Rangers, Comandos, Paras, etc

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Miguel

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« Responder #705 em: Junho 02, 2009, 10:34:13 pm »
Aquilo que temos em Portugal é a politica das capelinhas... e dos tachos

Os Paras foi uma força de intervençao eficaz até aos anos 50/60 antes da chegada dos Helis.

Irei mais longe, mesmo a ultima verdadeira operaçao de assalto por Paras em 1978 em Kolweizi, se era agora nao seria feita por paraquedas, seria uma operaçao helitransportada.

No nosso caso defendo que um batalhao de Paras seria o suficiente para a BRR.

Sendo claro que a verdadeira força de manobra da BRR seria entao 2 batalhoes de Comandos (infantaria ligeira)
 

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fabio_lopes

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« Responder #706 em: Junho 02, 2009, 10:46:27 pm »
entao e quem fazia as missoes dos comandos?eram os paras?cumps
Tudo por aquilo que sonho...

tratem me por tu sff
 

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Lightning

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« Responder #707 em: Junho 02, 2009, 11:06:05 pm »
Citação de: "Miguel"
Temos quase o mesmo numero de Forças Especiais de Elite que os Grandes Paises!!

Qualquer grande pais europeu tem várias Brigadas de Infantaria de Elite (não me refiro a unidades de operações especiais), por isso parece-me equilibrado um pais como Portugal possuir uma unica Brigada ou vários Batalhões de Infantaria de Elite Independentes.

Alemanha:
 - 2 Brigadas Pára-quedistas
 - Brigada de Montanha

Reino Unido:
 - Brigada de Assalto Aéreo
 - Brigada Comando (Anfíbia)
 - 3 Brigadas Ligeiras (Talvez não sejam considerada Infantaria de Elite mas possuem Batalhões de Gurkhas e de Guardas)
PS: Cada Brigada Britânica possui 4 Batalhões de Infantaria

França:
 - Brigada Pára-quedista
 - Brigada de Montanha
 - Brigada Blindada Ligeira dos Marines
 - Brigada Blindada Ligeira (possui unidades da Legião Estrangeira)
PS: Exepto a Brigada de Montanha, todas as outras Brigadas possuem 4 Regimentos de Manobra.

Itália
 - 1 Brigada Pára-quedista
 - 2 Brigadas de Montanha
 - Algumas unidades Helitransportadas e Anfíbias de menor escalão.

Espanha
 - Brigada Pára-quedista
 - Brigada Aerotransportada (?)
 - Brigada da Legião Espanhola
 - Comando das Unidades de Montanha (equivale a Brigada)
 - Brigada de Infantaria da Marinha

Holanda:
 - Brigada de Assalto Aéreo
 - Brigada de Marines

Grécia (mau exemplo :lol:

Isto é uma mania TUGA....[/quote]

pois nós temos Brigadas especiais por todo o lado, vê-se, parecemos os Gregos...

Citar
E so forças especiais por todos os cantos mesmo na GNR,Guarda Prisional,Bombeirosescuteiros

E qual é o problema de haver essas forças especias policias e nos bombeiros? O trabalho deles não é o mesmo das forças especiais militares...

Citar
Realmente como é possivél um Pais da dimensao de Portugal ter um numero equivalente ao dos grandes :?:

Para as nossas dimensoes UMA companhia de forças especiais e UM Batalhao de Paras para o Exercito e UM batalhao de Fuzos devia de ser o maximo PONTO FINAL


Olhe que também do tamanho que temos (real não o imaginado por si de Brigadas especiais por todo o lado) para o que você idealiza a diferença não é muita.

As Operações Especiais supoe-se que possuem não mais que 200 efectivos, por isso são Companhia e meia, é só reduzir um pouco e chegam aos 120.

Os Pára-quedistas pronto tem um Batalhão a mais do que você gostaria, é acabar com um deles.

Os Fuzileiros como força anfíbia são só um Batalhão (BLD) porque o outro (reduzido) tem como função a defesa das instalações da Marinha.

