A Verdade Sobre a Economia Espanhola

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« Responder #390 em: Abril 21, 2009, 05:31:46 pm »
:shock:  :shock:


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Espanha
Crise leva pessoas a vender órgãos na Internet

Hoje

Rins, pulmões e medula à venda a partir de 15 mil euros, alerta associação de consumidores.

A crise económica em Espanha, país com a taxa de desemprego mais elevada da zona euro, está a levar dezenas de pessoas desesperadas a vender os seus órgãos na Internet. A denúncia é feita por uma associação de consumidores que lembra que esta prática é proibida.

A Facua alertou as autoridades espanholas, depois de ter descoberto 31 anúncios de venda de órgãos na Internet. “Trata-se de anúncios colocados em 13 sites da Internet”, por espanhóis e imigrantes da América Latina, indicou.

“São ofertas de rins, pulmões e medula, colocadas por pessoas que dizem estar em grandes dificuldades económicas e exigindo quantias que vão desde os 15 mil a um milhão de euros”, diz a associação.


http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior ... cao=Europa
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Vicente de Lisboa

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« Responder #391 em: Abril 21, 2009, 06:12:08 pm »
1 Milhão de...  :shock:

Olha o Rim Fresquinho! Olha a melhor medula do Mercado! Oh Freguesa vejam só este pulmão! Tirei-o hoje. Isto po seu homem que fuma tanto, não era uma maravilha? 1 Milhão é caro? Pois é, sabe, a vida está cara e o governo não faz nada pela gente... ainda manda a ASAE chatear a gente só porque isto está no gelo do peixe, veja lá!
 

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old

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« Responder #392 em: Abril 22, 2009, 11:18:36 am »
Sensacionalismo..Casos similares de anuncios por internet se han visto hace muchos años en Uk Irlanda Japon etc etc etc etc , en fin. Y que me dicen de Chicas que subastan su virginidad por internet? puffff


Por cierto, una buena noticia. De entre tanto pesimismo se empiezan a leer noticias positivas.

Según las previsiones , España refleja un patrón de comportamiento similar al de Estados Unidos, donde aún quedan varios meses de recesión, pero se aprecian señales positivas, mientras que en Europa el panorama se presenta "muy malo", sobre todo en Alemania, donde la recesión se manifiesta con retraso.

http://www.eleconomista.es/economia/not ... uropa.html

Y como opinion personal, opino que uno de los males de España es la excesiva inmigracion que recibio durante muchos años. Ahora hay cientos de miles de inmigrantes sin trabajo que ya no son necesarios.

Al menos se han endurecido las leyes migratorias y es mucho mas dificil entrar en España
 

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Chicken_Bone

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« Responder #393 em: Abril 22, 2009, 07:46:54 pm »
Sí, pero si no fuese la inmigración España estaría a miles años de su desarrollo corriente.
Además, quien cuidaría de vuestros abuelos todos?
"Ask DNA"
 

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old

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« Responder #394 em: Abril 24, 2009, 11:05:03 am »
Citação de: "Chicken_Bone"
Sí, pero si no fuese la inmigración España estaría a miles años de su desarrollo corriente.
Además, quien cuidaría de vuestros abuelos todos?


Los mismos que los han cuidado hasta la llegada de la inmigracion.

La inmigracion masiva que hemos sufrido hasta ahora solo a incrementado el gasto social, la delincuencia, el paro, los conflictos, la saturacion de servicios etc etc etc

Ni un solo beneficio, salvo mano de obra barata para empresarios sin escrupulos.

No hable usted mucho de inmigracion que en España esta la cosa muy caliente y la gente muy cansada de tanto inmigrante.

Supongo que algo parecido a lo que ocurre en UK
 

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« Responder #395 em: Abril 24, 2009, 12:02:35 pm »
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Coreia do Sul e o Canadá ultrapassam o PIB espanhol em 2014
México supera a Espanha como maior economia no mundo hispânico
24.04.2009 - 10h47
Por : Marlene Carriço
A crise mundial pode alterar o ranking das maiores economias do mundo. Os últimos números do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que o produto interno bruto (PIB) do México ultrapassou o espanhol, alcançando a posição de “primeira economia” entre os países hispânicos.

Na medição tradicional do PIB, a economia espanhola rondou os 1,6 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) em 2008, o que a coloca no nono lugar, atrás da Rússia. Nessa mesma lista, o México situa-se em 13º lugar, com um PIB de 1,1 mil milhões de dólares. Mas fazendo a comparação com base nas paridades do poder de compra - o sistema aceite pelos organismos internacionais - a economia mexicana sobe para a 11ª posição da economia mundial. Já a Espanha cai para o 12º lugar.

