Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)

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HaDeS

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #690 em: Maio 19, 2011, 10:58:03 pm »
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Índia recusa caças americanos e contraria o governo Obama
relação entre EUA e Índia, cultivada por Washington para contrabalançar a ascensão da China, foi estremecida com a decisão de Nova Déli de descartar os jatos militares americanos F18 em sua nova aquisição de caça-bombardeiros.

O embaixador americano em Déli, Thimothy Roemer, se disse "profundamente decepcionado". O anúncio veio cinco meses depois da visita em que o presidente Barack Obama apoiou a candidatura indiana a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.

O caso tem semelhança com a disputa para a encomenda dos 36 novos caças da FAB (Força Aérea Brasileira). O F18 da Boeing é um dos três finalistas nessa concorrência, com o Rafale francês e o Gripen sueco.

Na Índia, serão adquiridos 126 bombardeiros. O país é tradicional comprador de armas da Rússia, mas o MiG-35 russo também foi descartado e a disputa será decidida entre o Rafale e o Eurofighter Typhoon, desenvolvido por Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha.

Em artigo para a Al Jazeera, o ex-chanceler indiano Shashi Tharoor lista duas razões para a eliminação do F18 da competição.

O Rafale e o Typhoon teriam superioridade tecnológica e se adaptariam melhor às condições de clima e topografia da Caxemira -disputada com o Paquistão e um dos possíveis locais de utilização dos jatos.

Além disso, os EUA seriam um parceiro pouco confiável para a transferência de tecnologia e o suprimento de peças. "O país já suspendeu encomendas contratadas, impôs sanções contra amigos e inimigos (incluindo a Índia) e voltou atrás na entrega de produtos militares", escreve Tharoor.

O mesmo motivo é alegado pelos que se opõem à compra do F18 pelo Brasil. A Embraer foi impedida de vender seu Super Tucano à Venezuela porque o avião tem peças americanas.

Além de excluídos da concorrência dos caças, os EUA enfrentam dificuldade para concluir a venda à Índia de reatores para energia nuclear. Os americanos querem ser excluídos de responsabilização criminal em caso de acidentes.

Folhaonline
 

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HaDeS

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #691 em: Maio 21, 2011, 07:31:45 pm »
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Índia pronta para assinar modernização de seus Mirage 2000.
Fontes do Ministério da Defesa Indiano revelaram ao jornal The Economic Times na quarta-feira, 18 de maio, que o tão esperado acordo com a França para modernização dos 52 caças Mirage 2000 da Força Aérea Indiana está “finalmente pronto”, a um custo de aproximadamente Rs 11,000 crore (2,4 bilhões de dólares, ou 3,8 bilhões de reais).
Segundo uma fonte, o acordo está “indo para aprovação pelo CCS (Cabinet Committee on Security). Outro grande contrato, para compra de aproximadamente 450 mísseis ar-ar MICA para armar os caças Mirage modernizados, e que vinha progredindo simultaneamente, também está nos seus estágios finais agora”.
Ainda segundo as fontes do jornal, o acordo vem após longas negociações com as empresas francesas Dassault Aviation (fabricante da aeronave), Thales (integradora dos sistemas de armas) e MBDA (fornecedora dos mísseis), que “inicialmente estavam pedindo muito mais”.
Pelo contrato, entre quatro e seis aeronaves serão modernizadas na França, as demais sendo retrofitadas localmente pela Hindustan Aeronautics Ltd (HAL), com transferência de tecnologia das empresas francesas. Isso significa que todo o pacote, incluindo os mísseis MICA e a infraestrutura a ser montada na HAL, poderá ultrapassar a marca de Rs 15,000-crore (aproximadamente 3,3 bilhões de dólares ou 5,3 bilhões de reais).
Ainda segundo o jornal, esses valores obviamente levantam questõs se seria mais prudente comprar novos caças ao invés de modernizar antigos a um custo tão alto. A Força Aérea Indiana, porém, argumenta que os Mirage “retrofitados” poderiam se manter como caças de primeira linha por mais duas décadas, equipados com novos aviônicos, radares, computadores de missão, paineis com telas multifunção, miras montadas no capacete, suítes de guerra eletrônica e sistemas de precisão para designação de alvos.
Outros projetos de modernização e aquisição de aeronaves de combate.

