A Verdade Sobre a Economia Espanhola

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Chicken_Bone

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« Responder #330 em: Novembro 25, 2008, 06:13:21 pm »
Apoiado! Faz-me muita impressão ter os russos já a dominar grande parte da energia para a Europa!!!!! Prefiro a China à Rússia!

A próxima notícia não é um ataque a Espanha, por isso nada de mariquices de algum dos lados da fronteira.
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Spain seeks to aid its ailing auto sector
Spain, Europe's third-largest car maker, prepared measures Tuesday to aid its ailing auto manufacturers and save thousands of jobs as trade data indicated the downturn in the sector had worsened.

Prime Minister Jose Luis Rodriguez Zapatero said his socialist government "would do all that it can legally do" to preserve the sector, which accounts for just under 10 percent of Spain's GDP and 15 percent of exports.

He said the auto sector would receive "special treatment" in the Europe-wide economic stimulus package that the European Commission is due to unveil on Wednesday as part of efforts to combat the continent's recession.

"I am waiting for this plan to incoporate our own measures to support this sector," said Zapatero, who is scheduled to outline Thursday in parliament Spain's own economic stimulus plan, which will be modeled on the European initiative.

Industry Minister Miguel Sebastian said the government would unveil a plan in January to coordinate efforts by the local governments of regions where car makers are installed to aid the sector.

Spanish car plants will make 300,000 fewer vehicles this year when compared to 2007, a 10.3-percent drop to a level of production that is similar to that recorded in 1997, Spain's auto manufacturers' association ANFAC said Tuesday.

Spanish auto production plunged by just over a quarter in October to 206,919 vehicles when compared to the same time last year due to declining demand in the domestic market and falling demand from the rest of Europe, it said.

The president of the Spanish branch of French automaker Renault predicted that sales of new cars in Spain during the last quarter of 2008 will be about half of the figure for the same time last year.

"During the final three months of the year, we calculate that the market will experience a decline of between 45 and 55 percent over the same period in 2007," Jean-Pierre Laurent told AFP on the sidelines of an economic conference.

Spain is experiencing an abrupt economic slowdown as the global credit crunch puts the squeeze on an already weakened construction sector, causing the unemployment rate -- already the highest in the EU -- to rise and consumer demand to contract sharply.

The decline in auto sales has led car makers to reduce work hours, lay off staff or fire workers.

Last month Japanese automaker Nissan, in which Renault holds a controlling stake, announced plans to cut 1,680 jobs at two factories in Barcelona, prompting unions to stage a wave of noisy protests in the port city.

Ford, one of the "Big Three" US automakers, plans to lay off about 5,000 workers in Spain for a total of 21 days during the first half of 2009 due to falling demand, union officials said Tuesday.

The decline in car production in Spain threatens up to 50,000 jobs in the sector, top-selling daily newspaper El Pais reported earlier on Tuesday.

Already about 18,000 of the 70,000 workers directly involved in Spain in car manufacturing have seen their jobs affected either through reduced hours, early retirement or temporary contracts that were not renewed, it said.

Spain made 2.88 million vehicles last year, making it the third-biggest auto maker in Europe after Germany and France, according to the Brussels-based European Automobile Manufacturers Association (ACEA).

The country exports 80 percent of its auto production, mostly to other European nations.


http://news.yahoo.com/s/afp/20081125/bs ... employment
"Ask DNA"
 

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comanche

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« Responder #331 em: Dezembro 08, 2008, 07:56:29 pm »
Espanha fica entre os países com piores perspectivas empresariais da Zona euro

Espanha e Holanda figuram entre os países da zona euro com piores perspectivas empresariais para 2009, segundo um relatório elaborado pelas Câmaras de Comércio, baseado nas opiniões de 66.716 empresários em toda Europa.