Os Comandos acabam-se com eles e pronto, ai tem o seu ideal.
 

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HSMW

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« Responder #708 em: Junho 02, 2009, 11:19:12 pm »
Citação de: "Miguel"

se era agora nao seria feita por paraquedas, seria uma operaçao helitransportada.


E em caso de necessidade de infiltração num pais sem costa? Seria de Heli?

E se queremos mesmo reduzir efectivos que sejas nas unidades de infantaria convencionais e não nas especiais.

Quantidade é oposto de qualidade!
E os paras têm-na.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lightning

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« Responder #709 em: Junho 02, 2009, 11:22:33 pm »
Citação de: "Miguel"
Os Paras foi uma força de intervençao eficaz até aos anos 50/60 antes da chegada dos Helis.

Irei mais longe, mesmo a ultima verdadeira operaçao de assalto por Paras em 1978 em Kolweizi, se era agora nao seria feita por paraquedas, seria uma operaçao helitransportada.

Sabe que já vi em certos documentários que o helicóptero de transporte é que está a ficar desactualizado para operar em campos de batalha de grande intensidade, porque são alvos fáceis para infantaria armada com SAMs portáteis (que cada vez são mais capazes), só podem operar em locais de média ou pouca actividade inimiga, ou mesmo só em terreno já controlado por aliados, sendo usados para transporte de tropas de um lado para o outro (tipo autocarro voador) e não como meio de infiltrar um grande numero de tropas por trás das linhas inimigas.

Citar
No nosso caso defendo que um batalhao de Paras seria o suficiente para a BRR.

Sendo claro que a verdadeira força de manobra da BRR seria entao 2 batalhoes de Comandos (infantaria ligeira)


Estão no geral não iria mudar nada, mais ou menos um Batalhão desta força e mais ou menos um Batalhão da outra força.

Na pratica em vez de assistirmos a Batalhões de Pára-quedistas a ir para o Kosovo, passavamos a ver Batalhões de Comandos, e tirar uma duzia de OEs aos actuais, mas em termos de capacidades da BrigRR não iriam mudar muito do que possui actualmente.
 

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Miguel

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« Responder #710 em: Junho 02, 2009, 11:28:26 pm »
Citar
Na pratica em vez de assistirmos a Batalhões de Pára-quedistas a ir para o Kosovo, passavamos a ver Batalhões de Comandos, e tirar uma duzia de OEs aos actuais, mas em termos de capacidades da BrigRR não iriam mudar muito do que possui actualmente.
_________________


Permite fazer economias e  poupar a frota de transporte da FAP.
Chegamos ao ponto de prever saltos a partir d baloes.....

Assim os paras ficariam mesmo a ser a elite e os comandos a principal força de combate da BRR

Quanto a OEs uma companhia de 120 militares seria suficiente.
 

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Edu

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« Responder #711 em: Junho 02, 2009, 11:41:00 pm »
E depois os pilotos da força aerea queixavam-se que não tinham horas de voo suficientes, como já acontece com os pilotos dos Falcon...
 

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voador

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« Responder #712 em: Junho 02, 2009, 11:59:48 pm »
Citação de: "lazaro"
Citação de: "voador"
Nao foi uma uniao foi antes uma junção forçada pelo poder politico e do interesse de alguns que lucraram na sua carreira futura.

O resultado foi que os Paras tentaram aniquilar os Comandos, na decada de 90 e na actualidade os Comandos tentam aniquilar os Paras.

Podem dizer o que quiserem mas a realidade é esta mesmo.

Porque ambas as forças são muito válidas, mas o azeite e o vinagre podem estar na mesma garrafa e até faze-la transbordar, mas nunca se vao misturar.

No presente momento a grande maioria das unidades da BrigRR são comandadas por Oficiais "Melancia" (verde por fora vermelho por dentro) e o que se come é mesmo o recheio  :shock:

Os poucos anos na instituição militar de alguns foristas aliada a bocas e piadas de caserna e bar da tropa dão azo a algumas imprecisões.