Com um número de esquadrões reduzido para apenas 32, de uma força autorizada de 39,5 (cada esquadrão é dotado de 16 a 18 jatos), a Força Aérea Indiana está se dedicando a uma mistura de modernizações e de novas compras, para manter sua hegemonia de combate sobre o Paquistão - vantagem que vem sendo erodida rapidamente.
Como exemplos, estão as modernizações de 63 caças MiG-29, em um acordo de 964 milhões de dólares (aproximadamente 1,5 bilhão de reais) assinado com a Rússia em março de 2008, a compra de 272 caças Sukhoi-30MKI contratados junto à Rússia por 12 bilhões de dólares (aprox. 19,3 bilhões de reais), além do primeiro lote de praticamente 120 aeronaves leves de combate Tejas, que deverão se juntar à força a partir de 2013.
A Índia também quer assinar, até dezembro deste ano, o projeto de 10,4 bilhões de dólares (aprox. 16,8 bilhões de reais) para a aquisição de 126 aviões de combate multitarefa de médio porte (MMRCA), em que restaram os concorrentes Rafale (França) e Typhoon (do consórcio europeu Eurofighter), após a eliminação dos EUA, Rússia e Suécia.
E, por fim, a Índia ainda espera incorporar à sua frota, a partir de 2020, entre 250 e 300 caças furtivos e avançados de quinta geração (FGFA), que estão sendo desenvolvidos cooperativamente com a Rússia. Esse programa de defesa é o mais caro de todos, sendo estimado em 35 bilhões de dólares (aprox. 56,5 bilhões de reais).

Fonte: The Economic Times

 

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HaDeS

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #692 em: Maio 31, 2011, 05:13:27 pm »
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Rússia entrega mais um lote de caças navais MiG-29K para Índia

A fabricante de aeronaves da Rússia MiG entregou em maio um novo lote de cinco caças embarcados em porta-aviões MiG-29K/KUB para a Marinha da Índia, conforme informações divulgadas pela MiG.

“Um simulador de treinamento de voo e outros equipamentos técnicos também foram entregues,” disse a  MiG num comunicado nessa segunda-feira, dia 30 de maio.

Os dois países assinaram um contrato estipulando o fornecimento de 12 caças monoplaces MiG-29Ks e quatro na versão biplace MiG-29KUBs para a Índia em janeiro de 2004. O contrato faz parte de um acordo de US$ 1,5 bilhão para entrega do porta-aviões Admiral Gorshkov, o qual está atualmente sendo reformado na Rússia para Marinha Indiana.

Os quatro primeiros caças MiG-29Ks e MiG-29KUBs para Índia foram oficialmente integrados na Marinha em fevereiro de 2010.

Em março de 2010, a Rússia e a Índia assinaram um novo contrato de US$ 1,5 bilhão para o fornecimento de mais 29 caças embarcados MiG-29K Fulcrum-D para Índia. Essas novas aeronaves começarão a ser entregues em 2012.

Os contratos dos caças incluem treinamentos para os pilotos e técnicos de manutenção, incluindo a entrega dos simuladores de voo e sistemas de treinamentos interativos em bases terrestres e no porta-aviões.

A Marinha da Índia deu o nome de “Black Panthers” ao seu novo esquadrão de caças MiG-29K, os quais ficarão baseados nos aeródromo do estado de Goa, na costa oeste da Índia, até que o Admiral Gorshkov junte-se a Marinha com o nome de INS Vikramaditya, no começo de 2013.

O porta-aviões Vikramaditya deverá levar até 24 caças MiG-29K/KUB. O novo porta-aviões indiano Vikrant, que está sendo fabricado na Índia, também levará os novos caças.

Fonte: RIA Novosti – Tradução: Cavok

 

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Desertas

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #693 em: Maio 31, 2011, 05:37:57 pm »
Citação de: "HaDeS"
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Rússia entrega mais um lote de caças navais MiG-29K para Índia

A fabricante de aeronaves da Rússia MiG entregou em maio um novo lote de cinco caças embarcados em porta-aviões MiG-29K/KUB para a Marinha da Índia, conforme informações divulgadas pela MiG.