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LD (Europa Press) A Votação Perspectivas Empresariais 2009, dada a conhecer esta segunda-feira pela instituição, situa a Espanha entre os países com piores perspectivas de negócio para suas empresas em 2009, especialmente no relativo à cifra de negócio, investimento, vendas e criação de emprego. Em todas as variáveis, a excepção das exportações, o número de empresas que espera descidas em Espanha é superior ao que prevê aumentos para 2009, sendo "especialmente negativas" as perspectivas de projetos de investimento e de criação de emprego. Fora da zona euro, as expectativas são ainda piores para Hungria e mais favoráveis para os países de recente incorporação à União Européia, como é o caso de Romênia, Polónia e Chipre. Em general, as perspectivas das empresas européias para 2009 pioram significativamente, ainda que apresentam um ligeiro saldo positivo como conseqüência da moderação de vendas nos mercados nacionais.
As perspectivas de investimento e criação de emprego para a média do continente são de estagnação. Pelo que se refere às previsões das comunidades autônomas espanholas, só Galiza e País Vasco apresentam perspectivas acima da média dos países europeus. De acordo com as entrevistas feitas a 8.865 empresários em Espanha, onze das regiões espanholas esperam uma cifra de negócio negativa (Castela-A Mancha, Aragão, Cantabria, A Rioja, Madrid, Canárias, Comunidade Valenciana, Baleares, Andaluzia, Murcia e Castela e Leão). Quatro delas (Baleares, Andaluzia, Murcia e Castela e Leão) figuram entre os últimos postos das quase cem regiões européias.

 

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« Responder #332 em: Dezembro 20, 2008, 09:08:00 am »
Citação de: "comanche"
Espanha fica entre os países com piores perspectivas empresariais da Zona euro

Espanha e Holanda figuram entre os países da zona euro com piores perspectivas empresariais para 2009, segundo um relatório elaborado pelas Câmaras de Comércio, baseado nas opiniões de 66.716 empresários em toda Europa.

Citar
LD (Europa Press) A Votação Perspectivas Empresariais 2009, dada a conhecer esta segunda-feira pela instituição, situa a Espanha entre os países com piores perspectivas de negócio para suas empresas em 2009, especialmente no relativo à cifra de negócio, investimento, vendas e criação de emprego. Em todas as variáveis, a excepção das exportações, o número de empresas que espera descidas em Espanha é superior ao que prevê aumentos para 2009, sendo "especialmente negativas" as perspectivas de projetos de investimento e de criação de emprego. Fora da zona euro, as expectativas são ainda piores para Hungria e mais favoráveis para os países de recente incorporação à União Européia, como é o caso de Romênia, Polónia e Chipre. Em general, as perspectivas das empresas européias para 2009 pioram significativamente, ainda que apresentam um ligeiro saldo positivo como conseqüência da moderação de vendas nos mercados nacionais.
As perspectivas de investimento e criação de emprego para a média do continente são de estagnação. Pelo que se refere às previsões das comunidades autônomas espanholas, só Galiza e País Vasco apresentam perspectivas acima da média dos países europeus. De acordo com as entrevistas feitas a 8.865 empresários em Espanha, onze das regiões espanholas esperam uma cifra de negócio negativa (Castela-A Mancha, Aragão, Cantabria, A Rioja, Madrid, Canárias, Comunidade Valenciana, Baleares, Andaluzia, Murcia e Castela e Leão). Quatro delas (Baleares, Andaluzia, Murcia e Castela e Leão) figuram entre os últimos postos das quase cem regiões européias.



Son previsiones compañero. Previsiones echas por empresarios en tiempos de crisis. ;)


Por cierto,  mas datos reales... . Se acaba de publicar el IDH (indice desarrollo ) del año 2008.

