam razoáveis.
Sintonia com a sua chantagem por assim dizer... vá, deixe-se lá disso, a FAP é quem tem voto na matéria, tem os seus requisitos e sabe o que realmente serve para as suas necessidades, não é o governo nem a Embraer nem o senhor...
Por que estamos aí?
Como já foi mencionado em várias noticias, pelas ajudas e apoios comunitários. Prova disso são as condições impostas pela Embraer para construir cá o novo jacto comercial... que para tal acontecer, tem de haver fundos comunitários.