Votação

Escolha o melhor

Super Hornet
4 (2.9%)
F-35
60 (43.8%)
Rafale
21 (15.3%)
Gripen
35 (25.5%)
Eurofighter Typhoon
17 (12.4%)

Votos totais: 137

Substituiçao dos F-16's

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PTWolf

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5040 em: Setembro 26, 2025, 01:57:49 pm »
A SAAB tem excelente material que são uma mais-valia para Portugal mas o Gripen está longe de ser o caso.
Por partes:

1. Compatibilidade com a OTAN
O Gripen, embora compatível com a OTAN, não está tão integrado nos sistemas logísticos, de armamento e de comunicação como os caças americanos ou eurocanards
A transição para o Gripen exigiria novos investimentos em treino, peças, manutenção e infraestrutura, enquanto manter a família F-16 (ou avançar para F-35, por exemplo) é mais "natural" e compativel com os restantes parceiros.

2. Interoperabilidade com aliados
Portugal opera frequentemente com forças aéreas dos EUA e de outros países da OTAN que usam o F-16, F-35, Eurofighter etc.
O Gripen é menos comum na aliança — apenas usado por Suécia, Hungria, África do Sul e Brasil.
Ter uma frota semelhante à dos nossos aliados facilita operações conjuntas, logística e suporte mútuo.

3. Pressões políticas e industriais

Os EUA têm forte influência nas decisões de defesa dos países da OTAN. Comprar caças americanos mantém relações políticas e estratégicas fortes com Washington.
Em contrapartida, a Suécia não é (ou não era até recentemente) um membro pleno da OTAN, e a Saab não oferece o mesmo peso político-industrial que a Lockheed Martin (F-16/F-35).

4. Fatores econômicos e industriais

O Gripen é competitivo em custo, mas a Saab geralmente exige contrapartidas industriais (produção local, manutenção regional, etc.).
Portugal pode não ter interesse ou capacidade de oferecer uma base industrial relevante para justificar essa escolha (quem ficaria com esta função e qual a sustentabilidade da mesma no futuro?).
Além disso, os custos totais de transição (infraestrutura, peças, armamentos compatíveis) podem anular o preço menor do caça em si.

5. Futuro da Força Aérea Portuguesa

Quando Portugal decidir substituir os F-16 (possivelmente entre 2030–2040), a tendência é escolher entre:
F-35 (por continuidade com a doutrina americana e OTAN)
Eurofighter Typhoon (opção europeia dentro da OTAN)
Possivelmente uma extensão dos F-16 com modernizações

Eurofighter Typhoon – Rampa de acesso ao FCAS (Future Combat Air System)
O Eurofighter é desenvolvido por Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido (embora o UK esteja agora focado no Tempest).
Os países europeus por trás do Eurofighter estão ativamente envolvidos em programas de 6ª geração:
FCAS (França, Alemanha, Espanha) – caça de 6ª geração com drones acompanhantes e integração total em sistemas de combate aéreos.
Tempest (UK, Itália, Suécia e Japão) – outro programa de caça de 6ª geração com forte inovação.

Adquirir Eurofighter hoje poderia abrir portas para cooperação industrial futura com estes países.

Para Portugal, entrar no Eurofighter agora (mesmo como cliente e não como parceiro industrial) pode ajudar a posicionar-nos melhor para sermos incluídos em acordos industriais ou de aquisição do FCAS ou Tempest mais tarde.

Desvantagens:
Mais caro de operar que o Gripen e até que o F-16.

F-16 (Viper) / F-35 – Integração com a linha dos EUA e NGAD
Vantagens:

Os EUA já estão a desenvolver o NGAD (Next Generation Air Dominance), seu caça de 6ª geração.
Operar F-16 ou F-35 mantém Portugal totalmente alinhado com a doutrina e logística dos EUA e OTAN.
O F-35 é considerado um pré-6ª geração, com sensores e redes de dados altamente avançadas e já usados por vários paises europeus.
Estar no programa F-35 agora poderia permitir acesso preferencial ao NGAD no futuro, ou pelo menos algum tipo de cooperação tecnológica/doutrinária.

Desvantagens:
Participação industrial muito limitada (os EUA tendem a centralizar).
Pouca margem para Portugal influenciar ou ganhar offset industrial.
Caças de origem não Europeia.