1 Iceland 0.968
2 Norway 0.968
3 Canada 0.967
4 Australia 0.965
5 Ireland 0.960
6 Netherlands 0.958
7 Sweden 0.958
8 Japan 0.956
9 Luxembourg 0.956
10 Switzerland 0.955
11 France 0.955
12 Finland 0.954
13 Denmark 0.952
14 Austria 0.951
15 United States 0.950
16 Spain 0.949
17 Belgium 0.948
18 Greece 0.947
19 Italy 0.945
20 New Zealand 0.944
21 United Kingdom 0.942
22 Hong Kong 0.942
23 Germany 0.940
24 Israel 0.930
25 Korea (Republic of) 0.928
26 Slovenia 0.923
27 Brunei Darussalam 0.919
28 Singapore 0.918
29 Kuwait 0.912
30 Cyprus 0.912
31 UAE 0.903
32 Bahrain 0.902
33 Portugal 0.900
34 Qatar 0.899
35 Czech Republic 0.897
36 Malta 0.894
37 Barbados 0.889
38 Hungary 0.877
39 Poland 0.875
40 Chile 0.874
41 Slovakia 0.872
42 Estonia 0.871
43 Lithuania 0.869
44 Latvia 0.863
45 Croatia 0.862
46 Argentina 0.860
47 Uruguay 0.859
48 Cuba 0.855
49 Bahamas 0.854
50 Costa Rica 0.847
51 Mexico 0.842
52 Libia 0.840
53 Oman 0.839
54 Seychelles 0.836
55 Saudi Arabia 0.835
56 Bulgaria 0.834
57 Trinidad and T 0.833
58 Panama 0.832
59 Antigua and B. 0.830
60 Saint Kitts 0.830
61 Venezuela 0.826
62 Romania 0.825
63 Malaysia 0.823
64 Montenegro 0.822
65 Serbia 0.821
66 Saint Lucia 0.821
67 Belarus 0.817
68 Macedonia (TFYR) 0.808
69 Albania 0.807
70 Brazil 0.807
71 Kazakhstan 0.807
72 Ecuador 0.807
73 Russian Federation 0.806
74 Mauritius 0.802
75 Bosnia and Herzeg 0.802
76 Turkey 0.798
77 Dominica 0.797
78 Lebanon 0.796
79 Peru 0.788
80 Colombia 0.787
81 Thailand 0.786
82 Ukraine 0.786
83 Armenia 0.777
84 Iran 0.777
85 Tonga 0.774
86 Grenada 0.774
87 Jamaica 0.771
88 Belize 0.771
89 Suriname 0.770
90 Jordan 0.769
91 Dominican Republic 0.768
92 Saint Vincent 0.766
93 Georgia 0.763
94 China 0.762
95 Tunisia 0.762
96 Samoa 0.760
97 Azerbaijan 0.758
98 Paraguay 0.752
99 Maldives 0.749
100 Algeria 0.748
101 El Salvador 0.747
102 Philippines 0.745
103 Fiji 0.743
104 Sri Lanka 0.742
105 Siria 0.736
106 Occupied Palestinian Territories 0.731
107 Gabon 0.729
108 Turkmenistan 0.728
109 Indonesia 0.726
110 Guyana 0.725
111 Bolivia 0.723
112 Mongolia 0.720
113 Moldova 0.719
114 Viet Nam 0.718
115 Equatorial Guinea 0.717
116 Egypt 0.716
117 Honduras 0.714
118 Cape Verde 0.705
119 Uzbekistan 0.701
120 Nicaragua 0.699
121 Guatemala 0.696
122 Kyrgyzstan 0.694
123 Vanuatu 0.686
124 Tajikistan 0.684
125 South Africa 0.670
126 Botswana 0.664
127 Morocco 0.646
128 Sao Tome and Principe 0.643
129 Namibia 0.634
130 Congo 0.619
131 Bhutan 0.613
132 India 0.609
133 Lao People's Democratic Republic 0.608
134 Solomon Islands 0.591
135 Myanmar 0.585
136 Cambodia 0.575
137 Comoros 0.572
138 Yemen 0.567
139 Pakistan 0.562
140 Mauritania 0.557
141 Swaziland 0.542
142 Ghana 0.533
143 Madagascar 0.533
144 Kenya 0.532
145 Nepal 0.530
146 Sudan 0.526
147 Bangladesh 0.524
148 Haiti 0.521
149 Papua New Guinea 0.516
150 Cameroon 0.514
151 Djibouti 0.513
152 Tanzania (United Republic of) 0.503
153 Senegal 0.502

 :roll:
 

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legionario

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« Responder #333 em: Dezembro 20, 2008, 10:02:58 am »
A Islandia em primeiro lugar ? :shock:  :o   Esses dados nao levam em conta os "ultimos acontecimentos "   :lol:  

Sao um pais desenvolvido graças ao dinheiro dos outros...para pagarem o que devem têm que desmontar o pais e vendê-lo às peças, e mesmo assim nao chega para pagar os calotes...
"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens"
António Ferreira Gomes, bispo
 

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« Responder #334 em: Dezembro 20, 2008, 11:16:51 am »
Citação de: "legionario"
A Islandia em primeiro lugar ? :shock:  :o   Esses dados nao levam em conta os "ultimos acontecimentos "   :lol:  

Sao um pais desenvolvido graças ao dinheiro dos outros...para pagarem o que devem têm que desmontar o pais e vendê-lo às peças, e mesmo assim nao chega para pagar os calotes...


