Iraque a ferro e fogo

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comanche

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« Responder #645 em: Abril 22, 2007, 02:27:54 pm »
Iraquianos têm planos para sequestrar príncipe Harry


Grupos de insurgentes iraquianos têm planos para sequestrar o príncipe Harry, terceiro na linha de sucessão ao trono britânico, quando este chegar ao Iraque no próximo mês, informa hoje o jornal The Observer.
De acordo com o jornal, algumas das facções paramilitares mais activas no sul do Iraque, onde o Exército britânico opera, podem ter colocado informadores nos barracões para controlar os movimentos do membro da Família Real.

Os líderes insurgentes afirmam, segundo a publicação, que distribuíram entre grupos rebeldes fotografias de Harry obtidas na Internet.

Segundo o Observer, as milícias xiitas mobilizaram franco-atiradores, enquanto os sunitas planeiam sequestrar o príncipe para pedir a retirada das tropas e a libertação de presos iraquianos em troca da sua vida.

Um porta-voz do Ministério da Defesa reconheceu ao jornal que «nunca escondeu o facto» de que «os maus sabem que Harry vai para o Iraque».

Apesar da ameaça, os comandantes militares mantêm a sua decisão de enviar o príncipe para o Iraque, inclusivamente para a volátil província de Maysan, onde ultimamente têm sido registadas numerosas baixas.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=272772
 

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N: «"Número dois" da Al-Qaida ridiculariza George
« Responder #646 em: Maio 06, 2007, 12:10:40 am »
Citação de: "SIC Online"
"Número dois" da Al-Qaida ridiculariza George Bush
Num vídeo, o médico egípcio - considerado o "braço direito" de Usama bin Laden, aparece sentado em frente de uma estante de livros e fala durante uma hora e sete minutos, em árabe mas com legendas em inglês, segundo a organização norte-americana SITE, que interceptou o vídeo na internet.

O "número dois" da rede terrorista Al-Qaida, o médico egípcio Ayman al-Zawahiri, ridiculariza o presidente norte-americano, George W. Bush, e a lei do Congresso sobre um calendário de retirada do Iraque, numa nova mensagem vídeo divulgada neste sábado.

Sobre a lei do Congresso vetada há dias pelo presidente, que fazia depender o financiamento da guerra no Iraque de um calendário para a retirada total das forças norte-americanas no terreno, Zawahiri fala com ironia, afirmando por exemplo que ela "impediria ao nossos irmãos de destruir as forças americanas que conseguiram atrair para uma armadilha falta".

"Esta lei demonstra o fracasso e a frustração dos americanos (...) Pedimos a Alá que eles (militares norte-americanos) só saiam depois de terem perdido 200.000 ou 300.000 soldados para que possamos dar uma lição inesquecível aos derramadores de sangue de Washington e da Europa", afirmou al-Zawahiri.

A SITE assegura que o vídeo foi gravado já no mês de Maio, mas uma vez que Zawahiri não faz qualquer referência ao veto presidencial, a mensagem deve ter sido gravada depois da aprovação da lei mas antes do veto.

Noutro passo da gravação, o "número dois" da rede terrorista escarnece do plano de segurança especial em vigor em Bagdad, evocando o ataque suicida de 12 de Abril no bar do parlamento iraquiano, na zona verde.

"Dou os parabéns a Bush pelo êxito do seu plano de segurança e convido-o a tomar um sumo na cafetaria do parlamento", disse.

05-05-2007 22:48
fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/mundo/20070505+Retirada+do+Iraque+em+causa.htm.


Cumprimentos,
PS: Ou enganei-me no tópico, ou já lá vai algum tempo desde que se escreveu mais alguma coisa sobre o Iraque aqui no fórum.
:snip: :snip: :Tanque:
 

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comanche

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« Responder #647 em: Maio 31, 2007, 01:34:46 pm »
Iraque: Bush defende presença dos EUA como na Coreia do Sul


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Os Estados Unidos, passada a fase dos combates e em nome da estabilização, poderão prolongar durante anos a presença no Iraque, como acontece na Coreia do Sul, anunciou hoje a Casa Branca.

A Península da Coreia foi dividida entre os Estados Unidos e a ex-União Soviética (URSS) pela zona de demarcação (DMZ) ao longo do paralelo 38, após 35 anos de ocupação do Japão, no fim da II Guerra Mundial.

Tony Snow, porta-voz da Casa Branca, em declarações aos jornalistas, afirmou que a ideia é muito do agrado do Presidente George W.Bush.