“Um simulador de treinamento de voo e outros equipamentos técnicos também foram entregues,” disse a  MiG num comunicado nessa segunda-feira, dia 30 de maio.

Os dois países assinaram um contrato estipulando o fornecimento de 12 caças monoplaces MiG-29Ks e quatro na versão biplace MiG-29KUBs para a Índia em janeiro de 2004. O contrato faz parte de um acordo de US$ 1,5 bilhão para entrega do porta-aviões Admiral Gorshkov, o qual está atualmente sendo reformado na Rússia para Marinha Indiana.

Os quatro primeiros caças MiG-29Ks e MiG-29KUBs para Índia foram oficialmente integrados na Marinha em fevereiro de 2010.

Em março de 2010, a Rússia e a Índia assinaram um novo contrato de US$ 1,5 bilhão para o fornecimento de mais 29 caças embarcados MiG-29K Fulcrum-D para Índia. Essas novas aeronaves começarão a ser entregues em 2012.

Os contratos dos caças incluem treinamentos para os pilotos e técnicos de manutenção, incluindo a entrega dos simuladores de voo e sistemas de treinamentos interativos em bases terrestres e no porta-aviões.

A Marinha da Índia deu o nome de “Black Panthers” ao seu novo esquadrão de caças MiG-29K, os quais ficarão baseados nos aeródromo do estado de Goa, na costa oeste da Índia, até que o Admiral Gorshkov junte-se a Marinha com o nome de INS Vikramaditya, no começo de 2013.

O porta-aviões Vikramaditya deverá levar até 24 caças MiG-29K/KUB. O novo porta-aviões indiano Vikrant, que está sendo fabricado na Índia, também levará os novos caças.

Fonte: RIA Novosti – Tradução: Cavok



Julgo que esta notícia não será muito boa para a Dassault  e o seu Rafale .

Um Abraço
God and the soldier all men adore
in time of trouble and no more
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God is neglected and the old soldiers slighted
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #694 em: Maio 31, 2011, 05:53:11 pm »
Não estou a ver porquê Desertas, o concurso ao qual o Rafale concorre com o EF é para a Força Aérea e não para a Marinha (que nem é concurso, mas sim as entregas de um outro concurso).
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Desertas

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #695 em: Maio 31, 2011, 06:15:41 pm »
Tens razão Martelo , mas julgo que se a marinha Indiana em Março do ano passado tivesse optado pelo Rafale , seria um ponto a favor da Dassault no actual concurso entre o Rafale e o EF .
É só a minha opinião , nada mais .

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #696 em: Maio 31, 2011, 08:51:26 pm »
É verdade, mas os Indianos ainda não têm PA que possam usar os Rafales, só mesmo os Harriers e os Mig.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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HaDeS

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #697 em: Junho 11, 2011, 01:34:41 am »
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Segundo piloto paquistanês, F-16s da PAF surraram Eurofighters britânicos

Militar revela entre outras informações inéditas, que americanos instalaram dispositivos de rastreamento nos F-16 Block 52 do Paquistão

Pilotos paquistaneses voando versões modernizadas do jato F-16 Falcon, cujo projeto é da década de 1970, derrotaram caças novíssimos Eurofighter Typhoon durantes exercícios de combate aéreo na Turquia, de acordo com um oficial paquistanês em entrevista publicada em site.

A entrevista com o piloto anônimo de F-16 da Pakistani Air Force (PAF) em intercâmbio com a Força Aérea Turca, foi postada no site oficial do esquadrão de demonstração da PAF e traz muitas informações intrigantes que têm sido debatidas em fóruns na Internet.
ENTREVISTA: Piloto de F-16 da Força Aérea do Paquistão

P1: O que um piloto da PAF faz na Turquia?

R: A Pakistan Air Force (PAF) e a Turkish Air Force (TuAF) têm um programa de intercâmbio de pilotos de longa duração, há mais de duas décadas em que, num dado momento, dois pilotos da PAF estão na Turquia e dois pilotos da TuAF estão no Paquistão. Uma vez que a PAF e a TuAF têm duas aeronaves em comum – o treinador T-37 e o F-16 – ambos os países trocam pilotos de cada um desses aviões. Então, nesse momento temos um piloto da PAF voando T-37 da TuAF e outro piloto voando F-16 na Turquia e um piloto da TuAF voando T-37 da PAF e um piloto da TuAF voando F-16 da PAF no Paquistão.