Es el estudio del año 2008. Quiza no este reflejada la quiebra en toda su dimension. No creo que se queden de un dia para otro sin hospitales, sin sus salarios, sin educacion, sin poder adquisitivo, sin infraestructuras etc etc etc

Habra que esperar al IDH del 2009 para ver cuantos puestos baja Islandia.

saludos
 

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comanche

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« Responder #335 em: Dezembro 26, 2008, 08:52:45 pm »
Citação de: "old"
Citação de: "comanche"
Espanha fica entre os países com piores perspectivas empresariais da Zona euro

Espanha e Holanda figuram entre os países da zona euro com piores perspectivas empresariais para 2009, segundo um relatório elaborado pelas Câmaras de Comércio, baseado nas opiniões de 66.716 empresários em toda Europa.

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LD (Europa Press) A Votação Perspectivas Empresariais 2009, dada a conhecer esta segunda-feira pela instituição, situa a Espanha entre os países com piores perspectivas de negócio para suas empresas em 2009, especialmente no relativo à cifra de negócio, investimento, vendas e criação de emprego. Em todas as variáveis, a excepção das exportações, o número de empresas que espera descidas em Espanha é superior ao que prevê aumentos para 2009, sendo "especialmente negativas" as perspectivas de projetos de investimento e de criação de emprego. Fora da zona euro, as expectativas são ainda piores para Hungria e mais favoráveis para os países de recente incorporação à União Européia, como é o caso de Romênia, Polónia e Chipre. Em general, as perspectivas das empresas européias para 2009 pioram significativamente, ainda que apresentam um ligeiro saldo positivo como conseqüência da moderação de vendas nos mercados nacionais.
As perspectivas de investimento e criação de emprego para a média do continente são de estagnação. Pelo que se refere às previsões das comunidades autônomas espanholas, só Galiza e País Vasco apresentam perspectivas acima da média dos países europeus. De acordo com as entrevistas feitas a 8.865 empresários em Espanha, onze das regiões espanholas esperam uma cifra de negócio negativa (Castela-A Mancha, Aragão, Cantabria, A Rioja, Madrid, Canárias, Comunidade Valenciana, Baleares, Andaluzia, Murcia e Castela e Leão). Quatro delas (Baleares, Andaluzia, Murcia e Castela e Leão) figuram entre os últimos postos das quase cem regiões européias.


Son previsiones compañero. Previsiones echas por empresarios en tiempos de crisis. :roll:

Tu sabes que estás a mentir, porque esses dados, não correspondem a este ano, o IDH 2008, não são mais nem menos do que dados de 2006 publicados em 2008, em 2009 terás o IDH 2009 com dados de 2007 e provavelmente terás em 2010 o IDH 2010 com os dados de 2008, talvez seja por isso que este ano, IDH2008 aparece a Islândia em primeiro lugar, já que utiliza os dados de 2006, e nessa altura a Islândia ainda, não tinha entrado em crise.

http://pt.wikipedia.org/wiki/IDH



Vou colocar dados mais reais, publicados por um instituto espanhol, de 2008/2009 e não de 2006, como foram os que tu colocaste,

Economia espanhola deverá encolher 1,3% em 2009

Mais 500 mil empregos deverão ser levados pela crise
Défice orçamental pode ultrapassar 4% no ano que vem


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A economia espanhola deverá registar uma nova contracção no quarto trimestre deste ano e encerrar 2008 em recessão. Mas, de acordo com as previsões do Instituto de Estudos Económicos (IEE), o pior está reservado para 2009, quando a economia do país vizinho deverá encolher 1,3%.

O instituto prevê ainda que a crise apague até 500 mil postos de trabalho, elevando a taxa de desemprego aos 15,5%, face aos actuais 11,3%.