«No modelo coreano, as forças norte-americanas começaram por garantir a segurança e, com o desenvolvimento da democracia (naquele país asiático), a sua presença passou a assegurar a estabilidade», explicou Snow.

Os Estados Unidos mantêm milhares de militares estacionados há mais de meio século na Coreia do Sul, para alegadamente a protegerem de uma possível invasão da Coreia do Norte, como ocorreu na guerra entre 1950-53.

Ora, no Iraque, «a luta contra o terrorismo ainda vai levar algum tempo, mas como o combate não durará para sempre, a presença norte-americana estará justificada para estabilizar o país», adiantou Snow, frisando: «o importante é que o governo - de Bagdad - assuma as responsabilidades».

«Os Estados Unidos não podem ficar eternamente na linha da frente, mas querem continuar a apoiar, quando seja necessário, as autoridades iraquianas», precisou.

A maioria democrata nas duas câmaras do Congresso exigiu a fixação de um calendário para a retirada dos mais de 150.000 soldados destacados no Iraque, cenário completamente rejeitado por Bush.

O calendário teria início em Outubro, devendo a retirada estar completa no fim do Verão de 2008, mas a legislação foi vetada pelo presidente no passado dia 01.

 

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Lancero

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« Responder #648 em: Junho 01, 2007, 04:13:50 pm »
Iraq's Thermal Brigades

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Men who claim to be a special unit of the Islamic State of Iraq, an al-Qaeda-linked group, demonstrate new combat tactics.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #649 em: Junho 01, 2007, 05:36:19 pm »
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Reino Unido: Militar luso-descendente ilibado de maus-tratos no Iraque abandona carreira militar  

    Londres, 01 Jun (Lusa) - O coronel britânico luso-descendente Jorge Mendonça, ilibado em Fevereiro por um tribunal militar de maus-tratos sobre civis iraquianos, decidiu abandonar a carreira militar, noticia hoje o jornal Daily Mail.  

    A decisão, justificou ao diário a mulher de Mendonca, Louise, foi tomada para evitar um eventual novo processo pelo mesmo caso quando pensava que não iria mais ser julgado.  

    "Se a ilibação do meu marido tivesse sido o fim do assunto - como devia ter sido - então ele teria continuado a sua carreira", salientou a mulher, ela própria uma ex-oficial do exército britânico.  

    "Mas agora é claro para nós que existem pessoas dentro do exército que ainda estão determinadas em fazer dele um bode expiatório pelos erros de outros. O meu marido decidiu que não vai ser mais ferido e que prefere sair a enfrentar mais injustiça", acrescentou.  

    Segundo o jornal, Jorge Mendonça soube recentemente que existe a hipótese de ser alvo de um novo inquérito militar, depois de ter sido ilibado de responsabilidades num julgamento que durou cinco meses.  

    Mendonça era acusado de não ter impedido os soldados do regimento que comandava no Iraque de maltratarem civis iraquianos detidos sob a suspeita de serem rebeldes.  

    Durante o julgamento foi alegado que os homens detidos eram mantidos algemados, impedidos de dormir, obrigados a ficarem posições difíceis e agredidos, o que é proibido pelas leis internacionais.  

    Outros seis soldados foram igualmente julgados, tendo cinco deles sido igualmente considerados inocentes dos alegados maus-tratos, enquanto um se declarou culpado de tratamentos desumanos.  

    Filho de um pai português e mãe inglesa, ambos bailarinos, Jorge Mendonça, hoje com 43 anos e pai de dois filhos, tinha desde os oito anos o sonho de entrar para a carreira militar, conta o Daily Mail.  

    A irmã é a actriz também luso-descendente Carla Mendonça, conhecida por interpretar papéis cómicos em várias séries de televisão britânicas.

    Aos 18 anos, Jorge Mendonça entrou para a academia militar e serviu na Irlanda do Norte e no Zimbabué quando, aos 36 anos, tornou-se no mais novo tenente-coronel no exército.  

    Comandante desde 2001 do Regimento da Rainha em Lancashire, Mendonça partiu dois anos mais tarde para Bassorá, no Iraque, onde foram cometidos os alegados maus-tratos, que resultaram na morte de um iraquiano, Baha Mousa.

    É devido a esta morte que as autoridades ponderam fazer uma nova investigação para encontrar o responsável, disse uma porta-voz do ministério da Defesa ao jornal The Guardian.  

    Membro da Ordem do Império Britânico e condecorado pessoalmente pela rainha Isabel II com uma Ordem por Serviço Distinto no Iraque, com Jorge Mendonça entrou para a História por ter sido o oficial com patente mais alta a enfrentar Tribunal Militar.  