P2: Quanto tempo é a duração do intercâmbio?

R: O intercâmbio médio é de dois anos, mas pode ser menos ou mais, dependendo de vários fatores.

P3: Qual é a base para a seleção da PAF de um piloto para o intercâmbio para os esquadrões de F-16 da TuAF?

R: A seleção feita pela PAF se baseia exclusivamente no mérito. Eles começam com seus relatórios da Academia e o relatório final é dado pelo seu comandante de esquadrão. A exigência da TuAF é que o piloto deve ter um mínimo de 250 horas no F-16 antes de se juntar aos esquadrões de F-16 turcos.

P4: Qual é o critério da PAF para selecionar um piloto para os F-16 de seus esquadrões?

R: Um piloto deve ter um desempenho notável e um mínimo de 500 horas no F-7 ou Mirage ou em ambas as aeronaves. Além disso, ele deve ter a correta aptidão e capacidade para aprender e aplicar o seu aprendizado. O F-16 não é uma aeronave simples de voar. Normalmente, a maioria dos pilotos vai dos F-7 para os Mirage antes de vir para o F-16. Esta rota elimina os pilotos mais fracos.

P5: Qual caminho você seguiu?

R: Eu fui direto para o F-16 após registrar 450 horas no F-7P.

P6: Em qual esquadrão de F-16 da PAF você estava antes de voar com o intercâmbio da TuAF?

R: Esquadrão Número 9 “Grifos”.

P7: Em quais esquadrões e bases aéreas você voou na Turquia?

R: Eu voei a partir de bases diferentes com esquadrões diferentes em diferentes tipos de F-16 e isso depende da missão de treinamento que está sendo realizada em um determinado momento. Eu servi em duas bases aéreas – Mirzofen e Balekesir.

P8: Quais os tipos de F-16 que você voou na Turquia?

R: Eu voei os três “Blocks” de F-16 da TuAF – Blocks 30, 40 e 50. Fui o segundo piloto de intercâmbio da PAF a voar o Block 50 da TuAF, pois anteriormente os turcos não davam acesso de pilotos da PAF ao Block 50.

P9: Por que isso?

R: Restrições impostas pelos EUA. No entanto, uma vez que as sanções foram suspensas e as negociações começaram para a compra dos Block 52 para a PAF, já não era um problema, pois estaríamos voando uma versão mais avançada do que os turcos. Foi quando os EUA permitiram que os turcos nos dessem acesso ao Block 50. Os turcos têm sido muito cooperativos com a PAF.

P10: Que tipo de missão de treinamento você cumpria nos F-16s da TuAF?

A: Nós somos treinados para todos os tipos de missões desde que a maioria dos F-16 esquadrões da TuAF é multi-função. No entanto, eu era basicamente formado para combate ar-ar no papel de defesa aérea.

P11: Algum treinamento BVR?

R: Sim.

P12: Qual o míssil BVR?

R: O AIM-120 AMRAAM “Charlie”.

P13: Quais são as diferenças nas metodologias de formação entre a PAF e TuAF?

R: Existem diferenças substanciais. A TuAF segue as metodologias de formação dos EUA e da OTAN, onde tudo está escrito e você tem que seguir os procedimentos estabelecidos. Isso não é necessariamente ruim, porque estes procedimentos são baseados na experiência. Eles aprenderam isso depois de sua experiência ar-ar de combate aéreo no Vietnã. No entanto, a desvantagem é que você tende a ficar atolado em procedimentos e você se torna previsível. Na PAF, os pilotos têm mais liberdade para chegar às suas próprias soluções. Nossa abordagem de formação é mais parecida com os israelenses do que com a OTAN. Nós fazemos mais o tipo de voo “seat of the pants” e somos obrigados a ser mais criativos.

P14: Você tomou parte em algum exercício Anatolian Eagle?

R: A PAF tem participado do exercício anual Anatolian Eagle desde 2004. Participei em três Anatolian Eagles – um nacional e dois internacionais.

P15: Qual é a diferença entre o nacional e o internacional?