Saab Gripen (E/F) – Mais isolado dos futuros caças de 6ª geração
Boa plataforma para países com orçamentos menores.
Boa base para desenvolvimento de indústria nacional (como no Brasil).
Baixo custo de operação (teoricamente).

Desvantagens:

A Saab ainda não tem um programa de caça de 6ª geração claro ou com parceiros de peso.
Portanto, o Gripen não cria um caminho direto para a 6ª geração, nem tecnicamente nem politicamente.

Conclusão

Se Portugal quiser acesso futuro a tecnologias de 6ª geração com oportunidade de envolvimento europeu → Eurofighter Typhoon é o caminho mais lógico.
Se PT quiser máxima integração OTAN e acesso futuro ao que os EUA fizerem, ainda que sem ganhos industriais → F-35 é a escolha.
Se a prioridade for custo-benefício imediato e autonomia nacional, o Gripen serve — mas não prepara diretamente para a 6ª geração.


Lamento o testamento mas acredito que ajuda a clarificar a escolha
 
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Charlie Jaguar

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5041 em: Setembro 26, 2025, 02:01:37 pm »
2. Interoperabilidade com aliados
Portugal opera frequentemente com forças aéreas dos EUA e de outros países da OTAN que usam o F-16, F-35, Eurofighter etc.
O Gripen é menos comum na aliança — apenas usado por Suécia, Hungria, África do Sul e Brasil.
Ter uma frota semelhante à dos nossos aliados facilita operações conjuntas, logística e suporte mútuo.

E República Checa. A África do Sul e Brasil não entram nas contas da NATO, como é óbvio.

Bom post.  ;)
« Última modificação: Setembro 26, 2025, 02:03:09 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Mentat

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5042 em: Setembro 26, 2025, 02:06:46 pm »
Se a proposta da SAAB incluir o Erieye acho que vencerão....

Se propuserem então um pacote com equipamentos para os 3 ramos, será uma cartada forte que pesará bastante, sem dúvida. E se assim for, muito provavelmente não haverá forma de escapar ao Gripen E/F na FAP.

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Não sendo um portfolio particularmente extenso, tem soluções de qualidade indiscutível e que seriam uma excelente adição ao inventário das FAP.

 

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dc

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5043 em: Setembro 26, 2025, 02:23:11 pm »
Que grande salganhada que aqui vai. Se a Saab entrar com outros produtos para convencer a malta, outros fabricantes podem fazer o mesmo.
De todos os programas que envolvem o Gripen, o máximo que a Saab propôs, é 1 ou 2 aviões com Erieye no pacote, e mesmo assim perdeu.

A Saab para incluir outras coisas, sejam CV-90 ou outra coisa qualquer num "mega pacote", vai ter que pedir muito mais dinheiro por isso, senão fica a perder dinheiro.

Depois, se a intenção fosse aquela ideia delusional de duas esquadras com caças novos de modelos diferentes, deixa de compensar qualquer um desses mega pacotes, e o envolvimento da indústria, para números tão reduzidos.

Depois, os custos de adquirir 2 modelos diferentes, novos, são absurdamente elevados. Quer dizer, dar 5500M por 27 F-35 é caro, mas ter que pagar perto de 6000M por 12 de um modelo e 12 de outro já não é? Fora a sustentação das duas mini-frotas ao longo de 40 anos?

A conversa de 2 modelos, parece mais um pretexto para complicar e atrasar o processo, ou até mesmo para o Governo no poder comprometer-se apenas com a compra de 1 esquasea reles, enquanto promete à FAP um salto geracional mais tarde, empurrando com a barriga, e no fim ficando a FAP limitada a uma esquadra 4.5G.

Quanto mais depressa tirarem a fantasia de 2 modelos da cabeça, melhor.


A Saab aproveitou o anúncio do SAFE para fazer a sua proposta, sabendo que é a única chance que têm de vencer o F-35.

Tecnologicamente, a compra de um 4.5G não faz sentido face ao investimento que teria que ser feito, independentemente do pacote. A FAP só tem que aguentar firme, na sua intenção de fazer o salto geracional, senão vai ficar entalada com caças 4.5G durante 40 anos, numa altura em que toda a gente vai andar de 5G, 6G e se calhar 7G.