    O julgamento durou cinco meses e envolveu uma centena de testemunhas, tendo o custo ascendido a cerca de 20 milhões de libras (29,4 milhões de euros), de acordo com a imprensa britânica.  

    Louise Mendonça disse que o marido, impedido de falar devido às regras militares, recebeu entretanto muitas manifestações de apoio, entre as quais uma mensagem pessoal da rainha, que terá demonstrado satisfação pela sua ilibação.  

    "O julgamento de farsa que durou cinco meses e a investigação precedente de dois anos podem ser descritos na melhor das hipóteses como incompetentes e no pior dos casos como uma total e profunda traição", acusou Louise Mendonça.

    Embora reconheça que não é certo que o marido possa vir a enfrentar um novo processo, afirma que "a sua integridade, lealdade e família são mais importantes para ele que a ambição militar".  

     
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« Responder #650 em: Junho 01, 2007, 09:40:54 pm »
Citação de: "Lancero"
Iraq's Thermal Brigades

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Men who claim to be a special unit of the Islamic State of Iraq, an al-Qaeda-linked group, demonstrate new combat tactics.


 :shock:

A Al-Qaeda está evoluir para uma força de resistência clássica?
 

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« Responder #651 em: Junho 16, 2007, 06:49:29 pm »
When people speak to you about a preventive war, you tell them to go and fight it. After my experience, I have come to hate war. War settles nothing: Dwight David Eisenhower : 34th president of the United States, 1890-1969
 

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« Responder #652 em: Junho 17, 2007, 09:19:52 pm »
^^^sém duvida - o grande Daily Show

 :Palmas:
 

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SSK

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« Responder #653 em: Junho 19, 2007, 10:02:00 am »
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Why The Most Important Stuff Is Not Reported
June 13, 2007:  The terrorists have changed tactics, and so has the United States, and that says much about where the battle for Iraq is going. There are fewer bombs going off in Baghdad, so the bombers are trying to make each one count more. Thus, in the last week, three truck bombs took out bridges and overpasses, seeking to make life miserable for an many Iraqis as possible. This is because, despite all the dismal news from Iraq, what doesn't get reported is that most of the country is quiet, and there has been 4-5 percent growth in the overall economy for the past four years. Actually, there was a huge jump in economic growth, about 40 percent, in the year after Saddam fell. That has now settled down. Anyone who has been to Iraq, particularly American soldiers, can't help but notice the traffic jams, shops full of goods, and all those Iraqis walking around with their new cell phones. Yes, it's a war zone, but it's also a growing economy.

The Terrorists are also trying to get through to Shia religious shrines, as part of the al Qaeda strategy to enrage the Shia enough to cause a civil war in Iraq. To that end, a second successful attack was made on the Shia Golden Mosque was made, bringing down the two minarets (which are a distance from the golden dome of the mosque itself.) This has enraged Shia, but that is not making much difference. The Iraqi army and police are mostly Shia, with a Kurdish minority. The Shia security forces regularly terrorize Sunni Arab civilians, and encourage them to leave mixed (with Shia or Kurds) neighborhoods, and either leave the country, or move back to wholly Sunni Arab areas, like the Baghdad suburbs, or western Iraq. Iraqis Sunni Arab neighbors have already told the terrorists, publicly and privately, that they will not come to their aid. At least not as long as the Americans are there. The Arabs can count, and note that for each American soldier killed, at least ten of the attackers die.

Another new terrorist tactic, which is already backfiring, is the threat to execute soldiers and police that have been captured. This would mean videos on the web of Iraqi soldiers and cops getting their heads cut off. That goes over real well with Iraqi civilians. who are already very anti-terrorist. Even most Sunni Arabs are fed up with the pointless (it hasn't accomplished anything in four years) terrorism. As a result, most Sunni Arab tribal and religious leaders  have made, or are negotiating, deals with the government, or American combat commanders directly. In Sunni Arab areas, it's become quite common to see tribal gunmen fighting it out with terrorist gangs, especially foreign ones allies to al Qaeda.

The Shia take if for granted that they are now in charge, and are maneuvering among themselves to see who will have the most power, and loot. Corruption and lack of civic spirit continue to be the biggest problems in Iraq. This sort of thing does not make loud noises, so does not get into the mass media much. But what is done about corruption, will have more to do with Iraqs future, than the battle with terrorists.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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« Responder #654 em: Junho 19, 2007, 04:08:20 pm »
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Iraque: Letónia põe fim à missão na coligação liderada pelos Estados Unidos

Riga, 19 Jun (Lusa) - O contingente da Letónia no Iraque regressou hoje  a Riga, pondo fim ao compromisso militar do país na coligação liderada pelos  Estados Unidos, disseram as autoridades letãs.  