R: A TuAF realiza exercícios anuais Águia da Anatólia – uma versão é nacional, para a TuAF somente e o outro é internacional, com as forças aéreas amigas. A TuAF honrou a PAF também por deixar seus pilotos voarem no exercício Anatolian Eagle nacional, sob o comando turco e vestindo bandeiras e distintivos turcos. Esta é uma honra singular dada apenas para os pilotos da PAF. Os pilotos de intercâmbio também voam F-16 da TuAF nos exercícios Anatolian Eagle internacionais. Assim pode-se ter 6 pilotos da PAF voando seus próprios F-16 e um piloto de intercâmbio da PAF voando com os turcos num F-16 da TuAF.

P16: Alguma experiência memorável ​​que você gostaria de compartilhar?

R: Em uma ocasião – num dos Anatolian Eagles internacional - pilotos da PAF foram lançados contra os Typhoon da RAF, uma aeronave formidável. Houve três set-ups e em todos os três, derrubamos os Typhoon. Os pilotos da RAF ficaram chocados.

P17: Alguma razão em especial para o seu sucesso?

R: Os pilotos da OTAN não são proficientes em combates ar-ar à curta distância. Eles são treinados para combates BVR e suas táticas são baseadas em combates BVR. Estes foram exercícios de combate aéreo aproximado e tivemos a vantagem, porque combate aéreo aproximado é treinado por todos os pilotos da PAF e isso é algo que nós somos muito bons.

P18: Israel tem participado também em alguns Anatolian Eagles. Alguma oportunidade de voar com ou contra os israelenses?

R: A Turquia garante que a Força Aérea de Israel e a PAF sejam mantidas tão distantes entre si quanto possível e isso tem mais a ver com a relutância da Força Aérea de Israel de fazer parte de qualquer exercício militar envolvendo a PAF e vice-versa. Os israelenses disseram para os turcos que não querem qualquer paquistanês em ou perto de uma base na qual os israelenses estão estacionados.

P19: Os israelenses têm medo de quê?

R: O que eles mais temem é que podemos aprender sobre suas táticas, especialmente táticas de contramedidas BVR, que eles dominam.

P20: Eu ouvi um boato que a TuAF uma vez deu a pilotos da PAF a oportunidade de voar com e contra os israelenses. Pilotos da PAF fingindo ser pilotos turcos – participando até de briefing ACMI turco-israelense?

R: Não há comentários.

P21: Os turcos estão interessados ​​no JF-17?

R: Eles estão intrigados com ele e muito felizes pelo Paquistão ter sido capaz de alcançar.

P22: Alguma chance de eles fazerem encomendas?

R: Não há nenhuma indicação disso. Eles não estão na mesma situação que nós. Sendo membros da OTAN, têm muitas escolhas. Eles estão produzindo o F-16, por isso, enquanto eles estão felizes pelo Paquistão, eu não acho que eles vão comprar o JF-17, pois seus requisitos já são cumpridos pelo F-16.

P23: Que tal substituir seus velhos F-5?

R: Eles provavelmente vão substituir os F-5s com o F-16 e ir para o F-35 como caça high-tech.

P24: E depois da Turquia?

A: Eu vou ser transferido para a base Shahbaz da PAF, em Jacobabad este verão, para a conversão para o Block 52.

P25: Quem fará o treinamento de conversão?

R: A conversão será feita por pilotos da PAF que estão atualmente em formação de conversão nos EUA e voltarão ao Paquistão, em poucos meses.

P26: Você acha que você vai ter uma vantagem sobre outros pilotos da PAF que estão sendo colhidos a partir de esquadrões locais?

R: Não só eu tenho uma vantagem, eu serei responsável pela assistência aos instrutores do Block 52 com base na minha experiência com o Block 50.

P27: Os vídeos disponíveis publicamente e fotografias lançados recentemente pela Lockheed Martin mostram o primeiro F-16 da PAF Block 52 C/D sem tanques de combustível conformais (CFTs). Pode confirmar se as aeronaves da PAF estão vindo com CFTs?

R: Sim. Todos os 18 Block 52 serão equipados com CFTs quando forem liberados para a PAF, o que deverá ocorrer em junho deste ano. Os CFTs são ​​”add-ons” destacáveis e não é necessário para a PAF sempre voar com eles. Os CFTs podem ser unidos e destacados para atender às necessidades da PAF, em determinado momento.