A Coreia do Sul, por sua vez, também acumula um crescimento assinalável. Apesar de o arrefecimento do comércio mundial ter prejudicado as suas exportações, as projecções indicam que a Coreia do Sul irá superar a Espanha já em 2011. Diz-se também que o Canadá irá passar Espanha em 2013 e a confirmar-se, em 2014, a Espanha será a 14ª economia mundial.

Contudo, a constatação do avanço da economia mexicana chega num mau momento tanto para a Espanha como para o próprio México. O PIB espanhol diminuirá três por cento este ano e tudo indica que irá diminuir 0,7 por cento no próximo, com mais de quatro milhões de desempregados, de acordo com dados do FMI, e quebras acentuadas no comércio, na indústria, nas vendas de automóveis.

Mas, os dados também não são favoráveis para a economia mexicana, o país mais afectado pela crise na América Latina. O FMI estima que o PIB cairá 3,7 por cento este ano, prevendo uma grande capacidade de recuperação, com um crescimento de um por cento em 2010. A moeda desvalorizou mais de 40 por cento desde Setembro de 2008, o que obrigou o Executivo a pedir uma das novas linhas de crédito ao FMI, no valor de 47 mil milhões de dólares (36 mil milhões de euros), para enfrentar os ataques especulativos e estabilizar a moeda.

Porém, isso não impediu que a economia mexicana alcançasse "resultados notáveis ao longo de mais de uma década", disse ontem o ministro das Finanças, John Lipsky, conselheiro económico do FMI, citado pelo El País. O crescimento das exportações e a estabilidade das finanças públicas após a crise dos anos noventa colocou o México no grupo dos principais países emergentes. "Com uma população superior a 105 milhões de mexicanos e com este potencial não é estranho que a última onda de expansão lhe tenha permitido passar à frente de Espanha, em paridade de poder de compra", disse ontem Axel Van Trotsenburg, economista chefe do Banco Mundial para o México.


http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1376400
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PereiraMarques

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« Responder #396 em: Abril 24, 2009, 12:09:41 pm »
Uns têm 100 milhões de habitantes, os outros 40...ao pé de nós o Luxemburgo também tem um PIB insignificante...
 

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Vicente de Lisboa

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« Responder #397 em: Abril 24, 2009, 12:53:35 pm »
Verdade, é mal comparado, mas há que notar que o México, de fininho, sem fazer grande alarido, se fartou de crescer nos ultimos anos.
 

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manuel liste

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« Responder #398 em: Abril 24, 2009, 02:56:19 pm »
Brasil, Argentina o Perú crecieron más que México, y la crisis está golpeando más a este último país.

A dólares corrientes España sigue siendo la primera "economía de habla española" del mundo por mucho
 

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comanche

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« Responder #399 em: Abril 26, 2009, 12:44:30 am »
O desemprego em Espanha supera o 17,3%

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MADRI (AP) - Mais de 800.000 pessoas perderam seu trabalho em Espanha durante o primeiro trimestre de 2009, rompendo a barreira dos 4 milhões de desempregados pela primeira vez na história, situação que um alto servidor público qualificou a sexta-feira como a "tormenta perfeita". Entre os estrangeiros, o número de desempregados também bateu um recorde, superando o milhão de pessoas. O 28,39% da população imigrante está sem emprego, mais do dobro que faz um ano.A taxa geral de desocupados chegou ao 17,36%, segundo dados revelados a sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística."A cifra é um mazazo", disse Octavio Granado, secretário de Estado de Segurança Social do Ministério de Trabalho. "Estamos no epicentro da crise. Isto é, estamos no núcleo da tormenta perfeita".
Ao todo, a taxa de desocupados subiu 3,45 pontos percentuais com respeito ao final de 2008 e os qualificativos para definir o impacto da crise internacional em Espanha começam a esgotar-se. Só num ano, o país destruiu quase 2 milhões de postos de trabalho.O governo reconheceu que o dado é pior do esperado. Dos 802.000 postos de trabalho que se evaporaram nos três primeiros meses do ano, 278.000 pertenciam a imigrantes.O número de desempregados chega às 4.010.000 pessoas, uma cifra que nunca se tinha atingido desde que se publicam séries estatísticas.A atual taxa do 17,3% supera em quase num 1,5% a previsão do governo para todo o 2009, pelo que os experientes duvidam à hora de fixar um teto para o que resta de ano.Espanha segue registrando o desemprego mais alto da União Européia. Alemanha, com o dobro de população, tem algo menos de 3.600.000 desocupados.
A nova ministra de Economia, Elena Salgado, explicou em roda de imprensa que o governo manterá o pagamento dos subsídios e as ajudas sociais, reconhecendo a difícil realidade das milhares de pessoas por trás da fria estatística.Salgado assinalou que esperam não chegar aos 5 milhões de desempregados.Espanha se encontra imersa em recessão depois de dois trimestres consecutivos de crescimento negativo.
O governo prevê que a economia se contrairá um 1,6% em 2009, ainda que o Fundo Monetário Internacional predisse uma queda superior, próxima ao 3%. Depois de uma década de crescimento, a crise internacional golpeou com especial virulência à economia espanhola. O colapso do setor imobiliário provocou no último ano uma reação em corrente que debilitou todo o tecido produtivo.O governo de José Luis Rodríguez Zapatero investiu nos últimos meses milhares de milhões de dólares em planos de empréstimo, com o objetivo de recuperar a economia, abrir a torneira do crédito e criar postos de trabalho.
Na passada quarta-feira, no Congresso, Zapatero afirmou que o pacote destinado a financiar obra pública para fomentar a contratação de desempregados começará a dar seus frutos este trimestre.Não obstante, o presidente espanhol reconheceu ante os deputados que Espanha está imersa no pior momento da crise.Por exemplo, segundo o Instituto Nacional de Estatística, o número de lares com todos seus membros desempregados chegou ao 1.100.000 no primeiro trimestre de 2009, 240.000 mais do que no final do ano passado.

