É como se costuma dizer "dar um passo maior que a perna".
A haver assim tanta vontade em reforçar a capacidade aeromóvel do Exército, não vejo como é que vamos atingir esta capacidade, sem começar a ceder noutro lado.
Francamente é uma opção estranha, fazendo muito mais sentido adquirir uma dúzia de UH-60 (contabilizando também os de evacuação que supostamente iriam para a FAP), bem equipados, e modernizar/militarizar os Merlin para a função de transporte. Vai-se criar uma cadeia de comando própria (deve servir de desculpa para manter ou até ter mais postos de oficial), e ainda por cima, multiplicar a cadeia logística de helicópteros, que então poderá passar para 5 modelos completamente diferentes nas FA.
Se o nível de ambição, fosse o mesmo para outros programas (nomeadamente baterias AA)...
Boa noite,
Se os orçamentos forem cumpridos, assim como a LPM e LIM, serão adquiridos sistemas SAM modernos (baixa altitude, A/C, provavelmente Spike, assim como modernização das Pandur, artilharia 155mm rebocada e rodas assim como outros sistemas, incluindo o UAE.
Cps,
Como todos sabemos, isso é tudo o um grande "se" em Portugal. Com a agravante que, o orçamento para os respectivos programas, é demasiado reduzido. O dos sistemas SHORAD, não iam ficar reduzidos a 6 veículos lançadores? É que assim, com uns 2 ou 3 radarzitos, e uns 6 lançadores de curto alcance, fica muito aquém das necessidades, além de não estarem incluídos sistemas de médio alcance, nem capacidade SEAD, nem capacidade de atingir a superioridade aérea necessária para uma força aeromóvel.
A Ucrânia continua a operar os seus helicópteros de ataque.
Vai ver o que aconteceu no Iraque quando helicópteros enfrentaram CC.
A questão aqui tem mais a ver com o facto de estar a ser dada a prioridade e a investir forte numa capacidade, que para funcionar, depende de N outras que não são tidas em conta.
Uma coisa era pegar no programa dos hélis de evacuação, e aumentar o seu número (de 5/6 para uns 12), de forma a poderem ser mais facilmente disponibilizados para o Exército. Outra é adquirir de propósito ainda mais helicópteros, para o Exército, e em dois modelos.
Acho que estão a ter mais olhos que barriga, e passado 5/10 anos, acaba metade da frota encostada a fazer de mula para o resto. Estaremos ainda por cima a falar potencialmente de ter 5 modelos de helicóptero, em frotas minúsculas, a rondar quase todas elas as 5 ou 6 unidades (excepção, para já, dos Merlin).
Entretanto, gostava era de saber que outros planos existem para o Exército, ou se é mesmo como disse em cima, mantém-se tudo igual, excepto com o acréscimo do UALE (ou qualquer outra sigla que lhe metam).