P28: Uma das histórias por aí é que os F-16 Block 52s estão vindo com restrições: (i) a PAF só pode operá-los em uma base aérea, Jacobabad, (ii) não podem ser utilizados para operações ofensivas para além das fronteiras do Paquistão, ( iii) algum tipo de mecanismo de rastreamento será colocado para monitorar a localização de cada aeronave e (iv) a PAF não pode empregá-los fora do Paquistão sem a permissão dos EUA. Isto está correto?

R: Até certo ponto, sim. No entanto, é importante compreender a fundo a estas condições.
Quando a PAF pediu o Block 52, a reação inicial dos EUA foi “não”. Sua principal preocupação era que, se esta tecnologia potente fosse ser liberada para o Paquistão, mais cedo ou mais tarde, iria acabar nas mãos dos chineses que iriam fazer engenharia reversa. Foi a PAF que ofereceu uma solução. Poderíamos colocar o Block 52 em uma base aérea em separado, onde os chineses não teriam acesso. Isso significou uma base aérea que não tinha aviões chinês. Nós não poderíamos baseá-los em Sargodha porque não negariam o acesso da China à nossa mais importante base aérea. Jacobabad foi uma base avançada que tinha sido renovada pelos americanos para a Operação Enduring Freedom, incluindo uma nova pista de primeira classe, assim foi a primeira escolha. Os EUA concordaram com esta proposta, desde que tivessem o direito de monitorar a aeronave.

Para lembrar uma pequena história interessante: logo após o primeiro F-16 ter sido entregue ao Paquistão, em meados dos anos 80, o Chefe da PLAAF (Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China) visitou Sargodha. Os americanos também estavam lá. Como um gesto de cortesia, a PAF mostrou ao Chefe da PLAAF um dos F-16s e o deixou sentar no cockpit. Alguns técnicos dos EUA estavam olhando. Assim que o chefe da PLAAF sentou no cockpit do F-16, a primeira coisa que ele fez foi começar a medir o HUD com os dedos, você sabe, quando você estende o seu dedo mindinho e o polegar para medir alguma coisa? Isso preocupou os norte-americanos.

P29: Quais são os mecanismos de monitoração? Ouvi dizer que vai ter pessoal dos EUA estacionado em Jacobabad?

R: O pessoal dos EUA estacionado em Jacobabad será transitório. Eles estarão treinando o pessoal da PAF na manutenção do Block 52. A maioria desses funcionários dos EUA será da Lockheed Martin. Os EUA não precisam ter pessoal fisicamente presente em Jacobabad para acompanhar os Block 52.

P30: Você poderia explicar melhor?

R: Eles têm maneiras de manter um olho no Block 52, sem estar pessoalmente presente. A principal preocupação é a transferência de tecnologia de ponta – os aviônicos e radar, o Joint Helmet Mounted Cueing System (JHMCS) e o pod Sniper. Eles colocaram selos digitais em todas as tecnologias sensíveis, que só podem ser abertos através de um código, que só eles sabem. Se houver uma avaria ou esses componentes precisarem ser reparados, eles serão retirados do Block 52 e enviados de volta para os EUA para reparos/manutenção. Se tentar forçar a abertura desses sistemas sem os códigos, alarmes internos serão repassadas para os americanos, o que levará a uma violação do contrato.

P31: Será que os americanos podem acompanhar as posições dos Block 52s por algum tipo de dispositivo de rastreamento escondido dentro do avião?

R: Se houver dispositivos de rastreamento, então eles vão estar dentro de sistemas fechados, como os aviônicos ou os pods Sniper, porque não teremos a capacidade de olhar dentro. Se os drones Predator e Reaper estão transmitindo suas posições GPS via satélite, isso pode acontecer com um F-16 Block 52.

Mesmo para a Turquia que produz o F-16, existem alguns componentes que são fabricados nos EUA e só vem para a Turquia para a montagem final. Em um incidente, um F-16 Block 50 turco caiu e o piloto faleceu. Eles recuperaram os destroços e o colocaram num hangar e começaram a colocar juntos os pedaços para descobrir a causa. Eles encontraram um pedaço de equipamento fechado, que tinha quebrado e dentro havia um dispositivo que parecia um inseto. Após investigação, descobriu-se que era um dispositivo de rastreamento.