http://espanol.news.yahoo.com/s/ap/0904 ... _desempleo



Canárias atinge a taxa de desemprego mais alta de Espanha com 26,3%, seguindo-se a Andaluzia com 24% e a Extremadura com 21,7%

A sondagem á População Activa das Canárias revela que há 280.600 desempregados, cerca de 85 por cento mais do que em 2008.

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ÉFE-A OPINIÃO | SANTA CRUZ DE TENERIFE A taxa de desemprego no primeiro trimestre do ano se situou no 26,12 por cento em Canárias, a maior de Espanha, segundo a Enquete de População Ativa (EPA) difundida ontem pelo Instituto Nacional de Estatística.Em Canárias há já 280.600 desempregados, o que supôs um incremento do 84,96 por cento do número de desempregados que tinha no primeiro trimestre do ano passado, que eram 128.900, segundo fontes do Ministério de Economia. No primeiro trimestre do ano, e com respeito ao trimestre anterior, a cifra de parados em Canárias subiu em mais 57.000 pessoas, isto é um 25,51 por cento.A taxa de desemprego canária aumenta 4,9 pontos e se situa no 26,1% da população ativa, a mais alta desde o terceiro trimestre de 1994 .  
O desemprego subiu no primeiro trimestre do ano em todas as comunidades autônomas, especialmente em Baleares (59,3%), Cantabria (40,6%) e Catalunha (36,6%) e a taxa de desemprego supera já o 20 por cento em Canárias (26,1%), Andaluzia (24%) e Extremadura (21,7%). No conjunto de Espanha a taxa de desemprego aumentou 3,45 pontos até situar-se no 17,36% da população ativa e o número de desempregados atingiu os 4.010.700, depois de incrementar-se em 802.800 pessoas nesse período.Ao mesmo tempo, Canárias, junto com Andaluzia, representa o maior aumento de ativos com 18.700 no primeiro trimestre de 2009 sendo o total de 1.074.200 a população com mais de 16 anos. O número de ocupados se situa nas Ilhas nos 793.000 pessoas e diminui em 38.400 pessoas, 36.100 homens e menos 2.200 mulheres ocupadas. O número de parados homens atinge os 156.300, com uma taxa de desemprego do 25,61.
O desemprego feminino afeta a 339.300 mulheres e a taxa de desemprego atinge já o 26,9 por cento. Por províncias, a Enquete de População Ativa de janeiro a março de 2009 revela que a taxa de desemprego é nas Palmas (27,60%), três pontos superior à de Santa Cruz de Tenerife (24,42%). Na província tenerifenha o desemprego atinge a 122.000 pessoas, enquanto nas Palmas afeta a 158.500 pessoas. Desta forma, por províncias, Las Palmas é a que registra uma maior taxa de desemprego no primeiro trimestre do ano. Por setores, um estudo da Câmara de Comércio assinala que a ocupação com respeito ao trimestre anterior caiu em todos os setores: -16,1% em construção, -12,3% em indústria, -5,8% em agricultura e -2,3% em serviços. Com respeito à variação anual também se registraram taxas negativas em todos os setores: -40,8% em construção, -27,1% em agricultura, -20,3% em indústria e -2,1% em serviços.
Quanto ao desemprego por setores, só a agricultura reduz seu desemprego sobre o trimestre anterior (-7,9%). O maior aumento percentual o registra indústria (45,2%), seguido de construção (26,4%) e serviços (16%). Os parados em procura de primeiro emprego ou que levam mais de um ano em desemprego aumentam um 37,7%.
Na variação anual, todos os setores incrementaram em percentagem consideravelmente seu desemprego, encabeçados por indústria (350%) e construção (117,2%). Greve geral. A Coordenadora Canária de Coletivos, que agrupa a comitês de empresa que somam a 40.000 trabalhadores, alentará a todos os sindicatos das Ilhas a convocar juntos uma greve geral ante o aumento do desemprego, anunciou ontem o porta-voz dos estibadores de Las Palmas, Miguel Rodríguez."Enviar uma mensagem séria, importante, a toda a classe política e empresarial, e também à trabalhadora, de que não podemos seguir assim, com o nível mais alto de desemprego do país e estando à fila de tudo" é o objetivo da iniciativa, que seus promotores pretendem concretar numa convocação antes de final de maio ou, como máximo, em junho, avançou Rodríguez.


http://www.laopinion.es/secciones/notic ... -paro-alta
 

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Tiger22

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« Responder #400 em: Abril 26, 2009, 03:08:59 pm »
Só as Canárias têm mais de metade de todos os desempregados que há em Portugal :shock:  :shock:
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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MARIA JOSE

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« Responder #401 em: Abril 26, 2009, 05:39:07 pm »
¿Cual es su tasa de ocupacion? ¿Cuantos emigrantes tienen en Europa?
¿Que prevision de crecimiento tienen para el 2009?
 

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papatango

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« Responder #402 em: Abril 26, 2009, 07:14:36 pm »
Estas discussões são completamente estéreis

O importante a frisar, no que diz respeito a Portugal, é que a ideia de uma Espanha super desenvolvida que deveria servir como modelo a Portugal afundou-se completamente como um gigantesco Titanic.

Se fizessem outra vez a sondagem que dizia que 27% dos portugueses queriam ser espanhóis eu gostava de saber qual seria o resultado.

Provavelmente se perguntarem aos quase 20% de espanhóis desempregados se preferiam ser portugueses, a maioria deles até agita bandeirinhas verdes e vermelhas, grita viva Portugal e viva a Padeira de Aljubarrota.

Os problemas da economia espanhola, são evidentemente maiores que os portugueses, embora eles também tenham mais dinheiro para os resolver. Mas é evidente que muito do que aqui se disse nos últimos meses e muitos dos desmentidos por parte de alguns participantes espanhóis se demonstrou não ser verdade.

A crise em Espanha é mais grave que no resto da Europa, e o desenvolvimento espanhol foi resultado de uma bolha especulativa.

Para os portugueses deve ficar a lição.
A Espanha às vezes parece ser uma opção interessante.
Mas na maior parte dos casos, é apenas o bocado de terra que nos separa da Europa civilizada.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Edu

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« Responder #403 em: Abril 26, 2009, 08:23:32 pm »
Há uma questão que gostaria de por a quem percebe mais de economia do que eu. Porque razão a espanha que contou com estes ultimos anos prosperos, onde pode ganhar muito dinheiro, tem agora uma crise aparentemente pior a Portugal, país que nestes ultimos anos ao contrario de espanha vem lidando com uma crise, crise essa que certamente não nos deixou ganhar o dinheiro que espanha ganhou. Tal terá se devido a uma boa actuação dos nossos governos?? Ou isto de parecer que não estamos tão mal é simplesmente aparencia e não realidade?? Gostaria que alguem me respondesse a estas questões.

Cumprimentos a todos  :wink:
 

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Chicken_Bone

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« Responder #404 em: Abril 26, 2009, 09:15:51 pm »
Edu: simples. Uma crise é relativa, isto é, é sempre comparada com o desempenho dos anos anteriores. Por isso, mesmo que a Espanha tivesse subido de 500 biliões para 1 trilião de Euros num ano, se no ano seguinte tivesse descido para 950 biliões, seria na mesma um problema, porque investiu o dinheiro e criou mais emprego que não será tão necessário já que não se consegue escoar o que se produz.
Nós já estávamos mal e não poderíamos ficar muito pior, mesmo com a crise.

é mais ou menos como aquela frase "és tão bom como o teu último desempenho".
 Imagina que o teu ordenado mensal é o dinheiro que Portugal "consegue" mensalmente. Imagina agora que ganhavas 5000 euros/mês durante 2 anos e construíste a tua vida (com investimentos, prazeres, etc) baseada nesse dinheiro. Se de repente, passares a ganhar 3500 euros/mês, provavelmente terás que cortar muitos custos e deixares de consumir tanta coisa.
 A consequência da tua redução de consumo é que levará eventualmente à redução de coisas produzidas. A redução de coisas produzidas, leva a que não haja necessidade para haver tantos empregados, etc etc.
"Ask DNA"