« Responder #4860 em: Hoje às 01:33:18 pm »
Neste tópico qq coisa me anda a escapar !
Há muitas luas atrás, neste tópico ou no do substituto do F35, os comentários de alguns foristas acerca da compra de um birreactor pela FAP, como substituto do F16 era incomportável pelos custos de operação e afins, e agora como stop gap para aguentar, até à pseudo chegada do F35, uma dezena/quinzena de anos adquirir uns 15/20 Eurofighters já se considera uma situação plausível e aceitável??
Mas os custos de operação desse número de Eurofighters já não serão superiores aos dos F's que temos em operação, que são 25 ??
Os custos dos cursos do pessoal de MNT, serão oferecidos ??
E as conversões dos pilotos também serão alvo de atenção a titulo gracioso ??
Será que os custos totais, aeronaves, pessoal e rotaveis, se podem justificar numa aquisição provisória de um número baixo de aeronaves ?
A frota dos F's continuaria a operar, side by side, até chegarem os F35??
Já repararam no ridículo, em termos operacionais, muito dispendioso, e nada flexivel que seria Portugal manter por uns quinze anos a operar em simultâneo duas frotas completamente distintas, e, diminutas de caças ??
Mas alguém acha mesmo plausivel, provável que este filme ocorra ??
Sinceramente vocês acreditam no que lêem e escrevem aqui ??
Fabuloso !
O que irá acontecer, até à semelhança do que tem acontecido com todos, mas todos os equipamentos das FFAA, é os F's serem utilizados como estão, os 25, com o MLUzinho efectuado, até mais não, e, então, depois, à queima roupa, ir-se-á adquirir um caça de 5a geração, ou não!
Bom Domingo
PS: ah, e bebam, não metam, muita água !
Pelo que entendi das intervenções, é fazer o phase-out dos F-16, e virem os Typhoon usados, enquanto não chegam os F-35...
Peço desculpa, o sacana do post de resposta fugiu.
Typhonman, a serem adquiridos os tais 16 a 20 Eurofighters achas que esse número é suficiente para as solicitações actuais da frota de F's com 25, 28 acfts?
Quantas aeronaves estão em média disponiveis?
Cerca de 17/18 em 25/28, o que leva a concluir que mesmo com uma vintena de Eurofighters o número de aeronaves nunca excederia as 14/15, logo já de si inferior ao minimo necessário.
Quando se comecasse a receber os Eurofighters teriamos que contar com uns tres anos para atingir o FOC, logo seriam três anos de operação simultânea de duas frotas de caças.
Depois do FOC, e quando começassem a chegar os F35, digamos os primeiros em 203/37 para ser muito optimista, e até termos o FOC, desta frota passar-se-iam mais três anos, de operação simultâneo de duas frotas.
Para concluir, será um investimento a aquisição de uma frota provisória de aeronaves, que obrigará a uma operação em simultâneo de duas frotas, reduzidas de aeronaves de caça, por uns seis/sete anos ?
Temos capacidade financeira para esbanjar mais umas muito largas centenas de milhões, do parco orçamento da FAP, numa aquisição A prazo, de 15 a 20 acfts, para uma dúzia ou quinze anos?
Muito provavelmente será o que irá acontecer, um pessimo gasto de dinheiros na DN, mas à semelhança dos ultimos investimentos só me resta dizer o que nas Operações de Voo dizemos, " Operações Normais "
Abraço
A operação simultânea temporária de suas frotas distintas acontecerá sempre, seja qual for a solução final. A grande questão , como aqui apontas muito bem, é substituir os F-16 e toda a sua estrutura de apoio já montada, por algo mais caro de optar e demoraria uns anos até estar totalmente operacional. Não faz sentido nenhum, exceto na cabeça de quem acha que não podemos estar completamente dependentes dos Estados Unidos.
Sem comentários, caríssimo.

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