Nunca os Páras tentaram "aniquilar" os Comandos. Aliás basta pensar que ainda os Páras estavam na Força Aérea quando foi tomada a decisão de "integrar" os Comandos na antiga BAI. A "integração" estava condenada a terminar com a especialidade Comando porque acabaram os cursos que formavam os militares desta especialidade. Este facto não foi uma ideia malvada de um punhado de Páras maldosos. Alguns militares (Oficiais e também Sargentos do QP) lucraram efectivamente com estas alterações, mas dai até avançar com teorias maquiavélicas da conspiração vai um grande passo ... . Um pouco de bom-senso é urgente quando entramos no clubismo.

Não entendo porque estão actualmente os Comandos a "aniquilar" os Páras.  Podes explicar com dados concretos? É que à boa moda tuga parece que uma vez mais estou a assistir neste forum a bitaites que alguém manda em frente ao balcão lá do quartel e alguns rapazes alinham pela mesma bitola que a seguir descarregam neste fórum. PODES MESMO EXPLICAR com dados/exemplos concretos?

Até já.


Camarada lazaro posso sim  :lol: mas esses podem usar a bopina respectva porque não terão problemas com os subordinados.

4º Novos Materiais
a. Apenas em 1996 e 2002, os BIParas receberam algo digno desse nome.No entanto, a maioria dele foi chupado para as FND e já não existe ou está em processo de abate.
b. O CTOE sempre recebeu material novo, E BEM, até agora  :twisted:

5. Conclusões
Os comandos morreram em 1993, de ataque cardiaco, mas estão a renascer quais Fenix vindas de vida anterior.

Os paraquedistas estão a morrer de cancro, graças às celulas cancerosas que deixaram penetrar no organismo.

Os militares do CTOE, estratégicamente observam.

O resto da tropa tá-se positivamente a "barimbar" para os gajos que teem a mania que são diferentes.

Sr. Lázaro eu vivi e vivo diáriamente estes acontecimentos e fique sabendo que o meu pai foi paraquedista e o meu tio comando e ambas as forças são constituidas por excelentes militares (estou a falar genéricamente dos soldados, sargentos, e oficiais até capitão) que no dia a dia tentam dar o seu melhor pela pátria.

É verdade esqueci-me de referir, observe um soldado comando e um paraquedista a trabalhar lado a lado (complementam-se excelentemente), pois o protagonismo favorece é a cadeia de comando e dá estrelas e medalhas.

Com o máximo respeito por todos os presentes evidentemente...
 

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Lightning

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« Responder #713 em: Junho 03, 2009, 12:01:26 am »
Citação de: "Miguel"
Permite fazer economias e  poupar a frota de transporte da FAP.
Chegamos ao ponto de prever saltos a partir d baloes.....

A parte da economia percebo e concordo, é ai que vem a ideia do balão, é mais barato fazer saltos de manutenção de balão (penso eu).

A parte de poupar a frota é completamente falsa, alias a frota de transporte da FAP está sub-aproveitada (talvez por falta de pilotos mas não por falta de aviões), podia voar muito mais, e nem me admirava que de vez em quando algum C-130 tivesse que descolar e voar meia duzia de horas só para cumprir "calendário", e nem por sombras, os saltos de Pára-quedistas são a principal função da frota de C-130, isso é tipo passatempo (alias quem faz mais isso até é o Aviocar e não o C-130) o C-130 faz mais transporte de pessoal e material para as ilhas e para fora de Portugal e faz destacamentos permanentes em diversos TOs, não é por fazer mais ou menos saltos que a frota de C-130 fica fatigada, mas a nivel do orçamento do Exército percebo e concordo.

Citar
Assim os paras ficariam mesmo a ser a elite e os comandos a principal força de combate da BRR
Quanto a OEs uma companhia de 120 militares seria suficiente.