P32: Isso não preocupa a PAF?

A: Eu tenho certeza que sim. No entanto, a PAF considera o Block 52 uma aeronave “bônus”. Nós não estamos dependendo dele para a nossa defesa aérea inteira. É um multiplicador de força temporário até que tenhamos o suficiente de esquadrões de JF-17 e FC-20. A oportunidade de conhecer o que há de mais recente em tecnologia é capaz de justificar suficientemente a aquisição destes aviões.

P33: Se a PAF não pode atravessar a fronteira com esses Block 52, qual é a finalidade dos pods Sniper e as munições ar-terra que estamos recebendo?

R: Esses equipamentos são para usar contra os terroristas que estão travando uma guerra contra o Paquistão. O fato é que os Block 52s nos darão a capacidade de montar operações bem sucedidas contra os terroristas em áreas tribais.

FONTE: www.paffalcons.com via poder aéreo

 

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #698 em: Junho 17, 2011, 10:06:36 pm »

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Foram anunciados mais detalhes da versão gunship da aeronave de transporte IPTN CN-235. A aeronave será chamada de ACN-235-300 e será equipada com dois canhões M61A1 Vulcan de 20 mm na fuselagem dianteira esquerda e outra arma no lado direito. Um radar AN/APQ-180 também será  instalado no lado direito da fuselagem a frente dos canhões. A aeronave terá um sistema de vigilância e sistemas de autoproteção. Um container no compartimento de carga levará quatro ou cinco operadores de sistemas.

A aeronave faz parte de um contrato para conversão de duas aeronaves para a Jordânia para apoiar suas tropas de Operações Especiais. A entrega deve iniciar em 2013. A ATK foi contratada para atuar junto com a empresa KADDB jordaniana.

http://www.aereo.jor.br/2011/06/12/o-gu ... -jordania/
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #699 em: Junho 27, 2011, 03:55:10 pm »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #700 em: Julho 02, 2011, 01:04:15 pm »
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Zeltweg is delirious with AIRPOWER

Austria's Airshow is in full swing. Check out our live stream from 9 a.m. to 6 p.m. - and the day's video-roundup this evening.

http://www.airpower.gv.at/en/home/
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #701 em: Julho 05, 2011, 09:28:20 pm »
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Tegucigalpa.-Las Fuerzas Armadas de Honduras planean adquirir en los próximos días al menos cuatro aviones tucanos de origen brasileño para el combate a las actividades del narcotráfico, cuyo valor global será de 40 millones de dólares.

“Ya tenemos una idea general de lo que necesita las Fuerzas Armadas, aunque no tenemos un estimado de lo que se debería invertir, para tener un estimado un avión súper tucano vale 10 millones de dólares”, confirmó el jefe del Estado Mayor Conjunto de las Fuerzas Armadas, general René Osorio Canales.

Según Osorio, “es necesario que tengamos ese equipo porque desde hace ya más de 30 años que las Fuerzas Armadas no cuenta con equipo y ya está todo deteriorado”, apuntó.

El Embraer EMB 314 Super Tucano, también llamado ALX o A-29 por la Fuerza Aérea Brasileña, es un avión turbohélice diseñado para el ataque ligero, contrainsurgencia y entrenamiento avanzado de pilotos, provisto de modernos equipos de aviónica y sistemas de armas.

http://www.centinelaeconomico.com/2011/07/03/ffaa-de-honduras-confirma-compra-de-cuatro-aviones-tucano-a-brasil/
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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #702 em: Julho 20, 2011, 10:59:44 pm »
Novo desarrollo del C-295, AEW



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(Infodefensa.com) Madrid - Airbus Military e Israel Aerospace Industries (IAI) han acordado desarrollar y comercializar conjuntamente una nueva versión de la plataforma C295 de Airbus Military, equipada con un sistema Aerotransportado de Detección Temprana y Control (Airborne Early Warning and Control – AEW&C) producido por ELTA Systems, una filial participada al 100% por IAI.