     

   Os 121 militares que regressaram hoje cumpriram uma missão de seis meses  no Iraque.  

     

   No local ficaram ainda quatro elementos para organizar o transporte  de materiais e veículos, de acordo com o ministério da Defesa letão.  

     

   Os primeiros contingentes da Letónia foram enviados para o Iraque em  Maio de 2003, na sequência da intervenção armada liderada pelos Estados  Unidos contra o regime de Saddam Hussein.  

     

   Ao todo, 1.150 soldados da Letónia, país báltico com 2,3 milhões de  habitantes, participaram ao longo de quatro anos na missão no Iraque, tendo  ficado estacionados em Bagdad e sobretudo em Al Hillah e Al Diwaniyah (centro-sul).  Três soldados morreram.  

     

   Em Dezembro último, o parlamento da Letónia aprovou a extensão da missão  no Iraque por um ano, mas o governo decidiu não renovar o contingente.  

     

   As autoridades de Riga decidiram concentrar-se no Afeganistão, onde  várias dezenas de soldados integram a Força Internacional de Assistência  à Segurança (ISAF) da NATO.  

     

   A Letónia, antiga república soviética tornada independente desde o fim  da URSS em 1991, é um firme aliado dos Estados Unidos e membro da Aliança  Atlântica desde 2004.  
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« Responder #655 em: Junho 28, 2007, 04:35:41 pm »
Três militares britânicos mortos em Bassorá


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Três soldados britânicos morreram, hoje, no Iraque, vítimas de uma bomba que explodiu na cidade de Bassorá, no sul do país. Um quartro militar ficou ferido com gravidade.
  A patrulha britânica estava a sair do veículo, quando um grupo de pessoas fizeram detonar um artefacto explosivo. As mortes de hoje, elevam para 156 o número de militares britânicos que perderam a vida no Iraque, desde o início da operação militar internacional.

Também hoje, pelo menos 21 pessoas morreram e 42 ficaram feridas na explosão de uma viatura armadilhada junto de uma paragem de autocarros em Bagdade, revelaram fontes médicas iraquianas.

O atentado ocorreu às 8h15 locais no bairro xiita de Al-Bayaa.

Ontem, um atentado bombista matou dez pessoas e causou 15 feridos no bairro xiita de Kazimiyah, junto a mesquita do imã Moussa Kazem. Mais cinco pessoas morreram também ontem num outro atentado bombista em Bagdade.
 
 

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SSK

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« Responder #656 em: Junho 29, 2007, 02:14:22 pm »
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China fornece terroristas no Iraque e Afeganistão via Irão
A China está a fornecer uma vasta quantidade de armas a terroristas no Iraque e no Afeganistão através do Irão, de acordo com informações recentes dos serviços de intelligence norte-americanos. Algumas das armas foram enviadas directamente por Pequim para as fábricas chinesas no Afeganistão.

http://www.washingtontimes.com/article/20070615/NATION04/106150051&SearchID=73285342693945
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« Responder #657 em: Junho 29, 2007, 05:37:30 pm »
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Government said to have lost control of Basra

 

By Kareem Zair

 

Azzaman, June 27, 2007

 

As U.S. troops battle to retake Baghdad and surrounding areas, the government is reported to have lost its control of Basra where almost all of the country’s oil exports originate.

 

The city, according to well-placed sources, is under the hegemony of militias who do not run its streets only but have imposed levies and taxes on oil output.

 

“It may be too late for Prime Minister Nouri al-Naliki to restore control of Basra,” one source working for Iraqi intelligence said.

 

The sources, who all spoke on condition of anonymity for fear of retribution, point to the growing Iranian influence in Basra and most of southern Iraq.

 

The loss of Basra to Shiite militias is a blow to current U.S. military operations mainly directed against Sunni rebels and elements of al-Qaeda group in the country.

 

The four-month long operations in which tens of thousands of U.S. marines are involved have foundered due to tough resistance from various Iraqi groups particularly those linked to al-Qaeda.

 

British troops in Basra are almost powerless as their previous military tactics to retake control of the city have all but backfired.

 

Attacks on British troops have increased significantly recently. Roadside bombs target British armored convoys and their barracks come under frequent mortar attacks.

 

The sources said Basra was in the midst of “huge chaos” with the political factions and their militias dividing the city into zones of influence.

 

Senior Iraqi officials, refusing to be named, said Maliki was concerned about latest developments in Basra and other southern cities.