Isso é a sua opinião e tem a sua logica.
Tal como acabar com os Pára-quedistas, formar 3 Batalhões de Comandos e fazerem o curso de Pára-quedismo, ou acabar com os Comandos e formar 3 Batalhões de Pára-quedistas (como no tempo da BAI), agora temos 2 Batalhões de Pára-quedistas e 1 de Comandos, se ficasse 1 Batalhão de Pára-quedistas e 2 de Comandos, também poderia ser.
E os OEs eles também não operam em Companhias por isso existirem 240, 120, ou 60, não iria mudar nada na filosofia dessa força, mas sim no numero de destacamentos que poderia enviar.
 

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Lightning

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« Responder #714 em: Junho 03, 2009, 12:27:43 am »
Tenho algumas duvidas...

Citação de: "voador"
g. Porém tudo mudou desde que alguém que é de artilharia e comando chegou ao poder. A BrigRR passou a ter um GAC e um BCmds.

Chegou ao poder onde? Está a falar do CEME?

PS: Fui confirmar uma coisa, você está enganado em relação aos Comandos, é que o actual General CEME só está nessa função deste 2006 e a unidade de Comandos foi reactivada em 2002. Agora a parte da artilharia está correcto, tal como já ouvi falar de reactivar a Companhia de Engenharia, estará algum General de Engenharia a mexer os cordelinhos?

Citar
Comandante da BrigRR usa boina verde mas que só tirou o curso de para-quedismo em 1993 e já antes era comando.
De igual modo o mesmo se aplica aos Comandantes do RI 10 e RI 15.
Até há bem pouco tempo o mesmo se aplicava ao CEM da BrigRR e agora Cmdt de uma OMLT no Afeganistão e ainda se aplica ao Oficial de Operações da BrigRR. Claro que os Cmdts do CTC e do CTOE, também são comandos. :lol: , salto para onde? Para a pista onde já aterrou o C-130 com os Comandos?

Citar
b. Mas quem planeia sabe que em caso real a coisa é diferente, pq se a pista estiver bloqueada tem-se que saltar em paraquedas....

c. Solução estratégica para a limitação anterior:
Dar o curso de paraquedismo aos comandos, beneficiando do estrangulamento no recrutamento dos paraquedistas (porque so ha verba para 1200 militares saltarem em paraquedas).

Mas os Comandos não são 1200 por isso sobra sempre alguns lugares para os Pára-quedistas :twisted:


Então o que vai acontecer, fechar a ETP :lol: ?
 

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Lightning

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« Responder #715 em: Junho 03, 2009, 01:08:46 am »
Citação de: "voador"
a. Em 1993 (foi sim em 1993 fez parte do processo de transição), a grande maioria dos militares Comandos que concorreram para os para quedistas foram deliberadamente chumbados (sobretudo nas provas médicas) basta ler o que uma entrevista do entao Brigadeiro Ferreira Pinto à revista VISÃO ( é publico logo posso referir nomes).
b. Em 1994 a maioria dos militares do então 1ºBIAT, sedeado na ex BA 3 (actualmente UALE), eram originários do infelizmente extinto RCmds e todo o planeamento, pedidos de alteração de formação e treino, pura e simplesmente não era atendido.

Então não é um contrasenso? Por um lado os Comandos foram quase todos chumbados mas pelo outro já são quase um Batalhão...

Citar
d. No Despacho do Sr. Fernando Nogueira (MND da altura) dizia-se que o CTAT/BAI era o herdeiro do CTP (corpo de tropas para-quedistas) e RCmds. Tal nunca aconteceu, pois actualmente os herdeiros são a ETP e o CTC.

Tém lógica, na altura não existia CTC, nem agora existe CTAT, a "herança" passou do Regimento de Comandos para o Comando de Tropas Aerotransportadas e depois para o Centro de Tropas Comandos.

Citar
Esta alterção foi feita sobretudo para dar a estocada final aos para-quedistas, assim como os impedir de efectuar recrutamento directo (sua grande mais valia desde sempre)c.