Para o IEE, a única forma de abordar a recuperação da economia espanhola é através das reformas estruturais, nomeadamente através de uma maior flexibilidade laboral e uma redução dos impostos sobre as empresas.

No que se refere ao défice ornamental, o instituto diz que o aumento das despesas levará a um aumento do desequilíbrio das contas públicas para mais de 4% já em 2009, ultrapassando-se assim o tecto do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).

A única boa notícia nas previsões do IEE é que a taxa de inflação deverá continuar a baixar para valores em torno de 2%.



http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730


http://www.intereconomia.com/es/informa ... o-iee.html
 

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comanche

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« Responder #336 em: Dezembro 26, 2008, 09:43:21 pm »
O PIB espanhol cairá 1,5% em 2009 e o desemprego chegará a 18% em 2010, segundo previsão da organização Funcas


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As perspectivas para a economia espanhola são cada vez mais sombrias. À medida que analistas e organismos nacionais e internacionais vão fazendo públicas suas estimações para o próximo exercício estas alargam o número de desempregados previstos e elevam as cifras da contração.Ontem foi a vez da Fundação das Caixas de Poupanças, Funcas. A economia espanhola se contrairá um 1,5% o próximo ano e o desemprego atingirá o 15,9%, aponta a fundação que ademais crê que o número de desempregados escalará até o 18% em 2010, ainda que nesse exercício já terá um ligeiro crescimento do 0,5%. Mesmo assim, Funcas adverte que a recessão econômica espanhola e o ajuste do emprego «serão profundos» e que «a saída desta crise será muito lenta».
Frente às previsões do presidente do Governo, que augurou que se criaria emprego para a próxima primavera, as caixas de poupanças crêem que em 2009 se destruirão 680.000 postos de trabalho e em 2010 outros 250.000, pese ao regresso a taxas positivas de crescimento.No lado positivo há que situar a evolução da inflação, que se situará por por baixo de 2% no próximo ano, e inclusive poderia ser inferior se o petróleo se mantém nos preços atuais. Também é uma boa notícia a baixa da Euribor, que segundo as caixas se situará no meio do 2,5% em 2009.
Também os indicadores sintéticos do Ministério de Economia preveem más perspectivas e auguram a entrada em recessão neste último trimestre do exercício. Os dados do último índice trabalhista elaborado por Adecco e o IESE refletem, assim mesmo, as más perspectivas do mercado de trabalho. Espanha voltará a contar com mais de três milhões de desempregados no primeiro trimestre, quase a mesma cifra de Alemanha, pese que este país está habitado por praticamente o dobro de pessoas.



http://www.abc.es/20081223/economia-eco ... 81223.html
 

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Mike23

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« Responder #337 em: Dezembro 28, 2008, 03:19:06 pm »
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La economía española visita el museo de los horrores

Imagínense un país en el que el desempleo crece un 42,5% en términos anuales, y en el que en tan sólo doce meses el número de afiliados a la Seguridad Social cae en 672.00 personas. O lo que es lo mismo, en el que el sistema de protección social (que funciona por el sistema de reparto) pierde 1.841 cotizantes cada día incluyendo sábados, domingos y festivos. Y en el que el paro ha pasado del 8,3% sobre la población activa al acabar 2007 al 11,3% tres trimestres después, pero con perspectivas ciertas de que se sitúe muy cerca del 18% a la vuelta de seis trimestres. De largo, el mayor nivel de los países desarrollados.

Se trata de un país en el que el déficit del Estado -sin contar el resto de las administraciones públicas-  suponía al finalizar noviembre el 1,28% del Producto Interior Bruto, cuando un año antes  lucía un superávit equivalente al 2,41% del PIB. O dicho en otros términos. De un superávit equivalente a 25.383 millones de euros, se ha pasado a un desequilibrio que representa 14.060 millones de euros, lo que significa, en otros términos, que en apenas doce meses el Estado se ha gastado 39.423 millones de euros más que lo que ha sido capaz de ingresar. Nada menos que el 4% del PIB nacional. Y eso que, según su presidente, el superávit  era la mejor herramienta del Estado contra la crisis.