 

The decline of government control in these areas comes as Iraqi and U.S. troops are engaged in fierce fighting with Sunni resistance and armed groups across the central part of the country.

 

The officials said Maliki intends to deploy two army battalions and a commando police force in the city to strengthen the provincial government there.

 

But according to intelligence reports it will take a much bigger force to take on the heavily armed militias in the city.

 

Control of border points is no longer under the control of government troops and so are the city ports through which a sizeable portion of the country’s imports comes.

 

The Oil Ministry’s supervision and administration of oil fields, terminals and a major refinery is only symbolic with militias in actual control of Basra’s oil industry.
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« Responder #658 em: Junho 29, 2007, 08:35:28 pm »
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Sem que nenhuma arma de destruição maciça tenha sido encontrada
ONU põe fim à missão dos inspectores de armas no Iraque
29.06.2007 - 18h34 AFP, PUBLICO.PT


O Conselho de Segurança das Nações Unidas deu hoje por terminada o trabalho dos inspectores que tinham por missão procurar armas de destruição maciça (ADM) no Iraque. A existência deste tipo de armamento foi uma das justificações apresentadas para a invasão norte-americana, em Março de 2003, mas no país nada foi encontrado.

A resolução que põe termo ao mandato dos inspectores, da autoria dos EUA e do Reino Unido, foi aprovada por 14 países com assento no Conselho de Segurança, com a abstenção da Rússia.

O documento “põe fim imediato” ao mandato da Comissão de Controlo, Monitorização e Inspecção das Nações Unidas (Unmovic, na sigla em inglês), responsável durante anos pela localização e desmantelamento de armas químicas e biológicas do regime de Saddam Hussein, bem como os mísseis de longo alcance.

A resolução encerra também o gabinete da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) no Iraque, a quem cabia localizar laboratórios e material que possa ter sido usado em experiências nucleares no país.

Sem que nenhuma ADM tenha sido encontrada no Iraque, Washington defendia há já dois anos o fim de todas as inspecções de armamento. Numa missiva conjunta enviada ao Conselho de Segurança, os EUA e o Reino Unido afirmavam que tinham sido adoptadas “todas as medidas apropriadas” para “controlar, retirar, neutralizar, eliminar ou destruir todas as armas de destruição maciças conhecidas no Iraque, bem como os mísseis balísticos com alcance superior a 150 quilómetros”.

Criada em 1999, pela resolução 1284, a Unmovic tinha por missão verificar o desmantelamento de armas químicas do regime de Saddam – que na década de 1980 as usara contra a população curda do país – e garantir que o país não compraria novos materiais proibidos.

Os inspectores deixaram o país a 18 de Março de 2003, dois dias antes da invasão militar levada a cabo pelos EUA e Reino Unido e desde então nunca mais foram autorizados a regressar. Até ao início da guerra, o seu director, Hans Blix, insistiu sempre que não havia provas da existência de ADM no país, embora sublinhasse a falta de cooperação de Saddam Hussein.

A tarefa de encontrar eventuais armas ilegais passou para um organismo dependente do Exército norte-americano – o Grupo de Inspecção do Iraque – mas em quatro anos nada foi detectado.
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« Responder #659 em: Agosto 01, 2007, 07:58:19 pm »
Cheney admite que errou ao ver "últimos espasmos" da guerra

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WASHINGTON (Reuters) - O vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, admitiu na terça-feira que errou ao dizer, em 2005, que a insurgência no Iraque estava em seus "últimos espasmos".
Nunca Cheney havia reconhecido de forma tão direta como o governo subestimou a força dos inimigos dos EUA na cada vez mais impopular guerra do Iraque.
Mas de resto Cheney, um dos mentores da invasão do Iraque em 2003, defendeu o governo Bush ao longo de toda a entrevista que concedeu o programa "Larry King Live", da CNN.
Segundo ele, o governo repetiria o envio de tropas ao Iraque, mesmo sabendo o que sabe agora, inclusive que mais de 3.000 soldados dos EUA morreriam. "Acredito firmemente que as decisões que tomamos a respeito do Iraque e do Afeganistão foram absolutamente sensatas em termos da estratégia geral."
Ele deixou claro, porém, que já não mantém a avaliação de maio de 2005, quando declarou, para delícia de humoristas políticos e da oposição democrata: "Acho que estão nos últimos espasmos, se quiserem assim, da insurgência."
Desde então, ataques contínuos levam o Iraque para a beira de uma guerra civil.

 

(Por Matt Spetalnick)



Reuters (IDS)