Aos entendidos, porque eu não sei, isso com o GRIPEN E teria interesse militarmente? E pensando sempre na vinda de outro caça "principal".
Associem a hipótese de Portugal participar diretamente na integração e instalação desse sistema no KC-390,  como penso que está a ser estudado...

Um AWACS teria interesse para complementar qualquer caça.
Não existe vinda de um "caça principal". Neste momento, são apenas ideias/fantasias atiradas ao ar, que ainda ninguém percebeu como é que seriam financiadas.
O mais provável é o modelo escolhido operar sozinho durante décadas.

Usar o 390 como AWACS não faz sentido. Custo do avião base mais elevado do que um jacto executivo (como acontece com outros portadores do Erieye), com RCS demasiado elevado (menos sobrevivabilidade), limitações do tecto máximo de serviço (menos sobrevivabilidade).

A opinião é unânime. Tendo em conta a falta de pilotos, faz mais sentido recorrer a UAVs para AEW (MQ-9 ou EuroDrone).
Se é para ter uma aeronave tripulada, a escolha lógica é o GlobalEye.

A Saab pode fazer bons pacotes que nos podiam interessar. Basta riscar a treta do Gripen do pacote, que é aliás o seu produto menos competitivo.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5044 em: Setembro 26, 2025, 02:56:48 pm »
Citar
AT-4
Carl-Gustaf
Radares Giraffe
Soluções EW e ECW
CB90
Corvetas Visby
Navios de Contra-Minas
Radar Erieye
GlobalEye
Não têm sentido para nós.  As corvetas são desenhadas para o Báltico e não para o Atlântico. A Guerra de minas actualmente é com veículos autónomos e os nossos NPOs novos já vem preparados para isso...
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5045 em: Setembro 26, 2025, 03:00:30 pm »
A SAAB pode sempre fornecer solução AEW/C numa plataforma Embraer...
Tudo se emcaminha para Typhoon II e F-35A, podendo até ser 20 Typhoons e 14 F-35A, mas tendecialmente 20+20.
Ficaremos assim, tal como o Reino Unido, Itália, Alemanha e provavelmente Turquia, a operar os 2 modelos.
Cps
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5046 em: Setembro 26, 2025, 03:06:41 pm »
A SAAB pode sempre fornecer solução AEW/C numa plataforma Embraer...
Tudo se emcaminha para Typhoon II e F-35A, podendo até ser 20 Typhoons e 14 F-35A, mas tendecialmente 20+20.
Ficaremos assim, tal como o Reino Unido, Itália, Alemanha e provavelmente Turquia, a operar os 2 modelos.

Aproveitar e negociar a substituição dos Falcon, matando 2 coelhos de uma cajadada só e permitindo manter a "parceria" com a EMBRAER.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5047 em: Setembro 26, 2025, 03:20:17 pm »
 Não se consegue perceber a "panca" pelo Gripen E, uma aeronave muitíssimo inferior ao Typhoon T3 ou T4. E que é uma aeronave ridícula se a colocarmos ao lado do F-35A.
 Sugerir para o nosso país, uma aeronave de combate que excluindo o país fabricante, só o Brasil comprou e que curiosamente ficou em último lugar no concurso de aquisição, atrás do F-18E e do Rafale. E a Tailândia. E que igualmente perdeu todos os concursos de aquisição de caças em que concorreu dentro da NATO. É apenas um delírio e uma tremenda falta de noção.
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5048 em: Setembro 26, 2025, 03:33:11 pm »
2. Interoperabilidade com aliados
Portugal opera frequentemente com forças aéreas dos EUA e de outros países da OTAN que usam o F-16, F-35, Eurofighter etc.
O Gripen é menos comum na aliança — apenas usado por Suécia, Hungria, África do Sul e Brasil.
Ter uma frota semelhante à dos nossos aliados facilita operações conjuntas, logística e suporte mútuo.

E República Checa. A África do Sul e Brasil não entram nas contas da NATO, como é óbvio.

Bom post.  ;)

CG, quanto à permissa da interoperabilidade com os membros da NATO, para mim não é motivo para a  exclusão do Gripen, pois faz-me lembrar, as aquisições do C390 e do super tutaninho, tendo sido Portugal o primeiro País Europeu, e da NATO a adquirir ambos os modelos.

