Que grande salganhada que aqui vai. Se a Saab entrar com outros produtos para convencer a malta, outros fabricantes podem fazer o mesmo.
De todos os programas que envolvem o Gripen, o máximo que a Saab propôs, é 1 ou 2 aviões com Erieye no pacote, e mesmo assim perdeu.
A Saab para incluir outras coisas, sejam CV-90 ou outra coisa qualquer num "mega pacote", vai ter que pedir muito mais dinheiro por isso, senão fica a perder dinheiro.
Depois, se a intenção fosse aquela ideia delusional de duas esquadras com caças novos de modelos diferentes, deixa de compensar qualquer um desses mega pacotes, e o envolvimento da indústria, para números tão reduzidos.
Depois, os custos de adquirir 2 modelos diferentes, novos, são absurdamente elevados. Quer dizer, dar 5500M por 27 F-35 é caro, mas ter que pagar perto de 6000M por 12 de um modelo e 12 de outro já não é? Fora a sustentação das duas mini-frotas ao longo de 40 anos?
A conversa de 2 modelos, parece mais um pretexto para complicar e atrasar o processo, ou até mesmo para o Governo no poder comprometer-se apenas com a compra de 1 esquasea reles, enquanto promete à FAP um salto geracional mais tarde, empurrando com a barriga, e no fim ficando a FAP limitada a uma esquadra 4.5G.
Quanto mais depressa tirarem a fantasia de 2 modelos da cabeça, melhor.
A Saab aproveitou o anúncio do SAFE para fazer a sua proposta, sabendo que é a única chance que têm de vencer o F-35.
Tecnologicamente, a compra de um 4.5G não faz sentido face ao investimento que teria que ser feito, independentemente do pacote. A FAP só tem que aguentar firme, na sua intenção de fazer o salto geracional, senão vai ficar entalada com caças 4.5G durante 40 anos, numa altura em que toda a gente vai andar de 5G, 6G e se calhar 7G.
Aos entendidos, porque eu não sei, isso com o GRIPEN E teria interesse militarmente? E pensando sempre na vinda de outro caça "principal".
Associem a hipótese de Portugal participar diretamente na integração e instalação desse sistema no KC-390, como penso que está a ser estudado...
Um AWACS teria interesse para complementar qualquer caça.
Não existe vinda de um "caça principal". Neste momento, são apenas ideias/fantasias atiradas ao ar, que ainda ninguém percebeu como é que seriam financiadas.
O mais provável é o modelo escolhido operar sozinho durante décadas.
Usar o 390 como AWACS não faz sentido. Custo do avião base mais elevado do que um jacto executivo (como acontece com outros portadores do Erieye), com RCS demasiado elevado (menos sobrevivabilidade), limitações do tecto máximo de serviço (menos sobrevivabilidade).
A opinião é unânime. Tendo em conta a falta de pilotos, faz mais sentido recorrer a UAVs para AEW (MQ-9 ou EuroDrone).
Se é para ter uma aeronave tripulada, a escolha lógica é o GlobalEye.
A Saab pode fazer bons pacotes que nos podiam interessar. Basta riscar a treta do Gripen do pacote, que é aliás o seu produto menos competitivo.