Habrá quien piense que detrás de tanta agitación macroeconómica se encuentra alguna tragedia: una guerra, desastres naturales o, incluso, insurrecciones populares que han desestabilizado el poder político. Habrá, incluso, quien  considere que el país vive un periodo de agitación social sin precedentes. De otra manera no se podría explicar que el índice de sentimiento económico haya descendido en 30 puntos (de 97 a 67 puntos) en sólo doce meses, lo que significa el mayor deterioro de la Europa continental.  O que la confianza sobre el futuro de la industria muestre 32 puntos negativos, cuando hace apenas un año el saldo era equilibrado.

No es para menos esa desconfianza económica si se tienen en cuenta otros indicadores que ponen de manifiesto la intensidad del ajuste.  La matriculación de turismo está cayendo a un ritmo del 48,7%, pero es que el consumo de cemento (un indicador clave para entender la evolución del sector inmobiliario y de la construcción) está retrocediendo un 41,5%; mientras que las ventas del comercio minorista se han desplomado un 8%, la tasa más negativa de las series históricas. El déficit comercial, al menos, está también cayendo, pero lo que podría parecer positivo en una lectura superficial no lo es si se tiene en cuenta que es consecuencia de un desplome de las importaciones (-10,4%) más que de una recuperación de las  exportaciones, toda vez que las ventas al exterior caen un 0,2%. Un país con el mayor déficit de la balanza de pagos del mundo, y que cada año necesita del exterior más de 100.000 millones de euros para financiar su actividad productiva.

Desplome inmobiliario

¿Y qué decir del sector inmobiliario, el principal yacimiento del empleo durante años? Pues ni más ni menos que las viviendas iniciadas están cayendo un 56%, lógico si se tiene en cuenta que, según los expertos, existen entre 800.000 y 1,4 millones de viviendas sin vender. Eso sí, desafiando a la literatura económica, los precios se mantienen a niveles desorbitados y muy por encima de la renta disponible de las familias, fuertemente endeudadas con operaciones a 30 y 40 años.

El país, para más inri, dispone de una compleja arquitectura política-institucional. Cuenta con 17 parlamentos autonómicos que legislan sin parar, y que gestionan las dos terceras partes del gasto público. Sin embargo, sólo ingresan directamente poco más del 20% del presupuesto, lo que explica que se trate de un sistema de financiación desequilibrado (e ineficiente) que reabre el melón cada cinco años. Unos recaudan (los funcionarios del Estado) y otros gastan (los de las regiones) lo que provoca tiranteces de todos los colores para el sonrojo de muchos ciudadanos, que observan importantes duplicidades en la gestión del gasto público.

Se trata de un país democrático, en el que las elecciones se celebraron hace apenas nueves meses y en las que revalidó su mayoría el partido gobernante, que prometió pleno empleo al final de la legislatura. No sólo eso, sino superar a Francia en términos de renta per cápita. :rir:

Ese país está a punto de asomarse a la mayor recesión del los últimos 50 años. En concreto, desde la aprobación del Plan de Estabilización  que supuso dejar atrás la autarquía, pero no la Dictadura. El país vive tranquilo y confiado, y es uno de los más felices de Europa, tal y como reflejan las encuestas. Ha salido de situaciones peores, lo cual no es ningún consuelo. Pero sirve para dar músculo argumental al discurso de la clase política  Ahora, sin embargo, se prepara para llegar a los cuatro millones de parados en el último trimestre de 2009 con un nivel de endeudamiento de empresas y familias verdaderamente importante. Cosas que pasan.
O Novo Portugal! Mais de 3 Milhões de Quilómetros Quadros!