A EMB, se for chamada pela SAAB, a ajudar na venda dos Gripen, já nos provou que possui um Lobbie capaz de dar a volta, aos nossos IrResponsaveis Politicos e não só.

É dessa capacidade que eu tenho receio, e acabarmos por ir estourar mais uns valentes milhares de milhões em aeronaves nada adequadas às necessidades da FAP.

Abraços
« Última modificação: Setembro 26, 2025, 03:46:12 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5049 em: Setembro 26, 2025, 03:39:18 pm »
Acho que até andam junto com os F35's holandeses,  EF italianos e F16 polacos... lá para cima.
E se há alguém que lida bem com a NATO são os suecos.
Mas isso são pormenores.
João Pereira
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5050 em: Setembro 26, 2025, 03:44:05 pm »
Acho que até andam junto com os F35's holandeses,  EF italianos e F16 polacos... lá para cima.
E se há alguém que lida bem com a NATO são os suecos.
Mas isso são pormenores.

Sim, pormenores mas muito importantes, vindos duma Nação que preza muito a sua Defesa Nacional!!

Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5051 em: Setembro 26, 2025, 03:53:56 pm »
Não se consegue perceber a "panca" pelo Gripen E, uma aeronave muitíssimo inferior ao Typhoon T3 ou T4. E que é uma aeronave ridícula se a colocarmos ao lado do F-35A.
 Sugerir para o nosso país, uma aeronave de combate que excluindo o país fabricante, só o Brasil comprou e que curiosamente ficou em último lugar no concurso de aquisição, atrás do F-18E e do Rafale. E a Tailândia. E que igualmente perdeu todos os concursos de aquisição de caças em que concorreu dentro da NATO. É apenas um delírio e uma tremenda falta de noção.

O problema é o poder do Lobby
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5052 em: Setembro 26, 2025, 03:55:08 pm »
2. Interoperabilidade com aliados
Portugal opera frequentemente com forças aéreas dos EUA e de outros países da OTAN que usam o F-16, F-35, Eurofighter etc.
O Gripen é menos comum na aliança — apenas usado por Suécia, Hungria, África do Sul e Brasil.
Ter uma frota semelhante à dos nossos aliados facilita operações conjuntas, logística e suporte mútuo.

E República Checa. A África do Sul e Brasil não entram nas contas da NATO, como é óbvio.

Bom post.  ;)

CG, quanto à permissa da interoperabilidade com os membros da NATO, para mim não é motivo para a  exclusão do Gripen, pois faz-me lembrar, as aquisições do C390 e do super tutaninho, tendo sido Portugal o primeiro País Europeu, e da NATO a adquirir ambos os modelos.

A EMB, se for chamada pela SAAB, a ajudar na venda dos Gripen, já nos provou que possui um Lobbie capaz de dar a volta, aos nossos IrResponsaveis Politicos e não só.

É dessa capacidade que eu tenho receio, e acabarmos por ir estourar mais uns valentes milhares de milhões em aeronaves nada adequadas às necessidades da FAP.

Abraços

Tal e qual

E como vão ser políticos a decidir 😬🤐
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5053 em: Setembro 26, 2025, 04:13:26 pm »
Vocês são um bocadinho extremistas...
Ou é o que gostam, ou não serve para nada e não é adequado.
Já ouço essa cantiga há anos, com o EH101, o C295, o KC-390...
No fim todos vieram, desempenham o que era suposto sem se conhecerem problemas que não os relativos aos contratos de manutenção, sobressalentes e falta de verbas...
É só recuar uns anos nos tópicos ou relembrar o antigo Área Militar.
João Pereira
 

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JohnM

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #5054 em: Setembro 26, 2025, 04:41:20 pm »
A SAAB pode sempre fornecer solução AEW/C numa plataforma Embraer...
Tudo se emcaminha para Typhoon II e F-35A, podendo até ser 20 Typhoons e 14 F-35A, mas tendecialmente 20+20.
Ficaremos assim, tal como o Reino Unido, Itália, Alemanha e provavelmente Turquia, a operar os 2 modelos.
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Deus te ouxa e abenxoe, meu filho...
« Última modificação: Setembro 26, 2025, 04:42:15 pm por JohnM »