El sensor primario del equipo AEW&C será el radar activo de barrido electrónico (AESA) de 4ª generación de IAI/ELTA que incorpora asimismo identificación amigo-enemigo (IFF), informaron ambas empresas en un comunicado de prensa.

A tal efecto se firmó en el Salón de Le Bourget un memorandum de entendimiento el vicepresidente de la corporación IAI y presidente de ELTA, Nissim Hadas, y el CEO de Airbus Military, Domingo Ureña, que permita a esta última ampliar sus competencias de misión al sector de Alerta Aérea Temprana y Control, mientras que ELTA ampliará la gama de su flota AEW&C con esta plataforma turbohélice.

El demostrador en Sevilla

El C295 AEW&C ha sido diseñado para proporcionar vigilancia de alta calidad en un entorno de 360º, generando en tiempo real una perspectiva integrada de la situación aérea y marítima y un orden de batalla electrónico. La Perspectiva de la Situación AEW&C se comparte con las fuerzas amigas a través de enlaces de datos para su conexión con operaciones basadas en el uso de redes.

Desde el pasado 8 de junio, un aparato C295 equipado con un demostrador rotodomo está llevando a cabo vuelos de prueba en las instalaciones de Airbus Military en Sevilla (Ver noticia). Los ensayos iniciales han demostrado que el avión es una excelente plataforma en cuanto a aerodinámica se refiere. ELTA Systems y Airbus Military están ahora llevando a cabo estudios de ingeniería para integrar en el aparato el equipo de misión que incluye el radar AESA, entre otros sensores. En la exposición estática del Salón Aeronáutico de Le Bourget se presenta el avión demostrador.

Respuesta a demanda creciente

Robusto, versátil, el C295 AEW&C proporciona una solución muy rentable en el hasta ahora desatendido segmento medio del mercado. Puede ir equipado con toda la gama de sistemas de sensores y control del mercado, entre los que se encuentran: radar aerotransportado de alerta temprana, identificación amigo-enemigo, medidas de vigilancia electrónica/inteligencia electrónica, seguimiento de señales de comunicaciones/inteligencia de comunicaciones, conjunto de medidas de autoprotección, mando y control, radar multimodo, y un exhaustivo conjunto de sistemas de comunicaciones entre los que se encuentran la conexión a redes de datos para operaciones basadas en el uso de redes (NCO) y enlaces vía satélite.

Domingo Ureña, CEO de Airbus Military, declaró: "Hemos percibido que existe una demanda creciente de sistemas y plataformas de alerta temprana de tamaño medio a precio asequible, tanto en el ámbito de la defensa antiaérea como de la seguridad del territorio. La presente cooperación entre ELTA Systems y Airbus Military, que combina las excelentes destrezas de ingeniería y experiencia de nuestras dos compañías en sus respectivas áreas, proporcionará al mercado una solución asequible y de gran eficiencia, la pionera en este segmento".

Refiriéndose a este acuerdo de colaboración mutua, el Vicepresidente de IAI y presidente de ELTA, Nissim Hadas, señaló: "los conflictos que están apareciendo por todo el globo ponen de manifiesto la importancia de las flotas dedicadas a misiones específicas. Estamos convencidos de que al unir nuestras fuerzas ofreceremos al mercado la solución correcta con la tecnología adecuada. Las soberbias competencias de Airbus Military y de IAI/ELTA en aeronaves para misiones especiales, sensores avanzados e integración de sistemas nos permiten suministrar una solución efectiva y probada de cara a estas necesidades cada vez mayores".


 

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Re: Notícias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas)
« Responder #703 em: Julho 31, 2011, 04:14:54 pm »
China to give squadron of J-10B fighters to Pakistan
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2011-07-31 (China Military News cited from PTI) -- China will give Pakistan a squadron of the advanced J-10B multi-role, all-weather fighter aircraft in a bid to boost the strategic reach of its close ally, a media report has said.

China has made the offer to Pakistan Army's Chief of General Staff, Lt Gen Waheed Arshad, who has just concluded a week long visit to China, the Pakistani Urdu daily Jang said.

Pakistan will be the first country, after China, to have such advanced aircraft which are equipped with the latest weapons, it said



http://www.china-defense-mashup.com/chi ... istan.html
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