 

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manuel liste

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« Responder #338 em: Fevereiro 13, 2009, 10:40:45 am »
Dados Eurostat, 4º trim. do 2008:

Espanha: recessão do -1%
Zona Euro: recessão do -1.5%
Portugal: recessão do -2%


eurostat.ec.europa.eu

Algum "doutor em economia" cria que se Espanha baixava Portugal teria melhor desempenho relativo. Agora pode ver-se com dados passados que não é tão assim

Depois desta pequena informação, sigam com seu tema
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #339 em: Fevereiro 13, 2009, 12:28:03 pm »
Sendo o mercado Espanhol o nosso maior cliente, estes dados não me surpreendem. :(
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Chicken_Bone

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« Responder #340 em: Fevereiro 13, 2009, 03:26:06 pm »
Manuel: Pelo que entendo dizes que a recessão é de menos 2 %. Se não estou em erro significa que não estamos em recessão, mas a crescer por 2 %. :D
"Ask DNA"
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #341 em: Fevereiro 13, 2009, 05:50:42 pm »
Chicken_Bone:

 :arrow:
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Dados confirmam recessão técnica em Portugal

A economia portuguesa recuou 2% no quarto trimestre de 2008, face aos três meses anteriores, completando dois trimestres de quedas, segundo dados dos Instituto Nacional de Estatística, terminando o ano em recessão técnica.

A estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta sexta-feira mostra que no conjunto do ano o Produto Interno Bruto (PIB) português fixou-se nos zero por cento - estagnação - depois de um aumento de 1,9 % em 2007. Este ritmo de crescimento anual foi o mais baixo em cinco anos, desde a recessão de 2003.

Face ao trimestre anterior, o PIB recuou dois por cento no quarto trimestre, depois de uma descida de 0,1 por cento no terceiro trimestre. A economia recuou assim durante dois trimestres consecutivos, encontrando-se por isso em recessão técnica.

Em termos homólogos (comparando o crescimento do quarto trimestre de 2008 com o de igual trimestre de 2007), o PIB baixou 2,1 por cento, valor que compara com uma subida de 0,5 por cento no terceiro trimestre.

Estes dados saíram piores que o esperado pelos analistas contactados pela Lusa, que antecipavam um recuo de um por cento do PIB em cadeia e em termos homólogos.

Com a surpresa negativa no quarto trimestre, a variação anual do PIB ficou aquém dos 0,3 por cento esperados pelos analistas, tendo antes sido nula.

A justificar esta contracção do PIB no quarto trimestre esteve a procura interna (consumo e investimento), refere o INE, que sublinha a "particular intensidade" do contributo negativo do investimento, bem como a procura externa líquida (exportações menos importações).

As vendas ao estrangeiro registaram uma "diminuição expressiva", nota o INE
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Chicken_Bone

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« Responder #342 em: Fevereiro 13, 2009, 06:59:49 pm »
Cabeça: Obrigado pela info.
Eu só estava a brincar (bromando) com o Manuel Liste por ter posto "recessão" seguido de números negativos. Como os números se referem a recessão deviam ser positivos.

Vamos a ver como segue este ano para os nossos países.
"Ask DNA"
 

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Mike23

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« Responder #343 em: Fevereiro 14, 2009, 11:40:08 am »
Citação de: "manuel liste"
Dados Eurostat, 4º trim. do 2008:

Espanha: recessão do -1%
Zona Euro: recessão do -1.5%
Portugal: recessão do -2%


eurostat.ec.europa.eu

Algum "doutor em economia" cria que se Espanha baixava Portugal teria melhor desempenho relativo. Agora pode ver-se com dados passados que não é tão assim

Depois desta pequena informação, sigam com seu tema



A Espanha ainda tinha uma (pouca) inércia do crescimento do ano passado. Agora acabou. O panorama em Espanha é terrífico. Em quase seis meses passa de um superávit de 2% para um deficit que alguns já falam de 5%. O desemprego já atinge os 16% e caminha para os 20 em breve. Os BANCOS e principalmente as CAIXAS começam a tremer. O pior manuel liste está para vir. Em Portugal já se começou o ano passado a desviar exportações de Espanha para outros destinos. Cada vez estaremos menos expostos ao efeito espanhol. Já me esquecia: a situação das famílias é dramática em Espanha, porque para além da crise internacional a Espanha sofre de uma crise própria que é a do imobiliário, coisa que aqui não existe. Só alguém pouco informado diz que a situação na Espanha é melhor do que cá…