É verdade que os Pára-quedistas sempre estiveram habituados a ter uma grande independencia que possuiam devido a serem um Corpo/Comando autonomo, agora com a BrigRR deixaram de o ser, mas os Comandos e os Rangers nunca foram autonomos como os Pára-quedistas foram, estiveram sempre dependentes de Regiões Militares e ainda cá estão, por isso  acho normal colocar os Pára-quedistas no mesmo patamar que as restantes tropas especiais do Exército.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #716 em: Junho 03, 2009, 10:43:38 am »
Citação de: "Lightning"
O que eu percebi daqui é que a maior parte dos oficiais da BrigRR possuem os 2 cursos, o de Comandos e o de Pára-quedista, mas não percebo em que é que isso faz deles mais "Comandos" do que "Pára-quedista"?
Todos os oficiais actuais da BrigRR foram Comandos antes de serem Pára-quedistas? Não creio. E se é considerado normal um oficial que comece como Comando tirar o curso de Pára-quedista, o inverso também será, suponho eu...

O que acontece é que os oficiais que vieram do Regimento de Comandos estão no seio dos Pára-quedistas poderam (ou não) estar a defender a sua especialidade em vez dos interesses das unidades que estão a comandar.

Eu não digo que seja isso que esteja a acontecer, mas fica essa impressão.

Exemplo de dois oficiais com posições de grande destaque na BRR:

 :lol: , salto para onde? Para a pista onde já aterrou o C-130 com os Comandos?[/quote]

Lightning, este tipo de operações já é treinada à décadas pelos Pára-quedistas, acho que posso dizer com alguma segurança que os Páras têm muito mais treino e experiência em cima do que os Comandos. Tu tens unidades de Precursores e Operações Especiais, tu tens Páras e na demonstração em questão o que tu viste com grande destaque foram os Comandos. Enfim, é para a publicidade, talvez...

Citar
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b. Mas quem planeia sabe que em caso real a coisa é diferente, pq se a pista estiver bloqueada tem-se que saltar em paraquedas....

c. Solução estratégica para a limitação anterior:
Dar o curso de paraquedismo aos comandos, beneficiando do estrangulamento no recrutamento dos paraquedistas (porque so ha verba para 1200 militares saltarem em paraquedas).

Mas os Comandos não são 1200 por isso sobra sempre alguns lugares para os Pára-quedistas :twisted:

Então o que vai acontecer, fechar a ETP :lol: ?[/quote]

Não, basta leres entre as linhas para perceber o que o Voador quis dizer com isso.

Só tenho a dizer uma coisa, espero que os oficiais em questão deixem-se de manobras de bastidores e façam o seu trabalho que é e deve ser, comandar e defender as especialidades/sub-unidades da BRR (Páras - BIParas - ETP/Comandos - CTC/Rangers - CTOE/etc).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #717 em: Junho 03, 2009, 11:23:36 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O que acontece é que os oficiais que vieram do Regimento de Comandos estão no seio dos Pára-quedistas poderam (ou não) estar a defender a sua especialidade em vez dos interesses das unidades que estão a comandar.

Eu não digo que seja isso que esteja a acontecer, mas fica essa impressão.

Exemplo de dois oficiais com posições de grande destaque na BRR:

 :wink: , eu também concordo com isso, só não concordo que o tirem em prejuizo dos Pára-quedistas.

Outro ponto importante é que actualmente não temos BIParas de 600 homens, agora são, pelo que ouvi falar, entre 300 e 400 pois decidiu-se manter em permanencia a orgânica da NATO para os BIParas e não (como se fazia antigamente) alterar a orgânica antes de ir para a missão. Logo os 2 BIParas devem ser entre 600/800 homens, mais o pessoal do BAT, talvez chegem aos 1000.

Citar
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Mas para evitar repetiçoes do que aconteceu em 1993, há que tirar as competencias ao comandante da ETP (ele ainda é quem decide que passa no curso de paraquedismo). ESTÁ-SE A TRABALHAR NISSO  :lol: , e fazer uma escola de pára-quedismo na Carregueira :lol: ?

Não, basta leres entre as linhas para perceber o que o Voador quis dizer com isso.


O que ele quer dizer é que as forças não-PQ vão passar a ter mais pessoal qualificado em Pára-quedismo que os proprios pára-quedistas.
 

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lazaro

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« Responder #718 em: Junho 03, 2009, 11:31:08 am »
O debate está interessante.

Voador: acho que realmente não deves ter muitos anos de serviço e não assististe na primeira pessoa à "integração" dos Comandos na BAI.

A maioria parte dos Comandos que concorreram à BAI entraram na dita cuja. Não esqueças é que não foram assim tantos como isso a ir para a BAI e estou a falar de Praças, o grosso do pessoal. A Companhia de Comandos do RCmds que "deu" mais pessoal para a BAI foi salvo erro a 121 ( ou a 122?) porque era comandada por um carismático Capitão (Tinoco de Faria) que "arrastou", por assim dizer, o seu pessoal consigo para a BAI. O pessoal das restantes Companhias foram pouquíssimos. Da CCmds 124 sei eu que não foram mais que duas mãos cheias. Isto não tirei de um artigo porque eu vi tudo na 1ª pessoa. Todos os Oficiais do RCmds que concorreram à BAI em 1993 entraram todos ou quase todos. Se quiseres até escrevo de cabeça os nomes de todos eles e envio em MP.

Como já tenho uns anos disto até também te digo que o Cmdt BrigRR, antes de ser Comando, já era de Operações Especiais. Portanto teremos antes um complot de OE's?

O RI 10 já teve um comandante que era Oficial de Cavalaria, estaremos então perante um Complot da Cavalaria?

Já me esquecia: o actual comandante do CTOE também é Comando ... isto está mau ...

O ex-Cmdt do RI10 só foi para os Páras como Major de Infantaria, o que torna o complot ainda mais abrangente para toda a arma de Infantaria ...

Também não percebo qual é o espanto dos Comandantes dos Regimentos terem comando completo sobre os SEUS Batalhões das SUAS unidades. Sempre foi assim em todo o lado! O BCmds está sob o comando do Cmdt do CTC, o comandante do CTOE tem sob seu comando a FOE e até recentemente o BEOE, etc, etc.

Quanto a vagas para os Comandos: só tenho a dizer que o curso de Comandos que está a decorrer começou com o miserável efectivo de 80 instruendos e que até à pouco tempo já só estavam 20. Portanto caros amigos da teoria da conspiração acho que também que não é por aqui que o "gato chega às filhoses".

Muito mais há para escrever mas este post já vai longo.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #719 em: Junho 03, 2009, 11:46:23 am »
Citação de: "Lightning"
Além disse, Cabeça, sempre defendeste que os Comandos e OEs tivessem o curso de Pára-quedismo :wink: , eu também concordo com isso, só não concordo que o tirem em prejuizo dos Pára-quedistas.

Sempre defendi e continuo a defender, a questão já tu a colocas-te. ou seja, desde que não o tirem em prejuizo dos Pára-quedistas.

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Outro ponto importante é que actualmente não temos BIParas de 600 homens, agora são, pelo que ouvi falar, entre 300 e 400 pois decidiu-se manter em permanencia a orgânica da NATO para os BIParas e não (como se fazia antigamente) alterar a orgânica antes de ir para a missão. Logo os 2 BIParas devem ser entre 600/800 homens, mais o pessoal do BAT, talvez chegem aos 1000.

Aí já estamos a falar da falta de voluntários que atinge o Exército.

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O que ele quer dizer é que as forças não-PQ vão passar a ter mais pessoal qualificado em Pára-quedismo que os proprios pára-quedistas.


O que eu percebi é que querem retirar poder decisório ao comandante da ETP.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.