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¡Linces, que sois unos linces, señores de MS! No quiero recordar la experiencia española de esta banca de inversión... Pero bueno, lo que anuncian es de cajón; en cambio, me llama la atención que no anuncien lo malo, lo que de verdad va a provocar un estruendo económico, político y social en España y sus 17 taifas: las Cajas. Las taifas están endeudadas hasta límites que nadie conoce, no tienen ni un euro, no lo pueden pedir en el extranjero, y si lo piden no se lo dan, no quieren emitir deuda propia, porque no se la comprarían ni sus respectivas madres. Ahí entra Zapatero. Emite y emitirá deuda del Reino de España, con menos ráting, sí, pero al menos creíble por el momento. La deuda emitida y por emitir, a saber cuántos miles de millones, la "comprarán" las Cajas de Taifas, y a cambio de estos papeles centralistas ellas recibirán euros contantes, que a su vez se trasladarán a los gobiernos de las taifas y sus muchísimos enchufados. ¿Y qué hacer con la deuda? Pues lo que ya están haciendo las Cajas: repartirán papelitos, que ellos llaman activos, entre los clientes de las cajas. ¡Maldita confianza de los clientes en los directores de sucursal!´
« Última modificação: Maio 28, 2009, 06:11:49 pm por Mike23 »
O Novo Portugal! Mais de 3 Milhões de Quilómetros Quadros!

 

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« Responder #344 em: Fevereiro 14, 2009, 03:29:06 pm »
Citação de: "Chicken_Bone"
Manuel: Pelo que entendo dizes que a recessão é de menos 2 %. Se não estou em erro significa que não estamos em recessão, mas a crescer por 2 %. :D

só se fôr a crescer para baixo...

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Portugal vive pior crise desde 1993


RUDOLFO REBÊLO
Produção final. A economia estagnou e entrou em recessão nos últimos meses do ano passado. Pelo sétimo ano consecutivo, os portugueses perdem nível de vida frente aos europeus. Governo teme agravamento
Foi uma surpresa total. O produto interno bruto (PIB), a riqueza produzida pelo País, caiu 2% nos últimos três meses do ano passado, quando os analistas previam uma retracção de 1%. A recessão é, afinal, mais profunda do que se esperava. Portugal foi mesmo o segundo país da Zona Euro com o pior desempenho da economia - pior só a Alemanha, com as famílias a cortarem nos gastos com o consumo, os empresários a congelar investimentos e as exportações em queda. Pelo sétimo ano consecutivo, o nível de vida dos portugueses está mais longe dos concidadãos europeus. É necessário recuar 16 anos (1993) para se encontrar uma crise semelhante.

A degradação da economia, que no conjunto de 2008 estagnou, pode ainda agravar-se. É que o Governo admite um cenário mais negro para os primeiros meses de 2009. "Vamos enfrentar dificuldades no primeiro trimestre de 2009", respondeu ontem o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.

O ministro chamou os jornalistas ao princípio da manhã de ontem - logo após o INE libertar a sua primeira estimativa do PIB para o último trimestre de 2008 - e, dando um ar de quem controla a situação, referiu que os números da actividade, relativos ao final do ano passado, "não são inteiramente surpreendentes". Confessou que o seu ministério, "nestas últimas semanas, foi, a pouco e pouco, constatando que a queda (da economia) era mais acentuada" do que inicialmente se previa. Os dados relativos à receita fiscal - em perda - e à inflação já tinham dado sinais de alarme.

Mas a verdade é que os números surpreenderam todos os analistas. Esperavam uma contracção de "apenas" 0,9% ou 1,1% da produção final entre Outubro e Dezembro, em relação ao trimestre anterior. O INE revelou que, afinal o PIB caiu 2,1% nos últimos três meses de 2008, em relação ao último trimestre de 2007 e 2% face ao período de Julho a Setembro, tradicional época de férias.

"A retracção está a ser mais profunda do que o esperado há ainda relativamente pouco tempo", afirma Rocha de Matos, presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP). "Ninguém só por si conseguirá dar resposta a esta situação", refere a associação patronal da indústria.

Para a saída da crise, a estrutura dos patrões procura mesmo "pontes" de entendimento com os sindicatos. É que, diz Rocha de Matos, a inversão desta tendência "só será possível com um programa de relançamento económico elaborado pelas estruturas empresariais em colaboração com as estruturas sindicais e com o apoio inequívoco do Governo". |


http://dn.sapo.pt/2009/02/14/nacional/p ... _1993.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas